NARRADORAValeria olhava um pouco nervosa para os lados daquele corredor.Ela confiava em sua filha, no entanto, a energia negativa naquela névoa que agora os cercava fazia os pelos de qualquer um se arrepiarem.Aldric apertou sua mão, sentindo sua inquietação, e acelerou o passo.O fim daquele túnel parecia estar próximo.Valeria imaginou que talvez sairiam no local onde haviam lutado, diante das portas das Selenias.Porém, tudo aquilo estava em ruínas e, depois da explosão que destruiu completamente o selo, não deveria ter restado nada... certo?Ouviu o suspiro de assombro de Sigrid à sua frente.A claridade iluminou seus olhos e seus longos cílios piscaram, sem acreditar no que estavam vendo.Eles haviam saído em uma planície.Estavam agora no topo de uma colina coberta por um pasto verde suave, flores silvestres balançando ao vento.Onde era esse lugar e, mais importante... quem eram todas aquelas pessoas armadas que os aguardavam?Aldric se enrijeceu. No final das contas, era uma
NARRADORANa linha de frente do exército, um homem com um elmo adornado por plumas negras observava o intercâmbio com olhos azuis intensos.Sua audição desenvolvida captava perfeitamente toda a conversa que os elementais não podiam ouvir àquela distância.O cavalo inquieto sob suas pernas relinchava e corcoveava um pouco, mas não mais inquieto que seu próprio coração, que batia descontrolado.Uma oportunidade. Esse era o milagre pelo qual ele havia rezado aos céus.O homem a cavalo, o Duque de Everhart, guardava um grande segredo.Os seres elementais acreditavam ter bloqueado todos os sobrenaturais do lado de fora daquela névoa escura, e não sabiam o quão enganados estavam.Alguns haviam ficado presos durante o selamento de Umbros, forçados a se esconder na sociedade elemental.Passaram de mestres a marginalizados e perseguidos, vivendo com medo constante de serem descobertos.Um sorriso de alívio surgiu nos lábios de Elliot Everhart.Sua mulher carregava dois filhotes em seu ventre,
NARRADORAVestida com um belo vestido creme até o chão, bordado com rosas em tule e cetim, ela estava deslumbrante, radiante.Silas avançava pelo corredor acarpetado guiado por Valeria, mas ele estava completamente hipnotizado por aqueles olhos cinzentos como estrelas, a pele tão suave, aquele sorriso que aquecia sua alma.Como ele amava aquela mulher.Ele havia sentido tanto a sua falta, a ponto de não saber como suportou tantos anos sem ela, sem enlouquecer por completo.Seu cérebro a apagou de sua memória para protegê-lo de enlouquecer e poder sobreviver até aquele dia.—Agora você deve pedir a mão dela ao pai —a voz de Valeria o trouxe de volta à realidade.Ao olhar para o enorme ruivo ao lado de sua Selenia, Silas reconheceu os mesmos olhos cinzentos, pelo menos na cor.Mas a expressão carrancuda, por outro lado, não tinha nada a ver.—Rei Lycan, eu, apenas Silas, um simples elemental, peço a mão de sua filha Selenia, Sigrid Von Carstein. Desejo ser seu protetor, seu companheiro
NARRADORAValeria tinha sua parte loba mais aguçada naquele momento, e seus olhos o fitavam como se ele fosse o prato principal que ela estava prestes a devorar.—Nena, eu sei exatamente o que você está fazendo —disse Aldric com a voz rouca.Só a presença dela e as imagens quentes que Valeria projetava em sua mente já estavam deixando seu corpo duro de desejo.—E o que você vai fazer a respeito? —Valeria travou a porta e começou a se aproximar pela penumbra, com os feixes da lua iluminando-a em intervalos.O aroma inebriante do vinho fazia seu corpo pulsar, e o desejo rugia em suas veias, mais intenso do que nunca.—Vale, eu… eu não quero te machucar, a gravidez…—Shhhh. —Valeria parou bem na frente dele.Sua pequena silhueta brilhava à luz da lua, contrastando com a figura imensa de Aldric, encurralado contra a escrivaninha, o dedo dela pousando sobre os lábios sexys do Rei.—Os filhotes estão muito bem, mas a mãe não está. Eu preciso da essência vital do meu macho… —sussurrou com aq
