Voltei agora, vou postar com frequência, e vou finalizar o livro. Para quem não me abandonou fico feliz, não têm sido messes fácil, mas agora voltei. não to revisando, por isso desculpa os erros, antes de finalizar o livro irei revisar tudo de uma vez, caso prefira esperar, eu entendo.
Eu estava focado em minha leitura, tentando tirar da minha cabeça que minha noiva estava a poucos pessoas da minha sala, eu mataria Luan por me aprontar uma dessa, respirei fundo, tinha conseguido focar nas coisas nas últimas horas, mas logo seria horário do almoço, e eu não queria convidá la para almoçar, queria na verdade adiar qualquer conversa entre nós por pelo menos uns dois dias, esperar a raiva dela passar, mas Luan colocou ela aqui, me fazendo obrigado a ir almoçar, porém posso demorar um pouco, realmente tô ocupado. Me ajeitei, isso era uma atitude covarde, eu não me considero um covarde, mas suportar aqueles olhares de Bianca era terrível, e a verdade era que ela estava certa, nem se eu comprasse uma floricultura inteira seria suficiente, deixá-la ir sozinha e correr atrás da minha ex, não foi algo bom. Olhei novamente para o relógio em meu pulso, não havia muito o que fazer, me levantei e peguei meu casaco, a conversa seria longa, talvez um diamante ajudasse “isso um dia
Eu estava na cadeia, não que eu não merecesse tá ali, mas era humilhante ter que ligar para Marcos, claro que não era minha primeira opção, mas para minha surpresa quem atendeu o celular de Luan foi Bianca, e eu não falaria algo assim para ela, o policial ficou olhando para minha cara “ ele estava me julgando” todos estavam me julgando, eu me julgaria se tivesse em outra posição, respirei fundo e disquei seu número. — Alô. — Ele atende de maneira rápida, eu decidi ser sincera. — Marcos, estou presa, preciso que venha. — O policial se ajeitou na mesa, ele tinha no minimo 1,80 de altura, era maior que meu guarda roupa, a sala parecia pequena com ele ali, parecia que podia destruir tudo feito um — Como assim presa? — Indignação da voz dele me fez estremecer, imagino o que minha mãe dirá, o que todos dirão. — É uma longa história, mas venha estou nada cidade ao lado, na delegacia próximo ao shopping, não avisei meus pais. — Eu podia consertar isso sem ninguém saber. Olhei par
A primeira pessoa que eu vi foi Helena, estava no balcão conversando com uma policial, quando ela me viu ela correu e me deu um abraço, ela parecia assustada. — Você avisou meus pais? — Ela perguntou preocupada.— Não, eu não sabia que estava aqui, o que aconteceu? — Ela olhou para algumas garotas sentadas no banco. — Liz sem querer acabou machucando um segurança, agora estamos aqui esperando nossos pais chegarem, só eles podem nos tirar, mas eu não queria preocupar minha mãe, passei o número errado, eu fiz mal? — Ela me olhou com seus olhos inchados, eu queria saber o que passou na cabeça de Liz para sair por ai com um bando de adolecente?— Eu vou cuidar de tudo, não fez nada de errado,vou pedir para ver sua irmã, já chamei meu advogado ele chegará em breve. — Ela respirou fundo parecia aliviada. — Onde está sua irmã?— Ali com o delegado, eles tão ali faz horas, não sei o porquê. — Ela olha na direção de uma sala, dava para ver apenas o topo da cabeça de Liz, ela estava se estic
Covarde-era isso que Marcos era, lógico que não queria seu nome e o da sua empresa-associado ao meu nome, a empresa de Marcos era uma construtora muito bem estabelecida, eu compreendia que não deviam ter escândalos envolvendo seu nome. Mas mesmo assim me dei o direito de odiá-lo por isso, porque eu queria que ele ficasse, porque apesar de tudo me sentia segura com ele ali. — Tudo bem, agradeço por ter vindo. — Ele me olhou por um instante. — Jorge pode me ligar, caso algo mude? — Cuidarei dela, não se preocupe. — Jorge fala abrindo um largo sorriso. — Liz irei conversar com seus pais. — Marcos fala arrumando o paletó. — Tente não fazer nada escandaloso até a chegada do advogado. Eu apenas revirei os olhos, estava faminta e cansada, não estava nenhum pouco afim das gracinhas de Marcos. E não demorou muito para o meu pai entrar, ele me encara com seu olhar de clara decepção, minha mãe se aproxima de maneira preocupada. — Como está? Alguém te deu algo para comer? Helena diss
