Havia terminado mais um dia de trabalho e a morena estava chegando em casa. Ela desceu do carro, pagou o motorista e ele agradeceu.Sam seguiu em frente e passou pela entrada do condomínio.A mulher queria pagar um apê para si, pois uma parte sua não gostava de morar daquele jeito na casa do seu amigo, sem pagar nada, como energia, internet, gás, água, aquilo a incomodava.Assim que ela pensou sobre aquilo, pegou a chave após estar em frente ao seu apê e colocou na fechadura abrindo a porta.Ela trancou a porta assim que entrou e a deixou no chaveiro, em seguida deixou a bolsa no sofá e foi até a geladeira procurar algum suco, algo gelado para beber.Por sorte, ela encontrou um suco de laranja e colocou o resto que tinha em um copo que estava no escorredor.O suco ficou pela metade no copo e a mulher se sentia calorenta ainda às seis da tarde, afinal estava calor.Sam tomou o suco depressa e sentiu seu corpo ficar menos quente após beber aquele suco. Ela relaxou um pouco e tiro
O dia finalizava com Sam comendo uma pizza.A morena estava com preguiça de fazer algo para comer, por isso pediu algo prático. Ela comia um pedaço de pizza sozinha enquanto tomava um gole do suco de morango que havia comprado e estava bem doce, com muito gelo.Sam tomou todo o suco e foi até a pia da cozinha para lavar as mãos.Assim que secou as mãos, caminhou até a janela da sala e olhou a paisagem abaixo de si, abrindo toda a janela, sentindo o vento gostoso balançar alguns fios dos seus cabelos.A mulher viu que havia alguns moradores caminhando em grupos, já outros com seus bichos de estimação.Sam, às vezes, se sentia sozinha, afinal sempre que saia, observava as pessoas acompanhadas, sorrindo entre si, se divertindo uns com os outros, e ela sempre estava sozinha, sem ninguém para conversar.A morena não queria muito pensar naquilo, então resolveu ligar para o Fred, a fim de marcarem de se encontrarem e darem uma volta, pois queria se distrair.Assim que digitou o número, colo
A morena enviou a mensagem e assim que sentiu o cheiro do café correu para desligar o fogo, em seguida despejou a água fervente com açúcar no bule, desligou o forno e as torradas já estavam com um cheiro divino.Ela passou toda a água pelo coador, depois despejou o líquido na garrafa e colocou um pouco em sua caneca, completando com um pouco de leite.A mulher colocou a luva para não se queimar e pegou os pães que estavam em uma travessa, em seguida deixou no balcão e tirou as luvas, as guardando. Ela ficou admirando seu café da manhã, enquanto sua barriga roncava alto e seu celular fazia um bip de novo.A mulher leu a mensagem, se sentando.“Olha, estou em São Paulo agora, mas como não terei muito trabalho, vou pegar um avião para voltar.Eu te aviso quando estiver chegando, ok?”Sam assentiu e mandou um beijo para Fred, em seguida pegou uma torrada, soprou por um momento depois mordeu, percebendo que estava crocante e muito gostoso. Ela gemeu enquanto comia e tomou um grande gole
Samantha se arrumou para fazer uma caminhada, ela colocou calça legging justa no corpo e uma blusa bem soltinha de mangas curtas e cor cinza-claro. A mulher pegou seu boné preto e o ajeitou em sua cabeça fazendo um rabo de cavalo, em seguida passou um perfume antes de sair do apartamento.Assim que seguiu até à portaria desejando bom dia ao porteiro deixou o celular no bolso da calça que estava usando. Ela ajeitou os fones de ouvido, ligou a música e começou a fazer uma corrida em volta do prédio, depois iria seguir pelo bairro, caminhando sempre na calçada.A mulher queria exercitar um pouco as pernas, pois sempre se manteve saudável e bem. E seguiu correndo um pouco devagar olhando sempre ao seu redor para ver se não vinha carros ou motos, pois ela confiava no trânsito.Assim que virou uma esquina, se concentrou na música que estava ouvindo e foi guiada pelo som suave e agradável. Ela sorriu enquanto ouvia a melodia doce deixando seu coração mais quentinho.E balançava os braços a
