Capítulo 8

Violeta Rossi - Seattle - Washington 

Quando Ian disse todas aquelas palavras eu tiver certeza de que eram verdade, pela reação de Noah, que no caso não é Noah, mas como era eu ouvir da boca dele mesmo esse nome e porque ele não desmentiu antes!? Será que era tudo um plano dos dois para me fazer de otária!? Quem eu poderia acreditar? Quem eu poderia confiar?

A noite passada foi maravilhosa, meu corpo ainda súplica pelo toque do Edward. Mas será que como eu sou uma qualquer serei aceita?! São tantas perguntas. Só consigo ouvir murmúrios dos dois brigando na minha frente e meus pensamentos cada vez mais cheios de dúvidas. Só conseguir ter uma reação.

- Pare os dois de falar e Ian saía do desse quarto, eu tenho que conversar com Noah... ou Edward... ou sei lá mais nem sei como chamar mais ele. Já sei príncipe será de bom tom. Eu disse aquelas palavras um tanto ácidas do que o habitual, sem contar o volume da minha voz que foi bem alto e de bom tom.

‘Você com toda certeza está aprendendo a colocar os dentes a mostras, gostei.’ Disse red. Minha loba.

‘Lamento, Red. Não vou mais te bloquear e muito menos de ignorar, me perdoe por todos esses anos. E muito obrigada por não desisti de mim.’

Após o silêncio enlouquecedor ficou Edward em minha frente ele estava com uma cara de culpa, ele sabia que tinha feito algo de errado, dava para perceber que o que Ian disse não era algo planejado, mas até que ponto ele iria levar aquela história. Ele rompeu o silêncio e foi dizendo.

- Por favor, me perdoe. Não Foi nada planejado. Simplesmente aconteceu, Ian me chamou pelo meu nome do meio, como sempre me chamou e eu não queria que você simplesmente olhasse para mim e visse o príncipe o meu título. Me desculpe, Me Perdoe. Mão deixe essa confusão estragar tudo o que foi maravilhoso ontem.

- Então por qual motivo você não me contou quem você era realmente, como somos um complemento do outro, eu tenho o saber alguns desse detalhe você não achou?

- Eu entendo, eu errei, mesmo se passar pelo resto da minha vida te recompensando, ainda não seria o suficiente. Eu estava tão feliz, tão encantado, tão maravilhado com você que eu fui correndo contar para o meu pai que eu te encontrei para ele dar a sua benção. Para eu conseguir ter você sem problemas, ou de certa forma minimizar os problemas. Como tenho esse título que me foi me dado, mesmo eu fazendo o menor esforço as obrigações para manter são muito grandes. Eu não tive qualquer esperança de ao menos te encontrar e vivi a vida até agora assim.

- Quando você quis dizer que para manter o seu posto você teve que viver uma vida de como se não fosse encontrar sua companheira, quis dizer casamento arranjado?! Por um acaso você está noivo Edward?

- Tecnicamente eu sempre estive noite desde que nasci. Mas nos últimos meses as coisas se complicaram, eu fui mais pressionado a firmar um relacionamento real com ela, e vamos dizer que as pessoas ficam bem impressionadas com os títulos e seus benefícios.

Na hora que Edward falou que tinha uma noiva, RED uivou feito louca andando de um lado para o outro em minha cabeça em pensar que o que fizemos ontem a noite ele poderia ter feito isso antes com outra. Em pensar que ontem foi a minha primeira vez eu ainda poderia sentir o cheiro dele dentro de mim, poderia imaginar ele dentro de mim, queria ele dentro de mim. Mais a minha vontade chorar era maior.

- Eu prometo não esconder nada de você, minha flor. E muito menos mentir. Disse Edward.

Uma lágrima teimosa escorreu do meu olho direito, quando ela chegou na minha bochecha eu sentir a não dele impedindo-a de continuar a escorrer, eu tinha bloqueado todo o nosso vínculo, não deixei transparecer todo o meu ciúme, irá, inveja, ou qualquer outro sentimento que eu poderia sentir naquela conversa. Porém quando senti o calor da sua mão em meu rosto, sua mão enorme, mas tão gentil ao toque. Me permitir conectar mais uma vez com ele.

- Minha flor, não chore. Eu estou aqui, eu sou seu. Eu sou seu para sempre, independente de qualquer obrigação que me imponha lutarei para ficar com você.

Eu estava sentir ele. Sentir um desespero que não era meu, sentir o seu fardo, a sua angústia, a sua indignação com as injustiças. Eu só conseguia ficar olhando em seus olhos e querendo confortá-lo. O seu toque deixou o lugar para leve beijos e esse beijos chegaram até o meu olho e assim que ele beijou o meu olho foi para a minha testa e meu nariz e foi fim a minha boca. Seu beijo foi tranquilo, gentil amoroso. Como se novamente nos conectássemos como um só, sentir o seu cheiro o seu gosto, a sua autoridade era a faltava em mim para me dar coragem para enfrentar todas as inseguranças que por anos eu guardava em mim.

Aqueles beijos estavam se intensificando pouco a pouco, e quando dei por mim estava me separando dele sem folego, percebi um cheiro diferente no ar era doce me dava náuseas logo bateram na porta. Edward mudou completamente a sua expressão ele reconheceu completamente aquele cheiro não gostei, senti um aperto bem forte em meu coração, como se posteriormente eu deveria ter que escolher entre a cruz e a espada. Ele olhou para mim e disse.

