Longe dali Adrian chegou à casa de sua esposa com um sorriso mais largo que podia expor, adentrou sabendo que o sogro não estava presente, mas a sogra andava de um lado para outro para preparar o casamento da sua única filha louca que não gostava de nada.— Adrian - O ruivo segurou a esposa que voou em seus braços cheia de carinho. O beijou de todas as formas que podia antes de voltar para o chão. — Fico feliz que tenha chegado. Sabia que vinha, em algum momento você viria. Mamãe está escolhendo a cor das cortinas para nosso casamento, chegue aqui e diga a ela como quer.Virou o marido de frente para sua mãe na esperança dos dois se entenderem.— As cortinas deveriam ser brancas, como todo casamento normal. - Adrian disse e a mulher se surpreendeu. — E ela disse que queria que fosse debaixo daquelas arvores do bosque ao leste. Então a decoração deveria ser feita de troncos de arvores. E também precisamos de um tapete vermelho.— Espera o que? - A dona da casa sorriu deixando de lado o
Quando Jin acordou naquela segunda-feira, tudo que desejou foi Aurora ao seu lado. Queria ter acordado ao lado dela e sentir seu cheiro, vê-la sorrir ao saber que ele esteve ali ao seu lado até o fim, mas infelizmente foi arrastado para fora por Adrian e Yan que simplesmente decidiram que um dia inteiro era o limite para ele ficar deitado com a rosada. E para que não houvesse confusão com os Betas de sua querida, resolveu levantar sem questionar, sem brigar e pronto.Desceu as escadas da casa grande ouvindo as risadas de sua mãe que logo o avistou e correu para abraçar o filho mais novo. Sabia que devia ser mais aberta com o pequeno Iakisamoto… Mas, né. Era seu filho e ponto final.Não chamou ninguém para acompanhá-lo, não estava tão frio e sua moto estava lhe chamando, fazia tempo que não andava de moto e agora não surtaria do nada para cair no meio da estrada como na noite da chuva, sua mãe também não iria lhe perguntar. O ronco do motor era uma das coisas que mais gostava, atravess
— Então, eu estava pensando em arrumar um emprego. - Iori sugeriu ao encarar o esposo do outro lado da mesa. Os outros ao redor encararam a mulher que se servia de mais arroz e sorriu para todos com um olhar mais do que meigo. — Estou cansada de ficar em casa sem fazer nada.— Mas você faz as coisas de cas- - Yuri parou de falar quando levou um chute do irmão mais velho. — Ah, tá bom, vai me dizer que agora que quer que ela saia de casa todos os dois para trabalhar? As mulheres da família Iakisamoto não precisam trabalhar. - Contou já recebendo olhares de todos.— Um trabalho nessa cidade vai me distrair de muita coisa. Não quero ficar o dia todo trancado nessa casa enquanto vocês saem por ai para fazer o que querem. - Avisou e até o marido achou certo. — A não ser que não queiram que eu faça alguma coisa.— Tudo bem você querer alguma coisa. Só espero que não saia de casa sozinha e nem volte sozinha. Eu vou com você. Mas saiba também que não precisa disso. Temos uma boa reserva para
— Não. - Aurora bradou sorridente — Deixe que ela resolva, deixe que ela ponha para fora todo o seu ódio de mãe. - Colocou as mãos dentro do casaco, sorrindo. — Acho que nem todo mundo aqui pode ter uma mãe para nos defender, então eu acho justo que ela faça o que quiser. Dona Iori, o que quer fazer?— Eu quero é que ela morta. - Bradou zangada e saiu da sala subindo as escadas correndo. Akira olhou para todos e parou em Aurora por questão de segundos antes de subir atrás da esposa.— Yan, a dê para o Ifukasa, ele já sabe o que fazer. E agora a gente precisa planejar a nossa partida. - Yan fez o que foi ordenado e esperaram o mais velho de todos da casa voltar à sala. — Nós vamos ao Sul amanhã de manhã. Eu tenho uma pessoa para nos levar, o Rodrigo. Irei levar comigo o Sr. Akira e Yoshi e outra pessoa. Os meus betas vão atrás de moto. - Riki revirou os olhos sabendo que mais uma vez ficou de fora. — Riki você não vai porque estará com Roger, ele vai voltar hoje a noite com alguma noti
