Oscar fitou sua boca. Ela tinha uma boca carnuda e aquele batom realçava mais ainda a sensualidade dele. Ele engoliu em seco tentando se concentrar no percurso. Ah, aquela boca, pensou ele desnorteado, sentindo que estava entrando numa batalha vencida. O carro parecia agora que estava em chamas e sentia seu corpo arder. Seria perceptível o que ele sentia?
Ela encarava aqueles olhos escuros querendo ter coragem de dizer o efeito dele sobre ela.
- Fica tranquila sou apenas um motorista...
Fabiane não sabia como, mas, ouviu-se dizendo: -Eu acho você muito atraente e acho um desperdiço eu estar sentada aqui atrás!
Pronto! A coragem dessa vez veio a galope e ela percebeu quando seu olhar passou de confuso para surpresa. Seus olhos tinham agora adquiriu um brilho perigoso. Um olhar felino!
Ela estava saindo para fazer um escândalo na festa da sua mãe, porque não ser atrevida com aquele homem lindo? Mesmo sendo ele um desconhecido!
Ela estava flertando com ele e gostando de tudo aquilo!
Os olhos dele eram um misto de sentimentos. Ele visivelmente travava uma luta interior. Mas dando uma última olhada para Fabiane e suspirando ele estacionou o carro e disse com voz rouca:
- Então está esperando o que? Venha aqui para frente!
A mão de Fabiane tremia quando abriu a porta e sentou do seu lado. Não acreditava que estava sendo tão ousada e insinuante para um total e melhor, gostando demais daquilo.
Ele a comeu com os olhos e disse:
- Pronto! Agora está satisfeita? -A voz dele estava rouca e ela adorava aquilo.
Como ficar imune aquela coisa irresistível sentado ali? Como terminar a noite e não experimentar aquela boca?
Ousada respondeu:
- Não!
- Sei... E o que você quer? O que eu posso fazer para que fique totalmente satisfeita?
Seus olhares se cruzaram, e ela sentiu como se um raio a atingisse. Ele se aproximou e a beijou.
Deus do céu!
Ela deveria estar muito louca, a raiva e adrenalina misturadas com aquele homem lindo haviam destruído todo juízo que ela um dia teve.
A boca do desconhecido era tão gostosa que poderia ficar beijando ele a noite toda.
Ele a puxou para cima dele e ela sentiu toda a sua excitação, ficou assustada, mas retribuía os beijos com a mesma intensidade.
- E então? Ainda tem a mesma impressão sobre mim? - Ele quis saber enquanto mordiscava seu pescoço.
- Sim... Eu sabia que você beijava como ninguém! Soube disso assim que bati os olhos nessa boca!
- Eu juro que pensei o mesmo!
Ela sentiu suas mãos passeando nas suas pernas e coxa.
Ela levantou o corpo pra ele sentir que estava sem calcinha.
- O quê? – Começou ele quando suas mãos entraram no vestido e não encontrou a parte de baixo de sua roupa.
Eles se entreolharam e ele meneando a cabeça disse:
- Sua louca!Você está sem calcinha... Que delicia, venha cá... - Ele a puxou para mais perto. E suas carícias eram deliciosas. Ela queria sentir mais e mais sua boca em seu corpo. Ele deitou o banco do carro e ela aproveitou para tocar em seu membro.
O homem estava excitado, muito excitado e ela também.
Ele fechou os olhos e gemeu quando sentiu sua mão o tocando. Aquilo era um martírio!
Ousando mais e mais ela desceu e agora sua boca e língua estavam no lugar se suas mãos. Ele gemia.
Fabiane adorava aquilo.
Adorava homens que não se reprimiam e gemiam. E ele não se importava em demonstrar o que estava sentido. Ela não estava acostumada com aquilo. Normalmente os caras com quem saía ou eram muito cheios de si e não faziam nada certo ou eram reprimidos. Ele simplesmente se entregava cada toque que ela dava em seu corpo.
Adorava saber que ele gostava das suas carícias.
- Você gosta né? – Ele provocou-Adora me ver assim... Oh Deus, que boca deliciosa que você tem menina... Vem cá!
E a puxou de novo para sua boca. A devorando.
Fabiane não estava preparada para o que veio a seguir, ele mudou de posição com ela.
