O elevador desceu até o térreo e ela seguiu até à portaria desejando uma ótima tarde ao porteiro que desejou o mesmo a ela com um sorriso no rosto.O homem abriu a porta para que a mulher passasse e esperasse na calçada pelo motorista que estava já na rua, quase chegando ao condomínio.Passou um tempo e ela já tinha chegado à casa da sua tia e da sua prima, sentindo saudade daquele lugar, pois quando chegou no Rio de Janeiro o primeiro lugar onde ela dormiu e ficou foi naquela casa.Mesmo sendo simples e humilde era uma boa casa, e Sam se sentiu acolhida pela tia que não era tão íntima dela.A mulher se sentiu muito amada pelas duas.Sua prima, Ana, sempre queria atenção e estar perto de Samantha, o que fazia a mulher achar às vezes aquilo um pouco estranho, mas entendia o porquê daquilo.Sam era a única prima que Ana tinha, então ela queria ser mais aberta com a menina.Ana era bem mais nova que ela, e Sam queria dar a atenção que Ana desejava ter.A morena queria ser tipo uma irmã p
O som de alguém batendo à porta do apê de Sam foi ouvido. A morena já havia se banhado novamente e colocado blusa mais soltinha de mangas e short. Ela correu até a porta, abriu e encontrou seu amigo com um sorriso enorme no rosto.— Oi, amiga, como está?Eles se abraçaram ainda na porta e Sam deixou Fred entrar.Assim que ele entrou, os dois foram até o sofá para se sentarem.— Estou bem, estava na casa da minha tia. Tivemos um tempo bem legal, as duas estão indo bem no trabalho e disseram que não precisam mais que as ajude financeiramente — ela falou com os olhos brilhando de tanta felicidade.Fred então ficou pensativo e soltou a pergunta no ar, pois estava curioso:— Então, você... Vai voltar para São Paulo?Sam até tinha pensado sobre aquilo, mas uma parte sua dizia para ela não ir naquela momento, pois estava se dando bem com Nicolas, inclusive tinham começado uma relação.Mas sabia que os dois não viveriam um grudado no outro, ela não queria uma relação assim. Os dois eram adul
O dono do morro se arrumava a fim de voltar para a sua cidade. Ele estava com saudade da sua rotina e do seu dia a dia, e claro, da sua doutora.O homem detestava viajar, ainda mais quando era para resolver assuntos sobre as drogas de empresários riquinhos a besta. Ele detestava aquelas pessoas que se achavam por ser ricas.Não era a praia dele, aquele lugar e até aquele ambiente não fazia com que se sentisse bem.Mas deu tudo certo com as vendas de drogas, etc.Pelo menos aquilo foi resolvido.Aquela vida de dono de morro, já não era mais para Nico. Ele já não se sentia como antes, vivendo naquele mundo, com aquelas pessoas.Parecia sem sentido para o homem... Ele não queria mais aquilo, mas nem ele mesmo confessava aquilo para si.Trovão queria largar aquele mundo e tal pensamento o deixava confuso.O dono do morro entrou na van e seguiu de volta com seus parças para o Rio. Nicolas pegou o celular vendo as últimas notificações. Não tinha nada de interessante e não havia nenhuma me
Sábado o dono do morro acordou com uma dor de cabeça latejante, se levantou com a mão na cabeça e foi até o banheiro lavar o rosto, em seguida ele se secou e escovou os dentes. Ele passou a mão em seus cabelos que estavam desarrumados e o penteou, amarrando em seu habitual coque.Assim que ele estava apresentável para o dia, foi até o guarda-roupas, abriu a gaveta de remédios e pegou um analgésico. Sua cabeça parecia que ia explodir.Ele pegou dois comprimidos e foi até a cozinha para pegar um copo de água. Assim que chegou pegou o copo e o encheu.O moreno estava sentindo sede por conta da bebedeira da noite anterior. Ele bebeu toda água, engoliu o remédio amargo e viu Yulma entrar na cozinha.A mulher olhou para ele com atenção e falou já entendendo que estava de ressaca:— Bom dia, senhor Nicolas. Vou preparar seu café, o senhor deseja um chá para a dor de cabeça?O homem sabia que Yulma o conhecia bem, pois era como uma mãe para ele e sempre o ajudava.O moreno sorriu concordand
