Levanto sem precisar ser chamada. Jasmine ainda dormia, então aproveito e vou tomar meu banho.
Eu havia sonhado com Connor. No sonho, a gente se encontrava pelo corredor da escola e ele me beijava. Na frente de todo mundo. Eu o questionava, perguntava o porquê de ele estar fazendo aquilo. E ele dizia que me amava.
Solto uma risadinha e lavo o meu cabelo. Eu queria estar bonita hoje. Mais do que já sou. E era para ele. Meu cérebro feminista estava querendo explodir, por eu estar fazendo algo por um homem.
Assim que termino o banho, seco-me e me enrolo na toalha. Depois que escovo os dentes, ligo o secador e seco meu cabelo. Ele estava bem liso e lindo. Quando eu estava saindo do banheiro, dei de cara com a Jas. Ela segurava suas roupas da escola.
— Não acreditei quando te vi fora da cama. — diz, sonolenta. — Fez o cabelo?
— Sim.
— Por quê?
— Eu preciso ter um m
Por ter saído antes do fim das aulas, precisei pegar um táxi para voltar. Mesmo com a minha indicação meia boca de onde era meu endereço, o cara conseguiu achar.Pago a corrida e desço do carro. Ando até a porta e só então, me lembro de que a chave ficava com a Jasmine.Toco a campainha e fico no aguardo. Questão de segundos, até minha avó abrir a porta.— Oli? — ela franze o cenho. — O que faz em casa cedo?Eu não queria dar muita informação.— Não estou me sentindo bem.— Oh...— Vou... deitar um pouco.Beijo o rosto dela e subo.Assim que entro no meu quarto, largo a mochila no chão e tiro os saltos. Vou até a minha escrivaninha e largo a polaroid destruída ali. Suspiro profundamente e me deito na cama, em posição fetal.Sabia que
Eu voltei pra casa com o sorriso mais idiota do mundo. Meu pai ficou pegando no meu pé, me chamando de gamadinha.Voltei a responder as mensagens de Connor e ficamos falando sobre coisas bobas. Na verdade, ele ficou parte do tempo me chamando de ciumenta e dizendo que achava aquilo fofo. Acabei por dormir com o celular na cara.O final de semana se arrastou, pois Connor teve de desmarcar a nossa saída. Mas ele havia prometido que iriamos sair na segunda sem falta.
— Sei lá! — exclamo, brincando com o seu cabelo. — Talvez você deva fazer algo... mais feliz. Sem ofensas a sua história de vida.— Não fico ofendido. Na verdade, ninguém havia lido o script. Bem... nem há um. — ele ri. — Eu apenas pensei em fazer assim. Claro que eu não irei atuar, mas...— Por que não?— Sou um professor. Os alunos é quem deve atuar.
— O que?— Algum problema? — pergunta, na maior tranquilidade.— Problema? Imagine. Só estou sendo convidada para ir aonde mora o diretor da escola.Ele ri.— Ricky saiu. A casa será só nossa.Ruborizo.
— Olívia!— O que? — olho irritada para Daniel.Durante o intervalo, eu estava queimando os miolos tentando decifrar as mensagens e quem poderia estar mandando. Enquanto isso, Daniel, Bruce e a turma, conversavam alto, sobre coisas que não me interessavam.— Você não respondeu à pergunta da Jas.
— Nós precisamos pensar! — Jasmine andava de um lado para o outro.— Para de ficar andando. Está me deixando enjoada.Ela suspira e se joga no sofá.— Mas nós precisamos arrumar uma desculpa! Vovó vai querer saber.A porta da frente é aberta.— O que eu vou querer saber e por que vocês estão em casa?Jasmine se senta, olha para a nossa avó que estava parada na porta com várias escolas em mãos, depois para mim de novo e torna a se deitar.— Estou esperando, meninas.Respiro fundo.— Nada importante. — digo. — Deixe-me ajudar com essas sacolas.Nem espero ela responder. Tiro duas das suas mãos e ando rapidamente para a cozinha.— Do que você e sua prima estavam falando?— Deixa isso pra lá. É bobeira.— Quero saber, Ol&iacu
Quando estava a caminho do restaurante, eu imaginava que iriamos resolver as pendencias que tínhamos, relacionadas ao assunto sobre ele ter se envolvido com outras alunas. Mas saber que sua ex-namorada estava voltando e para ele ainda, me deixou sem saber o que sentir. Não sabia nem o que dizer.Ele estava do meu lado, olhando fixamente para um saleiro, completamente confuso e perdido. Pelo menos era o que ele aparentava. Tudo o que eu queria dizer, era que tudo ia ficar bem. Mas como dizer isso, quando nem eu mesma sabia se iria?— Connor, — pouso minha mão sobre a dele. — eu não sei como vai ser
Estávamos deitados no chão do teatro, onde eu ainda me recuperava do orgasmo que tive. Meu celular volta a vibrar, mas dessa vez era uma ligação.— É a Jasmine. — digo, antes de atender. — Diz.— Onde você está?— Hmmm... — olho em volta. — Um pouco perto de casa. E você?—Estou na esquina que