CLARANa manhã seguinte, acordei com o sol já alto, inundando o quarto com uma luz suave e quente. O silêncio ao redor da cabana era quase surreal, quebrado apenas pelo som distante das folhas sendo balançadas pelo vento. Ao meu lado, Henrique ainda dormia profundamente, o rosto relaxado, como se todo o peso que ele carregava há meses finalmente tivesse sido deixado para trás.Eu me levantei devagar, tentando não acordá-lo, e fui até a janela. A vista das montanhas ao longe, cobertas de verde e banhadas pelo sol da manhã, era tão pacífica que por um momento me senti desconectada do mundo lá fora. Era como se aquele lugar fosse uma bolha de paz e tranquilidade, algo que Henrique e eu estávamos precisando desesperadamente.Fiz café e levei duas xícaras para a varanda, onde me sentei, apreciando o cheiro da bebida quente enquanto observava o movimento suave das árvores. Alguns minutos depois, ouvi Henrique se aproximando, ainda com o cabelo bagunçado e os olhos pesados de sono. Ele sorri
CLARAO sol da manhã invadiu o quarto de forma suave, e por um momento, eu me permiti apenas aproveitar a sensação de paz que me envolvia. A cama estava quente e confortável, e o som distante dos pássaros criava uma melodia tranquila que parecia embalar cada segundo daquele momento.Henrique ainda dormia ao meu lado, sua respiração calma e constante. Eu olhei para ele por alguns minutos, sorrindo ao ver o quanto ele parecia relaxado. Aquele tempo na cabana tinha nos feito tão bem, e era evidente que ambos estávamos mais leves, mais conectados. Era como se a própria natureza tivesse nos ajudado a deixar para trás o peso do passado, permitindo que focássemos apenas no presente e no que viria a seguir.Levantei-me devagar e fui até a varanda, onde o ar fresco da manhã me recebeu como um abraço. Preparei o café e me sentei, observando o sol subir lentamente sobre as montanhas. A vista nunca deixava de me impressionar. Cada dia naquele lugar parecia ser uma nova oportunidade de reconectar
CLARAA estrada de volta para casa foi tranquila, quase como se o próprio caminho estivesse nos guiando com calma para essa nova fase que tanto esperávamos. O sol brilhava no horizonte, e Henrique e eu conversávamos sobre os pequenos detalhes da vida que nos aguardava quando chegássemos. Falávamos sobre o jardim que queríamos expandir, sobre como transformar a casa em um lar ainda mais acolhedor, e sobre os planos que agora pareciam mais reais do que nunca.No carro, o silêncio confortável era interrompido aqui e ali por conversas leves e risadas. Mesmo com o retorno à rotina se aproximando, eu não sentia a ansiedade que geralmente acompanhava esse tipo de momento. Pelo contrário, eu me sentia serena, como se finalmente tivesse encontrado um ponto de equilíbrio entre o que éramos e o que queríamos ser. A viagem nos havia dado não só o descanso necessário, mas também a clareza sobre o que realmente importava.Quando finalmente chegamos em casa, fui tomada por uma sensação familiar de c
CLARAOs dias após aquela conversa com Henrique foram preenchidos por uma mistura de expectativa, alegria e, claro, uma pitada de nervosismo. Decidir começar uma família era uma mudança tão grande, tão cheia de significado, que eu não conseguia evitar me perguntar se estávamos prontos de verdade. Mas toda vez que eu olhava para Henrique e via a certeza em seus olhos, sabia que sim. Sabia que, por mais que o futuro fosse incerto, estávamos juntos, e isso era o que importava.Naquela manhã, acordei com o sol brilhando suavemente pela janela. O jardim, que tínhamos trabalhado tanto para transformar, estava florescendo. As plantas que havíamos colocado semanas atrás agora se misturavam em cores vibrantes, e o quintal parecia um reflexo vivo do que estávamos construindo juntos: algo belo, cheio de vida e esperança.Henrique ainda dormia, seu rosto calmo e relaxado como sempre. Acordar ao lado dele, sabendo que estávamos prestes a entrar em uma nova fase da nossa vida, me fez sorrir. Era um
