— Nós precisamos pensar! — Jasmine andava de um lado para o outro.
— Para de ficar andando. Está me deixando enjoada.
Ela suspira e se joga no sofá.
— Mas nós precisamos arrumar uma desculpa! Vovó vai querer saber.
A porta da frente é aberta.
— O que eu vou querer saber e por que vocês estão em casa?
Jasmine se senta, olha para a nossa avó que estava parada na porta com várias escolas em mãos, depois para mim de novo e torna a se deitar.
— Estou esperando, meninas.
Respiro fundo.
— Nada importante. — digo. — Deixe-me ajudar com essas sacolas.
Nem espero ela responder. Tiro duas das suas mãos e ando rapidamente para a cozinha.
— Do que você e sua prima estavam falando?
— Deixa isso pra lá. É bobeira.
— Quero saber, Ol&iacu
Quando estava a caminho do restaurante, eu imaginava que iriamos resolver as pendencias que tínhamos, relacionadas ao assunto sobre ele ter se envolvido com outras alunas. Mas saber que sua ex-namorada estava voltando e para ele ainda, me deixou sem saber o que sentir. Não sabia nem o que dizer.Ele estava do meu lado, olhando fixamente para um saleiro, completamente confuso e perdido. Pelo menos era o que ele aparentava. Tudo o que eu queria dizer, era que tudo ia ficar bem. Mas como dizer isso, quando nem eu mesma sabia se iria?— Connor, — pouso minha mão sobre a dele. — eu não sei como vai ser
Estávamos deitados no chão do teatro, onde eu ainda me recuperava do orgasmo que tive. Meu celular volta a vibrar, mas dessa vez era uma ligação.— É a Jasmine. — digo, antes de atender. — Diz.— Onde você está?— Hmmm... — olho em volta. — Um pouco perto de casa. E você?—Estou na esquina que
dias depois[Olívia]— Para de andar de um lado para o outro! — Jasmine pede. — Está me deixando tonta.— Estou nervosa.— Só estamos voltando para a escola.Ela revira os olhos.— Não adianta fingir que está tudo bem pra você. — digo. — Você vai rever Daniel hoje.— Eu tenho motivo para estar nervosa. Você não.Motivos eu tinha, só não podia falar quais eram.Fazia uma semana que eu não falava com Connor. Ele tinha simplesmente sumido. Eu mandava mensagens, ligava, mas nada. Havia pensando algumas vezes, em aparecer na casa dele, mas a imagem de Ricky me fez recuar e apagar essa ideia da mente.Agora estamos voltando pra escola e meu pai vai nos levar. Estou horrorizada com a possibilidade de ele encontrar com Connor pelo cam
Fico escondida no teatro, até que consiga escutar o sinal. Todo o tempo que permaneci no escuro, quietinha, fiquei pensando mil e um motivos para que Ricky quisesse ferrar com seu primo.Saio do teatro e vou até a cantina, em busca da minha prima. Não era muito difícil avistar o cabelo vermelho fogo dela. — Ei! — mexo em seu cabelo e me sento ao lado dela. — O que foi?Jas suspira. Connor me encarava como se eu fosse uma maníaca sexual.— Que? Põe essa blusa.Ele pega minha blusa e estica para mim.— Não! — pego a blusa da sua mão e jogo-a no chão de novo.— Olívia, por que está fazendo isso?— Quero tDezoito
Eu não havia conseguido pregar o olho a noite toda. Toda aquela história de mensagens, Jasmine não ser quem as manda, e Connor com medo de ela falar algo, me deixou desperta o suficiente.— Não dormiu? — Jas questiona, se sentando na cama.— Não.— Você precisa relaxar. Oli, você tem dezoito. Não é mais menor.
Afesta que estávamos era um pouco afastada do centro da cidade, que é onde moramos. Era uma típica festa de filme. Estávamos em uma mansão, com pessoas bem mais velhas que nós, a nossa volta. Pelo que ouvi, era festa de uma fraternidade.— Como souberam dessa festa? — pergunto, aos meninos.— Bruce conhece uma pessoa, que conhece outra, que conhece outra... E aqui estamos.— Vamos beber!
Depois do momento maravilhoso que eu e Connor havíamos passado no banheiro, antes do meu broxante vômito, desço da pia, lavo minha boca do melhor jeito que posso e ajeito o vestido.Connor agarra na minha mão e nós saímos do banheiro. A festa ainda estava ótima, mas para mim, tinha acabado no momento em que Connor chegou.— Para onde vamos? — pergunto, assim que entramos no seu carro.Último capítulo