GABRIELLEAcordei de repente, tensa.Não era a feiticeira curandeira, eu sabia muito bem de quem se tratava.— Calma, não faça movimentos bruscos. Estou apenas limpando a pele saudável, como a curandeira indicou — sua voz baixa e suave se derramou em meus ouvidos.Eu podia imaginá-lo inclinado sobre meu corpo, seu cabelo loiro caindo até os ombros e seus olhos dourados concentrados.O vi por pouco tempo quando expandi meus sentidos ao renascer.Ele é lindo e masculino, tão atraente, poderia facilmente encontrar uma fêmea da sua raça.Eu não sou para ele, muito menos agora, com o que me tornei.— Você não precisa fazer isso. Há outras pessoas que podem…— Claro que preciso fazer isso. Ninguém mais pode cuidar de você melhor do que eu — respondeu, e me lembrei de sua voz me dando força em meio ao caos e à dor.— Não — levantei a mão, tentando segurar seu pulso. Me enchia de raiva não poder ver nada, nem sequer ter o poder de “enxergar” o ambiente com a mente.Nunca imaginei me ver assim
QUINN— Celine, você tem certeza que quer fazer essa missão tão perigosa sozinha? — falei através da porta do banheiro enquanto ela se preparava para partir.— Sei que é importante, mas talvez com magia possamos localizar Beof.— Irmão — ela saiu de repente, já vestida, com o cabelo escuro preso em uma trança alta que caía pelas costas.— Lutamos a vida toda para nos encaixar em algum lugar, pelo menos eu, e acabei te arrastando comigo, fazendo você se sentir um pária também. Você já encontrou sua mate, mas eu ainda preciso encontrar meu caminho.Ela levantou a mão e a colocou no meu ombro, olhando para mim com aquela valentia que sempre esteve em seus ossos.— Não importa o que eu diga, você não vai ceder, não é? — suspiro, segurando suas bochechas e beliscando levemente.— Quando bebê, você era tão linda e sempre me seguia como uma sombra. Em que momento perdi minha Celine obediente?Ela bufou, fingindo estar irritada, mas suas orelhas vermelhas a denunciavam. Ela nunca soube escond
GABRIELLEMaldição, é a feiticeira branca, mas acompanhada do lycan. O cheiro rico de maçãs invade meu nariz, intenso e dominante.Como vou me livrar desse homem tão persistente?*****— Ajude-me a retirar as ataduras. O medicamento que apliquei já deve ter feito efeito…— Espere, feiticeira! — seguro sua mão quase sem querer — Não pode fazer isso sozinha? Se não, espere minha filha ou outra mulher para ajudá-la…— Valeria está ocupada e, além disso, grávida. Você realmente quer dar mais trabalho para ela? Ou deixá-la angustiada ao vê-la ferida? — a voz masculina, firme, responde, sem me dar espaço para recusar.Fecho os lábios contrariada.Certamente não quero sobrecarregar minha filha, mas por que essa bruxa incompetente não pode fazer isso sozinha? É só tirar um curativo!— Deixei que ele me acompanhasse porque é seu companheiro. Acho melhor que ele saiba como cuidar de você — a feiticeira explica com respeito, mas firmeza.Antes, todos tremiam na minha presença, e agora até ajudam
GABRIELLEOuço o som suave de roupas sendo retiradas e imagino aquele corpo alto, forte e bem trabalhado, agora nu.Por alguma razão, o desejo de ver cada centímetro de sua pele toma conta dos meus sentidos.Fantasio sobre como seria seu membro masculino — a forma, a cor, o tamanho — e engulo em seco ao que minha mente fervorosa me mostra.Baixo a cabeça um pouco envergonhada.Preciso me controlar ou meu cheiro vai me denunciar.Somos mates, e assim como esse aroma sedutor de maçã e mel está me provocando, sei muito bem que ele também sentirá meu desejo.O laço entre companheiros é algo extremamente sério.Não conheço esse homem, mas sinto-me irresistivelmente atraída por ele.Seus passos descalços ecoam nas lajotas.Decido me levantar e mostrar minha autonomia.Estou cega, e daí? Não sou inútil ao ponto de não conseguir tomar um banho sozinha.No entanto, ao me levantar rápido demais da banqueta e dar um passo à frente, meu pé escorrega com a umidade que o vapor cria no ambiente.Per
