Mattia de Luca
Cazzo di merda…
Olho para a garota ao meu lado e só agora me recordo quando a Giulia estava no último feriado em casa e tentava convencer a amiga a se juntar conosco por uma chamada de vídeo, conferi a imagem de relance, mas não decorei a sua fisionomia.
Depois do susto que tenho certeza que é Alessa a amiga da minha filha, ela é apenas uma garota e não uma mulher que não havia encontrado a pessoa certa para retirar a sua virgindade.
Sou um stupido, por não perceber que ela era apenas uma garota e que provavelmente desejava ter uma primeira vez mágica.
Tirei a sua virtude com ela de costas para mim e não fui nenhum pouco delicado, pelo contrário fui um búfalo que adorou sentir o prazer por ser tão apertada. Aproveito que Giulia se afastou e sequestro a amiga da minha filha, preciso me redimir com essa garota pela merda de homem que fui.
Mas quando a coloco sentada no banco do carro o meu cheiro ainda estava nela, via como ela estava desejando o meu toque, por muito pouco não tomei novamente os seus lábios nos meus.
Preciso pensar o que fazer para poder me redimir com ela, sei lá o que essa garota possa ter aprontado, posso ser apenas uma aposta para ela com seus amigos.
Dirijo o carro sem prestar atenção nas placas de trânsito, ouvia a respiração dela um pouco acelerada e o pouco que olhei para ela, via que estava presa em seus pensamentos e olhava para o lado de fora.
Não posso dizer que não estou da mesma forma tentando entender o que houve naquela biblioteca e principalmente agora, tirando a garota da festa e sem me justificar para a minha filha.
Ainda preciso pensar o que direi para a Giulia quando ela começar a me ligar. Respiro fundo e já avisto a entrada do prédio onde compre um apartamento para a Giulia, noto que ela parece nervosa.
— Nervosa mi, cara? — Sobrecarrego no sotaque.
— Acabo de ser sequestrada, como acredita que estaria? — Ela se vira na minha direção com os braços na altura dos peitos.
Sinto o pau endurecer apenas por notar que ela estava excitada, seus mamilos endurecidos e sua pele ganhando um tom roseado que a deixava ainda mais linda.
Volto a prestar atenção na direção, não posso sentir atração por uma garota, ainda mais pela amiga da minha filha. Tenho certeza que isso pode ser motivo de muita dor de cabeça. Não posso considerar ter essa garota novamente.
Giulia pode se magoar e principalmente a Alessa.
Porra até o nome dela é lindo, já não me basta que ela tenha uma beleza exótica com esse tom de loiro que tem, os olhos acinzentados e as poucas sardas que pintam o topo do seu nariz e as bochechas com sutileza.
Paro com o carro e espero que seja liberado a nossa entrada, quero conversar com ela sobre o que aconteceu, não a levarei para um hotel, o assunto já é delicado, só decidi trazê-la aqui por que fui um merda.
Com a nossa entrada liberada, estaciono o carro na vaga do apartamento, me viro em direção a minha passageira e espero que ela me olhe.
O seu olhar irritado e toda a sua postura que deixava claro que tinha vontade de me mandar a merda estava praticamente gritando, seguro uma risada antes de falar com ela.
— Não estou te sequestrando, mas gostaria muito de me redimir… — Ela franze a sobrancelha e antes que pudesse falar algo coloco meu indicado sobre os seus lábios.
— Vamos apenas conversar, estamos no apartamento que comprei para a Giulia. — Digo de uma vez.
A compreensão toma o seu rosto deixando suave, passeio com o dedo sobre a sua bochecha fazendo um carinho delicado assim como estava imaginando que ela seja.
— Espere, abrirei a porta para você! — Digo antes de sair do carro e abrir a porta para que ela possa sair.
Estendo a mão para que ela possa sair, vi que ela estava ainda olhando para o sapato que tinha em suas mãos, acho que estava na dúvida de calçava ou não. Reviro os olhos sem paciência e retiro o par de suas mãos.
— Ei, vou calçá-los. — Ela diz ao segurar em minha mão e sair do carro.
— Demorou de mais, agora vamos. — Passo a mão na base de sua coluna e a conduzo até o elevador.
