Mattia de Luca
Gozar fora dela foi algo visceral, era como se precisasse mostrar que a desejava, que naquele momento ela pertencia a mim.
E porra, que garota gostosa é aquela. Mesmo quando fui um touro transando com ela por trás, forçando a minha entrada, ela não me rejeitou e suportou com valentia a dor que lhe causei.
Mas quando a coloquei na cama e dei o carinho que ela merecia para a sua primeira vez, seu corpo ainda estava mais inchado e apertado que a nossa primeira vez, deixando a prova novamente que fui o seu primeiro homem na colcha da minha cama.
Fiquei frustrado quando a vi se levantar e ir embora e, algo dentro de mim, queria que ela ficasse comigo naquele quarto para ter outra rodada de sexo, sentia a necessidade de cuidar dela de várias formas.
Estava sentado a horas no sofá do apartamento, pensando na burrada que acabei de cometer.
— Maledetto! — Digo alto me erguendo do sofá.
Como pude deixar isso acontecer, posso destruir a amizade da Giulia, ainda mais sabendo que ela faz tanto gosto por essa amizade.
Enquanto a minha mente divaga para os momentos que estive com a Alessa, sinto uma ereção crescendo, desejando entrar novamente nela, sentindo o seu calor e a sua musculatura que fui eu que rompi.
O orgulho de saber que fui o seu primeiro homem, faz um sorriso crescer mais ainda no rosto, olho para a varanda e podia ver o prédio do George Washington e o hospital onde as meninas vão iniciar a sua residência.
Massageio a minha ereção para controlar o desejo que começo a sentir pela garota. Droga, que loucura é essa que estou pensando, ela mal tem vinte e um anos e ainda por cima é a melhor amiga da minha filha.
Caminho pelo apartamento para poder encontrar o meu telefone e conversar com a Giulia. Quero apresentar o apartamento para ela ainda amanhã.
Procuro por todo lado e encontro finalmente o aparelho no bolso de minha calça que estava usando quando cheguei aqui mais cedo. Tenho sorte e ela atende no terceiro toque.
“Cadê você papai, quando voltei vocês sumiram!”
— Desculpa, meu amor, acabei voltando para o apartamento. — Respondo alto.
“Você viu para onde a Alessa foi?”
— Meu amor, não vi para onde ela foi! — Sinto muito, mas tenho que mentir para a minha garotinha.
“Sem problema, ela deve ter encontrado alguém interessante, achei-a e estava certa, ela estava com alguém!”
Meu peito acelera e por algum motivo aquilo me incomoda e nem sei dizer o motivo, transei apenas uma vez com a garota para que ela entre assim em meus pensamentos.
— Giulia, presta atenção, vou te mandar um endereço e quero você aqui para o almoço, traga a sua amiga. — Digo um tom mais irritado.
Como ela sai da minha cama para se encontrar com algum garoto, será que não fui tão bom assim, mas eu perguntei se machuquei, não perguntei?
As dúvidas começam a percorrer em minha cabeça enquanto nem presto atenção no que a Giulia estava falando no telefone. Mas consigo ouvir a voz da Alessa.
“Onde você estava?” — A voz da minha filha estava mais alta.
“Conheci um cara e estava com ele, desculpa abandonei o seu pai aqui, espero que ele não me ache uma louca!” — Ouço uma gargalhada.
— Filha, vá se divertir, te vejo amanhã aqui, tenho um presente para lhe entregar! — Desligo o telefone rindo do que a Alessa disse.
— Não te acho louca Alessa, te acho corajosa!
Pego o meu notebook e decido trabalhar um pouco para não ficar com tanto serviço acumulado para segunda-feira. Como só voltarei para casa na quarta, terei muita coisa para fazer aqui. Talvez Fabrizia esteja certa e deva conferir a possibilidade de ter uma cadeia de postos de gasolina aqui também.
Trabalho até de madrugada, quero estar por dentro das bolsas de valores e a variação do preço do petróleo. Enquanto trabalho os noticiários estava em um volume baixinho, mas percebo que algo aconteceu.