CLARAOs dias que seguiram foram tranquilos, mas cheios de uma nova energia. Henrique e eu estávamos em um ritmo suave, desfrutando da rotina e das pequenas mudanças que estavam acontecendo. O jardim estava mais bonito do que nunca, e a casa, que antes parecia apenas um espaço para viver, agora era um verdadeiro lar — o lugar onde estávamos construindo nossos sonhos.Todas as manhãs, acordar ao lado de Henrique trazia uma sensação de paz que eu não sabia que precisava tanto. Acordar cedo, tomar café na varanda e conversar sobre o que o dia traria se tornou um ritual que me enchia de gratidão. Cada pequeno momento parecia uma parte importante da jornada que estávamos iniciando.Naquela manhã em particular, o sol estava brilhando de forma suave, e o ar tinha aquele frescor típico do início do outono. Henrique e eu decidimos tirar o dia para sair e fazer algo diferente, quebrando um pouco a rotina. Queríamos um dia para nós, um dia para continuar sonhando e planejando, sem pressa, sem pr
CLARAAs semanas seguintes passaram de forma tranquila, como se cada dia fosse uma preparação suave para o que estava por vir. Henrique e eu caímos em uma rotina confortável, cheia de pequenos momentos de conexão, e, mais do que nunca, eu sentia que o tempo estava a nosso favor. Não havia pressa, apenas a sensação constante de que estávamos exatamente onde precisávamos estar.O jardim florescia, e a casa, que antes era um refúgio de tranquilidade, agora parecia pulsar com vida. Henrique e eu passávamos as manhãs reorganizando plantas, mexendo na terra, e aproveitando a simplicidade de tudo. Cada momento, por mais simples que fosse, trazia uma sensação de propósito.Naquela manhã em particular, acordei sentindo uma calma profunda. O sol entrava pela janela suavemente, e o cheiro de café recém-passado já preenchia a casa. Levantei-me devagar, enrolada no cobertor, e fui até a cozinha, onde encontrei Henrique de pé, encostado no balcão, com aquele sorriso preguiçoso que eu amava.— Bom d
CLARAOs dias que se seguiram à nossa decisão de começar uma família foram marcados por uma mistura de excitação silenciosa e um leve nervosismo. Eu sabia que Henrique e eu estávamos prontos, mas, ao mesmo tempo, a realidade de tentar dar esse passo me fazia sentir uma onda de emoções que eu não conseguia controlar totalmente.Acordar ao lado de Henrique todas as manhãs, sabendo que estávamos finalmente colocando em prática o que tanto havíamos sonhado, me trazia uma sensação de alegria profunda. O simples fato de estarmos juntos nesse processo, de compartilharmos cada momento, tornava tudo mais leve e bonito.Naquela manhã em particular, acordei antes de Henrique. O sol já começava a esquentar a casa, e, do lado de fora, o som suave dos pássaros preenchia o ar. Olhei para ele por um momento, ainda dormindo profundamente, e senti meu coração se encher de gratidão. Henrique sempre foi meu ponto de equilíbrio, a pessoa que fazia tudo parecer mais possível, mais fácil. E agora, mais do q
CLARAO tempo pareceu desacelerar nas semanas que seguiram nossa decisão de começar uma família. Cada dia parecia mais longo, mais cheio de expectativa. Era como se o mundo estivesse esperando junto conosco. Havia uma leve tensão no ar, uma mistura de nervosismo e empolgação que me fazia sentir mais viva do que nunca, mas também um pouco ansiosa. Não era exatamente medo, mas o tipo de ansiedade que vem quando estamos à beira de algo grande, algo que sabemos que mudará nossas vidas para sempre.Acordar ao lado de Henrique todas as manhãs era um lembrete de que eu não estava sozinha nessa jornada. Ele estava sempre ali, com aquele sorriso suave e aquele jeito calmo que me fazia sentir que, não importa o que acontecesse, estaríamos bem. Mas eu sabia que ele também sentia as mesmas expectativas que eu. Por mais que Henrique fosse bom em manter a calma, havia algo nos olhares que ele me lançava de vez em quando — uma mistura de esperança e preocupação.Naquela manhã em particular, acordei