Ela estava com os dedos entrelaçados na frente do seu corpo, conseguia sentir que ela estava nervosa, principalmente com o sinal sonoro assim que passava por cada andar.
Viro em sua direção e observo quando ela me fita, procuro em seus olhos algo que fosse o suficiente para me manter afastado dessa garota, mas ela estava tão necessitada como eu naquele momento.
Largo os sapatos no chão e me aproximo com o desejo tão pulsante, o qual é quase possível tocá-lo. Prendo o seu corpo contra o metal frio e faço o que estou desejando desde o momento que a vi ao meu lado.
O beijo cheio de desejo, mostrando o que realmente quero ter com ela durante essa noite, nesse momento o desejo que sinto e a realidade de que ela seja proibida, não é nada que estou querendo pensar nesse momento.
Sinto suas mãos se prendendo na gola da minha camisa, sugo com desejo o seu lábio inferior, deixo minhas mãos passearem por seu corpo enquanto desejo senti-la novamente ao meu redor.
O solavanco do elevador é o suficiente para nos fazer voltar a realidade, dou um beijo mais leve em seus lábios e noto o quanto ela estava com ele inchados com o meu desespero por desejá-los.
Mas o que posso dizer, ela tem algo que me deixou ainda mais enlouquecido do que o momento que a vi na frente do lugar onde a tomei como um cretino. Seguro em sua mão e a puxo em direção para o apartamento.
Minha cabeça estava tão tumultuada que não fazia ideia o que falar e pelo que via em seu rosto ela estava tão assustada como eu naquele momento.
Entramos no apartamento e deixo que ela conheça o lugar enquanto vou até o bar e me sirvo com um scott doze anos, a única garrafa que tem, já que fui eu quem trouxe hoje.
— Por que me trouxe aqui? — Ela pergunta e quando me viro, a via parada no meio da sala.
Viro o conteúdo do copo de uma única vez, sinto a queimação em minha garganta, encho o copo novamente e olho para a garota que estava aguardando a minha resposta.
O apartamento já estava todo mobiliado, quando o comprei pedi que tivesse três quartos, já que sabia que a Giulia dividia o seu dormitório com a sua amiga e imaginei que ela fosse convidá-la para morar juntas.
— Está aqui por que fui bruto com você. — Digo tomando um gole.
Estico a mão para que ela se sente na poltrona ao meu lado, vejo seu rosto ficar indeciso e deixo que ela faça as suas decisões.
— Não há necessidade de se redimir senhor De Luca, estou bem. — Percebo quando ela faz uma pequena careta e suas pernas se apertam.
— Não acredito em você, que tal se sentar para podermos conversar? — Falo um pouco mais baixo para convencê-la.
Ela respira fundo, acho que percebe que só sairá daqui quando realmente conversarmos, a observo enquanto ela tenta puxar o tecido para cobrir as pernas bonitas que têm.
— Vergonha senhorita? — Ela mantém os olhos presos em suas coxas e um rubor em suas bochechas.
— Não deveria estar aqui…
Tomo o resto do que havia no copo e deixo o copo no chão, me ergo do sofá e caminho lentamente até onde a garota estava sentada com um ar de nervosismo.
— Não machucarei, você. — Digo ao me sentar ao seu lado. — Mas quero, sim, me redimir, mulher nenhuma merece uma primeira vez como foi a sua! — Digo em um tom mais baixo.
Ergo o seu queixo e espero que os seus olhos encontre os meus, preciso saber como ela está acima de tudo. Estou envergonhado por ser tão bruto como fui com ela.
Alessa tem um corpo que parece tão indefeso, fui um idiota como deixei que ela me envolvesse daquela forma e principalmente sei que ela deve estar toda dolorida.
— Não me olhe assim… — Ela diz indignada.
— Assim como? — Pergunto reprimindo uma risada.
Achei-a linda com o jeito irritado dela.
— Como se eu fosse uma garota inocente, que fui seduzida por alguém mais velho. — Dessa vez não resisto e deixo a risada sair.
— Muito pelo contrário, quem fui seduzido fui eu! — Me aproximo ainda mais de seu rosto.
— O que está fazendo? — Ela sussurra!
— Mostrando que posso ser gentil…
Prendo os nossos lábios novamente, sentindo quando ela se rende e passa os braços por meu pescoço.
