Mary. Três semanas depois.Já se passaram três semanas desde o julgamento e a prisão do filho e herdeiro de uma das maiores empresas de tecnologia do país, depois disso as ações da W.E despencou e Henry comprou a empresa tornando-a parte da S.C interprese e expandindo para a área que ele jurou que não expandiria, mas fazer o quê? Esse era o meu marido, cabeça dura e confuso.Laura não havia entrando em contato como irmão desde o fim do julgamento e soubemos pela mãe que ela também não ia mais visitar Ian na prisão, mesmo com todas as tentativas do advogado garantimos a prisão definitiva de Ian.Tudo corria bem e normalmente trazendo nossas vidas para os trilhos novamente, hoje era a mudança para a nossa nova casa e o apartamento ainda estava cheio de caixas por todos os lados.- Eu estou cansado. – Henry reclamou sentando-se ao meu lado no sofá e sorri estendendo-lhe uma garrafa d'água.- Você não está fazendo quase nada. – Afirmei descruzando as pernas e José passou carrega
Mary.Dois anos depois.O despertador tocava alto pelo quarto silencioso, Henry resmungou ao meu lado e abri os olhos observando-o se sentar na cama e desligar o aparelho. Virei para o lado um pouco preguiçosa e senti seus lábios em meus ombros depositando ali um beijo casto.- Você vai se atrasar de novo querida. – sorriu saindo da cama e bufei sentando na mesma. Puxei o meu cabelo para cima prendendo-o e ouvi o chuveiro ser ligado saindo da cama.Desci as escadas da nossa nova casa em direção à cozinha e logo avistei os cabelos parcialmente grisalhos de Ruth, sorri escondendo-me por detrás da bancada e a mesma sorriu.- Está descalça novamente, não é? – repreendeu e sorri balançando a cabeça.- Você sabe que eu sempre perco os meus chinelos.- O café já está quase pronto, posso colocar a mesa?- Tudo bem, eu volto depois do banho. – avisei subindo novamente. Entrei no nosso closet olhando para a minha parte e tirei de lá um vestido tubinho branco e um par de saltos pretos segui para
Mary.José abriu a porta do carro esperando que entrássemos e escorreguei pelo banco dando espaço para que Henry sentasse. Cruzei as pernas olhando pela janela e senti sua mão em meu joelho.- Tudo bem? - perguntou e respirei fundo.- Tudo, estou apenas preocupada com algumas coisas do trabalho. - murmurei.- O que está acontecendo no trabalho? É esse casamento inesperado da Laura?- Não, é o casamento que acontecera na próxima semana, mas Ana já está me ajudando com isso.- Você sabe que pode falar comigo se precisar de ajuda. - disse e sorri.- Eu sei amor, mas você não entende nada de casamentos. - comentei e Henry sorriu. - Até mais tarde, em casa. - despedi-me quando José parou o carro em frente o escritório.Esperei que o carro se afastasse para entrar e Ana saiu da sua sala assim que me viu puxando-me para sentar no sofá da recepção.- E aí? - Jeni perguntou animada.- Soltou a novidade para o senhor negócios? - perguntou Ana e balancei a cabeça.- Na verdade ele que soltou uma
Mary.Cheguei ao escritório junto com Ana e Jeni apareceu logo depois, ela arrumava a recepção enquanto juntava alguns papéis para a reunião com uma das minhas noivas hoje à tarde.- Mary - Jeni bateu na porta e olhei para ela. - Chegaram para você. - sorriu me estendendo um buque de rosas vermelhas e brancas.- Pode colocar aí. - pedi voltando para os meus papéis e depois de organizar tudo o que eu precisava me aproximei das rosas puxando o cartão entre elas já sabendo bem de quem eram.“Eu acho que ambos temos muito a falar, eu lhe devo desculpas pelo meu comportamento e pela minha reação e creio que uma conversa seria o mais apropriado agora”. Então, eu, você e um jantar essa noite, o que acha?“Ass: Henry Salt, seu marido.”- Parece que ele se lembrou da floricultura novamente. - Ana debochou entrando na sala e me sentei dobrando o cartão em minhas mãos.- Eu seria muito tonta se aceitasse esse jantar hoje? - perguntei.- Não, vocês precisam mesmo conversar, a não ser que você não