Mais tarde, o dono do morro resolvia fazer algumas ligações para alguns traficantes que não eram do Rio de Janeiro. Ele fazia as ligações para marcar de entregar as drogas para eles.O homem resolveu aquilo por algumas horas e depois ajeitou um pouco o seu quarto, porque seria onde ele e Samanta iriam assistir ao filme.O moreno começou arrumando ali, tirando toda a bagunça e jogando fora o lixo da farra da noite anterior. Ele deixou tudo mais apresentável e pegou um pano e o desinfetante, passando nos seus móveis e no chão, deixando o quarto mais higiênico. Ele não era de arrumar o seu quarto, mas ele queria fazer aquilo, não queria chamar umas das empregadas para arrumar, ele queria distância delas, pois estavam muitos oferecidas para o dono do morro Nicolas já havia se arrumado para buscar Sam, estava perfumado e os cabelos amarrados, afinal estava um calor extremo no Rio.Enquanto isso, Sam estava usando um vestido um pouco rodado de cor vermelha, que combinava com seu tom de
SAMANTHA falou sem graça e Nico inclinou o rosto beijando seus lábios. Um beijo calmo e gostoso.Trovão sentia o gosto dela e provava cada parte daquela boca carnuda enquanto dançava com sua língua na dela, sentindo mais da mulher sobre si.Os lábios deles faziam barulhos suaves e ele sentia um calor dentro de si quando a abraçou mais forte, encaixando seu corpo no dela.O homem sentia seu membro querendo acordar, então soltou os lábios dela. Ele não queria deixar seu amigo acordado naquele momento, então deu mais um selinho nos lábios dela e falou com seus olhos de pura paixão sobre ela.— Bom, vamos entrar.Ela assentiu vendo que os lábios dele estava com o brilho que anteriormente estava em seus lábios.A mulher apontou para a boca dele avisando que havia se sujado, mas ele não ligava para aquilo e pegou a mão dela, a guiando para dentro.Assim que entraram, Sam cumprimentou todos ali presentes.Yulma havia feito lanche para eles.— Eu esqueci o lanche que fiz para você — Sam falo
Nico apertou o controle deixando o ar-condicionado em uma temperatura boa para a morena dormir, em seguida saiu do quarto fechando a porta devagar.Quando viu um dos seus homens passando pelo corredor, falou:— Quero três de vocês perto do meu quarto, ok? Samantha está dormindo e se por acaso ela acordar e não estiver voltado, me liguem ou diga a ela que estarei lá em baixo, ok?O amigo de Nico assentiu e reuniu alguns homens para ficar no corredor como o moreno havia falado.Nico desceu as escadas e foi até a sala, olhando para os lados para ver como estava o ambiente e estava tudo normal.Não tinha drogas e nem bebidas ali... Ele avisou aos seus amigos para que não usassem drogas enquanto Sam estivesse ali, por isso faziam aquilo em um quarto bem nos fundos do primeiro andar.Tudo estava limpo ali e deveria tomar uma Ice para dar a ele uma alegria extra.O homem abriu a garrafa e começou a tomar.Logo seguiu para as escadas a fim de ir ao seu quarto, mas Hugo o parou e falou apress
Sam havia chorado um pouco, não era assim que ela imaginou ser sua noite...A morena entrou no banheiro e lavou o rosto várias vezes, em sua bolsa havia um sabão líquido diluído em água e ela usava para se lavar.Ela secou o rosto e esperou que a expressão de choro tivesse saído. Abriu a bolsa novamente e encontrou uma base, aquilo iria ajudar.A mulher passou sobre seu rosto e o brilho nos lábios, em seguida arrumou seus cabelos e suspirou um pouco olhando para o espelho. Ela parecia melhor...A doutora tentava não pensar mais na cena, queria esquecer aquilo por hora e depois iria resolver sobre a questão do tal acontecimento. Ela queria descobrir tudo o que estava acontecendo.Assim que decidiu sair do banheiro, escutou vozes. Era Nico que chamava por ela.O homem estava preocupado com ela.— Sam? Você está aí?O som da voz dele era de desespero e ela ouvia os passos dele de um lado para o outro.Sam percebeu pelo som da voz dele que não estava nervoso, mas preocupado com ela.A m