Benício apenas olhou para Leonardo, paralisado pelo medo, sem conseguir pronunciar uma única palavra. A expressão de terror em seu rosto era evidente enquanto ele tentava se levantar do chão, mas suas pernas pareciam não obedecer antes ele era quem aterrorizava agora era o aterrorizado.Leonardo, com a expressão séria e fria, observou o homem ali caído. Ele se inclinou levemente, com um olhar frio que congelaria o inferno, aproximando-se ainda mais. —Te fiz uma pergunta,— disse ele com voz firme e controlada, —qual foi a mão que bateu na minha Mirella?O silêncio pairou. Nenhuma palavra saiu da boca de Benício. Ele estava completamente dominado pelo pavor, e Leonardo continuou: —Hoje não vou tirar a sua vida, porque preciso de você vivo. Você vai assinar todos os papéis necessários passando a guarda da pequena Naira para Mirella e abrirá mão de qualquer direito que tem sobre ela.A voz de Leonardo tinha um tom ameaçador, mas havia uma estranha calma em suas palavras. —Se você fizer tu
Na casa de Benício, os homens saíram após longos momentos de tensão, cada um seguindo por caminhos distintos. Um deles puxou o telefone do bolso e, com um tom sério, informou: —Senhor Leonardo, o homem aprendeu a lição. Acredito que nunca mais ele machucará a jovem Mirella nem a mãe dela.—A revelação era alarmante. —Descobri que ele vem drogando a pobre mulher desde o dia em que ela ficou viúva. Os remédios causam alucinações e, como ela está dependente de drogas e álcool, a situação só piora. Ela precisa ser internada, mas não sei se sua saúde mental voltará um dia.Do outro lado da linha, Leonardo suspirou, mantendo Mirella ainda em seu abraço. —Tudo bem, faça o que for necessário. E a criança, onde está?—Ela está dormindo, senhor,— respondeu o homem.—Ok, obrigado,—disse Leonardo antes que o homem continuasse: —Senhor Leonardo, esqueci de mencionar que Benício estava planejando roubar a inocência da senhorita Mirella. Ele confessou que ia drogá-la com afrodisíacos. Os olhos de Leo
Vincenzo entrou no quarto com Nágila nos braços, colocando-a suavemente sentada na cama. Ao olhar ao redor, Nágila ficou deslumbrada com o luxo do ambiente. As paredes decoradas, os móveis elegantes e a iluminação suave criavam uma atmosfera quase mágica, mas a beleza do lugar não conseguiu dissipar a inquietação que a acompanhava.Ela virou-se para Vincenzo, a confusão estampada no rosto. —Por que me trouxe para cá? Eu não vim para ficar com a Mirela?,— perguntou, sua voz tremendo um pouco ela estava nervosa diante dele. No entanto, Vincenzo permaneceu em silêncio, o homem olhava a jovem como se fosse um predador transbordando desejo.O celular de Nágila começou a tocar. Ao ver o nome de sua mãe na tela, ela rapidamente atendeu, seu coração disparando. A voz aflita da mãe ecoou do outro lado da linha: —Nágila, por favor, meu amor, se esconda! Os bandidos de Benício estão aqui e eles juraram que vão tirar sua vida!As palavras cortaram como um punhal. Nágila sentiu o desespero crescer
Pela manhã, Leonardo levantou da cama e olhou para a jovem menina que estava deitada em seus braços. Com cuidado, ele a acomodou na cama e levantou-se para cuidar dela novamente. Chamou o médico e pediu para curar seus ferimentos, solicitando que ela permanecesse no quarto e não abrisse a porta para ninguém. Após o médico sair, ele deixou três guarda-costas na porta e seguiu para a casa de Benício.Chegando lá, encontrou o homem caído no chão, com as pernas quebradas. Seu rosto estava apavorado, mostrando o medo e a dor que sentia. Leonardo puxou uma cadeira, sentou-se e, olhando para ele friamente e , falou:— Já está pronto, Benício, para assinar os papéis?Benício olhou para Leonardo com raiva.— Eu não vou assinar nenhum papel. Não vou passar a guarda da minha filha para ninguém. Ela é minha filha, então eu tenho que cuidar dela.Leonardo, com um olhar frio e sem demonstrar nenhuma reação de raiva ou ódio, respondeu:— Agora ela é sua filha? Um pai trata a filha da forma que você