MaryAssim que José parou o carro em frente ao escritório desci do mesmo seguida por Henry, tudo estava um caos, alguns vidros e janelas quebradas, papéis espalhados, dois computadores faltando e as salas completamente reviradas.Entrei na minha sala olhando as pastas no chão e suspirei passando a mão no rosto.- Ana está falando com os policiais, eu vou colocar uma equipe de segurança aqui pela noite. - Henry afirmou abraçando-me por trás.- Eu tenho um casamento em quatro dias, o que eu vou fazer Henry? Eu não sei onde está nada agora.- Alguns dos meus homens vão ajudar a Ana aqui, você deveria ir para casa, não pode passar por nervoso assim. - disse beijando meu ombro. Assenti afastando-me dele e peguei minha bolsa saindo do escritório, Henry avisou que estaria em casa logo depois de resolver tudo e entrei no carro com José saindo de lá.O carro seguiu pelo transito moderado de Nova Iorque e suspirei pegando meu celular que vibrava."Henry - Ana conseguiu achar algumas coisas do
Mary.Deixei a bolsa em cima da mesa pegando uma das pastas que Ana havia deixado organizadas e sentei na minha cadeira analisando os últimos detalhes do próximo casamento que teríamos. As coisas estavam voltando ao normal depois de um dia, Henry havia organizado tudo para que o escritório ficasse limpo novamente e aos poucos as coisas que foram quebradas iam sendo trocadas por novas.- Definitivamente eu deveria ter procurado outra profissão. - Ana resmungou entrando na sala e sorri.- O que foi agora?- A noiva vai mudar a ordem da primeira fileira. - disse se jogando no sofá da minha sala.- Podemos resolver isso, não fique tão estressada, eu tenho pena do Hector. - brinquei e Ana balançou a cabeça.- Eu te garanto, ele é pior que eu.- Acho pouco provável. - sorri.- E você? Já comentou com o Henry sobre aquela carta estranha?- Eu me esqueci disso, vou falar com ele hoje à noite. - prometi enquanto procurava a lista de assentos.- Acho bom que fale mesmo.- Eu já disse que vou. -
Mary.- Quem é ela? - perguntei a Vivian enquanto ela me ajudava a por a mesa.- Ela é o que eu chamo de problema. - murmurou entretida com os talheres.- Como assim? - franzi a testa parando o que eu estava fazendo.- Henry e ela se conheceram na universidade, ela tem uma grande influência nesse jeito dele, digamos que ela o deixou alérgico a relacionamentos. - encolheu os ombros terminando de distribuir os talheres. - Ela foi muito importante pra ele, era basicamente a vida dele.- E o que aconteceu?- Ela deu no pé quando as coisas ficaram sérias demais, aí ele ficou naquela de nunca mais vou me envolver e o resto você já sabe.- E o que ela faz aqui agora? - suspirei.- Isso eu já não sei. - disse e voltamos para a mesa quando ouvi a porta do escritório sendo aberta.- Mary essa é Adeline uma antiga amiga da universidade.- É um prazer. – disse estendendo minha mão.- Mary é a minha esposa. – Henry esclareceu e Adeline sorriu.- É ótimo conhecê-la, sinceramente achei que Henry nun
MaryA minha primeira consulta estava cada vez mais perto e Henry cada vez mais atarefado com o novo negócio que estavam fechando. Claro que pensar que ele ficava a maior parte do seu dia ao lado da ex-namorada me incomodava um pouco, mas eu não deixava que isso se tornasse uma preocupação em minha cabeça.Os pedidos de Adeline para o casamento estavam cada vez mais loucos, iria ser um verdadeiro evento para a alta sociedade e se não bastasse meus pais estavam vindo para o feriado em breve.Depois de mais alguns minutos finalmente levantei da cama para começar o dia. Tomei um banho demorado e vesti a roupa que havia deixado separada descendo para a cozinha em seguida.- Bom dia. – Ruth sorriu servindo uma xícara de café. – Senhor Salt saiu mais cedo hoje.- Eu desconfiei. – murmurei bebendo um pouco do café. – Chegou alguma coisa pra mim?- Essa caixa. – disse colocando a encomenda sobre a bancada e voltando para a geladeira que ela organizava tirando tudo o que estava vencido.Termin