Samantha
São Paulo
Passaram- se uns dias e Samantha estava na sua rotina, como sempre...
Ela havia se recuperado da noite de bebedeira, ela havia passado mal um bocado, e ela havia dito a si mesma que não beberia mais nada forte como o tal dia, ela queria sempre estar bem, mas tinha tempo que ela não bebia, e ela relaxou quando bebeu um pouco, mas isso teve consequência, dores fortes no estômago, vômitos, dores de cabeça e muito mais...
Mas, ela estava recuperada, havia tomado muita água para se hidratar e até água de coco, ela havia trazido para o trabalho, uma garrafinha de água bem gelada, pois estava calor em São Paulo, e também uma garrafinha de água de coco, e estava bem docinho, uma delícia.
A doutora usa o seu jaleco branco, usava luvas nas mãos e seus cabelos amarrados em um rabo de cavalo.
Ela não gostava de atender nenhum paciente com cabelos soltos.
Após um tempo...
Ela atende seu último paciente, uma criança de cinco anos, que estava com rinite, ela avalia a criança e vê como a secreção não parava, e ela espirrava muito e tossia, a doutora coloca a máscara, se aproximando da pequena, dizendo.
– Vou fazer uma lavagem em seu nariz, uma água que vai lavar o seu nariz e você vai ficar bem melhor tá? Se você se comportar, vai ganhar um chocolate, você quer?
A criança sorria querendo o chocolate, ela dizia empolgada.
– Quero, chocolate, delícia...
Ela dizia sorrindo com aqueles dentinhos branquinhos, a doutora se apaixonada vendo a criança, a mãe da menina sorria acariciando a cabeça da sua filha, e dizia.
– Então, para você ganhar, tem que obedecer à doutora e ficar quieta, e sem chorar, tá bom??
A criança acenava com a cabeça e dizia a sua mamãe.
– Tá bom mamãe...
A criança, que se chamava Luana, sorria para a doutora e Samantha se aproximava, ouvindo o coração da criança primeiro, e assim que ela sentia que não estava chiando, ela olha os ouvidos da criança, e estava tudo normal e depois vai até a garganta e via que estava somente um pouco inflamada, a doutora prepara a seringa para colocar o soro, e assim que está pronto, ela pega uma tigela e diz sorrindo para a criança.
– Ok, Luana, eu vou colocar essa água no seu nariz, e não dói, é só para lavar o seu nariz, tá bem?? Tem que ficar bem quieta para ganhar chocolate...
A criança assentia com a cabeça e então a doutora aplicava em uma narina o soro e posicionava a tigela abaixo do rosto da criança, assim que ela aplicava, o soro saia do nariz da criança junto da secreção, a criança tossia assustada, mas continuava bem quieta...
– Calma, já vai passar, agora vamos lavar o outro nariz, ok? Vai ser bem rápido.
A criança dizia bem baixinho.
– Tá bom.
E a doutora repete o mesmo procedimento, e assim que terminava, ela pegava um papel para secar o rosto da criança que se molhou.
Ela colocava a tigela em uma pequena pia e fazia um carinho na cabeça da criança e dizia após se sentar em seu lugar, a mãe pega a criança no colo e se senta à frente da doutora, Samantha começa a preencher o prontuário sobre a condição da criança e depois pegava uma receita para preencher.
– Bom, preciso que lave pelo menos duas vezes por dia o nariz da sua filha, de manhã e pela noite, se ela se acostumar, pode lavar pela tarde também, vou passar o remédio para rinite para aplicar nas narinas duas vezes ao dia, por 2 meses, ok? Assim que acabar o remédio, aqui na unidade você pode pedir a medicação, e também... Se ela tiver febre ou dor, dar dipirona para ela a cada quatro horas, e ela está com a garganta inflamada, irei passar outra medicação para ela.
A doutora anota tudo na receita e entrega a mãe, ela pega da mão da mulher e agradece se levantando com a filha no colo.
– Muito obrigada, doutora, tudo de bom a você.
Samantha se levanta também, pegava seu vidrinho de chocolates caseiros e pegava dois chocolates que estavam embrulhados e dizia estendendo a mãe da criança.
– Aqui está seu chocolate, foi eu mesma que fiz, você se comportou muito bem, merece um chocolate bem gostoso.