Os homens de Benício beberam muito e comeram, mas algo parecia estranho. Eles sentiram um forte calor e começaram a agir de maneira estranha, olhando uns para os outros com luxúria. Os homens sorriram cruelmente e entregaram Benício para aqueles homens descontrolados, saindo e fechando a porta. Do lado de fora, aguardaram enquanto os gritos de Benício eram ouvidos a noite inteira. A dor física e a dor da humilhação tomou conta do homem com as lembranças do estrupo coletivo que sofreu Benício foi violado a noite inteira. Só de manhã os homens deixaram a casa.Agora, Benício tinha certeza de que Leonardo era o mentor da crueldade, e isso o deixou ainda mais apavorado. Ele sabia que, se estava vivo, era porque Leonardo ainda estava brincando com ele, mas que não tinha mais saída. Estava sendo preso como um rato nas mãos de um gato.As lágrimas continuavam caindo dos olhos de Benício, e o desespero tomava conta dele. Seu corpo todo tremia de medo e pavor naquele momento, e ele começou a
Benício estava com tanto medo que começou a se debater, suplicando por misericórdia:— Não encostem em mim, por favor, se afastem. Fiquem longe!Ele reconheceu os quatro homens que estavam na noite passada, que lhe deram uma surra e presenciaram os homens destruírem sua vida, assim como ele pretendia destruir a vida de Mirella. Mas os homens pareciam não ouvir seus apelos. Eles começaram a estancar o sangue, fazendo um curativo. Eles tinham habilidades, mas não usaram anestesia. Os gritos do homem ecoaram pela casa, o desespero tomando conta dele.Os homens despejaram o líquido de iodo em cima dos ferimentos, fazendo-o gritar, e depois derramaram álcool a 70%, fazendo-o contorcer de dor. Os homens apenas olhavam para ele e sorriam, como se não tivessem misericórdia da dor que ele estava sentindo. A dor foi tão intensa que Benício desmaiou. Os curativos foram feitos.Depois de terem feito os curativos, eles despertaram Benício com água gelada.O grito do homem foi assustador. De tanto
Ao chegar no shopping,Mirella olhava para todos os lados, admirando a beleza do lugar. Ela estava com as mãos geladas, apenas sorrindo. Leonardo, por sua vez, olhava para a linda jovem à sua frente. Seus olhos desceram até os lábios dela; tudo que ele queria era beijar essa mulher, mas ela estava tão fragilizada que ele não se atreveria a fazer isso. Uma moça chegou para atendê-los.— Bom dia, senhor. Bom dia, Moça — comprimentou a atendente com um sorrisoEnvergonhada, Mirella respondeu quase como um sussurro.— Bom dia.Leonardo nem se deu ao trabalho de responder deixando a mulher sem graça—O que vocês querem? Perguntou um pouco constrangida— Eu quero a coleção mais nova que vocês tiverem de roupas para ela. Falou Leonardo sem dar atenção a elaA moça olhou para Mirella com uma pontada de inveja . O homem que estava ao lado da jovem era diabolicamente lindo, o sonho de qualquer mulher.— Ok, senhor. Só um momento. Qual o seu número?— perguntou a atendente olhando diretamente
O senhor Menezes olhou para a filha e perguntou:— Quem nos resgatou dos bandidos?— Sim, papai — respondeu Nágila.Ele abraçou a filha com preocupação.— Tá tudo bem, pai. O médico disse que não foi nada demais, só uma torção. Vou ficar bem em breve. Mas estou preocupada com vocês. Estou vendo que estão muito machucados.— Estamos bem, querida — responderam os pais.De repente, o senhor Menezes parecia lembrar de algo importante.— Nágila, onde você dormiu? Não me diga que dormiu...O rosto de Nágila corou. Ela tentou falar, mas foi interrompida por uma batida na porta. Rapidamente, a porta foi aberta e Vincenzo entrou, vestido em um terno preto sob medida com uma camisa branca com os dois primeiros botões abertos. Seus cabelos ainda estavam molhados.— Essa pergunta eu posso responder — disse Vincenzo. — Ela dormiu comigo.— Bom dia, senhor e senhora Menezes.— Bom dia, meu jovem — responderam em uníssono, encarando o homem. — Você está dizendo que dormiu com nossa filha?— Sim, eu