— Bom dia flor do dia - Livia sentou em frente à rosada com um sorriso gigante no rosto, Aurora e encarou de volta, os olhos estavam vermelhos assim como os lábios de tanto mordê-los para prender seus gemidos de dor e sofrimento… ou era de desejo? — Você não parece ótima, trouxe um batom para esconder essas mordidas. - Aurora quis rir. — Ainda bem que te fiz rir assim vai se distrair.— Eu não consigo pensar em nada a não ser sair desse lugar e ir atrás de alguma coisa. - Bradou entre os dentes sabendo que isso soaria forte demais para Livia escutar sozinha. — Me desculpa. Eu não estou bem.— É a lua meu bem. Mas eu trouxe comida. Sanduiche, do jeito que você gosta. E vou ficar com você até o Adrian voltar. - Aurora assentiu. Sanduiche de fato estava gostoso e as fofocas da Livia era uma das melhores, mas enquanto estava ali ouvindo a garota falar três assuntos ao mesmo tempo, sentiu o cheiro de Mika e ela estava com Roger, tentou entrar na mente do seu padrinho ao menos para saber o
— É não começa você também - Adrian gritou para Mika no canto se controlando a todo custo. Não queria e nem sentir qualquer raio da lua cheia. Roger estava longe, mas parecia que não era o suficiente para os dois. — Aurora, o choque não vai parar.Adrian tentava acalmar a todo custo sua irmã mais nova, mas sabia que a dor da lua cheia e toda essa intensidade não iriam durar. O grito de Aurora estava começando a lhe deixar meio tonto, nervoso, estressado e desesperado, tudo ao mesmo tempo. O sangue fervendo da rosada mal conseguia ficar no corpo, enchiam seus olhos com um brilho sem igual. Mostrando quem era a verdadeira Alpha. De certa forma, segurar aquela mulher ficou ainda pior quando as nuvens no céu se prepararam para mostrar a convidada da noite.Aurora gritou mais alto puxando as correntes e nem o choque foi capaz de fazê-la parar, as emendas abriram um pouco assustando metade do pessoal. As bruxas não iriam parar aquela mulher, nem mesmo com seus feitiços bons e uma barreira e
— Você está escutando isso? - Yoshi comentou olhando para o marido do outro lado da sala — Parece um uivo, um uivo do Adrian.— Como você sabe que é do Adrian? - Riki virou de repente com os olhos bem arregalados. — Ele se casou, não está mais disponível.— Nem eu estou disponível porque também sou casado. - Riki cruzou os braços se aproximando — Qual o seu problema? Acha que eu posso te trocar assim no estalar de dedos?— Eu não sei o que se passa na sua cabeça, ainda mais perto de homens que te deixam nervoso. - Yoshi quis muito ri, e abaixou os olhos colocando as mãos grandes na cintura. — Qual é a graça?— A graça é que você tá excitado e está todo mundo sentindo, principalmente eu. É noite de lua cheia e estamos tentando lidar com o fato de que o Jin… - apontou para o moreno que já tinha os olhos vermelhos querendo descontroladamente se desamarrar. — Tá surtando de vez. Então só um surtando é melhor do que dois.Riki cruzou os braços dando os ombros e novamente todos escutaram o
Mika ainda se olhava no espero sabendo que a calmaria não iria durar. A mãe terminava de secar seus cabelos vermelhos com um sorriso mínimo no rosto. Conseguiu assistir pelo espelho o sol chegar ao céu com destreza clareando toda a cidade com sua gloria. Um domingo que jamais seria esquecido. Fechou os olhos azuis lembrando perfeitamente do momento em que viu o rosto do seu amado aparecer diante de seus olhos para lhe salvar de um perigo. Aquele abraço, aquele beijo em seu rosto, o cuidado, o carinho.Céus…Não via a hora de estar finalmente nos braços daquele homem e ser amada e ser tocada e devorada por aquelas mãos grandes. O cheiro dele pareceu não ter saído de seu corpo mesmo depois de um banho longo de banheira. E não iria sair, não ia mesmo.— O que vai querer para o café? - Mika abriu os olhos ao escutar a voz de sua mãe, encarou-a pelo espelho com um sorriso mínimo. — É só falar.— Não quero nada, mãe. Não quero nada. - Levantou da penteadeira caminhando pelo quarto e parou d
