Oscar estacionou o táxi na garagem do amigo.
Estava suando e nervoso.
As últimas horas haviam sido bastante emocionantes e tensas. E ele não pôde dizer que estava arrependido!
Ele havia dado graças a Deus quando sua passageira misteriosa havia deixado o táxi e ido embora. Mas a bandida havia retornado ao táxi e jogado em seu colo uma calcinha.
A bendita calcinha agora estava no bolso de sua calça, fazendo-o lembrar da noite incrível que tivera com ela. Uma das melhores horas de sua vida.
Mas e se elas tivessem realmente algum parentesco com Marlene Costa?
Marlene nunca havia falado de filhas ou sobrinhas.
A vida daquela mulher era um mistério.
Ele poderia facilmente descobrir. Bastavam algumas perguntas aqui e ali.
Ponderou que ele jamais se interessou por sua vida, sua família, pouca coisa sabia dela. E aquilo não era bom. Seu avô s
Fabiane chegou à festa e foi recebida por um rapaz que abrira a porta do apartamento.Ele ficou olhando para ela parecendo reconhecê-la.Logo atrás dele Fabiane ouviu a voz melodiosa de sua mãe.Ou odiosa?-Robby meu lindo, quem chegou?O rapaz que se chamava Robby nada respondeu e deu passagem para que ela passasse e ficasse bem de frente a mãe.A fisionomia dela foi de espanto a raiva, mas ela disfarçou rápido.Ela era assim...Dissimulada.E só quem conviveu com ela sabia desse seu lado. Ela conseguia passar de furiosa para uma mulher doce e serena. Aquilo sempre deixava Fabiane com medo e depois extremamente irritada, pois com isso a mãe se passava por a boa pessoa e ela a filha mimada e incompreensiva.E lá estava ela, bem ali na sua frente e como sempre Fabiane ficou nervosa. Tentando disfarçar ela passou pelo rapaz que agora olhava
Mas sua mãe estava nesse momento rindo e conversando com um grupo de pessoas.Fabiane se aproximou.- A gente precisa conversar mamãe.- Depois meu anjo, depois... Eu tenho que entreter meus convidados...- Agora Marlene!Fabiane falou firme olhando na direção das pessoas que começavam a perceber sua presença.Forçando um sorriso ela continuou falando somente pra mãe ouvir:- Ou quer que eu comece a falar aqui mesmo?A mãe sorriu, mas Fabiane sabia que queria esbofeteá-la.Pegando-o pelas mãos e a conduzindo para seu escritório, ela foi abrindo caminho no meio das pessoas fazendo uma piadinha aqui e ali.Alguém perguntou se ela iria apresentar a nova convidada e ela apenas respondia que depois.Empurrou gentilmente a filha pra dentro do escritório. Fez um sinal para Robby, que apareceu de repente e fechou
Oscar massageava a fronte enquanto conversava com seu amigo pelo celular. Morria de dor de cabeça.- Não Oscar, ninguém telefonou querendo falar contigo!Comentou Jean rindo.-Hei é a terceira vez ou mais que você me pergunta se alguém te procurou! E eu já te respondi que não... Riu e ele pode ouvir o choro do bebe ao fundo.- Vê lá hein amigão, a Marlene vai te matar...Só em ouvir aquele nome a dor de cabeça aumentava e ainda teria que ir à casa dela mais tarde para almoçar.Como não havia ido a sua festa de aniversário, decidiu ir para evitar algum tipo de problema no futuro.- Você conheceu alguém naquela noite, só pode cara. Vai, me conta! Só não me diga que transou no meu carro que eu te mato!O amigo riu do comentário e ele riu também.Se e
Marlene sentou fazendo sinal para que os outros a imitassem.Oscar esperou Fabiane sentar e se pôs na frente de ambas.Se não fosse o corte de cabelo diferente e algumas décadas da mais velha as duas mulheres a sua frente eram parecidas. Mas a filha tinha um brilho diferente, a doçura, meiguice e sensualidade que a mãe jamais teria. Ele adorava o jeito de olhar e em como colocava os cabelos por detrás da orelha. Ou como agora apertava as mãos numa cena clara de nervosismo.Ele queria ficar a sós com ela.Abraça-la e explicar todo aquele mal entendido. Mas sabia que nada poderia ser explicado!Mas ele não suportava ver aquele olhar de desprezo e ódio que ela lhe lançava.- Oscar meu amor irei precisar de sua ajuda. Eu vendi a casa que era minha e do pai de Faby e preciso que a parte dela seja...Fabiane a interrompeu:- A casa não era sua m
