Me surpreendi com o pedido inusitado. Nunca me passou pela cabeça morar num orfanato, até porque eu era órfã só de mãe. No entanto meus olhos encontraram aqueles azuis profundos e eu soube que não importava onde moraríamos… Desde que estivéssemos juntos.
- Então… Acho que já tenho residência fixa em Machia. - Pisquei, sabendo que era também a possibilidade de concorrer contra Nicolle Sturman à prefeitura da cidade.
- Vai morar comigo, aqui?
O abracei com força, ainda no seu colo:
- Minha felicidade é onde você estiver, Killian.
- Já posso deixar um casaco à mão, para os dias de frio? - Ele brincou enquanto me colocava carinhosamente sobre a cama minúscula, que só cabia uma pessoa.
- Eu… Ficaria feliz se alguém se importasse com a temperatura lá fora quando e
- Da hóstia sagrada, Danna.Empurrei a cabeça dele para baixo e abri ainda mais as pernas, tentando não o fazer broxar com minha competitividade com Deus:- Quero saciar sua fome, Killian… - Gemi, fechando os olhos, sentindo-o finalmente encontrar minha boceta.Eu tentava esquecer que um dia Killian de Alcântara foi um padre. Mas era bem difícil quando observava seus cabelos que oscilavam entre o loiro e o castanho claro e por vezes até num tom médio. Fechava os olhos e via o padre de batina ou contido em suas roupas discretas e ao mesmo tempo reveladoras. Mas entre as minhas pernas eu tinha o Killian homem, o meu homem, que me chupava, mordiscava meu clitóris e enfiava os dedos na boceta me fazendo gozar, o orgasmo consumindo cada parte do meu ser.Ainda entre minhas pernas, observei os lábios brilhantes dele, cobertos pelo meu gozo e esperei até o último espasmo para pux&
Ela sorriu e permaneceu calada enquanto terminávamos nosso trabalho de secar a louça. Quando a última peça foi guardada, convidei-a:- O que acha de darmos uma volta só nós duas?Um sorriso abriu-se em seu pequeno rostinho:- Eu acho ótimo!Antes que eu dissesse mais alguma coisa ela pegou minha mão e me direcionou para a porta da frente. Saímos andando de mãos dadas, sem rumo, tomando um sol depois do almoço.- Quer me contar o que houve?- Acho que Igor não gosta mais de mim.- Por que você acha isto?- Vi ele conversando com outra menina hoje no recreio.Sorri e depois respirei fundo. Era difícil conversar com uma miniatura de pessoa sobre um assunto que eu começava a dominar há bem pouco tempo:- Igor conversar com uma menina não significa que ele não goste de você. – Lembrei
Eu estava protocolando os documentos necessários quando a atendente me perguntou:- Sabe que para concorrer à prefeitura é necessário ser residente na nossa cidade, não é mesmo?- Ah, sim, claro! – sorri e entreguei-lhe três cópias diferentes – Tenho residência fixa no orfanato. Sei que ele está exatamente no limite entre os dois municípios, Machia e Belém, porém se eu ganhar, e eu sei que irei vencer, tanto o orfanato quanto tudo relativo a ele será única e exclusivamente responsabilidade de nossa adorável e pacata cidade. O outro comprovante é o da residência que comprei próxima da praça. Ainda irei reformar... Mas na verdade é um segredo – olhei para os lados e sussurrei próximo a ela – Farei um espaço médico e odontológico exclusivamente para as crianças, já
Bati na porta rapidamente, não disposta a explicar, já que tinha medo de me enrolar ainda mais.Isla foi quem abriu a porta, com aquele sorriso que só ela sabia dar, que praticamente preenchia todo seu belo rosto. Nos cumprimentamos e entramos. Todos os olhares se voltaram para nós três, especialmente para minhas mãos enlaçadas nas de Killian.Apertei a mão dele, tentando me sentir segura para assumir tudo aquilo:- Boa... Noite!POV VANESSADentre todas as voltas que a vida dá, ver Danna, Killian e a pequena Alegra como uma família era a mais impressionante de todas. Logo fui cumprimentá-la, já que um dia sem vê-la já me fazia uma falta tremenda. E agora... Eu sabia que ela era muito mais do que uma prima que eu mal tinha contato há um tempo atrás. Danna era a minha irmã.A abracei com força e ela retribu