— Aceito a sua oferta…
Era tudo o que precisava ouvir, que ela dissesse que aceita ser minha novamente.
Alessa Sullivan Sair da festa com o pai da Giulia e ir com ele sei lá para onde… Não era o que estava planejando para aquela noite. Na verdade, nem dar a minha virgindade para um homem mais velho foi planejado. Mas agora estou sentada aqui na frente dele, com a sua mão em meu queixo, procurando algum sinal de que estava insegura por estar ali na frente dele. Não era a insegurança que estava me deixando pensativa, mas estou pensando no que dizer para a Giulia com o meu desaparecimento com o pai dela. Não quero perder a sua amizade, é algo muito importante para mim. — Aceito a sua proposta… — Seus lábios grudam nos meus e deixo que ele conduza aquela dança sensual com a sua língua quente e envolvente. Em pouco tempo estava deita embaixo dele no sofá com um tecido cinza e extremamente confortável roçando em minhas costas. Seguro com força a gola de sua camisa, mantendo ele ali preso em meu corpo. Sinto quando ele se afasta dos meus lábios e quando abro os olhos ele parecia confuso
Mattia de Luca Gozar fora dela foi algo visceral, era como se precisasse mostrar que a desejava, que naquele momento ela pertencia a mim. E porra, que garota gostosa é aquela. Mesmo quando fui um touro transando com ela por trás, forçando a minha entrada, ela não me rejeitou e suportou com valentia a dor que lhe causei. Mas quando a coloquei na cama e dei o carinho que ela merecia para a sua primeira vez, seu corpo ainda estava mais inchado e apertado que a nossa primeira vez, deixando a prova novamente que fui o seu primeiro homem na colcha da minha cama. Fiquei frustrado quando a vi se levantar e ir embora e, algo dentro de mim, queria que ela ficasse comigo naquele quarto para ter outra rodada de sexo, sentia a necessidade de cuidar dela de várias formas. Estava sentado a horas no sofá do apartamento, pensando na burrada que acabei de cometer. — Maledetto! — Digo alto me erguendo do sofá. Como pude deixar isso acontecer, posso destruir a amizade da Giulia, ainda mais sabendo
Giulia de Luca Ser filha de CEO da Oil Corporation me trouxe benefícios que muitas pessoas nem sonham em conseguir um dia. Mas a única coisa que queria com todo o poder financeiro que meu pai tem é que pudesse ter salvado a minha mãe dessa m*****a doença que está consumindo o seu corpo a cada dia. Meu pai usou toda a sua influência para poder passar o dia hoje aqui no hospital, eles não queriam permitir a minha permanência já que ainda sou uma adolescente. Enquanto lia “Vinte mil léguas submarinas”, o olhar cansado da minha mãe me deixava a cada linha aflita. — Giulia? — A sua voz cansada chama a minha atenção. Largo o livro na poltrona e me aproximo de sua cama, minha mãe mesmo cansada se afastou e me pediu para poder deitar ao seu lado. — Mio piccolo, ti amo come l'universo. — Recita o que sempre me dizia antes que fosse dormir. — Eu também mamma! — Me encolho em seus braços. Sinto que ela estava se despedindo de mim, procuro a fragrância que ela sempre adorou usar. — Me pr
Alessa SullivanOlho para a porta fechada que a louca da minha amiga havia acabado de bater em uma pressa sem sentido. Deixo que uma respiração saia do meu peito e me viro na direção do pai da minha companheira de quarto.— Nervosa, mia cara? — Engulo em seco ao ouvi-lo falando em italiano.A sensação de tesão aumenta ainda mais do que aconteceu no apartamento onde ele me levou na noite anterior e me deu prazer.— Não tenho por que falar, poderia falar no meu idioma? — Peço para poder manter a minha sanidade.Ele se aproxima e anda ao meu redor.— Perché mi chiede questo, c'è un problema con la mia lingua? (Porque está me pedindo isso, algum problema com o meu idioma?)Céus ele sussurra perto da minha orelha, quase sinto a sua língua tocar no lóbulo da minha orelha. Seu dedo passou por meu braço e senti um arrepio com aquele toque mesmo sutil me deu muito o que imaginar. Assim como entendi, ele dizendo algo como a sua língua, o que fez meu pensamente correr em direção ele, arrancand
Mattia de LucaNão tinha intenção de transar com a Alessa na cama da minha filha, além de errado é algo a mais para que a loira ao meu lado tenha para pensar.Por mais irritado que esteja por ela dizer que não quer repetir, a entendi principalmente por que a sua amizade com Giulia é importante, e isso para mim é o que conta.Minha filha nunca teve muitos amigos e quando ela me contava sobre a garota que estava dividindo o quarto via os seus olhos brilharem com o entusiasmo de uma amizade que apenas se fortalecia.Meu luto pela Antonella durou muitos anos e só passei a ter encontro amorosos a menos de dois anos. Via a minha picolla, crescendo sozinha sem amigos ao seu lado para que ela pudesse se libertar do seu luto. Até conhecer a Alessa.Nunca havia conhecido a moça até hoje, já que ela nunca quis ir passar os feriados em casa com a minha filha e agora conhecendo o corpo dela sou grato por isso, talvez se ela tivesse ido em alguma das oportunidades nada disso estivesse acontecendo.