As notícias de uma possibilidade de guerra estavam passando em todos os noticiários e isso foi o suficiente para que o preço do petróleo aumentasse.
— Droga!
Ter um aumento nas refinarias agora será muito prejudicial para as minhas finanças, ainda mais que acabei de construir cinco novos postos de gasolina.
Ter a possibilidade de uma franquia aqui poderia ser ótimo, mas agora com essa possível guerra é inviável pensar sobre isso.
Envio os pedidos para as compras de petróleo e torcer que mantenha o preço de ontem, nessa compra. Decido parar de trabalhar agora, estava cansado e já era quase de manhã.
Vou para o quarto que havia usado com a Alessa e me deito só de cueca sentindo o cheiro adocicado que estava ainda nos travesseiros. Tenho um sono péssima, fiquei virando de um lado para o outro.
O som alto de sirenes me acorda, o quarto estava com as cortinas abertas e por algum motivo sinto um calafrio subir pela espinha. Levanto assustado e caminho para fora do quarto e encontro Giulia apenas de roupão com o olhar assustado.
— Temos que sair daqui. — Digo alto para ela. — Troca de roupa rápido.
— Pai, temos que pegá-la! — Olho ao redor e sinto falta de alguém.
Corria entre escombros e vários prédios pegando fogo, no fim da rua podia ver as tendas, meu peito batia acelerado enquanto caia e levantava indo em direção as tendas.
Um som alto me puxa daquele desespero, acordo e me sento na cama assustado sem saber atrás de quem estava.
— Papai, chegamos! — Olho para o lado e via que já passava das onze da manhã.
— Bom dia, piccola, estou saindo! — Deito novamente e recupero o folego do pesadelo.
A droga do noticiário me fez sonhar com essa merda toda. Levanto da cama e vou para o banheiro jogar uma água na cara para despertar de uma vez.
Troco de roupa e saio para receber a minha filha que provavelmente deve está preparando o café, já que ela adora cafeína de manhã. Saio do quarto vestido uma camisa e calça de moletom.
Caminho lentamente ainda sentindo o peso do cansaço por ir dormir praticamente ao amanhecer. Assim que entro na sala dou de cara com Alessa de óculos escuros abraçada com uma almofada que a deitei antes de levá-la para a cama.
— Dormiu tarde, papà? — Sorrio para Alessa no sofá e vou em direção a minha filha.
— Sim, estava assistindo os noticiários. — Ela começa a rir e fico confuso.
— Está cansado assim por que dormiu tarde ou porque a sua visita lhe deixou esgotado. — Ela começa a rir, nos servindo o café. — Vem Alessa.
— Giulia, olha a boca! — Repreendo a minha filha ainda mais na frente da garota que esteve a noite comigo.
— Até parece que não sei sobre os seus casos amorosos, papai, já está na hora de seguir. — Me sento e bebo uma xícara do café sem açúcar para acordar de uma vez.
— Giulia? — Ouço a Alessa repreendendo a minha filha.
— Há, fala sério vocês dois, não sou nenhuma garotinha, meu pai precisa de uma namorada e você de um namorado. — Olho para a garota loira que senta ao meu lado e o perfume é o suficiente para me causar uma ereção.
Por algum motivo fico incomodado com o que a minha filha fala, olho para os olhos da Alessa e percebo que ela também não ficou muito satisfeita em ouvir o que a Giulia disse, o que me fez ficar calado e tomar uma atitude que poderia ser algo muito bom para mais tarde.
Deixo que a minha filha vire de costas para mexer as panquecas e os ovos que estava preparando e com uma coragem safada, puxo a mão da Alessa que estava na bancada, coloco sobre a minha ereção e aperto a sua mão ali me deixando ainda mais excitado.
O seu olhar era de tesão, podia ver que ela ficou tão desejosa como estava desde a hora que ela se foi e nos negou mais um pouco de prazer, queria dizer muito mais coisa para ela naquele momento, mas minha filha estava ali.