As paisagens eram lindas de todos os lados, Aurora não era acostumava a sair do seu território apenas quando estavam em alguma missão, como ia agora. Seu foco sempre foi cuidar da sua cidade e seu território, nada mais era sagrado que isso.— Aurora - alguns minutos depois daquela viagem, Yoshi resolveu falar. — Eu sempre escutei de pessoas importantes do clã, e de todos os lobos do mundo que o Alpha do Norte era extremamente fatal. Mas desde que chegamos tudo que vem de você é fofo e normal. Não vejo maldade ou ferocidade em nada do que faz, ou fala.— E o que você quer ver na verdade? - Yoshi não soube dizer. Aurora continuou sorrindo para a estrada… — Uma pessoa maldosa? Mas eu não sou tão maldosa assim.— Exatamente. Por um momento eu me questionei o porquê se sentir medo de uma…— Garotinha? - A alpha falou antes e respirou fundo — Não sei o que você quer ver, se é maldade ou uma áurea mais psicótica… Desde que vocês chegaram, realmente fiz poucas coisas ruins, porque nada vem ac
Os três saíram na frente logo entrando no carro, Aurora sua alcateia fizeram o mesmo seguindo os outros. As ruas continuavam a ser de pedras com flores e tudo arrumadinho, uma cidade bonita e deveria ser calma pelo visto. Contudo, em uma das ruas em que passavam Akira pediu para pararem o carro tão desesperado quanto Yoshi saiu do carro apressado. Aurora não entendeu de inicio, mas foi apenas encarar a casa que claramente foi queimada que colou as peças.Aquela casa era dos Iakisamoto, os lobos dali, talvez por vingança queimassem aquele lugar. Akira tirou algumas fotos e voltaram ao carro, os dois calados como se o ódio estivesse se preparando para colocarem tudo para fora. Ninguém disse mais nada durante o trajeto até chegaram a uma casa grande e o portão ser aberto com destreza.— Eu espero que você tome a frente agora. - Akira abaixou a cabeça quando o carro parou e as motos logo depois ao redor. — Eu não tenho como enfrentar esse homem. Ele matou o meu pai, o meu Alpha, e queimou
— Não vou a lugar nenhum sem minhas irmãs - A porta abriu de novo e Esmeralda gritou temendo o pior.— Mika, o que houve? - Aurora a olhou dos pés a cabeça uma vez que a garota estava coberta de sangue.— Eu odeio flechas, já te contei? - Ela tirou uma enfiada na sua cocha e jogou em qualquer canto. — Detesto.— As flechas tem veneno. - a Fada alertou.— Se toca garota - Mika andou um pouco pelo corredor e voltou para as duas. — A gente tem um Alpha de verdade e não esse medroso. Aurora o Takashi correu em direção à saída depois de ferir Fabricio. Tem lobo morto lá fora, mas não é um dos nossos. Mas vamos embora.— Não vamos ainda. Vai à frente e me mostra onde é a tal prisão. - Ordenou a ruiva que engoliu a seco. — Vamos buscar suas irmãs e levaremos ao Norte.— Vai levar ela para o Norte? Sabe que a Maria vai mata-la.— O que? Por quê? - Tremeu-se por inteira se apegando a Aurora que virou para Mika.— O lobo que você acabou de ter uma ligação ativa, já teve ligação com outra pessoa
— Essa é a Talissa - Contou Aurora logo atrás, as garotas concordaram. — A criadora de vocês que ainda não entendi como foram parar com o Takashi.— Eu posso explicar tudo, só protege as minhas irmãs. - Pediu Esmeralda primeiro, que levantou e se aproximou da Aurora. — Você é a Alpha, não ligo para o resto, a gente já viveu muita coisa e eu posso fazer o que você quiser, mas não deixa as minhas irmãs sob pressão.Aurora olhou-a dos pés a cabeça e concordou.— Uma das coisas que eu quero que você faça é que não chegue perto de quem você teve a ligação. - Esmeralda engoliu a seco e assentiu — Consegue fazer isso?— Não o conheço tudo bem, eu prefiro as minhas irmãs.— Ótimo. Talissa - olhou para a mulher — Eu quero que você veja quem são essas pessoas e o que elas são. - Talissa concordou e Aurora deu as costas a tudo aquilo.Era uma grande loucura, todas aquelas pessoas perto da sua casa, estava mais do que nítido que todo mundo iria descobrir quem era a Alpha, procurou por seus betas,