Após conhecer aqueles que trabalhavam sempre na causa a anos e conversar um pouco com eles, ela, se aproximou finalmente de Samia quando teve a hipótese. — Senhora Al-Maktoum! — Samia abaixou a cabeça em cumprimento profissional. — Não é necessário isto entre a gente! — Aisha assegurou desconcertada. — Como não? Você é uma autoridade. Seu príncipe te deu um título depois que casou com você. — Samia respondeu enquanto distribuía mantas para algumas pessoas que vinham procurar. — Soube o que aconteceu... — Aisha mudou de assunto rapidamente. — Eu sabia que seria demitida, todos me olhavam torto depois que você saiu, era questão de minutos. Suponho que ainda fiquei muito tempo, quatro meses. — ela respondeu sendo ajudada por Aisha em sua tarefa. — E por que o gerente agiu assim? — Aisha perguntou. — Provavelmente porque minha irmã não quis mais trabalhar na casa dele e ele não tenha gostado do pedido de demissão e a obrigado a cumprir mais um ano de trabalho. — ela disse o
O dia havia sido cansativo, Aisha não trabalhara até o encerramento porque seu marido apareceu no local para tira-la de lá, Layla permaneceu junto dos outros dizendo que ficaria até o fim do dia. — Pelo visto não retornaria se não tivesse ido atrais de você, não é? — Khalil perguntou sério. — Me distrair muito trabalhando em algo novo. — Aisha foi sincera. Khalil se voltou para ela na quase escuridão dos vidros negros do carro, ele a analisou, ela não ficou desconfortável com sua avaliação sentiu-se melhor desta vez. — Quer dizer que mudar os ares a deixou melhor? — Khalil investigou. Ela sorri para o marido sem desviar os olhos dos seus enquanto o motorista dirigia de volta para casa. — Já que estamos falando sobre novos ares... — ela começou o vendo fazer cara de desconfiado. O Sheik ficou em silêncio não gostando muito do assunto, apenas não demostrou-lhe, seu ciúme estava em um nível elevado desde que ele começou a sentir coisas diferentes por sua esposa, principalmente
Aisha que acabara de se distanciar olhou para trás surpresa, ele a convida a se mudar definitivamente para lá? Não era como o primeiro convite para comparecer quando quisesse, era permanecer nele. Aisha sorriu abertamente, mas sem fazer barulho algum. Khalil ficou meio sem jeito pela primeira vez com seu sorriso lindo. — Então devo mudar de uma vez! — ela não deixou o sorriso morrer. — Sim! Quanto antes. — disse ele. Sentia-se extasiado. Ele poderia fotografar aquele momento, aquele sorriso, mas não poderia sem seu consentimento. Khalil suspirou internamente quando ela deu as costas, seguindo até o quarto que em breve deixaria de ser dela. Entrou em seu quarto para se trocar para o jantar assim como ela. Khalil vestiu suas roupas mais confortáveis, uma calça com um pano como algodão e camisa de lã de mangas longas, preta, assim como a calça e calçou um tênis aberto com linhas cinzas aos lados, não colocou pano nenhum sobre a cabeça aquela noite. Aisha, pôs um vestido verde lev
— Você se declarou para mim ontem, não foi? Diga-me! — pediu um pouco mais calmo. — O que eu disse não tem importância a você, obviamente. — ela se precipitou, mesmo com a sua respiração batendo sem eu rosto. Khalil puxou de leve seu queixo terminando de juntar seus lábios aos dela, Aisha quis se afastar por pensa que ele estava brincando com seus sentimentos, mas ele aproximou seu corpo desta vez, retirando os dedos de seu queixo e colocando sua mão em suas costas enquanto a outra foi para seus cabelos. O beijo exigente prolongou até quando ela cedeu a ele. Passou então a ser uma dança dentro de sua boca, suas línguas entravam em conexão com a outra. As mãos dela foram para suas costas, ela o sentiu apertá-la de leve antes de se afastar e colar sua testa com a dela. — Quem disse que não é importante? — Khalil perguntou. Aisha estava confusa e por isto não respondeu a sua pergunta. — Fiquei feliz por saber que pode me amar também. — ele confessou muito calmo. Ela se afastou d
