Aisha não pôde fazer nada, seu único caminho era aceitar. As diversas mulheres que estavam presentes na sala tinham espantos evidentes, nenhuma queria passar pelo mesmo um dia antes do casamento, antes do dia especial. Poucas tinham caras de dúvidas e curiosidade, essas deviam estar pensando que a demora para a resposta da noiva era por não ser pura, essas não se importavam de verdade com ela. — Apenas não seria certo... — tentou sua mãe novamente, ao lado da filha como se a defendesse do mau evidente. — É o mais certo que há! — Mariam foi curta e grossa. Estava muito chateada por alguém mais nova a confrontar. Mesmo sendo a mãe da noiva. A única que poderia abrir a boca diante da senhora nada carismática era sua filha adotiva e nora, mulher de seu falecido filho. Mas esta não se encontrava em lugar algum. Aisha sabia bem que Layla não tinha culpa pela situação, pois nem ela pareceu ter conhecimento de que sua sogra compareceria ali. Antes de sumir ela pareceu assustada. Aisha con
Mariam bufou se recolhendo com a filha, ao qual ela tinha certeza que havia a dedurado. Quando ela havia si tornado tão complacente com a futura nora? Era sua curiosidade. Antes de sair pela porta sua mãe o lançou um olhar cheio de gratidão. Ela não queria que mais alguém passasse pela humilhação que ela havia passado antes do seu casamento com o seu amado, apesar de está no lugar de irmão na época. Apenas Khalil e Aisha permaneceram no quarto. — Não se preocupe comigo aqui. Ela já foi! — falou um pouco mais calmo. Seu próprio corpo relaxava lentamente, mesmo que o corpo dela ainda tremesse de leve, com pouca roupa contra o seu completamente vestido. Ele não sentiu nada além de compaixão por ela. Seria errado se aproveitar ou pensar, e ele sabia bem seus valores. Visou também o modo que ela havia acabado de ser violada e abusada, apesar de não ter sido levado até o fim, ainda sim, era uma violação. Assim como fora uma violação de seus princípios. Aisha retribuiu o abraço lentament
O resto do dia a fez esquecer dos minutos assustadores que havia passado antes. Assim proporcionando uma noite tranquila apesar da ansiedade que já a consumia. Antes era nervosismo, raiva, tristeza, agora Aisha só sentia ansiedade, por sentir-se segura, por vê-lo e pelo dia que estava chegando em poucas horas. Estaria ela começando a se apaixonar pelo Sheik? Aisha espantou o pensamento de ter sentimentos por ele. Ela estava convencida de que sentia a falta dele por está agradecida. Afinal, Khalil mesmo havia dito que não gostava de mulheres que corriam atrais dele, ela não seria uma, só iria o tratar bem quando estivessem no mesmo ambiente, deixaria os jogos para crianças. Daria o braço a torcer, já era hora. Desta vez ela não se sentiria triste, ou remorso por concordar com o contrato que ele havia preparado, ou mesmo dizer sim, a ele e pôr sua assinatura naquele papel. Voltou a fechar os olhos novamente na escuridão do quarto, retornando ao sono profundo. No dia seguinte ela ac
Sua sogra ganharia uma filha, sua mãe teria uma filha longe. Aquele era o caso de Aisha. No fim ela entendera também porque sua mãe estava calma quanto a sua união com Khalil, era o resultado de suas ações perante a família dela. O pagamento da dívida com Jammil, o comprometimento com os medicamentos de Dania e demais necessidades. Assim como está com Aisha no momento em que mais ninguém poderia. — Ela cuidará bem de você. Eu tenho certeza! — murmurou sua mãe junto dela, vendo Layla arrumar suas roupas. Aisha apenas concordou emocionada. Minutos depois, Aisha estava olhando no espelho o resultado de um vestido branco, uma maquiagem leve e especial. Sua pele estava macia e perfumada, com todos os banhos caprichados dos últimos dias, a textura parecia outra. Seus lábios vivos e seus olhos mais verdes. — Linda! — murmurou sua mãe. Aisha sorriu para o reflexo dela antes de pôr o lenço sobre a cabeça, o mesmo prendia embaixo do pescoço, cobrindo qualquer parte que pudesse ficar visív