Alessa SullivanQuando o Mattia saiu da sala e me roubou um beijo é claro que não iria dividir o quarto com ele, a amizade com a Giulia é muito mais importante que alguns orgasmos.Entrei no quarto mais afastado daquele que tinha um perfume maravilhoso, que era suficiente para deixar a minha calcinha úmida com a excitação que sentia desse italiano gostoso.Entro no quarto sorrateiramente e fico encantada com a decoração minimalista que havia ali, a cama com a coberta branca e tantos travesseiros que seria possível construir uma muralha. Olhar para tudo aquilo e ainda possível sentir o perfume que ainda estava impregnado na minha roupa era impossível não me sentir frágil.Sentia falta da minha mãe e seu maravilhosos conselhos, queria tanto poder ouvi-la me dizendo o que deveria fazer. Não tem como não me sentir envolvida em todo o charme que existe no Mattia.Ele é lindo, gostoso e sabe perfeitamente o que fazer para conseguir me deixar a mercê de seu toque e seus beijos deliciosos.A
Mattia de Luca Ouvir o que a Giulia disse, fez com que percebesse que a minha piccola não fosse mais minha menininha e acabei fazendo a idiotice de falar demais. Agora estava aqui preocupado onde a Alessa havia ido, Giulia já havia ligado para o dormitório e ela não estava lá, o que estava me deixando ainda mais aflito com o que fiz. Havia dito que não queria um relacionamento, talvez tenha sido que a confundiu, já que assumi o que havia acontecido entre mim e ela para a minha filha. — Ficar se martirizando não a trará de volta, amanhã converso com ela papà! — Giulia tenta novamente me animar. O jantar acabou esfriando, o sol já havia ido embora e não sabia mais o que pensar, ela se preocupava com o que a Giulia acharia e pelo que ela demonstrou, vi que ela armou que isso acontecesse. Não me importo que o meu comitê eleitoral questione a idade da Alessa, mas também não posso prendê-la a mim, ainda mais com o desejo que ela tem. Fico na janela olhando para o céu escuro e penso no
Alessa SullivanNão consegui dormir nada durante essa madrugada, fiquei tentando achar uma solução para o que estava sentindo ao lado do Mattia.O fato de ter escolhido um desconhecido para ser o meu primeiro homem, não fazia ideia que o tal homem é o pai da minha melhor amiga e que agora estava com os meus sentimentos tão confusos.O pedido de ficar com ele e se um caso casual estava me tirando o meu real foco.A morte dos meus pais é o motivo de praticamente receber uma bolsa vitalícia para os meus estudos, contanto que me mantenha na média, agora estou aqui pensando em ser um caso de um homem vinte anos mais velho, republicano e pai da Giulia.Queria pelo menos ter o meu celular comigo, assim poderia saber o que estava acontecendo. Já era bem tarde, talvez a Giulia ainda esteja acordada!Olho pelo relógio e já é quase o horário de ir para o hospital, tenho certeza que a Giulia usará a primeira oportunidade que tiver para me abordar.Me arrumo e com a decisão tomada sobre ser volunt