GABRIELLEEu mereço isso, depois de tantos séculos sem fazer nada e estar presa dentro de uma maldita estátua.Agarro a borda da banheira, tateando com minhas mãos, e me firmo nela, movendo-me completamente para trás.Um suspiro sensual escapa de seus lábios quando praticamente me acomodo sobre seu membro, que treme contra minhas nádegas.Adoro a maneira como o corpo dele reage ao meu, mesmo sabendo que estou no meu pior momento.Ele não perde tempo, suas mãos começam a explorar, e percebo que tem cuidado especial com meus braços, que foram os mais atingidos, assim como a região do peito, logo acima dos seios.Sou grata pelo vestido feito do sangue das Selenias; ele me protegeu da explosão.— Espere, Lycan... — seguro sua mão quando começa a descer pela minha barriga, enquanto a outra acaricia preguiçosamente a auréola do meu seio, que endurece, implorando por atenção.— Você realmente quer que eu pare? — Sua respiração pesada roça meu pescoço, fazendo minha pele se arrepiar.Sua voz
QUINN— Obrigado pela lição, já decorei tudo de cor — rosno em seu ouvido, mordendo o lóbulo com força até sentir o gosto do sangue escorrendo em minha língua.Minha fêmea treme dos pés à cabeça, sei muito bem que sua parte vampira adora mordidas.Tomo o controle depois de deixá-la brincar um pouco.Minha mão desce, e meus dedos vão direto para sua vulva, que já está mais do que preparada, escorrendo puro desejo.— Aahhhh — ela geme como uma bela cortesã, arqueando as costas quando a penetro de repente com três dedos, começando a masturbá-la por dentro e por fora, sem resistência alguma de sua vagina dilatada e molhada.Imagino-a deitada na cama com as pernas abertas, recebendo meu falo dentro dessa boceta quente e apertada, me sugando até o último resquício de força, e meus desejos vão às alturas.— Sshhh ggrr, nena, quem disse que você podia parar de me tocar? — rosno, segurando sua mão e pressionando-a novamente contra minha ereção, obrigando-a a continuar a masturbação.Não queria
VALERIA— Ela é a legítima herdeira do trono do Reino Sombrio, uma Selenia e filha de Gabrielle, a Piedosa — anunciou a Feiticeira Branca à multidão reunida na praça, após a reunião privada que tivemos com ela.Estávamos sobre o palco que o líder da vila usava para se dirigir ao povo.Seus rostos abatidos, marcados pela pobreza e abandono, me olhavam com ceticismo.— Se ela é a herdeira do trono, onde estava enquanto o Rei Vampiro destruía o Reino?!— Sim, ela até andava com ele! O que garante que não está aqui apenas para testar nossa lealdade? Você diz que ele está morto, mas tem provas, ou devemos acreditar na palavra de uma qualquer?! — Gritos e reclamações vinham de todos os lados, uns mais ousados, outros se escondendo atrás da multidão.Um rugido ecoou repentinamente, silenciando a todos.— O próximo que ousar questionar minha fêmea, eu arranco a língua direto da garganta! — a voz colérica de Aldric soou ao meu lado. Eu sabia que ele explodiria a qualquer momento.— Eu sou o Re
VALERIA— Minha filha tem que dar explicações a vocês? Estão ressentidos com a família real? Acham que podem descontar sua raiva nela agora? Por que não usaram essa fúria antes para lutar contra o Rei que os tratava como lixo?!Minha mãe rugiu, com as presas de vampira expostas. Mesmo em seu estado atual e sem seus poderes completos, era incrível como sua aura ainda conseguia esmagar o coração de qualquer um.Não se ouvia nem o som de um inseto no ar.— Querem saber o que eu estava fazendo? Isto aqui é o que eu estava fazendo! — Ela arrancou bruscamente as bandagens de seus olhos, exibindo suas horríveis cicatrizes e olhos cegos para todos.Minha respiração parou no peito, e quis dar um passo à frente para impedi-la. Não queria que ela se expusesse assim, só para me defender. Ela devia estar sofrendo com tanta luz de repente."Não, Valeria, olhe para ela e aprenda, meu amor. É assim que uma Rainha deve ser. Você ainda tem muito o que aprender." Aldric segurou minha mão, puxando-me par
