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Samantha...

São Paulo.

A morena de cabelo longo estava terminando de avaliar o último paciente que quebrou uma perna.

Ela avaliou o raio-x que ele fez e depois passou medicamentos para aliviar a dor. O homem já era um senhor de idade, mas Samantha sabia que ele iria se recuperar, em breve.

No final da consulta, ela desejou um bom dia a ele que saiu de sua sala.

A mulher escorou sua cabeça em uma das mão e pegou seu celular, pois tinha terminado todo seu trabalho e, enfim, poderia descansar, ir para casa e relaxar um pouco. Talvez, parar em algum bar e tomar alguma coisa, afinal tinha tempo que a morena não ia ao bar e ela sentia que precisava daquilo, de uma bebida apenas, de sentir o álcool passar pelo seu corpo, a relaxando.

Ela ficou contente ao pensar naquilo, então, se levantou, pegou suas coisas e saiu da sala. E trancou a porta e se despediu de alguns colegas que acenavam para ela.

— Até segunda, se cuida — dizia uma colega que se chamava Letícia.

As duas conversavam às vezes e ela era uma garota legal.

— A gente se vê na segunda, descansa hein? — Um outro colega sorriu acenando para ela.

O homem chamado Arthur sorria e Samantha se despediu dele, caminhando até o seu carro, um Ford.

Assim que ela destravou o carro, entrou e checou seu celular mais uma vez antes de ir.

Não havia nenhuma mensagem.

Samantha torceu o lábio, mas achava que era melhor daquela forma.

Depois que ela se mudou para São Paulo e se afastou da família para viver seu sonho, ser ortopedista e pediatra, ela não recebia muitas mensagens da família. Seus pais morreram quando ainda tinha cinco anos e seus avós também haviam morrido. A única família que tinha era dois tios que moravam no Rio de Janeiro e uma prima que adorava conversar, mas tinha tempo que eles não mandavam uma mensagem para ela.

Samantha tentou ignorar e ligou o motor do carro, deixando sua bolsa do lado do motorista. Ela acelerou, dando a ré e saindo do estacionamento, seguindo até a rua.

Em meia hora, estaria em casa, iria lanchar e depois sair para beber.

Ela, realmente, precisava um pouco daquilo, afinal trabalhava demais e precisava se divertir às vezes. Além do mais, no dia seguinte Samantha não iria trabalhar e podia se embebedar.

O trânsito de São Paulo estava até calmo, por assim dizer, e não estava tão quente como no rio de Janeiro, a mulher seguia até o bairro onde morava e logo estaria em casa. Ela acelerava mais rápido e logo chegou em seu lar, então abriu o portão eletrônico pressionando o botão, entrou com o veículo e desligou o motor, puxando o freio de mão. Apertou a seguir o botão para fechar o portão, pegou as chaves e abriu a porta da frente. A mulher ligou as luzes da varanda, quintal e da sala e fechou a porta logo a seguir, a trancando.

Ela seguiu pelo corredor e ligou a luz também, em seguida, seguiu até seu quarto e ligou a luz do cômodo se deitando na sua cama que era macia.

A morena fechou os olhos contente, enfim, estava em casa.

Ela jogou a bolsa para um lado e resolveu tomar um bom banho antes de ir para o bar, na verdade, precisava comer algo antes de ir...

Samantha foi até o banheiro da suíte, tirou suas roupas e encheu a banheira com a água bem quente. Ela sentiu o vapor quente pelo banheiro e um arrepio se apossou do seu corpo.

A mulher queria tomar aquele banho e se sentir relaxada, afinal seu corpo estava tenso, mas ela trabalhava em um local que amava. Na verdade, Sam sempre sonhou em ser médica e, naquele momento, se sentia contente por seu chefe e todos os pacientes gostar dela. A doutora sempre dava o seu melhor no trabalho.

A mulher entrou dentro da banheira quando a água atingiu o limite que achava ideal, colocou o sabonete líquido que mais gostava e logo o local se enchia de espuma.

Ela se banhou na água bem quente e lavou todo o seu corpo, sentindo-o relaxar.

Após o bom banho, se secou e colocou seu pijama preferido, azul-escuro com um unicórnio, pois estava um pouco frio.

A mulher gostava de usar pijamas daqueles temas e não ligava para o que pensariam dela se a vissem daquela forma.

Ela passou creme no corpo e arrumou suas madeixas longas e escuras, em seguida se olhou no espelho e parecia estar bem melhor do que mais cedo. Seu rosto parecia mais relaxado e contente.

Sam colocou suas pantufas e seguiu para a cozinha a fim de preparar algo para comer e depois se arrumar para beber, ou pedir alguma bebida via celular, se estivesse frio demais.

Ela não iria querer sair de casa, ainda mais que acabara de tomar seu banho.

Samantha fez um sanduíche bem suculento, colocou bacon, mortadela, queijo, tomates, carne picada, cheddar, alface e calabresa, depois se sentou no sofá ligando a televisão e vendo uma série que amava, "House of the Dragon", uma série sobre dragões.

A mulher amava aquela série, já havia visto "Game of Thrones”e amado.

Tinha lançado havia pouco tempo aquela nova série dos dragões, contando sobre a linhagem Targaryen e ela não perdia nenhum episódio. Toda semana tinha um episódio novo e sorria colocando play enquanto mordia o sanduíche que estava muito gostoso. Ela gemia de prazer, pois estava muito bom mesmo e mordia mais alguns pedaços, assistindo sua série favorita. Uma combinação perfeita para ela, assistir em sua TV um série sobre dragões e comer sanduíche, umas das melhores coisas da vida.

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