Sempre bonito em qualquer roupa, ele usa o keffiyeh sobre a cabeça, (o pano que os homens usam sobre a cabeça, às vezes com um adorno -parecido com outro pano elástico circular, ou coisa parecida, por cima do primeiro pano para segura-lo no local, sem precisar amarrar o primeiro sozinho.) Vestia uma jaqueta que mais parecia couro, com botões discretos, por cima de uma camisa branca, uma calça escura e sapatos escuros.Ele parecia não querer chamar tanta atenção aquele dia, pois não andava com a roupa mais tradicional, o que era mais parecido com uma bata longa. Ela tinha que reconhecer, ele combinava com tudo e qualquer coisa.Aisha poderia dizer qualquer coisa, mas não podia mentir para si mesma... Se seu prometido fosse realmente alguém diferente do que demostrava a ela, e a todos com quem trabalhavam com ele, ela poderia facilmente cair em uma grande armadilha, a mesma que ela quis preparar para ele._________Dias se passaram. Aisha os achou extremamente chatos, o motivo, não havia
Durante a noite. O teto cheio de flores foi iluminado, uma visão maravilhosa para todas. A grande tela no quarto escondido foi descoberta, era basicamente uma sala de cinema. Aisha ficou ansiosa pela infinidade de coisas que poderia fazer. A hora de jantar sé aproximou, seu pai e noivo chegariam logo. Era o único momento que se veriam aquele dia e no dia seguinte, depois disto seguiam separados até o terceiro dia. A música foi abaixada, todas colocaram seus hijabes sobre as cabeças. As convidadas foram para outra sala para fazer seu desjejum, ficando apenas Aaliyah, Layla e Aisha na mesa principal. As portas se abriram, elas que estavam voltadas para a mesma, colocaram as mãos na frente do corpo, baixaram as cabeças, assim como curvara-se levemente seu corpo há aqueles que se aproximaram. Quando estes pararam na frente delas, elas voltaram a postura impecável e levantaram os olhos. — Seja bem-vindo Habib! — pronunciou sua mãe ao seu lado, falando com seu pai. Aisha quase suou, lem
Aisha não pôde fazer nada, seu único caminho era aceitar. As diversas mulheres que estavam presentes na sala tinham espantos evidentes, nenhuma queria passar pelo mesmo um dia antes do casamento, antes do dia especial. Poucas tinham caras de dúvidas e curiosidade, essas deviam estar pensando que a demora para a resposta da noiva era por não ser pura, essas não se importavam de verdade com ela. — Apenas não seria certo... — tentou sua mãe novamente, ao lado da filha como se a defendesse do mau evidente. — É o mais certo que há! — Mariam foi curta e grossa. Estava muito chateada por alguém mais nova a confrontar. Mesmo sendo a mãe da noiva. A única que poderia abrir a boca diante da senhora nada carismática era sua filha adotiva e nora, mulher de seu falecido filho. Mas esta não se encontrava em lugar algum. Aisha sabia bem que Layla não tinha culpa pela situação, pois nem ela pareceu ter conhecimento de que sua sogra compareceria ali. Antes de sumir ela pareceu assustada. Aisha con
Mariam bufou se recolhendo com a filha, ao qual ela tinha certeza que havia a dedurado. Quando ela havia si tornado tão complacente com a futura nora? Era sua curiosidade. Antes de sair pela porta sua mãe o lançou um olhar cheio de gratidão. Ela não queria que mais alguém passasse pela humilhação que ela havia passado antes do seu casamento com o seu amado, apesar de está no lugar de irmão na época. Apenas Khalil e Aisha permaneceram no quarto. — Não se preocupe comigo aqui. Ela já foi! — falou um pouco mais calmo. Seu próprio corpo relaxava lentamente, mesmo que o corpo dela ainda tremesse de leve, com pouca roupa contra o seu completamente vestido. Ele não sentiu nada além de compaixão por ela. Seria errado se aproveitar ou pensar, e ele sabia bem seus valores. Visou também o modo que ela havia acabado de ser violada e abusada, apesar de não ter sido levado até o fim, ainda sim, era uma violação. Assim como fora uma violação de seus princípios. Aisha retribuiu o abraço lentament