Eu tinha me esquecido completamente do jantar, até porque nem ao menos sabia se Bianca continuaria com o noivado, não conversamos sobre, mas a ligação de Luan deixou claro que ela não esqueceu, e ele havia cedido à chantagem de minha mãe, e aparentemente toda a minha família estava há minha espera. — Como ousa se atrasar para seu noivado?! — Luan fala irritado. — Estou aqui no meio de três mulheres furiosas com você, espero que esteja a caminho, a comida está esfriando e traga rosas e se posso te dá um conselho, traga a floricultura toda. — Eu…Não iria falar que estava em outra cidade ajudando Liz, mas também não conseguiria chegar a tempo, eu com certeza terei que comprar uma floricultura toda, mas eu chegaria muito tarde, o melhor seria remarcar.— Eu não vou conseguir chegar, depois te explico, arrume uma desculpa, depois eu te explico. — Você ligue para sua noiva e inventar a desculpa, não vou participar disso Marcos, não irei magoá-la por você, e nossa mãe irá matá-lo. — Tá
Eu decidi que o incidente do shopping seria apenas isso o incidente do shopping, se eu pudesse esquecer eu esqueceria, o advogado prometeu que cuidaria de tudo, e sem acusação vai ser como se nem tivesse acontecido, e eu tinha uma entrevista na escola, eu queria apenas me concentrar nisso, queria colocar todo o meu foco nessa entrevista. Obviamente a cidade inteira estava comentando do que aconteceu, mas eu poderia fingir que nada aconteceu e torcer para a diretora não gostar de fofoca, é pedir demais que ela seja uma mulher pacata e sem acesso a tecnologia e que não tenha lido nenhum jornal nos últimos oito anos? Ela não é a mulher à minha frente era Loreta, a minha antiga professora, ela me adorava, mas também é completamente conservadora. Loreta é uma mulher alta de cabelos castanhos claros, ela usava um coque e usava cor escura, sua pele tinha um leve bronzeado, ela deu um sorriso quando entrei em sua sala, algo que me deu um certo alívio. — Como vai Elisabete? — Ela falou est
Meu celular tocou e por um momento achei que fossem meus contatos, sobre o caso do senhor juliano, ainda não tinha conversado com ele, queria ter certeza das coisas antes, mas seja lá o que Luiz fez, foi bem feito, eu poderia falar com Mathews, ele com toda a certeza conseguiria escavar mais fundo que eu, porém não quero meter ele em meus problemas. O telefone acendia e apagava o nome de Bianca se mostrava na dela, eu não queria ignorá-la, mas eu precisava acordar primeiro antes de ouvir qualquer reclamação que ela tivesse a fazer. Tomei meu banho, o meu café já estava pronto, Solange era muito eficiente, ela fazia tudo com perfeição e tenho certeza que se não tivesse mal a costumado com a comida de Leonor eu seria muito mais satisfeito com a comida de Solange, peguei meu jornal e me engasguei com o que estava escrito. Elisabete foi vista na noite de terça-feira, sendo levada para a delegacia.Nosso informante informante declara que ela, mas Marcos de Oliveira foram vistos na sala
Eu entrei no jornal, Osvaldo estava lá, com seu nariz em pé, ele administrava o jornal há anos, eu não admitirei que ele faça com Helena o que fez comigo, por meses após eu ir embora ele criou calúnias e mentiras, mas com Helena seria diferente, eu mesmo o pararia se necessário. — Como posso te ajudar? — Uma mocinha simpática pergunta. — Quero falar com seu chefe. — Eu olhei para a mesa do cretino que fingiu não me ver. —Eu lamento, o senhor Osvaldo não está recebendo visitas. — Ela falou dando um breve sorriso. — Eu o estou vendo daqui. — Ele não me escaparia. — Ele não está recebendo visita… Não deixei ela terminar a frase fui andando em direção a ele, que estava fingindo ler algo, eu parei de frente a sua mesa, seus olhos negros, ele era um homem de no minimo uns 70 anos, se pensa que a essa altura o bom senso já tenha chegado, mas no caso dele não. — Como ousa acusar minha irmã de roubo? — Falei mostrando o jornal. — Com que intuito difama uma adolecente? — Quer se sentar