Aisha que acabara de se distanciar olhou para trás surpresa, ele a convida a se mudar definitivamente para lá? Não era como o primeiro convite para comparecer quando quisesse, era permanecer nele. Aisha sorriu abertamente, mas sem fazer barulho algum. Khalil ficou meio sem jeito pela primeira vez com seu sorriso lindo. — Então devo mudar de uma vez! — ela não deixou o sorriso morrer. — Sim! Quanto antes. — disse ele. Sentia-se extasiado. Ele poderia fotografar aquele momento, aquele sorriso, mas não poderia sem seu consentimento. Khalil suspirou internamente quando ela deu as costas, seguindo até o quarto que em breve deixaria de ser dela. Entrou em seu quarto para se trocar para o jantar assim como ela. Khalil vestiu suas roupas mais confortáveis, uma calça com um pano como algodão e camisa de lã de mangas longas, preta, assim como a calça e calçou um tênis aberto com linhas cinzas aos lados, não colocou pano nenhum sobre a cabeça aquela noite. Aisha, pôs um vestido verde lev
— Você se declarou para mim ontem, não foi? Diga-me! — pediu um pouco mais calmo. — O que eu disse não tem importância a você, obviamente. — ela se precipitou, mesmo com a sua respiração batendo sem eu rosto. Khalil puxou de leve seu queixo terminando de juntar seus lábios aos dela, Aisha quis se afastar por pensa que ele estava brincando com seus sentimentos, mas ele aproximou seu corpo desta vez, retirando os dedos de seu queixo e colocando sua mão em suas costas enquanto a outra foi para seus cabelos. O beijo exigente prolongou até quando ela cedeu a ele. Passou então a ser uma dança dentro de sua boca, suas línguas entravam em conexão com a outra. As mãos dela foram para suas costas, ela o sentiu apertá-la de leve antes de se afastar e colar sua testa com a dela. — Quem disse que não é importante? — Khalil perguntou. Aisha estava confusa e por isto não respondeu a sua pergunta. — Fiquei feliz por saber que pode me amar também. — ele confessou muito calmo. Ela se afastou d
Ele sorriu se abaixando para segurar a barra do seu vestido, as esmeraldas dela o seguiram, ele se levantou puxando com ele o tecido para passar por sua cabeça. A intimidade que eles compartilhavam era assombrosa, mas nenhum quis afastá-la. — Vai negar? — perguntou tirando seu vestido a deixando com os cabelos bagunçados. Ele o colocou sobre a pia se voltando para ela, fitou seus olhos sem medo. — Não. — ela murmurou em resposta tentando abaixar seus cabelos. — Nem poderia. — ele se aproximou levantando as mãos, o que a impediu de continuar o que fazia, uma delas foi para o seu rosto e a outra escorregou seus dedos por seu pescoço. — Você não perdeu a beleza. Pelo contrário. Só melhorou. Sou viciado em você! — confessou se curvando para capturar seus lábios. Aisha derreteu-se em seus beijos, o mundo não existia, nada importava tanto quanto aqueles que estavam com ela agora, ela sentia-se no lugar certo. Ele se afastou a permitindo que tirasse suas roupas, ela o fez devagar
— Não se preocupe, eu fico feliz que tenha pedido. Este coitado não tem tempo nem de conhecer alguém que não seja cliente, se relacionar muito menos, será bom para os dois! — tocou no ombro de Aisha aprovando. Ambas apenas assistiram o desenrolar das coisas, Samuel anotou algo no seu celular, se despediu de Samia que abaixou a cabeça em despedida timidamente e retornou para onde Aisha estava. — Podemos ir se a senhora quiser. — ele avisou. Layla novamente se recusou a ir antes do fim das tarefas, ela também conversaria com Samia sobre o emprego. Samuel foi o motorista aquele dia, nenhum trocou palavras, ele temia ultrajar as leis por fazê-lo e Aisha não iria falar nada se não fosse sobre a amiga, mas não podia fazê-lo, pois estaria insinuando a outra, seria um desrespeito para todos eles. O único jeito era permanecer calada e esperar que tudo desse certo entre eles, se fosse possível. Aisha chegou em casa sendo praticamente escoltada por Samuel, ele levava a sério cada ordem e m
Aisha olhou para seus lábios e depois para seus olhos, ele estava sempre atento e ela muito perto. — Vai, sorrir! — pediu ela puramente. Parecia uma criança convidando um adulto a entrar em sua brincadeira. — Por que quer tanto um sorriso? — ele perguntou ainda com seu rosto entre suas mãos. — Porque o sorriso será seu. E é... Bonito. — ela hesitou, mas fingiu que nada havia acontecido segundos depois. Khalil olhou para seus lábios e seus olhos logo depois, ela refez o sorriso. Para Aisha desistir, ele refez o ato, saiu igual ao seu, quadrado. — Não assim. Sorria de verdade! — pediu ela ansiosa. — Só copiei o seu. — ele deu um sorriso de lado sem mostrar os dentes, foi praticamente um levantar de bochecha. Suas mãos sentiram aquele movimento em seu rosto, ela relembrou que elas ainda estavam ali e então as retirou envergonhada. Khalil ficou decepcionado e tentou esconder aquilo. — Então faremos assim, já que insiste tanto. — ele tinha um sorriso travesso ainda escondido.