SILASDei um passo e outro, um pouco indeciso se ela gostaria desta ilusão que criei com minha magia negra.—Amor, é você? —seus olhos lindos me encaravam, hesitantes, no meio da clareira, banhada pelo brilho prateado da lua.Sua magia, que chamava minha alma, se estendeu, me sondando, me testando.Comecei a avançar em sua direção.As almofadas das grandes patas tocavam as folhas secas e a grama macia.Eu me sentia até um pouco ridículo, mas por ela, eu faria qualquer coisa.“Sou eu.” Falei em sua mente.—Silas! Você… você se transformou em um lobo! —ela se inclinou sobre o meu grande corpo, as mãos mergulhando no pelo de névoa que eu havia criado com magia.Levantei a cabeça, hipnotizado pelo seu sorriso, tão contagiante, enquanto ela me acariciava, rindo.Cada toque e sua alegria valiam o esforço que fiz para conseguir assumir essa forma.—Eu também posso criar uma loba com magia! —disse, os olhos brilhando de empolgação.—Mas... não sei transformar a roupa como você... mmm, me espe
SILASMinha respiração pesada sopra os macios pelos brancos.Tenho que me lembrar constantemente de que é a primeira vez dela, que preciso me controlar.Eu me ergui e voltei a mudar.Com certa falta de jeito e um pouco mais devagar que ela, mas constante. Eu a guio para onde desejo levá-la.Um enorme lobo negro deixando um rastro de névoa escura e uma linda loba de pelo dourado correndo sob a lua.Cheguei à beira do lago e saltei sobre suas águas calmas.Sob minhas patas, a água endurecia no mesmo instante, permitindo-me avançar.Sigrid me seguiu, deixando rastros dourados por onde passava.Nós nos tocávamos e roçávamos nossos focinhos, sempre ao seu lado, sempre com minha Selenia.Atravessei a névoa escura, a barreira para o Reino dos Elementais, que se abriu para deixá-la passar.Ela sempre poderia acessar este território.Ela me seguiu, sem questionar, pelas colinas, entre as montanhas, contornando as cidades que os elementais criaram ao longo dos anos.Mas dentro desta prisão, hav
SILASA diminuta abertura rosada se abria um pouco, destilando mel embriagante que me fazia salivar.Os rechonchudos lábios dos lados e o clitóris ereto e duro mostravam o quanto ela estava excitada.A ponta dos meus dedos indicador e médio acariciaram com luxúria toda a abertura, recolhendo seus fluidos, olhando para ela como um pervertido.Meu pau se movia trêmulo com a contração rígida de todos os meus músculos.—Mmmm… —um gemido quente escapou de seus lábios quando comecei a tocar sua flor virginal.Para cima e para baixo, sem penetrar a abertura apertada, apenas provocando.Rodeei o clitóris e o belisquei suavemente entre os dedos, movendo-o em círculos.—Silas… —ela se contorceu de prazer, me chamando. Nossos olhos se encontraram, os dela nublados, úmidos.Porra, porra, porra…Me inclinei sobre ela e comecei a beijá-la profundo, apaixonado, desesperado.Meus dedos exploraram e rodearam a delicada boceta.Minha boca desceu por seu pescoço, deixando um rastro de beijos quentes.O
SIGRIDEu não quero parecer tão fraca. Já estivemos juntos antes.Por que me sinto tão vulnerável diante de Silas com meu corpo original?Me abraço a ele e me deixo levar por todas essas novas e excitantes sensações.Seus lábios descem e capturam meus mamilos.Eu me estremeço com tantos estímulos, a dor se transformando em um incômodo diante do constante roçar de seu pau.Sinto-o pulsar e engrossar, latejando quente. Eu estou gostando. Minha boceta cede e começa a desfrutar de ser tomada pela primeira vez.O balançar de seus quadris se torna mais vigoroso, estocadas profundas, cada vez mais rápidas e intensas, mais rudes.E há um ponto… sim, ah, sim, esse lugar, exatamente aí…—Silas… meu Silas… mmm —meus gemidos mudam de doloridos para excitados. As gotas de sangue se misturam com os fluidos brancos que lubrificam as penetrações.Silas se move sobre mim como um lobo no cio. Ele abre completamente minhas pernas e se esfrega entre minhas coxas.Ele se ergue um pouco, e eu o vejo ofegan