Longe dali Adrian chegou à casa de sua esposa com um sorriso mais largo que podia expor, adentrou sabendo que o sogro não estava presente, mas a sogra andava de um lado para outro para preparar o casamento da sua única filha louca que não gostava de nada.— Adrian - O ruivo segurou a esposa que voou em seus braços cheia de carinho. O beijou de todas as formas que podia antes de voltar para o chão. — Fico feliz que tenha chegado. Sabia que vinha, em algum momento você viria. Mamãe está escolhendo a cor das cortinas para nosso casamento, chegue aqui e diga a ela como quer.Virou o marido de frente para sua mãe na esperança dos dois se entenderem.— As cortinas deveriam ser brancas, como todo casamento normal. - Adrian disse e a mulher se surpreendeu. — E ela disse que queria que fosse debaixo daquelas arvores do bosque ao leste. Então a decoração deveria ser feita de troncos de arvores. E também precisamos de um tapete vermelho.— Espera o que? - A dona da casa sorriu deixando de lado o
Quando Jin acordou naquela segunda-feira, tudo que desejou foi Aurora ao seu lado. Queria ter acordado ao lado dela e sentir seu cheiro, vê-la sorrir ao saber que ele esteve ali ao seu lado até o fim, mas infelizmente foi arrastado para fora por Adrian e Yan que simplesmente decidiram que um dia inteiro era o limite para ele ficar deitado com a rosada. E para que não houvesse confusão com os Betas de sua querida, resolveu levantar sem questionar, sem brigar e pronto.Desceu as escadas da casa grande ouvindo as risadas de sua mãe que logo o avistou e correu para abraçar o filho mais novo. Sabia que devia ser mais aberta com o pequeno Iakisamoto… Mas, né. Era seu filho e ponto final.Não chamou ninguém para acompanhá-lo, não estava tão frio e sua moto estava lhe chamando, fazia tempo que não andava de moto e agora não surtaria do nada para cair no meio da estrada como na noite da chuva, sua mãe também não iria lhe perguntar. O ronco do motor era uma das coisas que mais gostava, atravess
— Então, eu estava pensando em arrumar um emprego. - Iori sugeriu ao encarar o esposo do outro lado da mesa. Os outros ao redor encararam a mulher que se servia de mais arroz e sorriu para todos com um olhar mais do que meigo. — Estou cansada de ficar em casa sem fazer nada.— Mas você faz as coisas de cas- - Yuri parou de falar quando levou um chute do irmão mais velho. — Ah, tá bom, vai me dizer que agora que quer que ela saia de casa todos os dois para trabalhar? As mulheres da família Iakisamoto não precisam trabalhar. - Contou já recebendo olhares de todos.— Um trabalho nessa cidade vai me distrair de muita coisa. Não quero ficar o dia todo trancado nessa casa enquanto vocês saem por ai para fazer o que querem. - Avisou e até o marido achou certo. — A não ser que não queiram que eu faça alguma coisa.— Tudo bem você querer alguma coisa. Só espero que não saia de casa sozinha e nem volte sozinha. Eu vou com você. Mas saiba também que não precisa disso. Temos uma boa reserva para
— Não. - Aurora bradou sorridente — Deixe que ela resolva, deixe que ela ponha para fora todo o seu ódio de mãe. - Colocou as mãos dentro do casaco, sorrindo. — Acho que nem todo mundo aqui pode ter uma mãe para nos defender, então eu acho justo que ela faça o que quiser. Dona Iori, o que quer fazer?— Eu quero é que ela morta. - Bradou zangada e saiu da sala subindo as escadas correndo. Akira olhou para todos e parou em Aurora por questão de segundos antes de subir atrás da esposa.— Yan, a dê para o Ifukasa, ele já sabe o que fazer. E agora a gente precisa planejar a nossa partida. - Yan fez o que foi ordenado e esperaram o mais velho de todos da casa voltar à sala. — Nós vamos ao Sul amanhã de manhã. Eu tenho uma pessoa para nos levar, o Rodrigo. Irei levar comigo o Sr. Akira e Yoshi e outra pessoa. Os meus betas vão atrás de moto. - Riki revirou os olhos sabendo que mais uma vez ficou de fora. — Riki você não vai porque estará com Roger, ele vai voltar hoje a noite com alguma noti