O elevador desceu até o térreo e ela seguiu até à portaria desejando uma ótima tarde ao porteiro que desejou o mesmo a ela com um sorriso no rosto.O homem abriu a porta para que a mulher passasse e esperasse na calçada pelo motorista que estava já na rua, quase chegando ao condomínio.Passou um tempo e ela já tinha chegado à casa da sua tia e da sua prima, sentindo saudade daquele lugar, pois quando chegou no Rio de Janeiro o primeiro lugar onde ela dormiu e ficou foi naquela casa.Mesmo sendo simples e humilde era uma boa casa, e Sam se sentiu acolhida pela tia que não era tão íntima dela.A mulher se sentiu muito amada pelas duas.Sua prima, Ana, sempre queria atenção e estar perto de Samantha, o que fazia a mulher achar às vezes aquilo um pouco estranho, mas entendia o porquê daquilo.Sam era a única prima que Ana tinha, então ela queria ser mais aberta com a menina.Ana era bem mais nova que ela, e Sam queria dar a atenção que Ana desejava ter.A morena queria ser tipo uma irmã p
O som de alguém batendo à porta do apê de Sam foi ouvido. A morena já havia se banhado novamente e colocado blusa mais soltinha de mangas e short. Ela correu até a porta, abriu e encontrou seu amigo com um sorriso enorme no rosto.— Oi, amiga, como está?Eles se abraçaram ainda na porta e Sam deixou Fred entrar.Assim que ele entrou, os dois foram até o sofá para se sentarem.— Estou bem, estava na casa da minha tia. Tivemos um tempo bem legal, as duas estão indo bem no trabalho e disseram que não precisam mais que as ajude financeiramente — ela falou com os olhos brilhando de tanta felicidade.Fred então ficou pensativo e soltou a pergunta no ar, pois estava curioso:— Então, você... Vai voltar para São Paulo?Sam até tinha pensado sobre aquilo, mas uma parte sua dizia para ela não ir naquela momento, pois estava se dando bem com Nicolas, inclusive tinham começado uma relação.Mas sabia que os dois não viveriam um grudado no outro, ela não queria uma relação assim. Os dois eram adul
O dono do morro se arrumava a fim de voltar para a sua cidade. Ele estava com saudade da sua rotina e do seu dia a dia, e claro, da sua doutora.O homem detestava viajar, ainda mais quando era para resolver assuntos sobre as drogas de empresários riquinhos a besta. Ele detestava aquelas pessoas que se achavam por ser ricas.Não era a praia dele, aquele lugar e até aquele ambiente não fazia com que se sentisse bem.Mas deu tudo certo com as vendas de drogas, etc.Pelo menos aquilo foi resolvido.Aquela vida de dono de morro, já não era mais para Nico. Ele já não se sentia como antes, vivendo naquele mundo, com aquelas pessoas.Parecia sem sentido para o homem... Ele não queria mais aquilo, mas nem ele mesmo confessava aquilo para si.Trovão queria largar aquele mundo e tal pensamento o deixava confuso.O dono do morro entrou na van e seguiu de volta com seus parças para o Rio. Nicolas pegou o celular vendo as últimas notificações. Não tinha nada de interessante e não havia nenhuma me
Sábado o dono do morro acordou com uma dor de cabeça latejante, se levantou com a mão na cabeça e foi até o banheiro lavar o rosto, em seguida ele se secou e escovou os dentes. Ele passou a mão em seus cabelos que estavam desarrumados e o penteou, amarrando em seu habitual coque.Assim que ele estava apresentável para o dia, foi até o guarda-roupas, abriu a gaveta de remédios e pegou um analgésico. Sua cabeça parecia que ia explodir.Ele pegou dois comprimidos e foi até a cozinha para pegar um copo de água. Assim que chegou pegou o copo e o encheu.O moreno estava sentindo sede por conta da bebedeira da noite anterior. Ele bebeu toda água, engoliu o remédio amargo e viu Yulma entrar na cozinha.A mulher olhou para ele com atenção e falou já entendendo que estava de ressaca:— Bom dia, senhor Nicolas. Vou preparar seu café, o senhor deseja um chá para a dor de cabeça?O homem sabia que Yulma o conhecia bem, pois era como uma mãe para ele e sempre o ajudava.O moreno sorriu concordand