A criança começava a se balançar no colo da mãe contente e estendia a mão para pegar o chocolate, a mãe dizia para a filha se acalmar e começava a desembrulhar o chocolate para dar para ela.
– Esse chocolate não tem muito açúcar, fiz bem saudável para dar às crianças do hospital, ótimo dia para vocês.
A mãe da criança agradece a doutora e sai acenando para a doutora e se retirando do consultório.
Samantha logo se sentava novamente e ficava com um sorriso, ela gostava daquele trabalho, queria ficar nesse ramo por anos e anos...
Horas depois...
Assim que Samantha caminha até seu carro para ir embora, sente seu celular vibrar no bolso da calça, ela então encosta no seu carro para atender e pegar o celular, no visor ela se assusta um pouco, pois era uma pessoa que não a chama a bastante tempo, ela decide atender e fica pensativa esperando a pessoa falar.
— Prima oi... Tudo bem? Eu preciso te contar uma coisa... Ehhh..
Ela dizia em soluços, parecia estar chorando, Samantha entra em choque, ela arregala os olhos e pergunta preocupada com sua prima.
— O que foi? O que aconteceu? Estou apavorada aqui.
A prima então, do outro lado da linha, respirada fundo e então respondia fungando o nariz...
— É o meu pai, prima, ele... Faleceu essa manhã, o enterro será amanhã às onze horas da manhã, e... Precisamos de você aqui, você é nossa única família, minha mãe está arrasada, ela não conseguiu sair de casa desde que recebemos a notícia que meu pai...
Ela não terminava a frase e continua a chorar no telefone, Samantha se sente mal pela prima que nem tinha muito contato, mas ela era sua única família, ela tinha que ajudar a todos... Ela virava de um lado para o outro e então diz a sua prima, tentando a consolar.
— Sinto muito, prima, mas... Olha, as coisas vão se acertar, eu vou aí, ajudar no que precisarem, ok? Vou ver se consigo passagens essa noite, tá bom? A gente vai se falando por mensagens. Um beijo.
Ela diz um tchau bem triste e desliga, Samantha fica um tempo parada olhando para o nada…
Pensando, que teria que largar tudo que conquistou para ajudar sua única família, e ela tinha que fazer isso, ela não podia os deixar lá, desse jeito, após perder um membro da família, era isso, ela teria que se mudar para lá, e ajudar no que puder.
***
Mais tarde...
Já era sete horas da noite, Samantha estava procurando voos para essa noite para ir para o Rio de Janeiro, ela já havia arrumado sua mala, e veria com alguma colega do consultório se poderiam dar uma olhada na sua casa enquanto ela estivesse no rio de janeiro, ao rolar sobre os sites, ela vê uma passagem em conta, bom, mais ou menos, era mais de seiscentos reais o voo, e seria um pouco mais de uma hora de viagem, como ela já estava com as malas prontas, e seu dinheiro sempre estava na sua conta virtual, não tinha nenhum problema ali, seus documentos estavam ok, o dinheiro estava ok, e ela iria mandar uma mensagem para o chefe do hospital sobre o ocorrido e esperava que se resolvesse, ela então, confirma o valor, e o local de embarque via celular e iria imprimir na sua casa mesmo a passagem: ela tinha a impressora.
Assim que ela faz o pagamento via celular e pega a passagem, colocando em sua bolsa de mão, ela olha para sua casa mais uma vez, fazendo um biquinho, ela teria que partir, ir para outra cidade, mas ela voltaria.
Ela tranca toda sua casa e pede um Uber para a levar até o aeroporto...
Ela tenta não pensar muito..., pois, tinha medo de quando chegasse ao rio de janeiro.
Horas depois...
Já era a hora do voo, ela já estava no seu assento, e estava nervosa, nunca andará de avião, mas ela tentava não pensar muito, ela fechava os olhos e controla o seu coração, ela dava graças a Deus que havia dado tudo certo antes de entrar no avião, daqui a uma hora, chegaria no rio de janeiro, ela iria até à casa de sua prima, e iria tentar dormir lá, pois já tinha gastado um bocado com a passagem.
Ela esperava que sua prima e sua tia estivesse bem, sabia que elas estariam tristes, mas Samantha iria ajudar no que puder...
