Cinquenta e Dois

Mika ainda se olhava no espero sabendo que a calmaria não iria durar. A mãe terminava de secar seus cabelos vermelhos com um sorriso mínimo no rosto. Conseguiu assistir pelo espelho o sol chegar ao céu com destreza clareando toda a cidade com sua gloria. Um domingo que jamais seria esquecido. Fechou os olhos azuis lembrando perfeitamente do momento em que viu o rosto do seu amado aparecer diante de seus olhos para lhe salvar de um perigo. Aquele abraço, aquele beijo em seu rosto, o cuidado, o carinho.

Céus…

Não via a hora de estar finalmente nos braços daquele homem e ser amada e ser tocada e devorada por aquelas mãos grandes. O cheiro dele pareceu não ter saído de seu corpo mesmo depois de um banho longo de banheira. E não iria sair, não ia mesmo.

— O que vai querer para o café? - Mika abriu os olhos ao escutar a voz de sua mãe, encarou-a pelo espelho com um sorriso mínimo. — É só falar.

— Não quero nada, mãe. Não quero nada. - Levantou da penteadeira caminhando pelo quarto e parou d
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