No momento que Aline se aproximou de mim, eu peguei nosso filho em meus braços. Não sabia ao certo, como eu tinha aguentado ficar tanto tempo longe dele. Fiquei ressentido com Aline, por afastar meu menino de mim, mas eu estava disposta a esquecer o que ela fez, pois, eu iria levar meu filho de volta para nossa casa, e ela não teria a oportunidade de me negar isso. — Arrume suas coisas, vamos voltar em meia hora. — Falei, no tom mais sério que eu conseguia. — Não pretendo voltar hoje. — Iriamos ver quem tinha controle sobre a situação. — Cresça Aline. — Além de você sumir da nossa casa em plena noite, você ainda leva meu filho. — Eu não estava com raiva, mas era o que eu queria demostrar para ela naquele momento.— Ele também é meu filho, e não preciso de permissão para sair com ele. — Estou saindo em meia hora, vou com ou sem você, porem nosso filho irá comigo. — Me sentei no sofá, briguei um pouco com meu filho, e ao ver que Aline não se mexia, olhei em meu relógio e disse. — Vi
Queria ter o poder de dizer não para Murilo, dizer não com a boca e com o corpo, porem quando minha boca nega o que ele pede, meu corpo por vontade própria cede aos seus encantos. Com algumas palavras, conseguiu me levar de volta para nossa casa, eu tinha planos de ficar mais alguns dias com a minha tia, mas a forma que Murilo falou comigo, me deixou alerta. Ele estava bravo por eu afastar nosso filho dele. Ian sentiu falta do seu pai, mas a verdade que eu também senti falta do meu marido, e esse é um dos motivos que não questionei a sua ordem, e sem contar que ele usou o nosso filho, nunca que eu ficaria longe do meu menino, e muito menos do meu marido. Eu já estava mais calma, minha raiva foi bem passageira, não conseguia ficar com raiva de Murilo por muito tempo. No caminho de volta para casa, eu mandei uma mensagem pedindo desculpa, por não ter atendido sua ligação. Na mensagem eu também disse amar muito, e que o que eu fiz não tinha perdão, mas tudo que aconteceu nos últimos dia
Faltavam poucas para o aniversário de Ian, aquele dia estava me deixando eufórica. Queria que tu fosses perfeito para meu pequeno. Eu sabia que ele ainda era muito pequeno e que não lembraria de nada que fosse acontecer, no seu primeiro aniversário, mesmo assim, eu ainda queria que fosse tudo perfeito. Iriamos registra tudo para que quando ele tiver em uma idade que pudesse compreender, nos mostraríamos para ele, o quanto aquele dia para ele foi feliz. Estava tentando esquecer dos meus problemas, esquecer que dali a alguns dias eu teria que ficar cara a cara com Bruna, minha irmã parte de pai. Rael e Murilo falaram para eu não me preocupar, pois, eles já tinham tudo sobre controle e que ela nunca conseguiria nada de nos. Então como tudo estava sobre controle eu me foquei apenas em preparar o melhor aniversário para meu menino. A festa de Ian irá ser realizada, na nossa nova casa. Isso mesmo Murilo comprou nossa casa, ela é perfeita. Lembro que um dia ele me perguntou como seria a cas
— Quero uma casa, nem tão grande e nem pequena, que seja confortável ao ponto de nos deixar a vontade, uma casa com a varanda para o lado do sol, para podermos ver o por do sol, juntos. Quero que no quarto tenha uma janela de vidro no teto para eu poder ver a lua, as estrelas e quando estiver chovendo, eu possa ver a chuva caindo no vidro. Esse foram os detalhes que Aline disse querer em nossa casa, fora a quantidade de quartos, uma cozinha enorme, uma sala de jantar, um quintal com piscina e entre outras coisas que encontramos em uma casa. A minha procura pela casa certa demorou mais do que eu pensava, mas eu encontrei e ela era tudo que precisamos, tinha quatro quartos, e uma deles era uma suíte muito grande. Perguntei aos empreiteiros o quanto demoraria para colocar cada detalhe na casa, ele me pediu dois meses, e o bom de tudo é que estaríamos antes do aniversário de Ian.No dia que o empreiteiro me informou que a casa estava no jeito que eu pedi, eu contratei algumas, diarista p