Antes olhou para fora da janela e percebeu que estava a sós, não havia risco de ninguém vê-los.
Aquilo a encantou ainda mais.
Se bem que a ideia de que pudessem ser vistos a enchia mais de tesão.
Ele retirou seu vestido com cuidado e beijou seus seios, lambendo os mamilos já intumescidos. Ela estava lânguida! E quando ele a tocou, gemeu mais forte sentindo sua umidade entre as pernas.
- Que delicia! Você é uma delicia...
E a invadiu com sua língua macia.
Fabiane se contorcia de prazer e não sabia quanto tempo mais iria suportar aquela carícia.
Ele continuava vasculhando sua parte íntima. Louca de prazer ela alisava seus cabelos segurando sua cabeça na esperança que ele continuasse aquela magia erótica entre suas pernas e ele continuou. Sem conseguir mais controlar aquele frenesi ela se entregou ao momento final, cravando suas unhas em sua cabeça, suplicando que ele não parasse. Ele rapidamente sentou e a colocou sob ele, fazendo movimentos fortes e rápidos.
Ela não podia acreditar que sentiria aquele gozo novamente com aquele desconhecido, ali dentro daquele carro.
E foi o que aconteceu.
E os dois chegaram ao ponto ápice exatamente no mesmo instante. Ela tombou sobre seu corpo suado enquanto ele gemia em seu ouvido falando coisas desconexas e ora obscenas.
Tremendo, ambos nada diziam. Estavam apenas mergulhados naquele prazer que os havia transportado para o mesmo lugar.Ela queria dizer algo, mas o que dizer?Ofegantes eles se beijaram e ela deitou a cabeça sobre seu ombro forte.Ele acariciava suas costas devagar.Apertando sua pele, sentindo a textura e percebendo a loucura que havia feito.Oscar cheirou a desconhecida e mordeu levemente seu ombro.Ela estava calada, mas ele percebeu que ela também estava assustada com o que havia acabado de acontecer com eles.Ele tirou os cabelos dela de seu rosto bonito e a beijou novamente.Era tudo o que ele queria:Beijar aquela mulher!E aquilo foi seu maior erro, pois ele de novo sentiu seu sangue correr por suas veias e seu membro ficar completamente ereto novamente. Ele esperava as carícias daquela mulher e ela como uma gata no cio correspondeu ao beijo e de novo os dois estavam se agarrando e trans
Oscar não podia acreditar!Adorou ter aceitado ficar no lugar de seu amigo de faculdade. Eles haviam apostado que ele nunca suportaria uma noite trabalhando como motorista de aplicativo, afinal um cara que era um dos melhores advogado do país, filho de uma tradicional família de advogados, jamais aceitaria aquele trabalho.Juan teria que passar a noite no hospital com sua esposa, que acabara de ganhar o quarto bebê do casal e eles haviam rido imaginando Oscar como motorista. O amigo havia falado que ele nunca aceitaria ou aguentaria a função. E ele acabou aceitando para ganhar a aposta e ajuda.Ele sabia que suportaria. E talvez até fosse divertido. Tudo para não ir a uma determinada festa!Olhou para fora da janela vendo o movimento. Pessoas de todo tipo indo e vindo. Ser motorista era até mais tranquilo que ser advogado. Então ele estava tirando de letra e podia dizer que estava at&eac
Oscar estacionou o táxi na garagem do amigo.Estava suando e nervoso.As últimas horas haviam sido bastante emocionantes e tensas. E ele não pôde dizer que estava arrependido!Ele havia dado graças a Deus quando sua passageira misteriosa havia deixado o táxi e ido embora. Mas a bandida havia retornado ao táxi e jogado em seu colo uma calcinha.A bendita calcinha agora estava no bolso de sua calça, fazendo-o lembrar da noite incrível que tivera com ela. Uma das melhores horas de sua vida.Mas e se elas tivessem realmente algum parentesco com Marlene Costa?Marlene nunca havia falado de filhas ou sobrinhas.A vida daquela mulher era um mistério.Ele poderia facilmente descobrir. Bastavam algumas perguntas aqui e ali.Ponderou que ele jamais se interessou por sua vida, sua família, pouca coisa sabia dela. E aquilo não era bom. Seu avô s
