- Eu... Cheguei sim a pensar na possibilidade. – Confessei.
- E já pensou em alguém para vice?
- Na verdade... Não – fui sincera – E... Embora tenha vontade de desbancar Nicolle Sturman e toda sua hipocrisia, sei que não tenho muita aceitação da população. Além de enfrentar Nicolle, dizem que tentei matar Juliana e ainda roubei o padre. – Ri.
- Roubou e ainda o convenceu a casar com você. – Killian riu e me deu um beijo no rosto.
- Mais ou menos isto. – Não contive uma rápida gargalhada.
- O que importa são as propostas. Sabe que esta gente é carente de muita coisa não é mesmo?
- Como viver sem Internet porque fizeram uma lavagem cerebral em todos dizendo que a tecnologia faz mal? – Perguntei, incerta se ela concordaria.
- Esta é só uma das coisas.
- Eu conseguiri
- O que vocês fizeram agora? – Nicolle veio na nossa direção, aos gritos – Qual a mentira que você inventou, Danna?Killian se pôs na minha frente:- Chega de ofender Danna, Nicolle! É hora de deixar de ser egoísta e olhar para os outros. Lourenço é um criminoso e será punido. E se continuar a espalhar falsas verdades a respeito de minha noiva, tratarei pessoalmente de processá-la.Saí de trás de Killian e olhei nos olhos de Nicolle:- Seu filho é um estuprador.- E você uma mentirosa.- Eu tenho provas... E por isto ele está preso.- Deve ter forjado, como sempre.- Acha que a polícia prenderia Lourenço por “provas forjadas”?- Deve ser obra sua – ela olhou para o meu pai – Usou do seu dinheiro para incriminar meu filho.- Seu filho estuprou a minha filha. E
Eu não pretendia deixar que Vanessa fosse prejudicada com aquela história. Já bastava meu pai que cogitava ficar com a criança. Mas achei necessário que elas soubessem que Lourenço não só tinha me violado, mas também destruído minha vida.- Não, eu não a tive! – menti, a fim de proteger o bebê de Vanessa, assim como ela própria – Assim como você, abortei. Menti... Para que você pensasse melhor e fosse depor contra Lourenço.- Como assim? – Nicolle olhou para Luane.- Luane também engravidou de Lourenço, quando tinha 16 anos. Mas não tenho certeza se ela foi estuprada – encarei Luane – Mas sei que ela não queria tirar a criança. Mas seu filho obrigou-a.Nicolle encarou Luane e eu soube naquele momento que era hora de elas terem uma conversa que por muitos anos ficou em segredo.<
Me surpreendi com o pedido inusitado. Nunca me passou pela cabeça morar num orfanato, até porque eu era órfã só de mãe. No entanto meus olhos encontraram aqueles azuis profundos e eu soube que não importava onde moraríamos… Desde que estivéssemos juntos.- Então… Acho que já tenho residência fixa em Machia. - Pisquei, sabendo que era também a possibilidade de concorrer contra Nicolle Sturman à prefeitura da cidade.- Vai morar comigo, aqui?O abracei com força, ainda no seu colo:- Minha felicidade é onde você estiver, Killian.- Já posso deixar um casaco à mão, para os dias de frio? - Ele brincou enquanto me colocava carinhosamente sobre a cama minúscula, que só cabia uma pessoa.- Eu… Ficaria feliz se alguém se importasse com a temperatura lá fora quando e
- Da hóstia sagrada, Danna.Empurrei a cabeça dele para baixo e abri ainda mais as pernas, tentando não o fazer broxar com minha competitividade com Deus:- Quero saciar sua fome, Killian… - Gemi, fechando os olhos, sentindo-o finalmente encontrar minha boceta.Eu tentava esquecer que um dia Killian de Alcântara foi um padre. Mas era bem difícil quando observava seus cabelos que oscilavam entre o loiro e o castanho claro e por vezes até num tom médio. Fechava os olhos e via o padre de batina ou contido em suas roupas discretas e ao mesmo tempo reveladoras. Mas entre as minhas pernas eu tinha o Killian homem, o meu homem, que me chupava, mordiscava meu clitóris e enfiava os dedos na boceta me fazendo gozar, o orgasmo consumindo cada parte do meu ser.Ainda entre minhas pernas, observei os lábios brilhantes dele, cobertos pelo meu gozo e esperei até o último espasmo para pux&