Mais tarde...
Samantha havia saído do avião e pegado sua mala e sua bolsa, ela saia do aeroporto e caminhava pelas ruas até achar o bairro de sua prima, se ela andasse de mais, pediria um táxi, ou algo assim, mas assim que ela cruza uma rua estranha, ela vê sua prima andando triste em sua direção, Samantha anda mais rápido até ela, fazendo barulho com a bagagem e então os olhos da prima encontra com os de Samantha, ela sorri um pouco indo até ela. As duas se abraçam, e Ana diz a Samantha.
–- Oi, seja bem-vinda, já estava indo te buscar... Você andou muito?
Samantha dá de ombros e as duas caminham juntas até a casinha simples de Ana e sua mãe.
Assim que ela se acomoda no quarto de Ana, sua tia Guilda vai até sua sobrinha a abraçando e chorando, Samantha tenta a consolar, mas a sua tia só chorava, ali nos seus braços, ela então sem jeito, retribui o abraço e diz algumas palavras de conforto a tia…
01 da manhã...
Samantha não conseguia dormir, não se sentia a vontade naquela casa, ela iria demorar a se acostumar, ela via sua prima dormindo profundamente, ela então se levanta devagar na cama que arrumaram para ela, e calça seus chinelos, ela anda devagar até a cozinha e pega uma água gelada, ela dava uma pequena olhada para o vidro transparente da sala vendo como estava escuro lá fora e a lua brilhava, Samantha queria dar uma volta, sabia que podia ser perigoso: ela sabia como o Rio de janeiro era perigoso, sua prima havia falado a ela, mas ela ia só caminhar pelo bairro, e iria ser bem rápido.
Ela, então, abre devagar a porta da sala, pega a chave reserva e tranca a porta, colocando a chave no bolso da sua calça moletom, ela estava com um casaco cinza sobre si, ela olhava para cima, sentindo um leve frio sobre si, era bom, ela sorria e caminhava pelo bairro, sempre no canto da rua, estava bem silencioso, ela achava aquilo bom, pelo menos não tinha nenhuma confusão por ali...
Por isso, ela seguiu sem se importar, mas assim que ela cruza uma rua virando para a direita, ela vê um homem saindo de um carro em alta velocidade, ele corre quase pulando do carro, mas não se machuca, Samantha leva as mãos a boca chocada e com medo da cena, o homem grita para o motorista, ainda correndo.
–- Vai, dê o fora, eu irei continuar correndo, rala, vai...
O motorista, da a volta rapidamente e sai apressado com o carro, Samantha tenta dá passos para trás, com medo, e o homem que corria, parava assim que olhava nos olhos da mulher, não havia mais ninguém ali a não ser os dois, a mulher então observava melhor o homem, e ele estava ferido, uma bala havia perfurado o ombro do homem, ele fazia uma careta e olhava com desdém a mulher, que se aproxima dela, mesmo ela se afastando...
— Você... Não ouse sair correndo, fique parada. ME OUVIU??
O coração dela havia parado de medo, ela começava a soluçar de medo, e ele vai até ela ficando cara a cara. Ele observa cada detalhe da mulher, Samantha era bonita, tinha o cabelo abaixo dos ombros, de cor castanha, olhos castanhos bem claros, um cheiro doce, o corpo cheio e barriga magrinha, mas a roupa que usava não revelava o corpo da mulher, pois as calças eram compridas e a jaqueta escondia seu corpo, a mulher era morena e os lábios grossos e chamativos, ela estava com seus lábios abertos de Pânico e os olhos arregalados, já o homem, estava com uma jaqueta aberta, a blusa de dentro rasgada revelando seu tanquinho e tatuagens, a calça suja e os cabelos bagunçados por conta da correria, mas ainda continuava amarrado em um coque, a mulher olhava o físico e o rosto do homem ainda em Pânico, e ele diz a ela, apontando seu dedo contra seu rosto.
— Você vem comigo, e não vai contar a ninguém o que houve aqui, falo??
Ele pega não mão da mulher com força, a levando para um lugar bem isolado de tudo ali... Ela, sem conseguir lutar contra ele, é puxada belo homem forte, que ela não sabia quem era e o porquê dele estar fazendo aquilo. Uma coisa ela não sabia, que ele era o dono do morro, e ninguém podia saber que ele levou um tiro dos polícias.