O resto do dia a fez esquecer dos minutos assustadores que havia passado antes. Assim proporcionando uma noite tranquila apesar da ansiedade que já a consumia. Antes era nervosismo, raiva, tristeza, agora Aisha só sentia ansiedade, por sentir-se segura, por vê-lo e pelo dia que estava chegando em poucas horas. Estaria ela começando a se apaixonar pelo Sheik? Aisha espantou o pensamento de ter sentimentos por ele. Ela estava convencida de que sentia a falta dele por está agradecida. Afinal, Khalil mesmo havia dito que não gostava de mulheres que corriam atrais dele, ela não seria uma, só iria o tratar bem quando estivessem no mesmo ambiente, deixaria os jogos para crianças. Daria o braço a torcer, já era hora. Desta vez ela não se sentiria triste, ou remorso por concordar com o contrato que ele havia preparado, ou mesmo dizer sim, a ele e pôr sua assinatura naquele papel. Voltou a fechar os olhos novamente na escuridão do quarto, retornando ao sono profundo. No dia seguinte ela ac
Sua sogra ganharia uma filha, sua mãe teria uma filha longe. Aquele era o caso de Aisha. No fim ela entendera também porque sua mãe estava calma quanto a sua união com Khalil, era o resultado de suas ações perante a família dela. O pagamento da dívida com Jammil, o comprometimento com os medicamentos de Dania e demais necessidades. Assim como está com Aisha no momento em que mais ninguém poderia. — Ela cuidará bem de você. Eu tenho certeza! — murmurou sua mãe junto dela, vendo Layla arrumar suas roupas. Aisha apenas concordou emocionada. Minutos depois, Aisha estava olhando no espelho o resultado de um vestido branco, uma maquiagem leve e especial. Sua pele estava macia e perfumada, com todos os banhos caprichados dos últimos dias, a textura parecia outra. Seus lábios vivos e seus olhos mais verdes. — Linda! — murmurou sua mãe. Aisha sorriu para o reflexo dela antes de pôr o lenço sobre a cabeça, o mesmo prendia embaixo do pescoço, cobrindo qualquer parte que pudesse ficar visív
Ele segurou a ponta dos dedos dela, a olhando nos olhos fez a típica promessa, deslizando gradualmente a primeira aliança em sua mão esquerda. Então fez o mesmo com a outra aliança no mesmo dedo, depois beijou o dorso de sua mão fitando suas esmeraldas com interesse. Todos tinham suas atenções voltadas para eles. Ela jamais sentiu seus lábios de verdade em sua pele. Era quente e macio. O contato a fez se arrepiar, deixando-a desconcertada. Um rubor se espalhou pelo seu rosto, sendo visto por ele antes que soltasse sua mão. Ela se voltou para sua mãe ao seu outro lado. Fez o mesmo que Khalil. Abriu às duas caixinhas e depois segurou sua mão esquerda, ocasionando o mesmo sentimento de segundos atrás. Põe sua aliança grossa, dourada, e um anel com uma pedra como dela, porém, com detalhes um pouco mais brutos espalhados por ele. Aisha estava com as bochechas quentes. Fez o mesmo que ele, levou sua mão aos lábios dela beijando com delicadeza. Depois fez o mesmo com a outra, era como se f
— Fico feliz que reconheça. — foi tudo que ele respondeu. — Este é nosso? — Aisha apontou para o buffer perto dele. Estava um pouco envergonhada por dizer tudo que disse antes para ele, apenas por orgulho. Khalil seguiu seu gesto. Apenas estirou o braço e pegou uma pequena bandeja de prata com salgados. — O casamento é nosso. O que acha? — ela mordeu o interior do canto esquerdo do lábio inferior ainda o dando atenção. — Sal ou açúcar? — ele estava brincando? Aisha ficou surpresa com sua nova faceta. Ela soltou uma risada anasalada automaticamente. Pegando um salgado bem apimentado. — Você não respondeu. — colocou sua mão em cima da dela, impedindo que ela retornasse com o que queria. As esmeraldas se levantaram por baixo dos cílios, o dando atenção novamente. As bochechas rubras e os lábios separados. Uma típica ação de surpresa e reação ao toque quente em sua mão. — Sal e pimenta. — respondeu sentindo ele puxar sua mão para cima, mas não para liberá-la. O Sheik fez algo