Antes que a Giulia se vire, solto sua mão e fico rindo do seu rosto assustado ao meu lado.
— Parece que está muito confortável na cozinha, meu amor! — Digo chamando atenção da minha filha.
— Sou italiana papà, qualquer cozinha me deixaria confortável. — Ela repete a mesma frase que a sua mãe sempre me dizia.
— O que me diria se falasse a você que essa cozinha agora é sua? — A vejo olhar de mim para a Giulia e um sorriso enorme começa a crescer, fazendo os seus olhos brilharem.
— Está falando sério? — Confirmo com a cabeça.
Minha filha podia ser uma jovem mulher, mas aos meus olhos ela sempre será a minha piccola, a garotinha do papai, se não fosse pela universidade dela estaria com ela ainda embaixo dos meus olhos. Como a sua mãe havia me pedido para cuidar sempre dela.
Giulia dá a volta na bancada e se enfia entre mim e a sua amiga que estava adoçando o seu café, via que a pequena mordida em seu ombro ainda estava ali, um pouco sutil, mas ainda estava ali.
— Você vem comigo Alessa… — A garota ao nosso lado se engasga com café e nos olha assustada.
— Claro que não, tenho minha vaga no dormitório e nem poderia contribuir com nada, você me conhece! — Ela afirma e fico sem entender os motivos.
— Lógico que ficará aqui! — Minha filha começa a discutir com ela.
Levanto da banqueta e dou a volta para trás do balcão para ligar o TV e ver como as coisas estavam antes que abrisse o notebook.
Deixo que as duas decidam o que farão, se me meter ficará na cara que algo aconteceu e como ela me pediu para não dizer nada farei o que ela disse. Ligo a TV e as notícias continuam as mesma, que provavelmente o oriente médio entrará em uma guerra.
— Isso atrapalhará os negócios? — Ouço a pergunta de quem menos esperava.
Me viro na direção da Alessa e percebo que ela estava com os olhos fixos na tela, tentando entender o que estava acontecendo.
— Um pouco, mas nada que não possa ser remediado. — Respondo para Alessa.
Olho para o rosto com algumas manchas de sardas, o nariz afilado e os lábios cheios, dando um ar de inocência para a garota que tentei ser o melhor possível.
— Pai, ficará quantos dias? — Começo a rir da minha filha que havia sentando onde estava há segundos atrás.
— Talvez a semana toda, por quê? — Volto a minha atenção para as duas que riam na minha frente.
— Pode ajudar com a nossa mudança? — Estreito os olhos para a Giulia, tenho certeza que ela está aprontando algo.
Se a minha filha está pedindo algo, ela está planejando alguma coisa e talvez, não goste tanto assim, ainda mais por que a Giulia é conhecida por ser um cupido entre os mais próximos.
— Ajudar a vocês a carregar meia duzia de caixas? — Pergunto desconfiado.
— Tenho muito mais que meia duzia de caixas papai! — Olho para a Alessa que apenas dá de ombros.
— Você virá com ela Alessa? — Pergunto curioso, talvez possa usar da situação para conseguir ficar um pouco a sós com ela e vou adorar a companhia.
— Ela conseguiu me convencer, isso se não for um problema para o senhor que esteja aqui, é claro. — Ai meu ego.
Vejo quando ela reprime um sorrisinho sem vergonha ao me chamar de senhor.
Há vou te mostrar o senhor, assim que conseguir algum espaço e te fizer gozar!