A festa de um ano do meu filho Ian, foi tudo lindo. Ainda me perguntava como duas pessoas conseguiam operar um milagre, pois acredito que foi isso que aconteceu naquele dia. Aline e Bernadete conseguiram deixar o dia do nosso Raiozinho perfeito, cada pessoa que esteve naquele local ficaram maravilhados com os detalhes das decorações. As crianças amaram tudo, fizeram a festa será mais alegre, e não posso mentir que não foi só as crianças que se divertiram, contratamos três pessoas para ficarem cuidando das crianças, e após as comemorações do aniversário, os adultos tiveram seu momento de diversão. Creio que nos divertimos mais do que as crianças, brincamos com todos os brinquedos que foram alugados, e praticamente voltamos a ser crianças naquela tarde. Brincamos tanto que ficamos suados, mas o diferencial das crianças é que cansamos bem rápido, mas conseguimos vencer o cansaço, e nos divertimos muito. Augusto e meu pai, pareciam dois garotos, brincando na gangorra, enquanto um subia o
Ficamos por uns três dias comprando tudo para ornamentações para o aniversário de Ian. Eu e Bernadete, escolhemos tudo a, dedo, e ficamos felizes com o resultado, pois ficou do jeito que imaginamos, a comemoração foi rápida, e após os parabéns, as crianças foram para uma área reservada para eles, então foi a vez de os adultos comemorar. Na verdade, os homens foram se divertir nos brinquedos que alugamos para as crianças se divertirem, claro que alugamos o dobro de casa, não iria tirar as crianças do seu momento de diversão e deixar os adultos se divertirem no lugar delas. Quem mais se soltou, brincando igual criança foi meu cunhado e sogro, eles riam muito, e até mesmo na gangorra eles brincaram.— Achei que viveria uma vida ao lado de Augusto e nunca o veria tão solto. — Bernadete falou, olhando para seu noivo. — Também pensei que nunca os veríamos em uns momentos tão meigos. — Amigas será termos que ter alugado esses brinquedos antes?— Meu bem, se eu soubesse que eles iriam levar
Aquele velho desgraçado ele me enganou, como eu o queria vivo para poder enfiar minhas unhas em sua garganta. Que tipo de ser humano, consegue usar uma pessoa, como se fosse um brinquedo. Doeu em mim, saber que ele não era o meu pai, e doeu, muito mais do que eu podia imaginar. Querendo ou não, ele foi a única imagem de pai que eu tive em toda minha vida, e não mentir, bem lá, no fundo do meu ser, eu realmente queria que ele fosse meu pai. Sebastian, me tratou muito bem no tempo que ficamos juntos, ele até mesmo me falou sobre eu ser a filha que ele sempre quis, então eu me pergunto o porque dele mentir, e dizer que ele namorou minha mãe, e que ele até mesmo chegou a ama-la. Naquele dia ali eu descobrir que ele era realmente o monstro que todos falavam. Eu estava confiante que conseguiria tirar pelo menos metade daquela sonsa, mas nada saiu como eu planejava, tudo estava indo tão bem no julgamento, até Douglas, um dos advogados do lado de Aline, chamar sua testemunha chave do seu cas
Liguei para Murilo, com a intenção de saber como foi no tribunal. Eu sabia que meu pai tinha feito o que estava disposta a fazer, e no momento que meu pai se destinava a fazer algo, ele não desistiria sem antes conseguir o que tinha planejado. Mas o que me deixou louco da vida, foi saber que minha irmãzinha que eu já tinha a castigado. Falei para Melissa que não queria ver ela fora de casa, enquanto ela não aprendesse a se comporta, mas pelo que pude perceber ela queria brincar realmente comigo. Após a ligação de Murilo, fui até a casa do meu pai. Ele estava sentando em sua poltrona de sempre, e com sua boa chácara de café. — Ela está no quarto. — Meu pai falou, sem nem ao menos virar para ver quem estava entrando. — Como você faz isso? — Perguntei tentando entender esse dom que ele tinha de conhecer os passos de cada pessoa que entrava na nossa casa. — Tenho uma audição abençoada por Deus. — E que audição em! — Comecei a subir os degraus em direçao ao quarto de Melissa, e entrei