GABRIELLE— Você é muito bonito pelo que pude ver no santuário. Parece confiável e compreensivo, sexy, muito... masculino... — e tem um cheiro doce e delicioso, dá vontade de te devorar — Ehm, enfim, você poderia encontrar outra parceira, até mais jovem...— Eu gosto das mais maduras, e não preciso de mais ninguém, já encontrei a minha fêmea... — Ele agarra meu cabelo em um punho, forçando minha cabeça para trás, controlando meus movimentos.Minha respiração acelera com suas palavras, e sua língua desliza sensualmente pela borda da minha orelha, enquanto seus dedos percorrem meu pescoço exposto.— Tenho muitas outras qualidades, querida, é só experimentar, e tenho certeza de que você vai gostar... — Ele chupa o lóbulo da minha orelha, enquanto seus dedos fazem círculos preguiçosos na minha clavícula.— Você é muito convencido, lycan...— Sei muito bem que te excito, Gabrielle. O cheiro que o seu corpo desprende está enlouquecendo o meu lobo. Não importa o quanto sua boca mentirosa ten
GABRIELLEEu mereço isso, depois de tantos séculos sem fazer nada e estar presa dentro de uma maldita estátua.Agarro a borda da banheira, tateando com minhas mãos, e me firmo nela, movendo-me completamente para trás.Um suspiro sensual escapa de seus lábios quando praticamente me acomodo sobre seu membro, que treme contra minhas nádegas.Adoro a maneira como o corpo dele reage ao meu, mesmo sabendo que estou no meu pior momento.Ele não perde tempo, suas mãos começam a explorar, e percebo que tem cuidado especial com meus braços, que foram os mais atingidos, assim como a região do peito, logo acima dos seios.Sou grata pelo vestido feito do sangue das Selenias; ele me protegeu da explosão.— Espere, Lycan... — seguro sua mão quando começa a descer pela minha barriga, enquanto a outra acaricia preguiçosamente a auréola do meu seio, que endurece, implorando por atenção.— Você realmente quer que eu pare? — Sua respiração pesada roça meu pescoço, fazendo minha pele se arrepiar.Sua voz
QUINN— Obrigado pela lição, já decorei tudo de cor — rosno em seu ouvido, mordendo o lóbulo com força até sentir o gosto do sangue escorrendo em minha língua.Minha fêmea treme dos pés à cabeça, sei muito bem que sua parte vampira adora mordidas.Tomo o controle depois de deixá-la brincar um pouco.Minha mão desce, e meus dedos vão direto para sua vulva, que já está mais do que preparada, escorrendo puro desejo.— Aahhhh — ela geme como uma bela cortesã, arqueando as costas quando a penetro de repente com três dedos, começando a masturbá-la por dentro e por fora, sem resistência alguma de sua vagina dilatada e molhada.Imagino-a deitada na cama com as pernas abertas, recebendo meu falo dentro dessa boceta quente e apertada, me sugando até o último resquício de força, e meus desejos vão às alturas.— Sshhh ggrr, nena, quem disse que você podia parar de me tocar? — rosno, segurando sua mão e pressionando-a novamente contra minha ereção, obrigando-a a continuar a masturbação.Não queria
VALERIA— Ela é a legítima herdeira do trono do Reino Sombrio, uma Selenia e filha de Gabrielle, a Piedosa — anunciou a Feiticeira Branca à multidão reunida na praça, após a reunião privada que tivemos com ela.Estávamos sobre o palco que o líder da vila usava para se dirigir ao povo.Seus rostos abatidos, marcados pela pobreza e abandono, me olhavam com ceticismo.— Se ela é a herdeira do trono, onde estava enquanto o Rei Vampiro destruía o Reino?!— Sim, ela até andava com ele! O que garante que não está aqui apenas para testar nossa lealdade? Você diz que ele está morto, mas tem provas, ou devemos acreditar na palavra de uma qualquer?! — Gritos e reclamações vinham de todos os lados, uns mais ousados, outros se escondendo atrás da multidão.Um rugido ecoou repentinamente, silenciando a todos.— O próximo que ousar questionar minha fêmea, eu arranco a língua direto da garganta! — a voz colérica de Aldric soou ao meu lado. Eu sabia que ele explodiria a qualquer momento.— Eu sou o Re