Ele segurou a ponta dos dedos dela, a olhando nos olhos fez a típica promessa, deslizando gradualmente a primeira aliança em sua mão esquerda. Então fez o mesmo com a outra aliança no mesmo dedo, depois beijou o dorso de sua mão fitando suas esmeraldas com interesse. Todos tinham suas atenções voltadas para eles. Ela jamais sentiu seus lábios de verdade em sua pele. Era quente e macio. O contato a fez se arrepiar, deixando-a desconcertada. Um rubor se espalhou pelo seu rosto, sendo visto por ele antes que soltasse sua mão. Ela se voltou para sua mãe ao seu outro lado. Fez o mesmo que Khalil. Abriu às duas caixinhas e depois segurou sua mão esquerda, ocasionando o mesmo sentimento de segundos atrás. Põe sua aliança grossa, dourada, e um anel com uma pedra como dela, porém, com detalhes um pouco mais brutos espalhados por ele. Aisha estava com as bochechas quentes. Fez o mesmo que ele, levou sua mão aos lábios dela beijando com delicadeza. Depois fez o mesmo com a outra, era como se f
— Fico feliz que reconheça. — foi tudo que ele respondeu. — Este é nosso? — Aisha apontou para o buffer perto dele. Estava um pouco envergonhada por dizer tudo que disse antes para ele, apenas por orgulho. Khalil seguiu seu gesto. Apenas estirou o braço e pegou uma pequena bandeja de prata com salgados. — O casamento é nosso. O que acha? — ela mordeu o interior do canto esquerdo do lábio inferior ainda o dando atenção. — Sal ou açúcar? — ele estava brincando? Aisha ficou surpresa com sua nova faceta. Ela soltou uma risada anasalada automaticamente. Pegando um salgado bem apimentado. — Você não respondeu. — colocou sua mão em cima da dela, impedindo que ela retornasse com o que queria. As esmeraldas se levantaram por baixo dos cílios, o dando atenção novamente. As bochechas rubras e os lábios separados. Uma típica ação de surpresa e reação ao toque quente em sua mão. — Sal e pimenta. — respondeu sentindo ele puxar sua mão para cima, mas não para liberá-la. O Sheik fez algo
— Como poderia? — questionou curiosa. — Quer sair correndo agora mesmo! — Khalil assegurou, agora a olhando por alguns segundos.Aisha corou. Quão observador ele era, já a conhecia bem o suficiente para afirmar com todas as letras o que ela queria fazer ou pensava. — Eu... — ele a interrompeu. — Diga a verdade e deixarei ganhar tempo! — foi um pedido. Na forma dele mais havia sido um.Aisha olhou para a escada atrás do mesmo e respondeu, voltando-se para o Sheik. — Deixe-me tomar um banho e me preparar! — pediu, reconhecendo ser necessário ceder para sua vida se tornar mais fácil.Khalil deu um meio sorriso virando seu corpo para lhe dá passagem. — Estou ansioso pelo resultado! — não tirou o sorriso revelador dos lábios.Aisha quis correr até os degraus, mais se conteve e caminhou até lá com desenvoltura. Ela já sabia qual quarto teria de ficar aquela noite. Poderia ocupar outro, mas não se usufruiria da cama dele, pois todas as noites sua cama teria de ser outra. A cama dele.Ais
Aisha sentiu as mãos de Khalil em sua pele. Ali mesmo, onde havia sentido o arrepio começar. — Não se preocupe com nada, apenas relaxe. Posso não ser um cavalheiro, mais não serei um monstro, lhe asseguro! — disse baixo. — Aliás, aprecio a preparação. O tempo foi compensado com a vista que estou tendo agora. — elogiou ele. — O que eu faço depois disto? — ela estava nervosa. Não sabia lidar com a situação como presumiu, muito menos com o elogio vindo dele. Achou em algum momento que tudo seria totalmente diferente. Que seria rápido, que não haveriam palavras, muito menos elogio. E não agora não parecia que seria assim. O que ela esperava? Rápido como um acidente?As mãos dele não abandonaram sua pele. Ela sentia uma imensa confusão interior. Estava gostando da aproximação, do toque, da respiração dele em seus cabelos, de tudo. — Após relaxar, apenas se deixe levar. Como seu corpo deseja. — deslizou as mãos pelos seus braços nus. O pior é que ele falava a verdade, seu corpo dava