Quando suas bocas se uniram ele a encostou no carro, pressionando seus corpos. Deixando-a sentir cada músculo de seu corpo que clamava por ela.As mãos perversas dela agora passeavam em seu abdômen, a camisa aberta facilitava aquela ousada mulher.Entre beijos e murmúrios suas bocas se afastaram. E ela o olhava triunfante.Ele falou um palavrão e se afastou:- Nós não podemos repetir isso!Ele estava visivelmente abalado e excitado.- Acho que será impossível!- Eu já percebi o que há entre você e sua mãe! Vocês não se suportam! E eu não quero estar no meio dessa guerra! Já tenho problemas por demais.Ela riu voltando para o carro:- Mas você já está no meio dessa guerra. Terá que decidir de qual lado está!- O que você quer dizer?- Você nã
Robby sorria internamente. Ele a odiava e vê-la assim o deixava feliz.- Saia daqui! Não quero mais ver sua cara inútil hoje...Ele fez um gesto e saiu da sala.Que se dane ela. Tudo que ele pudesse fazer para vela infeliz ele faria. Ele havia crescido vendo sua mãe a amiga, a única amiga de Marlene Costa ser traída e humilhada.Marlene simplesmente havia roubado sua mãe no Atelier que tinham. Além de ter ido para a cama com o homem que ele havia amado de verdade.Ela sabia que Robby amava Carlos. Sua mãe havia contado sua paixão pelo bonito desenhista. Ele era o artista que desenhava as roupas junto com sua mãe e por causa dele, aprendeu a amar a profissão. Carlos dava vários toques e o incentivava a fazer bons cursos na área. Robby tinha um sonho declarar seu amor para o colega e talvez um dia eles pudessem ficar juntos!Mas Marlene adorava des
- Ah é? Agradável como? Ela te faz sentir igual, ou melhor, como se sente comigo?- Isso você nunca saberá! – ele respondeu irritado consigo mesmo, por ter começado aquele assunto. Tentando se concentrar no papel a sua frente e não na mulher que se aproximava. Ela ficou por detrás dele na sua poltrona e suas mãos massageavam seus tensos ombros. Ele se levantou.Aquilo era demais.Ele não teria saúde para aquele joguinho.- Olhe Fabiane, eu sei que o que aconteceu entre a gente não deveria ter acontecido...- E duas vezes... Quase três!Ela se movia lentamente em sua direção.Hoje ela estava com um vestido floral que iam até seus joelhos. Seus olhos procuravam algum vestígio ruim nela. Algum defeito que fizesse com que ele a detestasse ou não a desejasse do jeito que desejava.Era uma luta que ele entrava pe
Como era de se esperar Juan havia pedido para contar a história duas vezes de tão absurda que era. Ficou tão preocupado com o amigo que nem mesmo pareceu ligar quando disse que havia transado com Fabiane no banco do seu carro.- Hei cara! Que situação! Eu vou escutar sempre essa historia e custarei crer que você está metido nisso! Cara, você precisa se livrar de Marlene, está claro que você está apaixonado pela filha dela...Oscar se mexeu na cadeira da cafeteria inquieto. Ele já pensara nessa possibilidade e concluiu que era pouquíssimo tempo para se falar em amor.- Não, não digo amor! Mas ela mexe comigo!- Que mexe cara! Ela te deixa arriado! Eu te conheço quantos anos? Nunca te vi falando de uma mulher desse jeito. Sabe quantas mulheres passaram aqui te dando maior bola e tu nem reparou? Sabe quantas vezes isso aconteceu na sua vida meu irm&at