Não consegui conter as lágrimas. Abaixei o olhar, amedrontada com a reação de Danna. Eu gostava tanto dela que ser rejeitada seria uma das piores coisas que poderia me acontecer. Cheguei a pensar que talvez não fosse uma boa ideia lhe contar a verdade, pois tê-la como prima, por mais que fosse uma mentira, era melhor do que não ter nada dela.Lembrei exatamente do dia em que ela chegou na minha casa, com aquele olhar de desdém, extremamente arrogante. E depois tentando de todas as formas ser humilde, mesmo não sabendo como era agir daquele jeito. Foi tão rápido que me afeiçoei a Danna. E sim, talvez fosse porque a nossa ligação sanguínea estivesse pulsando ali. Mas Danna Dave não era uma pessoa difícil de ser gostada.A jovem que apareceu na nossa casa naquela noite estava completamente perdida. Mas era engraçada, divertida e fez nosso lar ficar
Danna levantou-se imediatamente:- Não quero ouvir o resto!Minha mãe abaixou a cabeça, não contendo um gemido certamente causado pela dor e vergonha que sentia naquele momento.Então, num gesto que impressionou a todos, Danna foi até ela e abaixou-se, pegando suas mãos de forma carinhosa. As duas se olharam e Danna limpou as lágrimas de minha mãe:- Sinceramente, não me importo com a forma como Vanessa foi gerada, Isla. Esta história é sua e não minha... E todos tem um passado e com ele uma história, seja boa ou ruim. Faz parte do caminho que trilhamos e nele cometemos erros... E muitos deles em nome do amor. Para mim só importa uma coisa – ela me olhou – Eu tenho uma irmã... E sinceramente, se pudesse escolher, teria escolhido mil vezes Vanessa.Meu choro, antes contido, ficou intenso. Depois de ter visto Gabriel pela primei
- Ele saiu de você. – Minha voz mal saiu quando disse aquilo, sabendo que poderia destruir minha vida.Danna deu um meio sorriso e Gabriel retribuiu, os olhos se iluminando com a imagem dela refletida em suas íris.- Cheguei a me perguntar porque eu amo Alegra... E não consigo ter o mesmo sentimento por ele. E então entendi – ela sorriu de novo e pegou-o do meu colo, me deixando trêmula e arrependida por ter feito aquilo acontecer – Que certamente é pelo fato de você ser minha irmã. Imagino que eu gosto dele desta forma porquê... No meu íntimo já sabia que ele era meu sobrinho. E aposto que é pela conexão que temos, que deve ter passado também para a miniatura. Talvez um dia eu me conecte com ele... Mas por hora o aceito como meu sobrinho – ela alisou o rosto de Gabriel, sem demonstrar qualquer tipo de emoção extrema – Ei, miniatura
POV ISLAAbri a porta com cuidado, não querendo atrapalhar a conversa de Danna e Vanessa. Então observei Vanessa com Gabriel no colo e Danna a olhando seriamente.- Tem certeza disto, Danna? – Minha filha perguntou num tom de voz baixo.- Sim, eu tenho certeza.Danna virou na minha direção e acenou, com o semblante de quem havia sido pega no flagra. Pensei que elas pudessem estar aprontando alguma coisa, mas daí lembrei que eram adultas e que por mais “burradas” que pudessem fazer, nenhuma superaria a minha.- O jantar... Está pronto! – Avisei, sem jeito.- Ok, vamos lá! – Danna sorriu e puxou Vanessa pelo braço.Não demorou muito e estávamos todos à mesa, como uma família feliz. Talvez a única ali que não tinha motivos para satisfação e alegria era eu, já que tinha cometido um erro gigan