Marlene sentou fazendo sinal para que os outros a imitassem.
Oscar esperou Fabiane sentar e se pôs na frente de ambas.
Se não fosse o corte de cabelo diferente e algumas décadas da mais velha as duas mulheres a sua frente eram parecidas. Mas a filha tinha um brilho diferente, a doçura, meiguice e sensualidade que a mãe jamais teria. Ele adorava o jeito de olhar e em como colocava os cabelos por detrás da orelha. Ou como agora apertava as mãos numa cena clara de nervosismo.
Ele queria ficar a sós com ela.
Abraça-la e explicar todo aquele mal entendido. Mas sabia que nada poderia ser explicado!
Mas ele não suportava ver aquele olhar de desprezo e ódio que ela lhe lançava.
- Oscar meu amor irei precisar de sua ajuda. Eu vendi a casa que era minha e do pai de Faby e preciso que a parte dela seja...
Fabiane a interrompeu:
- A casa não era sua m
Quando suas bocas se uniram ele a encostou no carro, pressionando seus corpos. Deixando-a sentir cada músculo de seu corpo que clamava por ela.As mãos perversas dela agora passeavam em seu abdômen, a camisa aberta facilitava aquela ousada mulher.Entre beijos e murmúrios suas bocas se afastaram. E ela o olhava triunfante.Ele falou um palavrão e se afastou:- Nós não podemos repetir isso!Ele estava visivelmente abalado e excitado.- Acho que será impossível!- Eu já percebi o que há entre você e sua mãe! Vocês não se suportam! E eu não quero estar no meio dessa guerra! Já tenho problemas por demais.Ela riu voltando para o carro:- Mas você já está no meio dessa guerra. Terá que decidir de qual lado está!- O que você quer dizer?- Você nã
Robby sorria internamente. Ele a odiava e vê-la assim o deixava feliz.- Saia daqui! Não quero mais ver sua cara inútil hoje...Ele fez um gesto e saiu da sala.Que se dane ela. Tudo que ele pudesse fazer para vela infeliz ele faria. Ele havia crescido vendo sua mãe a amiga, a única amiga de Marlene Costa ser traída e humilhada.Marlene simplesmente havia roubado sua mãe no Atelier que tinham. Além de ter ido para a cama com o homem que ele havia amado de verdade.Ela sabia que Robby amava Carlos. Sua mãe havia contado sua paixão pelo bonito desenhista. Ele era o artista que desenhava as roupas junto com sua mãe e por causa dele, aprendeu a amar a profissão. Carlos dava vários toques e o incentivava a fazer bons cursos na área. Robby tinha um sonho declarar seu amor para o colega e talvez um dia eles pudessem ficar juntos!Mas Marlene adorava des
- Ah é? Agradável como? Ela te faz sentir igual, ou melhor, como se sente comigo?- Isso você nunca saberá! – ele respondeu irritado consigo mesmo, por ter começado aquele assunto. Tentando se concentrar no papel a sua frente e não na mulher que se aproximava. Ela ficou por detrás dele na sua poltrona e suas mãos massageavam seus tensos ombros. Ele se levantou.Aquilo era demais.Ele não teria saúde para aquele joguinho.- Olhe Fabiane, eu sei que o que aconteceu entre a gente não deveria ter acontecido...- E duas vezes... Quase três!Ela se movia lentamente em sua direção.Hoje ela estava com um vestido floral que iam até seus joelhos. Seus olhos procuravam algum vestígio ruim nela. Algum defeito que fizesse com que ele a detestasse ou não a desejasse do jeito que desejava.Era uma luta que ele entrava pe