Fabiane chegou à festa e foi recebida por um rapaz que abrira a porta do apartamento.Ele ficou olhando para ela parecendo reconhecê-la.Logo atrás dele Fabiane ouviu a voz melodiosa de sua mãe.Ou odiosa?-Robby meu lindo, quem chegou?O rapaz que se chamava Robby nada respondeu e deu passagem para que ela passasse e ficasse bem de frente a mãe.A fisionomia dela foi de espanto a raiva, mas ela disfarçou rápido.Ela era assim...Dissimulada.E só quem conviveu com ela sabia desse seu lado. Ela conseguia passar de furiosa para uma mulher doce e serena. Aquilo sempre deixava Fabiane com medo e depois extremamente irritada, pois com isso a mãe se passava por a boa pessoa e ela a filha mimada e incompreensiva.E lá estava ela, bem ali na sua frente e como sempre Fabiane ficou nervosa. Tentando disfarçar ela passou pelo rapaz que agora olhava
Mas sua mãe estava nesse momento rindo e conversando com um grupo de pessoas.Fabiane se aproximou.- A gente precisa conversar mamãe.- Depois meu anjo, depois... Eu tenho que entreter meus convidados...- Agora Marlene!Fabiane falou firme olhando na direção das pessoas que começavam a perceber sua presença.Forçando um sorriso ela continuou falando somente pra mãe ouvir:- Ou quer que eu comece a falar aqui mesmo?A mãe sorriu, mas Fabiane sabia que queria esbofeteá-la.Pegando-o pelas mãos e a conduzindo para seu escritório, ela foi abrindo caminho no meio das pessoas fazendo uma piadinha aqui e ali.Alguém perguntou se ela iria apresentar a nova convidada e ela apenas respondia que depois.Empurrou gentilmente a filha pra dentro do escritório. Fez um sinal para Robby, que apareceu de repente e fechou
Oscar massageava a fronte enquanto conversava com seu amigo pelo celular. Morria de dor de cabeça.- Não Oscar, ninguém telefonou querendo falar contigo!Comentou Jean rindo.-Hei é a terceira vez ou mais que você me pergunta se alguém te procurou! E eu já te respondi que não... Riu e ele pode ouvir o choro do bebe ao fundo.- Vê lá hein amigão, a Marlene vai te matar...Só em ouvir aquele nome a dor de cabeça aumentava e ainda teria que ir à casa dela mais tarde para almoçar.Como não havia ido a sua festa de aniversário, decidiu ir para evitar algum tipo de problema no futuro.- Você conheceu alguém naquela noite, só pode cara. Vai, me conta! Só não me diga que transou no meu carro que eu te mato!O amigo riu do comentário e ele riu também.Se e
Marlene sentou fazendo sinal para que os outros a imitassem.Oscar esperou Fabiane sentar e se pôs na frente de ambas.Se não fosse o corte de cabelo diferente e algumas décadas da mais velha as duas mulheres a sua frente eram parecidas. Mas a filha tinha um brilho diferente, a doçura, meiguice e sensualidade que a mãe jamais teria. Ele adorava o jeito de olhar e em como colocava os cabelos por detrás da orelha. Ou como agora apertava as mãos numa cena clara de nervosismo.Ele queria ficar a sós com ela.Abraça-la e explicar todo aquele mal entendido. Mas sabia que nada poderia ser explicado!Mas ele não suportava ver aquele olhar de desprezo e ódio que ela lhe lançava.- Oscar meu amor irei precisar de sua ajuda. Eu vendi a casa que era minha e do pai de Faby e preciso que a parte dela seja...Fabiane a interrompeu:- A casa não era sua m
Quando suas bocas se uniram ele a encostou no carro, pressionando seus corpos. Deixando-a sentir cada músculo de seu corpo que clamava por ela.As mãos perversas dela agora passeavam em seu abdômen, a camisa aberta facilitava aquela ousada mulher.Entre beijos e murmúrios suas bocas se afastaram. E ela o olhava triunfante.Ele falou um palavrão e se afastou:- Nós não podemos repetir isso!Ele estava visivelmente abalado e excitado.- Acho que será impossível!- Eu já percebi o que há entre você e sua mãe! Vocês não se suportam! E eu não quero estar no meio dessa guerra! Já tenho problemas por demais.Ela riu voltando para o carro:- Mas você já está no meio dessa guerra. Terá que decidir de qual lado está!- O que você quer dizer?- Você nã