- Eu te amo, nunca duvide disso. Poderemos enfrentar qualquer coisa se estivermos juntos.

Ele me soltou, e foi em direção à porta e ao abrir estava em minha frente uma mulher extremamente linda, definitivamente uma verdadeira Luna. Era Anya Bellini. Eu a conhecia somente pelas notícias como ela era filha do beta do Rei e todos a adoravam e tinha uma beleza e graça como o próprio nome dela diz.

Anya é alta como uma modelo, loira, seus olhos verdes esmeraldas, suas roupas mostravam luxos e sofisticação, seu olhar mostrava superioridade. Me olhou de cima em baixo, logicamente eu não era pareio para ela. O silêncio se formou entre nós três.  Edward olhou para ela e logo tratou dizer algo.

- Anya, o que está fazendo aqui? Eu não falei que iriamos conversar mais tarde?

- Eu queria saber quem era a sua companheira destinada Edward, seu pai já me falou tudo. Não precisa se preocupar com o noivado ele será desfeito isso é mais importante.

- Nossa, não esperava essa atitude sua Anya. Você parecia tão à vontade e tão determinada não deixar esse título de Luna.

- Não Edward, nunca eu iria deixar essa bobagem de título e riquezas subir em minha cabeça. Não me importo se eu fui treinada em toda a minha vida para ser a sua noiva e agora quando estamos prestes a arrumar as coisas para o casamento você encontra a sua verdadeira companheira eu claro deixaria o seu lugar para ela. Eu poderia abraçá-la?

- Sim, Anya. Edward

Quando ela me abraçou eu percebi que as palavras dela eram totalmente vazias. Assim que a sua boca ficou perto do meu ouvido ela murmurou baixo para somente eu e ela ouvir.

- Nunca vou deixar o que eu construí em toda a minha vida para uma lobinha que quinta categoria. Você vai perceber que ele não fica sem mim, sem estar na minha cama.

Aquela atuação era impecável, quando ela estava conversando com Edward eu acreditei que poderíamos ser amigas, mas não. Percebo o que era a dor que ele sentia e tive o prazer de saborear um pouco do amargo sabor da realeza.

Eu me aproximei, do ouvido dela e não consegui me contar. Quem ela estava pensando que era, eu já tinha passado por tantas coisas que uma simples ofensa não iria me intimidar e ainda reivindicar o que era meu. Não queria, não dessa vez. Simplesmente disse.

- Ele já experimentou uma cama melhor, bem provável que nunca mais vá lembrar da sua.

- Está bem já deu, esse abraço está longo de mais. Disse Edward.

Ela ficou me olhando fixamente e cada minuto que passava minha raiva estava aumentando e estava difícil segurar RED, ela estava enraivecida por outra loba ousar reivindicar o é dela. Meus olhos começaram a ficar vermelhos de raiva e quando eu estava preste a sair do controle sinto a mão de Edward e acabo voltando ao meu normal. Não era o problema sair em uma briga, afinal filha do beta da matilha eu mesmo implorando não poderia me afastar dos treinos, meus irmãos iriam assumir o seu posto quando chegasse a hora, mesmo inventando muitas desculpas nunca era livre dos treinos da madrugada.

Ele a puxou pelo braço e me dei um beijo antes de sair dizendo. Eu voltarei mais tarde. O sorriso dela sarcástico me dei mais raiva, mas eu tinha que confiar nele. Eles saíram pela porta, eu acredito que embora tudo fosse tudo maravilhoso era complicado com títulos, concelhos dos anciãos, verdade tinha o conselho. Eles tinham que aprovar tudo, embora fosse o certo Anya era a noiva oficial não sei quais são os seus apoiadores. Entendia um pouco como as coisas funcionava pois sempre era a única que tinha paciência com as conversas desabafos de meu pai que eram hipotéticos, mas eu sabia que eram problemas da matilha.

Ao cair da noite um homem que definitivamente era o mordomo do palácio bateu a minha porta e disse e Edward queria me encontrar em seus aposentos, fiquei em êxtase ao pensar em sentir o seu cheio em todo o ar.

Ao chegar perto de uma porta azul, tive uma certa tontura e senti o cheiro de Edward era um cheiro de sândalo, com hortelã. Que definitivamente eu reconheceria em qualquer lugar, após passar toda a emoção do nosso encontro cada vez mais eu poderia descrever o meu parceiro estava animada em conhecer ele mais e mais. Mas essa alegria foi sumindo quando ao chegar mais perto da porta eu percebi que tinha um toque doce no ar.

Era definitivamente Anya, corri mais rápido do que o mordomo e ao abri a porta me deparo com Anya e Edward juntos se beijando, sem roupas na cama. Eles estavam tão a vontade, seus corpos se conheciam muito bem, ela era perfeita sem cicatrizes pelo corpo, ele a definição perfeita de alfa de realeza. Eu só pude gritar.

- Edward!!!!!!

Ele me olhou seus, olhos estavam pretos, ele estava totalmente entregue no que estava fazendo. Como eu poderia acreditar nas palavras dele se minutos depois ele está fazendo tudo o que uma faz disse que não iria fazer. Isso era cruel de mais. Sai correndo sem olhar para trás. Não iria passar por aquilo. Não iria confiar em Edward nunca mais.

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