— Não vejo problemas algum, vou adorar ajudar…
Giulia de Luca Ser filha de CEO da Oil Corporation me trouxe benefícios que muitas pessoas nem sonham em conseguir um dia. Mas a única coisa que queria com todo o poder financeiro que meu pai tem é que pudesse ter salvado a minha mãe dessa m*****a doença que está consumindo o seu corpo a cada dia. Meu pai usou toda a sua influência para poder passar o dia hoje aqui no hospital, eles não queriam permitir a minha permanência já que ainda sou uma adolescente. Enquanto lia “Vinte mil léguas submarinas”, o olhar cansado da minha mãe me deixava a cada linha aflita. — Giulia? — A sua voz cansada chama a minha atenção. Largo o livro na poltrona e me aproximo de sua cama, minha mãe mesmo cansada se afastou e me pediu para poder deitar ao seu lado. — Mio piccolo, ti amo come l'universo. — Recita o que sempre me dizia antes que fosse dormir. — Eu também mamma! — Me encolho em seus braços. Sinto que ela estava se despedindo de mim, procuro a fragrância que ela sempre adorou usar. — Me pr
Alessa SullivanOlho para a porta fechada que a louca da minha amiga havia acabado de bater em uma pressa sem sentido. Deixo que uma respiração saia do meu peito e me viro na direção do pai da minha companheira de quarto.— Nervosa, mia cara? — Engulo em seco ao ouvi-lo falando em italiano.A sensação de tesão aumenta ainda mais do que aconteceu no apartamento onde ele me levou na noite anterior e me deu prazer.— Não tenho por que falar, poderia falar no meu idioma? — Peço para poder manter a minha sanidade.Ele se aproxima e anda ao meu redor.— Perché mi chiede questo, c'è un problema con la mia lingua? (Porque está me pedindo isso, algum problema com o meu idioma?)Céus ele sussurra perto da minha orelha, quase sinto a sua língua tocar no lóbulo da minha orelha. Seu dedo passou por meu braço e senti um arrepio com aquele toque mesmo sutil me deu muito o que imaginar. Assim como entendi, ele dizendo algo como a sua língua, o que fez meu pensamente correr em direção ele, arrancand
Mattia de LucaNão tinha intenção de transar com a Alessa na cama da minha filha, além de errado é algo a mais para que a loira ao meu lado tenha para pensar.Por mais irritado que esteja por ela dizer que não quer repetir, a entendi principalmente por que a sua amizade com Giulia é importante, e isso para mim é o que conta.Minha filha nunca teve muitos amigos e quando ela me contava sobre a garota que estava dividindo o quarto via os seus olhos brilharem com o entusiasmo de uma amizade que apenas se fortalecia.Meu luto pela Antonella durou muitos anos e só passei a ter encontro amorosos a menos de dois anos. Via a minha picolla, crescendo sozinha sem amigos ao seu lado para que ela pudesse se libertar do seu luto. Até conhecer a Alessa.Nunca havia conhecido a moça até hoje, já que ela nunca quis ir passar os feriados em casa com a minha filha e agora conhecendo o corpo dela sou grato por isso, talvez se ela tivesse ido em alguma das oportunidades nada disso estivesse acontecendo.
Alessa SullivanQuando o Mattia saiu da sala e me roubou um beijo é claro que não iria dividir o quarto com ele, a amizade com a Giulia é muito mais importante que alguns orgasmos.Entrei no quarto mais afastado daquele que tinha um perfume maravilhoso, que era suficiente para deixar a minha calcinha úmida com a excitação que sentia desse italiano gostoso.Entro no quarto sorrateiramente e fico encantada com a decoração minimalista que havia ali, a cama com a coberta branca e tantos travesseiros que seria possível construir uma muralha. Olhar para tudo aquilo e ainda possível sentir o perfume que ainda estava impregnado na minha roupa era impossível não me sentir frágil.Sentia falta da minha mãe e seu maravilhosos conselhos, queria tanto poder ouvi-la me dizendo o que deveria fazer. Não tem como não me sentir envolvida em todo o charme que existe no Mattia.Ele é lindo, gostoso e sabe perfeitamente o que fazer para conseguir me deixar a mercê de seu toque e seus beijos deliciosos.A
