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O dia amanhecerá. O relógio marcava cinco da manhã e eu não havia dormido nada. Estávamos em um hotel de estrada que encontrei por acaso. Sabia que não podia levar Patrício para minha casa, ou a casa dele e muito menos para um hospital. Do jeito que ele estava e minha aparência, perguntas iriam surgir e a policia com muita certeza iria ser envolvida e era tudo o que eu não queria naquele momento.

Patrício dormia tranquilamente agora na cama de casal. Eu havia cuidado de seus ferimentos com um quite de socorros que o carinha da portaria me emprestou. Não havia mais sangue escorrendo e os danos que sobraram foram os mínimos, como o corte na sobrancelha, o corte do nariz que graças a Deus foi apenas superficial, nada que precisasse se preocupar de verdade. Troquei sua roupa por uma que achei no armário do hotel, nem pergunte quem deixaria uma roupa ali,

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