Layla apenas deu os primeiros nomes para Samuel e Khalil que mal se importou com quem seria apenas aceitou, para ele era mais um negócio, ele queria alguém para apresentar ao mundo e mudar as aparências, era basicamente seu conceito. Layla não estava muito contente pelo filho não se casar por amor como ela e seu pai, mas não poderia mudar nada até aquele dia... Quando Layla foi ao banco em uma tarde basicamente comum, ela resolvia uma irregularidade em sua conta, então ela viu duas garotas interessantes, às duas conversavam amigavelmente com qualquer um, mas sem perder o respeito por eles. Então Layla parou para observá-las enquanto o gerente lhe indicava um empréstimo que segundo ele era perfeito para ela. Ela perguntou-lhe sobre a antiga funcionária que trabalhava ali a anos, pois já havia visto a loira diversas vezes do lado da morena que estava agora com a novata. O gerente desconcertado resumiu a história sobre ela ter pedido demissão de repente, mesmo sob as advertências que
Como todas as manhãs Aisha acordou cedo, ela quis, refazer seus passos, então parou para pensar por que precisava fazê-lo se podia está com seu marido mais um pouco e fazê-lo perceber que ela era importante para ele. Khalil estava abraçado-lhe com a mão sobre sua barriga, ambos embaixo do lençol, ela ainda podia sentir sua pele sem o apoio de um vestido para cobri-la, a noite passada havia sido como a maioria delas, a diferença era que ele se preocupava mais com o passar do tempo, mas para seu azar ou sorte, tinha que realizar e suprir os desejos de sua esposa. A gravidez a deixara insaciável, a maior parte do tempo estava sentindo falta dele dentro daquele quarto, entretanto, não tinha coragem de se jogar tão descaradamente nele, apenas esperava pelo momento certo, ainda mais quando sabia que ele se preocupava com ela e o bebê. Aisha jogará a timidez pelo ralo assim que o bebê nascer e não haverá mais desculpas para ninguém. Sua mão quente ainda estava em cima de sua barriga ao qu
— Por que quis renas? — ela perguntou curiosa.— O natal estava chegando. — ele brincou sem muita explicação.— Você acreditava no papai-noel? — ela perguntou interessada.— Acredito que você sim! — ele sorri lavando seus cabelos.— Talvez, talvez toda criança tenha acreditado algum dia. — ela pensou alto.— Ir visitar o papai-noel ou ser visitado por ele. — ela suspirou.— Você sabia que ele não era do Polo-norte? — ele se curvou para ela lavar seus cabelos também.— Do sul, então? — ela chutou miseravelmente.— Dizem que fomos enganados quando criança, que ele realmente existiu, dizem outros, mas, ele era turco. — respondeu se reerguendo novamente.— Que reviravolta! — disse ela.— Em fim, somos enganos até o dia em que procuramos saber a verdade por nós mesmos. — falou ele passando sabonete em seu corpo. — Terei de concordar! — ela estava gostando da sensação de suas mãos em seu corpo, mesmo que inocentemente.— Concordar comigo, é sempre a melhor escolha. — falou no topo de sua c