VALERIA— Não, não, por favor, não se ajoelhe — interrompi quando ela quase se ajoelhou diante de mim.— Vou falar com todos, eu era a esposa do antigo líder da aldeia. Eles costumam ouvir minha opinião.— Eu também vou falar em seu favor, não se preocupe — interveio o guia com um sorriso, o mesmo homem a quem eu dei algumas moedas quando chegamos para nos conduzir até a casa da bruxa enganadora.Agradeço a ambos.Este pequeno vilarejo parece insignificante, mas é o primeiro passo para mudar os corações das pessoas neste Reino.Minha mãe é minha mãe, uma rainha poderosa, de mão firme, mas justa. Eu sou eu, uma estrangeira que caiu de paraquedas e agora precisa consertar todo o desastre deixado para trás pelo traidor Rei Vampiro.— Venha, vamos correr. Você precisa se livrar de tantas preocupações. Quero passar um tempo sozinho com minha esposa — a voz rouca do meu macho acaricia meu ouvido enquanto entrelaça os dedos nos meus e me conduz para um lugar desconhecido.Eu o sigo confiante
VALERIA— Aldric — acariciei sua testa com delicadeza, minha mão tremendo de emoção, enquanto ele se inclinava para frente e beijava suavemente meu ventre, onde a vida da nossa pequena crescia com força.— Vou perguntar à minha mãe sobre o ritual de união das Selenias. Vamos fazê-lo, meu macho. Quero que me marque para sempre. Meu coração é seu desde o início.Ele assentiu, e toda sua alegria me invadiu. Sorri enquanto descalça tocava o chão, sentindo o suave gramado entre os dedos e aproveitando a melhor companhia do mundo.Escondemos as roupas em um buraco de árvore, e comecei a correr pela floresta, rindo como uma menina.Meu corpo começou a mudar, minhas pernas humanas se transformaram em quatro patas velozes, a pelagem escura surgindo na minha pele.A pequena loba Ômega corria encantada, fugindo do enorme Alfa que a perseguia através da antiga floresta, em direção ao som das ondas do mar.No horizonte, os raios alaranjados do sol anunciavam a chegada da noite.Chegamos logo a uma
ALDRIC“Aldric, nossa fêmea... que linda! Sempre foi linda aos meus olhos, mas agora... espera, não, não, não, todos os machos vão ficar olhando para ela, chama muita atenção!”— Gente, sério, estou começando a ficar nervosa aqui, por favor, digam alguma coisa — Valeria diz hesitante, dando pequenos passos com as mãos entrelaçadas à frente do corpo.A pele de suas bochechas e testa parecia saudável e rosada; aquelas cicatrizes haviam desaparecido, revelando para todos a incrível beleza que é minha esposa.Um sentimento agridoce surge em meu coração.É claro que quero que ela esteja saudável, que recupere sua autoconfiança, que ninguém olhe para ela e murmure algo estranho.Quero que ela se sinta bem. Mas, ao mesmo tempo, é como se um tesouro que só eu havia descoberto agora estivesse exposto ao mundo.“Azarot, reage! Para de ficar aí de boca aberta! Vamos terminar de nos transformar; preciso dizer à nossa fêmea que sempre foi a mais bela para nós.”“Aldric, diz pra ela que eu a amo co
CELINEAo entrar no salão, sentei-me em um canto discreto, retirei o capuz, protegida pela escuridão, e pedi minha comida. Estava faminta, quase morrendo de fome.Ao meu redor, ouvia-se a algazarra de homens bebendo e rindo, enquanto as garçonetes, com os seios quase à mostra, serviam e eram apalpadas por todos os lados.Eu não gostava daquele lugar. Passaria a noite e partiria ao amanhecer.— Ei, dizem que o Rei Lycan já está se movimentando, seus homens avançam pela fronteira sul…— Você acha que agora seremos governados por Aldric Thorne?— Acho que não. Os feiticeiros devem vencer os vampiros e tomar o controle do castelo. Quem dominar o castelo controla o Reino...— Mas e a maldição? Foi ativada depois que o Rei Vampiro morreu, e agora ninguém pode entrar no palácio...Ouvi pedaços de conversas de todos os lados, coletando informações.Eu não dava a mínima para essa luta interna do Reino, mas estava indo para o sul para me encontrar com Beof.Naquela noite, arrumei meu colchão de