Mattia de Luca Ouvir o que a Giulia disse, fez com que percebesse que a minha piccola não fosse mais minha menininha e acabei fazendo a idiotice de falar demais. Agora estava aqui preocupado onde a Alessa havia ido, Giulia já havia ligado para o dormitório e ela não estava lá, o que estava me deixando ainda mais aflito com o que fiz. Havia dito que não queria um relacionamento, talvez tenha sido que a confundiu, já que assumi o que havia acontecido entre mim e ela para a minha filha. — Ficar se martirizando não a trará de volta, amanhã converso com ela papà! — Giulia tenta novamente me animar. O jantar acabou esfriando, o sol já havia ido embora e não sabia mais o que pensar, ela se preocupava com o que a Giulia acharia e pelo que ela demonstrou, vi que ela armou que isso acontecesse. Não me importo que o meu comitê eleitoral questione a idade da Alessa, mas também não posso prendê-la a mim, ainda mais com o desejo que ela tem. Fico na janela olhando para o céu escuro e penso no
Alessa SullivanNão consegui dormir nada durante essa madrugada, fiquei tentando achar uma solução para o que estava sentindo ao lado do Mattia.O fato de ter escolhido um desconhecido para ser o meu primeiro homem, não fazia ideia que o tal homem é o pai da minha melhor amiga e que agora estava com os meus sentimentos tão confusos.O pedido de ficar com ele e se um caso casual estava me tirando o meu real foco.A morte dos meus pais é o motivo de praticamente receber uma bolsa vitalícia para os meus estudos, contanto que me mantenha na média, agora estou aqui pensando em ser um caso de um homem vinte anos mais velho, republicano e pai da Giulia.Queria pelo menos ter o meu celular comigo, assim poderia saber o que estava acontecendo. Já era bem tarde, talvez a Giulia ainda esteja acordada!Olho pelo relógio e já é quase o horário de ir para o hospital, tenho certeza que a Giulia usará a primeira oportunidade que tiver para me abordar.Me arrumo e com a decisão tomada sobre ser volunt
Mattia de LucaAmo a minha filha por convencer a Alessa a vir para casa e conversar comigo sobre o que fez, mas não tirarei dela o seu desejo e sonho, mesmo que ela tenha tomado a atitude como tomou.Alessa é jovem e o amadurecimento é conquistado em cima de atitude que tomamos, eles sendo certos ou errados e a sua atitude terá as suas consequências. Tentarei estar ao seu lado o máximo que puder.Temos uma tarde maravilhosa juntos, ela preparou o nosso jantar e vê-la apenas com a minha camisa deixando os seios quase a mostra estava louco para fazer amor com ela ali no sofá mesmo.Já estava somente de cueca com ela ao meu lado no sofá, mesmo preocupado com essa possível guerra se aproximando, não sei que porra de preocupação é essa que estava sentindo apenas por imaginar ela correndo perigo do outro lado do mundo.Levanto de cueca mesmo e vou atender a porta, não esperava ninguém e a pessoa indesejada me veria de cueca mesmo, para entender que não queria visita.— O papai, esse é o Eric
Alessa SullivanAcordo um pouco mais cedo para poder organizar o que precisava para o meu primeiro dia no hospital, mesmo que tenha feito o meu voluntariado, preciso cumprir a carga horaria da faculdade.Com a bolsa pronta para partir, saio do quarto deixando que Mattia se arrume, quero preparar um café para poder sair, já que não faço ideia que horas vou poder comer novamente, o cheiro do café estava delicioso.Uma mão pesada e forte aperta o meu seio esquerdo e um pequeno beijo seguido de uma mordida na minha nuca me tira uma risada.— Estou pronta para sair e você? — Pergunto ao meu charmoso italiano.— Também estou! — me viro na sua direção e conseguia ver que sua bolsa de viagem já estava pronta no sofá.Suspiro por começar a sentir a distância entre nos se aproximando, passo a mão por sua cintura e deito a cabeça em seu peito.— Ainda nem nos separamos e já está com saudade ragazza?Confirmo com a cabeça enquanto aproveito para sentir o seu perfume amadeirado. Ele aperta ainda m