Havia acontecido tudo bem rápido... Nicolas havia sido atingindo por um dos tiras, eles apareceram no baile funk em que ele se encontrava, assim que perceberam que eles estavam ali, Nicolas saiu com seus parças despistando os tiras, Nico sabia que eles queriam o prender, por isso, foi acompanhando de um dos seus trutas para obter ajuda, ainda bem que o homem ali tinha armas escondidas em sua calça, mas por hora ele não usaria elas, ele corria o máximo que podia saindo da boate com os seus homens atrás, eles viravam uma esquina, ainda correndo e um deles dizia sem fôlego.— Vou pegar um carro chefe, espera perto da escola que já chego lá...— Falo...Nicolas dizia sentindo a adrenalina contra o seu corpo e só corria, um dos homens que estava atrás dele o protegendo, era atingido pelos tiras. Ele gritava xingando os policiais.–- Que porra, é essa? Eu vou matar esses filhos da ma...Ele não terminava de falar e gritava andando mais devagar, Nicolas via o cara baleado com dor e puxava su
SAM RJ Alguns dias depois... A morena havia entregado alguns currículos pelos hospitais do Rio de Janeiro, a mulher cria que iriam a ligar, ela precisava de trabalho, e ajudar sua tia e sua prima, ela sabia que sua tia estava correndo atrás de tudo sobre as coisas do marido, o dinheiro que estava no banco dele, dentre outras coisas, e Samantha queria estar ali, para ajudar elas, sendo, financeiramente e emocionalmente, a mulher havia cansado de andar pelos bairros, seus pés estavam doendo, ela usava uma sapato fechado que estavam machucando os seus pés, ela fazia uma careta e pedia um Uber para ir para casa.Ela entrava no aplicativo esperando algum Uber aceitar a solicitação, assim que via vários motoristas por perto, um deles aceitava a corrida, ela fica contente e decidiu aguardar sentada em um banco, ela ajeitou as suas costas e estica os seus pés que devia estar agora vermelhos e um pouco inchado por passar quase a tarde toda andando pelos bairros...Ela queria só chegar na no
Samantha sentia as suas pernas vacilarem ao olhar para o homem a sua frente, segurando o seu braço fortemente, ela dizia com a voz rouca e bem baixa...— Não estou perdida, estava indo até minha prima, se me der licença.Ela tenta se virar, mas o homem ali, a puxa para mais perto, deixando algumas marcas vermelhas no braço da morena. Ela olha para baixo, a mão do homem segurava com força o braço da mulher, ela levantava o olhar para ele e pensava em como sairia dali? Seus olhos estavam lacrimejando, ela segurava as lágrimas para elas não rolarem ali, ela tenta ser forte, mas aquilo estava sendo difícil para ela, a mulher jamais passou por algo assim em sua vida. O homem com o dedo indicador segurava o queixo da morena dizendo, aproximando seu rosto do dela.— Gracinha, que tal irmos para um lugar mais reservado? Hum? Que tal?Ele piscava para ela olhando para o corpo da mulher, e sorria gostando do que via, para ela aquela cena era terrível, ela queria correr dali, ela revira os olhos
A mulher ficou ali, esperando a sua prima, a dor dos seus pés estavam latejando, ela estica os braços colocando a mão no seu calçado resmungando baixo.Ela não havia trazido celular, mas se estivesse com ele na mão, já teria ligado para a sua prima, ou pedido um Uber para voltar para a casa, era arriscado demais ela voltar sozinha, pois já era noite, a morena sentia o frio por todo o seu corpo, fazendo a sua pele se arrepiar, ela abraça os seus ombros para lhe aquecer um pouco e se encolhia perto da porta de saída do baile funk, ela escuta o batidão meio alto ainda, ela olha para a escuridão acima de si, e fecha os olhos por um momento, pensa se ia correndo até sua futura casa, e se Ana demorasse mais? Parecia que ela estava aproveitando bem sua noite, enquanto Samantha estava a sentir frio olhando para aquela escuridão.A morena dá alguns passos para a frente olhando ao seu redor, tinha poucas pessoas caminhando pelas ruas, ela tinha medo de estar entre eles, e logo a frente fosse as
