Anne se lembrou de quando Corentin e Ashlynn jantaram juntos antes e da maneira como o homem olhava para sua assistente. — Você está... interessado nela? — Se ele não estivesse interessado nela romanticamente, não seria difícil para o CEO do Grupo Lloyd contratar uma assistente adequada.— Eu estou. Me ajuda nessa? — — Qual é a opinião da senhorita Thompson sobre isso? Diga a ela para me ligar. Se ela estiver disposta a ficar, não tenho escolha. — Anne estava relutante porque foi difícil para ela encontrar uma assistente de quem gostasse. Deixando todas as coisas de lado, Ashlynn residia em Luton e não parecia ser uma pessoa imprudente que se mudaria para Athetin por impulso. Após a ligação, Corentin se levantou e subiu as escadas. Ele não estava no escritório, mas em sua mansão. O homem caminhou em direção ao quarto e entrou. Ashlynn, que estava sentada no sofá, ficou de pé, com medo, enquanto olhava para o algoz, com cautela. Corentin se aproximou e olhou para a certidão d
Corentin saiu para cuidar de alguns assuntos à tarde e deixou Ashlynn sozinha na mansão. Ela tinha permissão para andar pelas redondezas do lugar, mas seria impedida se tentasse tocar em qualquer telefone ou agisse de maneira suspeita.Ashlynn deu um passeio pela mansão, na esperança de encontrar uma chance de escapar, mas ela podia ver uma empregada a seguindo a cada caminho que tomava. A moça contornou a pequena colina à frente e chegou a um penhasco que tinha um rio no fundo. Ela olhou para baixo e se perguntou se conseguiria escapar pulando. Para seu desespero, a moça avistou um par de olhos predatórios emergindo da água. Ela se concentrou naqueles olhos e percebeu que era um réptil enorme. Os animais viviam em grupo grande, então havia bem mais do que apenas um. A moça cambaleou para trás de medo e perguntou à empregada: — Por que há tantos jacarés? — Aqueles animais eram predadores, e era extremamente perigoso mantê-los tão próximos.— Na verdade, são crocodilos. Os jacarés
Assim que chegaram à sala de estar, Amy aproveitou a oportunidade para estender o pé para Ashlynn tropeçar.— Ah! — A moça caiu no chão e Amy não pode deixar de sentir prazer ao ver isso. No entanto, antes que ela pudesse rir, uma sombra pairou sobre as duas. A empregada ergueu os olhos e se assustou ao perceber que Corentin a encarava. Ela abaixou a cabeça a ponto de seu queixo quase tocar a clavícula enquanto pensava consigo mesma: 'Ele não me viu fazer isso, viu?'Ashlynn ainda estava lutando para se levantar quando alguém a puxou. Ela se perguntou como a empregada poderia ser tão forte para erguê-la, mas logo retirou o braço ao ver o rosto de Corentin à sua frente. Mantendo distância, pensou: 'No que eu tropecei agora? A empregada era a única ao meu lado'. Pensando na atitude de Amy, Ashlynn chegou à conclusão de que a mulher continuava ressentida por conta de sua presença, mas se perguntou se Corentin viu o que aconteceu.— Você está machucada? — — Não, eu estou bem. — Ashl
Ela se deitou na cama e tremeu. — Ser atropelado por seu carro, encurralada por aqueles bandidos... tudo isso foi culpa sua. — — Você finalmente entendeu isso? — Ele a beijou hesitantemente. — De que outra forma iria prender você? Fiquei chateado porque você não conseguiu reconhecer seu próprio marido. Eu não deveria ter... — — Ah! — Ela ofegou e tentou afastá-lo. — Salvatore... — — Me chame de querido, como você costumava fazer— ele respirou pesadamente e pediu.Ashlynn balançou a cabeça com medo.— Está tudo bem. Você vai me chamar assim de novo, mais cedo ou mais tarde. Esta noite vai ser uma noite que você nunca esquecerá... — Ele disse, antes de beijá-la obsessivamente.***Quando Ashlynn acordou, já era dia seguinte. Não havia ninguém ao seu lado, então ela se deitou na cama, atordoada, olhando para o teto enquanto as lágrimas escorriam por seu rosto.— Você está acordada? — Corentin entrou com um prato de comida na mão.A moça lutou para se levantar e olhou para o