Ela sorriu e permaneceu calada enquanto terminávamos nosso trabalho de secar a louça. Quando a última peça foi guardada, convidei-a:- O que acha de darmos uma volta só nós duas?Um sorriso abriu-se em seu pequeno rostinho:- Eu acho ótimo!Antes que eu dissesse mais alguma coisa ela pegou minha mão e me direcionou para a porta da frente. Saímos andando de mãos dadas, sem rumo, tomando um sol depois do almoço.- Quer me contar o que houve?- Acho que Igor não gosta mais de mim.- Por que você acha isto?- Vi ele conversando com outra menina hoje no recreio.Sorri e depois respirei fundo. Era difícil conversar com uma miniatura de pessoa sobre um assunto que eu começava a dominar há bem pouco tempo:- Igor conversar com uma menina não significa que ele não goste de você. – Lembrei
Eu estava protocolando os documentos necessários quando a atendente me perguntou:- Sabe que para concorrer à prefeitura é necessário ser residente na nossa cidade, não é mesmo?- Ah, sim, claro! – sorri e entreguei-lhe três cópias diferentes – Tenho residência fixa no orfanato. Sei que ele está exatamente no limite entre os dois municípios, Machia e Belém, porém se eu ganhar, e eu sei que irei vencer, tanto o orfanato quanto tudo relativo a ele será única e exclusivamente responsabilidade de nossa adorável e pacata cidade. O outro comprovante é o da residência que comprei próxima da praça. Ainda irei reformar... Mas na verdade é um segredo – olhei para os lados e sussurrei próximo a ela – Farei um espaço médico e odontológico exclusivamente para as crianças, já
Bati na porta rapidamente, não disposta a explicar, já que tinha medo de me enrolar ainda mais.Isla foi quem abriu a porta, com aquele sorriso que só ela sabia dar, que praticamente preenchia todo seu belo rosto. Nos cumprimentamos e entramos. Todos os olhares se voltaram para nós três, especialmente para minhas mãos enlaçadas nas de Killian.Apertei a mão dele, tentando me sentir segura para assumir tudo aquilo:- Boa... Noite!POV VANESSADentre todas as voltas que a vida dá, ver Danna, Killian e a pequena Alegra como uma família era a mais impressionante de todas. Logo fui cumprimentá-la, já que um dia sem vê-la já me fazia uma falta tremenda. E agora... Eu sabia que ela era muito mais do que uma prima que eu mal tinha contato há um tempo atrás. Danna era a minha irmã.A abracei com força e ela retribu
Não consegui conter as lágrimas. Abaixei o olhar, amedrontada com a reação de Danna. Eu gostava tanto dela que ser rejeitada seria uma das piores coisas que poderia me acontecer. Cheguei a pensar que talvez não fosse uma boa ideia lhe contar a verdade, pois tê-la como prima, por mais que fosse uma mentira, era melhor do que não ter nada dela.Lembrei exatamente do dia em que ela chegou na minha casa, com aquele olhar de desdém, extremamente arrogante. E depois tentando de todas as formas ser humilde, mesmo não sabendo como era agir daquele jeito. Foi tão rápido que me afeiçoei a Danna. E sim, talvez fosse porque a nossa ligação sanguínea estivesse pulsando ali. Mas Danna Dave não era uma pessoa difícil de ser gostada.A jovem que apareceu na nossa casa naquela noite estava completamente perdida. Mas era engraçada, divertida e fez nosso lar ficar