SamanthaO rosto da morena ardia, e as lágrimas rolam pelo o seu rosto, ela não sabia o porquê dele ter aparecido, e ainda mais, ter sido agredida por um traficante, ela sentia o nariz escorrer, ela não queria mais ficar naquele lugar, as pessoas ali eram uns monstros, assim que ela erguia a sua cabeça para olhar para a pessoa a sua frente que interferiu, ela vê o homem que estava no baile funk, ele de novo, estava sempre no caminho, ela arregala os olhos fitando o fortão e pisca os olhos algumas vezes, Nicolas continua abaixado olhando para ela, a morena limpa as lágrimas e se levanta com cuidado, ela leva a mão na bochecha que estava ardendo e vermelha, Nicolas se levanta olhando ao redor, muitas pessoas saiam ainda do baile funk, ele coçou a garganta dizendo.--- Acredito que aqui não é o lugar para você, garota, melhor ir embora.Ele diz sério olhando para ela, uma parte de si tinha dó e pena da mulher, algo nela mexia com ele, o homem já sabia que iria esbarrar com aquela mulher
Nicolas, o trovão.Nicolas havia voltado para a casa com a cabeça a mil, ele estava com raiva de si mesmo, não entendia o porquê do interesse naquela garota que mal se cuidava, parecia que a mulher atraia o perigo. O homem desamarra os seus cabelos e os jogava para trás irado, seus olhos estavam dilatados de raiva, ele suava e limpa o suor da sua testa seguindo até a sua casa, assim que chegava, Nicolas entra depressa indo já para o banheiro, ele iria tomar um banho e tentar relaxar, iria chamar algumas mulheres para a sua casa, só assim para o fortão se sentir menos tenso, ele queria distância daquela mulher. Não queria mais encontrar com aquela morena linda. Ele iria relaxar com várias mulheres em sua casa e isso seria perfeito.Ele esboçava um sorriso em seus lábios e tirava as suas roupas indo até o box.SAMANTHA.A morena havia chegado na sua casa, ela sentia dores nas pernas e nos seus pés, ela fazia uma careta ao abrir a porta, ela ia devagar até o quarto, para não acordar a su
Trovão...Havia passado alguns dias...Nicolas já estava melhor do ferimento, ele havia feito o curativo todos os dias, e higienizado seu ombro, o homem olhava para os pontos e ficava pensativo em que poderia remover os pontos, ele não poderia ir para o hospital, ele devia encontrar com a morena, era o único jeito, ele soca sua mão na parede com a mão boa, e fazia uma careta sentindo a dor, o homem não queria encontrar com ela novamente, ficar a sós com aquela morena, era perigoso..O homem já sabia onde ela morava, ele decidia ir até lá... Ele também não queria que ninguém soubesse sobre a morena e sobre o encontro dos dois...Nicolas decidiu vestir um casaco preto e uma calça azulada e colocava os seus tênis, ele amarrou os seus cabelos e pegou o seu carro indo em direção ao bairro onde Samantha morava....Dentro de vinte minutos...O moreno chega no bairro de Samanta e estaciona o carro bem longe da casa dela, ele ficou pensativo dentro do carro em como chegar para conversar com el
Após o quase incidente, Samantha ouve com atenção o que ele havia dito... Do que ele precisava? Ela se perguntava e então se lembra do ferimento dele, seria para ajudar com os pontos?Ela olha para ele pensativa, e o homem entende que ela estava descobrindo o que ele iria pedir, ela olha bem para ele e depois para o seu ombro, Nicolas se afasta um pouco dela e soltou seu braço e tira a mão da testa dela, mudando sua postura, a morena umedecida os lábios e fica um pouco nervosa em estar perto dele, ela então, pergunta curiosa.--- Bom, do que precisa?Ela era direta e olha séria para ele, esperando ele pedir a ela tal favor, ela queria ouvir da voz dele, o tal pedido.Nicolas já entendeu o que ela queria, ele morde um pouco o lábio antes de começar a falar, ele queria que desse tudo certo e Samantha resolvesse essa questão, para que os dois nunca mais se encontrassem.--- Olha, doutora Samantha, preciso que me ajude com os pontos, como foi você que me ajudou, gostaria que você me ajuda