Ashlynn não sentiu necessidade de responder à pergunta e continuou: — Você sente que ele está agindo de maneira diferente com você em comparação a cinco anos atrás? — Meredith ficou surpresa ao pensar que eles se conheciam há cinco anos. Ela pensava que Corentin era diferente dos outros homens, que tinham amantes, mas parecia que o julgara mal.— Desculpe desapontá-la, mas ele sempre foi ótimo comigo. Ele nunca mudou. — Frustrada, Meredith virou-se para sair.— Você está indo embora, senhorita Hilton? — O mordomo perguntou.Ela se virou para encarar o mordomo. — Esta mulher esteve aqui ontem à noite, certo? Ou ela está aqui há dias? O senhor Lloyd é apenas um homem comum, afinal. Parece que eu deveria reconsiderar nosso noivado! — A mulher então se virou para sair.Ashlynn permaneceu congelada no lugar, consumida pelos seus pensamentos. Meredith disse que conhecia Corentin desde muito jovem e que ele não havia mudado nada, o que significava simplesmente que Salvatore era muit
Seu estômago revirou e ela começou a vomitar. — Meu Deus! — — Senhorita Thompson, você está bem? Senhorita Thompson... — Ashlynn empurrou a empregada e tropeçou para frente, antes de cair no chão. Quando ela lentamente recuperou a consciência, percebeu que havia um homem sentado ao lado de sua cama.— O médico passou e disse que você desmaiou por causa da exaustão. Eu exagerei ontem à noite? — Corentin perguntou gentilmente.Percebendo que ele segurava a mão dela, a moça se afastou e sentou-se. — Onde está Amy? — — Quem? — — A empregada que me fez tropeçar ontem. — — Eu a mandei embora. Como ela ousa te machucar, quando nem eu ousaria fazer isso? — Ele a encarou obsessivamente.— Você a mandou embora ou a jogou no rio para alimentar os crocodilos? — Ela disse com um nó na garganta. — Nem tente negar! Encontrei o prendedor de cabelo dela perto do penhasco. Por que ele estaria lá sem motivo algum? Me passe o endereço da casa dela. Não vou acreditar em você até vê-la vi
Ashlynn estava em seu quarto quando a empregada chegou e disse que Cory queria vê-la. A moça desceu as escadas e viu o homem sentado na sala. Ela sabia que aquele era o avô de Anne e se aproximou educadamente.— Você é assistente de Anne? — Cory perguntou.— Sim. Meu nome é Ashlynn Thompson. — — Eu não me importo com o seu nome. Você deveria ter se concentrado em fazer seu trabalho, em vez de subir na cama do meu filho— disse Cory com desprezo. — Você não deveria estar aqui. — — Se eu tiver permissão para sair, partirei imediatamente— disse ela.Confuso, Cory perguntou: — Você está tentando dizer que Corentin forçou você? Você deve ter muita coragem, garota. — — Você realmente conhece seu filho? — Ela perguntou. — Você não percebe que seu filho foi substituído por outra pessoa? — — O quê?! — — O Corentin que você vê agora não é o verdadeiro. O homem que você vê agora é Salvatore Yeager, meu ex-marido. Todos vocês foram enganados por ele. — Ashlynn sentiu que contar a ver
— Ken, você pode voltar em outra hora? Conversaremos mais tarde. — Disse Anne.— Sim. — Ken saiu e fechou a porta atrás de si.Antes que Anne pudesse perguntar a Ashlynn quem estaria querendo levá-la, Ashlynn ignorou Anthony e deixou escapar, dizendo: — Senhorita Vallois, todos nós fomos enganadas! O Corentin da Família Lloyd é falso! Ele é na verdade Salvatore! — — Salvatore... quem é esse? — Anne perguntou confusa.Com medo estampado em seu rosto, Ashlynn explicou: — Ele é meu ex-marido e foi preso por um… determinado crime. Ele deveria ter sido condenado à morte há cinco anos, mas apareceu novamente, só que desta vez como Corentin da Família Lloyd. Algo deve ter acontecido. Por que Salvatore não morreu? Como ele se tornou Corentin? Acho que ele pode ter assassinado o verdadeiro Corentin e o substituído! — Chocada, Anne se virou para olhar para Anthony, que permaneceu quieto com uma expressão sombria. Não foi à toa que Ashlynn mencionou que ela nunca se casaria durante a e