quatro

Acordando no dia seguinte extremamente cedo devido a uma reunião de emergência convocada pelos acionistas da empresa, Adam sai e nem consegue ver Ayla direito, e nem se estressa com o fato dela não ter lavado os pratos como o combinado.

Chegando na empresa Henry o recebe curioso para saber como foi a primeira noite do futuro casal e fica chocado com o que a garota havia dito para o amigo.

- Você tem certeza que ela disse isso? Assim desse jeito? - confirma olhando alguns papéis.

- Com todas as letras, ela simplesmente fez aquela carinha chata e mandona e disse " Eu nunca vou ter relações com você, eu tenho dez dedos na mão e dinheiro para comprar brinquedinhos... Quando você morrer eu serei uma coroa viúva, rica e gostosa" - repete imitando ela com a mesma voz, fazendo Henry cair na risada.

- Amigo corre - adverte chorando de rir - Meu deus ela parece ser uma diaba.

- E é, ela me deu um chute lá... Tão forte que provavelmente ela não terá herdeiros meus mesmo por que eu fiquei estéril sem vasectomia - brinca relembrando a cena - Ela é um demônio sério - começa a rir.

- Mas se ela sabe de todos os parâmetros, acho complicado vocês conviverem não? O plano do pai é deixar tudo nas suas mãos - pontua e ele diz :

- Eu não quero esse dinheiro para mim, é dela e eu não vou mexer. Posso até usar para investir em algo, mas com o consentimento dela - explica sério.

- Até porque se você não fizer ela te mata e fica com tudo do mesmo jeito - zomba rindo e a porta se abre.

Era Melissa, a secretária que Adam tinha um caso e sabendo disso Henry pega seus papéis e vai embora dizendo :

- Não se atrase por favor - adverte fechando a porta.

A mulher literalmente pula no colo do rapaz que parecia desconfortável, e não era pelo chute enorme que Ayla havia lhe dado.

- Melissa eu preciso ir para a sala de reuniões - adverte enquanto a mulher beijava o pescoço dele.

- Pode se atrasar um pouco. Os acionistas ainda não chegaram - abaixa as alças do seu vestido.

- É sério, hoje eu não estou no clima - adverte, afastando ela, porém a porta se abre assustando os dois.

- Quem é você? O que faz aqui? - questiona a mulher se recompondo e Ayla começa a rir.

- Eu sou a futura esposa dele, segundo obriga um contrato mas fique tranquila, eu não quero ele pode ficar - desdenha fazendo ele olhar indignado para ela. Um enorme sorriso se forma no rosto de Melissa.

- Melissa sai daqui por favor - ordena sério.

- Não precisa expulsar a sua peguete Ryan, ela está viçando por você e eu entendo, deve ser a seca. Eu vim aqui pegar um cartão de preferência sem limite para eu ir ao shopping - vai até a mesa - Toma Cuidado com ele por que ele está meio machudadinho depois do que eu fiz ontem a noite - fala baixo porém ele acaba escutando.

- Toma - entrega rapidamente - Volta para casa logo e não estoura o limite, ok? Se comporta - adverte se levantando.

- Ok velhinho, cuidado hein. Vai que você brocha por causa do chute - quase grita na porta e sai rindo.

- Você levou um chute como Ryan? - questiona Melissa rindo, porém ele a ignora e sai da sala.

Ele segue um segurança e pede que ele vigie Ayla no shopping e o homem a segue, indo para sala de reuniões ele veria que o chute de Ayla e o seu humor seria o menor dos seus problemas.

- Finalmente, achei que iria ter que te buscar na sala - pontua Henry impaciente. O clima não estava dos melhores e não era pelo calor.

- Bom senhores, como eu vi no grupo o motivo da reunião seria o desejo de alguns acionistas de darmos algumas ações para empresa do senhor Boldersen porém eu não estou de acordo com isso por motivos óbvios, não estamos em crise entre isso é algo impossível - pontua Adam sério.

- Eu quero vender as minhas ações por motivos de saúde, irei me aposentar e o Boldersen me deu um bom dinheiro por elas - afirma um velho.

- Eu cubro qualquer oferta - pontua Adam e Dylan fala algo em seu ouvido que o deixa tenso.

- Tem esse valor? Caso tenha eu lhe vendo, caso contrário eu terei que vender sim para ele, afinal é um bom valor que eu não irei perder - finaliza o homem se levantando.

- Eu também tenho desejo de vender as minhas ações, entretanto, eu aceito comprar uma parte das do meu amigo para assim depois vendê-las por um valor mais atraente. Está de acordo? - confirma um homem careca.

- Estou sim, poderia vender ao senhor Rilt assim não precisaríamos abrir a empresa para o nosso maior concorrente - provoca Adam e o homem diz :

- Não vai ser nos impedindo de vender as ações que você irá livrar a empresa do Boldersen Ryan, não se iluda - adverte sério.

- Não sei o que está falando, poderia ser claro? - questiona confuso.

- Você saberá em breve. E não eu não venderei ações por metades. Apenas inteira - finaliza indo embora e o rapaz bufa de raiva.

- Alguma coisa a mais? - questiona impaciente.

- Nada, podemos ir? - questiona os outros.

- Sim podem, bom dia - se despede olhando para os papéis até que os homens saiam, ele pega o porta canetas e j**a na parede com um ódio imenso.

- Calma...

- Como que porra eu vou ter calma? Me diz? - grita b**endo na mesa - O meu inimigo está me rondando e quer me ver caído a todo custo Henry! A todo custo! - b**e novamente na mesa.

- Você vai acabar se prejudicando e isso o beneficia, calma por favor! - o pega pelo colarinho e começa a balançar ele - Você vai se arruinar de novo e dessa vez as consequências serão piores! Dê exemplo rapaz - o solta e ele respira fundo.

- Obrigada, muito obrigado - agradece o abraçando.

- Eu não sei o que seria de você sem mim sério - retribui o abraço.

Seria um nada ou apenas um homem desnorteado e infelizmente o seu inimigo já sabia disso.

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