O sorriso dela estava radiante, diante da lua era ainda mais brilhoso. Gostava quando ela jogava a cabeça para trás animada com a piada contada. Os dedos que brincavam com o garfo enquanto espetava uma ou duas frutas da mesa. Até quando erguia os dedos finos para limpar uma lágrima no canto de olho depois de rir bastante. O peito que subia e descia a cada movimento. Seu cabelo caindo ao redor do rosto, horas cobrindo seus olhos, horas sendo levado aos ventos para se acomodar nas costas. E porque ela conseguia mover suas pernas mesmo por debaixo da mesa? Sentia-a fazer isso e podia se abaixar para ver de longe, mas o vestido longo o impediria de ver sua calcinha. Ah, sua calcinha… Como sua pele deveria estar? Preparada para lhe receber como um troféu na sua cama. Um troféu que ele queria cuidar para sempre. A casa tom de risada, ou voz que ensin
Já passava das três da manhã quando Clarisse despertou. Sentou na cama de uma vez olhando ao redor, Ronny dormia tranquilamente do outro lado todo enrolado numa coberta cinza de ondas que era bem a sua cara. Riu daquilo antes de descer da cama procurando pelo casaco largado no chão e foi ao banheiro. Seus olhos não estavam com olheiras, o cabelo não estava tão bagunçado. Será que ainda poderia procurar por Vicent? Saiu do quarto se esteirando pelos corredores até chegar à porta do quarto de Vicent. Seria louco e difícil de explicar se alguém a visse naquele quarto… ou melhor, se Ronny a visse ali, não havia mais ninguém por perto. Ao menos foi nisso que acreditou. Não bateu na porta e agradeceu quando a maçaneta girou de uma vez e ela pode entrar, e o sorriso que mostrava no rosto morreu ao ver a cama vazia. Foi até a varanda do quarto em busca de Vicent, mas encontrou apenas o vazio. Será que ele realmente resolveu tocar fogo na casa? Mas isso não seria muito
Com o sol naquela casa de praia, Ronny despertou com o cansado da noite passada. A correria, a viagem, a chegada, o pulo na água, até o amor que fez ao lado de sua namorada, tudo isso o fez dormir pela noite toda, nem mesmo uma música poderia ter o acordado. Sentou na cama aos poucos procurando por sua namorada, e por mais que gostasse de vê-la despertar, sabia que Clarisse jamais ficaria dentro de casa quando o sol estava no céu e uma praia linda a sua disposição. Jogou os lençóis para fora da cama e levantou caminhando até a varanda. Encostou-se ali vendo o sol quente tocar em sua pele e abraçar com carinho e toda a quentura que precisava. Depois de um longo banho, desceu para o andar debaixo procurando por seu pai e a namorada, encontrando ambos sentados diante de uma mesa posta com todas as delicias para um café bem reforçado. — Bom dia meu amor, pensei que não acordaria agora - Clarisse declarou ao ver seu namorado desfilar pelo caminho até ele
Naquele mesmo dia, Ronny levou sua namorada para conhecer não apenas aos arredores da ilha, como as cachoeiras mais bonitas dali e alguns vilarejos que podiam ver de longe. Casinhas reformadas e até mesmo gado por uma terra onde poucas pessoas habitavam, e claro, inúmeras ilhas ao redor uma montanha, onde cada uma possuía um dono diferente. Alguns mais ricos outros mais nobres, mas cada um com seu charme de viver. Desde o céu azulado com a água tão cristalina, Clarisse se divertiu ao lado do namorado, uma pessoa doce amável, e quanto mais tempo passava ao seu lado, mas sentia que eu coração podia quebrar ao mesmo tempo em que não sentia nada. Era normal não haver sequer um pouco de remorso por trair uma pessoa tão apaixonada e leal a si? Claro que não era, e ela tinha certeza disso. Depois de mais uma noite naquela casa linda onde tirou várias fotos e teve um jantar romântico com direito a ligação para seus amigos e pais por uma internet local que não imaginava
— Está ficando louco? - Ela murmurou se jogando na cama e sorriu ao lembrar-se de tudo. — Não posso sair de casa assim, do nada. Acabei de chegar e estou cansada da viagem. — Eu não estou perguntando se esta cansada. Quero te ver hoje, agora - Clarisse soltou uma risada do outro lado — Estou com saudades, achei que demoraria a vir, mas ainda bem que voltou logo. — Senti falta de casa, e dos meus pais - mentiu, não sabia exatamente se esse era mesmo o motivo. — Também senti a sua, mas não acredito que queira me ver hoje. — Vou mandar um motorista pegar você agora. Até depois. — Vicent… - Clarisse sentou na cama olhando para o c
Outra caixa-postal. Ronny tirou o celular da orelha encarando-o sem entender. Ligou novamente para Clarisse na esperança da namorada atender, mas nada aconteceu. Não escutou sua voz naquela manhã, tão pouco havia uma mensagem dela de bom dia com declaração e corações ao redor. — Algum problema? - Done se inclinou na cadeira olhando para Ronny que apenas o encarou de lado antes de voltar ao telefone. — Ah, vai me ignorar agora? — Estou preocupado com minha namorada que não me atende. - Avisou para o outro que se virou completamente cruzando os braços — Ah isso parece estranho para você? Para mim é também, pois a Clarisse não é daquelas que deixa o celular de lado nem para dormir.&
A chegada de Vicent na empresa deixou todos animados para a apresentação depois de um glorioso Ano Novo. Inúmeras reuniões aconteceriam naquela segunda tão proveitosa. Com o café na mão e pastas diante de si, Vicent assistia tudo com total devoção, seu trabalho era muito importante e se dedicava ao máximo, uma vez que dali vinha toda sua fortuna para sustentar seus luxos mais caros. Quando chegou a vez de Jason, seus assistentes, uma chuva de elogios foi jorrada para o filho do patrão que embora fosse novo no estagio, soube lidar muito bem com o corrido além de fazer um trabalho excelente. E Jason falava a verdade, Dylan não precisava revisar o trabalho do garoto, mas fez isso apenas para que o menino fosse embora para o Ano Novo. Entretanto Ronny estava com a cabeça em o
“você não o ama, você ama a mim, e ao meu corpo, pense nisso antes de se declarar a ele outra vez. Pense no que fizemos noite passada, e no que vamos fazer hoje também”. — O que foi? - Clarisse voltou parando do outro lado da mesa e sem dizer nada, Vivian viro a tela do celular em direção à dona com a mensagem para destravar, mas claramente visível para ambas. — Que merda é essa? - Vivian questionou sem hesitar. Encarou Clarisse que não tirou os olhos do celular, não porque não tinha terminado de ler a mensagem, mas porque não tinha como encarar sua amiga naquele momento. — Amiga… Assim, você acabou de dizer que Ronny j&aacut