Como era de se esperar Juan havia pedido para contar a história duas vezes de tão absurda que era. Ficou tão preocupado com o amigo que nem mesmo pareceu ligar quando disse que havia transado com Fabiane no banco do seu carro.- Hei cara! Que situação! Eu vou escutar sempre essa historia e custarei crer que você está metido nisso! Cara, você precisa se livrar de Marlene, está claro que você está apaixonado pela filha dela...Oscar se mexeu na cadeira da cafeteria inquieto. Ele já pensara nessa possibilidade e concluiu que era pouquíssimo tempo para se falar em amor.- Não, não digo amor! Mas ela mexe comigo!- Que mexe cara! Ela te deixa arriado! Eu te conheço quantos anos? Nunca te vi falando de uma mulher desse jeito. Sabe quantas mulheres passaram aqui te dando maior bola e tu nem reparou? Sabe quantas vezes isso aconteceu na sua vida meu irm&at
Marlene conseguiu o endereço da filha no escritório de Oscar.Havia ligado para a secretária dele e inventado uma história para justificar não saber onde a filha morava. A mulher pareceu ficar penalizada com sua versão que a filha não gostava dela e que sempre se mudava pra não ter contato. Mas ela estava tão preocupada e queria muito tentar uma aproximação com a filha e agora ela estava diante do condomínio onde Fabiane morava. O lugar era agradável, mas nunca seria tão bonito ao que ela morava. Não tinha o glamour, muito menos o requinte. Conversou com o rapaz da segurança e suplicou que não dissesse para a filha que estava ali, pois queria fazer uma surpresa para ela. Depois de elogiá-lo e fazer vários comentários positivos sobre a sua profissão deixando-o lisonjeado, finalmente teve sua entrada aprovada sem que fosse preciso o
Marlene estava a cada dia se transformando na mãe que Fabiane sempre quis!O mais difícil era ouvi-la falar sobre Oscar.Ela contava para a filha o quanto ele era maravilhoso!E como era delicioso fazer amor com ele até a madrugada.Fabiane ouvia suas histórias, mas seu coração sangrava, mas ela estava decidida a não mais pensar nele. E muito menos vê-lo. Ou ter qualquer outro contato com Oscar.Marlene chegou a sua casa com as mãos cheias de bolsas de compras e Robby a ajudou a colocá-las sobre a mesa.Ela se jogou no sofá parecendo cansada.- Ai, ai essa vida de mãe cansa viu!Fez sinal para Robby pegar uma bebida e riu quando lembrou de uma cena com Fabiane.- O que há de engraçado? – quis saber Robby.- Ah a princesinha é muito temperamental e previsível! Ela deitou com meu noivo, pois agora eu
Oscar estava com suas emoções divididas, queria ir à casa de Marlene, pois sabia que Fabiane estaria lá. Mas ao mesmo tempo não queria ir, sabia que a qualquer momento eles seriam traídos pela atração que sentiam.Ele apenas ficava ouvindo Marlene dizer o quanto se divertia com a filha. De uma hora para outra elas haviam se tornado melhores amigas!- Estou tão feliz Oscar querido! Eu e Fabiane estamos nos dando muito bem!Fez uma pausa e riu:- Como eu pude negligenciar esses momentos com ela? Ela até tem me confidenciado coisas...Ele ficou rígido sentado na poltrona do escritório.- Bom, se é confidencial, não quero saber.Disse ele ríspido.- Marlene, preciso conversar com você sobre a dívida.Marlene fez sinal para que ele a acompanhasse até a varanda onde já estava uma jarra de limonada
Houve um silêncio entre eles. Oscar estava emocionado com que acabara de ouvir.Mas precisava de mais uns dias até que conseguisse o dinheiro e se livrasse de Marlene.- Me dê mais alguns dias Fabby...Pediu ele.- Eu não posso explicar agora, mas juro que em breve eu poderei...Ele pediu segurando sua mão.- Explicar? Explicar o quê? Não há o que explicar! Eu me apaixonei por você seu idiota! Estou apaixonada pelo noivo da minha mãe... É um pesadelo eu ter que imaginar vocês dois juntos. Por mais que eu esteja agora dando certo com ela, eu não aguento pensar nisso, entende?Oscar se encolheu, cada palavra doía em sua alma. Ele sonhava com aquele momento, porém nada poderia ser feito.Ele queria tanto ouvir aquelas palavras e agora que estava ouvindo não podia fazer absolutamente nada!Apenas aguardar que a audi&eci