Ele sorriu se abaixando para segurar a barra do seu vestido, as esmeraldas dela o seguiram, ele se levantou puxando com ele o tecido para passar por sua cabeça. A intimidade que eles compartilhavam era assombrosa, mas nenhum quis afastá-la. — Vai negar? — perguntou tirando seu vestido a deixando com os cabelos bagunçados. Ele o colocou sobre a pia se voltando para ela, fitou seus olhos sem medo. — Não. — ela murmurou em resposta tentando abaixar seus cabelos. — Nem poderia. — ele se aproximou levantando as mãos, o que a impediu de continuar o que fazia, uma delas foi para o seu rosto e a outra escorregou seus dedos por seu pescoço. — Você não perdeu a beleza. Pelo contrário. Só melhorou. Sou viciado em você! — confessou se curvando para capturar seus lábios. Aisha derreteu-se em seus beijos, o mundo não existia, nada importava tanto quanto aqueles que estavam com ela agora, ela sentia-se no lugar certo. Ele se afastou a permitindo que tirasse suas roupas, ela o fez devagar
— Não se preocupe, eu fico feliz que tenha pedido. Este coitado não tem tempo nem de conhecer alguém que não seja cliente, se relacionar muito menos, será bom para os dois! — tocou no ombro de Aisha aprovando. Ambas apenas assistiram o desenrolar das coisas, Samuel anotou algo no seu celular, se despediu de Samia que abaixou a cabeça em despedida timidamente e retornou para onde Aisha estava. — Podemos ir se a senhora quiser. — ele avisou. Layla novamente se recusou a ir antes do fim das tarefas, ela também conversaria com Samia sobre o emprego. Samuel foi o motorista aquele dia, nenhum trocou palavras, ele temia ultrajar as leis por fazê-lo e Aisha não iria falar nada se não fosse sobre a amiga, mas não podia fazê-lo, pois estaria insinuando a outra, seria um desrespeito para todos eles. O único jeito era permanecer calada e esperar que tudo desse certo entre eles, se fosse possível. Aisha chegou em casa sendo praticamente escoltada por Samuel, ele levava a sério cada ordem e m
Aisha olhou para seus lábios e depois para seus olhos, ele estava sempre atento e ela muito perto. — Vai, sorrir! — pediu ela puramente. Parecia uma criança convidando um adulto a entrar em sua brincadeira. — Por que quer tanto um sorriso? — ele perguntou ainda com seu rosto entre suas mãos. — Porque o sorriso será seu. E é... Bonito. — ela hesitou, mas fingiu que nada havia acontecido segundos depois. Khalil olhou para seus lábios e seus olhos logo depois, ela refez o sorriso. Para Aisha desistir, ele refez o ato, saiu igual ao seu, quadrado. — Não assim. Sorria de verdade! — pediu ela ansiosa. — Só copiei o seu. — ele deu um sorriso de lado sem mostrar os dentes, foi praticamente um levantar de bochecha. Suas mãos sentiram aquele movimento em seu rosto, ela relembrou que elas ainda estavam ali e então as retirou envergonhada. Khalil ficou decepcionado e tentou esconder aquilo. — Então faremos assim, já que insiste tanto. — ele tinha um sorriso travesso ainda escondido.
Layla apenas deu os primeiros nomes para Samuel e Khalil que mal se importou com quem seria apenas aceitou, para ele era mais um negócio, ele queria alguém para apresentar ao mundo e mudar as aparências, era basicamente seu conceito. Layla não estava muito contente pelo filho não se casar por amor como ela e seu pai, mas não poderia mudar nada até aquele dia... Quando Layla foi ao banco em uma tarde basicamente comum, ela resolvia uma irregularidade em sua conta, então ela viu duas garotas interessantes, às duas conversavam amigavelmente com qualquer um, mas sem perder o respeito por eles. Então Layla parou para observá-las enquanto o gerente lhe indicava um empréstimo que segundo ele era perfeito para ela. Ela perguntou-lhe sobre a antiga funcionária que trabalhava ali a anos, pois já havia visto a loira diversas vezes do lado da morena que estava agora com a novata. O gerente desconcertado resumiu a história sobre ela ter pedido demissão de repente, mesmo sob as advertências que