— Se um menino e uma menina saírem, eles terão um filho? — Charlie perguntou curioso.— Vamos ter outro irmão? — Chris perguntou.Anne sentiu o olhar perigoso de Anthony e imediatamente cobriu a boca de Charlie para impedi-lo de continuar. O garotinho piscou inocentemente os olhos de gato enquanto Hayden ria atrás deles, pensando como seria maravilhoso se os cinco fossem uma família.— Vamos, vamos comer. — Anne arrastou os filhos, sabendo que eles fariam perguntas mais absurdas se ela não os impedisse.Os trigêmeos ficaram muito felizes por estarem com os pais e Charlie insistiu em alimentar a mãe, como ela fazia com eles. — Mamãe, diga 'a'! — Anne sorriu e abriu a boca. — A comida está ótima, não é? — Charlie sorriu para ela.— Onde vocês dois vão fazer o encontro? Vão ver o mar? — Chloe saiu da cadeira e correu para Anthony.— Não, mas voltaremos só amanhã. — Anthony a pegou e a colocou em seu colo.— Papai, quando podemos ir brincar de novo no mar? — Chloe perguntou.
Anthony se levantou e saiu da sala para encontrar seu telefone vibrando sobre a mesa. Sem cerimônia, atendeu a ligação. — Diga. — — Localizamos a garçonete, mas ela pediu demissão no dia seguinte. Mandamos alguém para ir até sua casa, na periferia da cidade. A moça disse que foi contratada por Michelle. — Disse Ivan.— Michelle? — Anthony estreitou os olhos perigosamente.— Ele não parece estar mentindo. Senhor Marwood, deveríamos ver isso com Michelle, então? — — Vá em frente. — — Sim, senhor. — Bianca foi à Mansão Real naquela noite e perguntou a Hayden: — Anthony não voltou para casa? — — Ele provavelmente ainda está no escritório. — — Eu vim do Grupo Arquiduque. — Bianca fez o possível para reprimir sua raiva, mas não conseguiu controlar sua expressão.— Ah. Suponho que ele esteja em uma reunião de negócios, então! — Hayden disse, contendo o deboche.— E as crianças? — — Elas estão dormindo no quarto. — Bianca não pediu permissão e subiu para o quarto das cr
Michelle imediatamente percebeu que Bianca devia ter feito alguma coisa e queria que ela assumisse a culpa. A pianista, em seguida, virou-se para os guarda-costas e tentou dar uma ordem. — Não a levem! Vou falar com Anthony mais tarde. — — Dona Bianca, é o nosso trabalho. Por favor, não torne isso difícil para nós. — Disse um dos guarda-costas.— Sou noiva de Anthony, então o que eu digo vale. Vocês querem levar Michelle? Vão precisar passar por cima do meu cadáver! — Bianca insistiu.Se levassem Michelle, a pianista não conseguiria controlar totalmente a situação. Os guarda-costas sabiam que ela era noiva de Anthony, ou não teriam se incomodado em tentar persuadi-la e teriam levado Michelle embora à força. Como não podiam fazê-lo, foram colocados numa posição muito difícil.— Com o que você está preocupado? Direi ao Anthony que isso não foi culpa de vocês. Quem quer que tenha vindo hoje, não vou deixar que levem Michelle. — Insistiu Bianca antes de desviar o olhar. — Ou você po
Anne praticamente se sentava na sacada, de camisola, e o homem estava apenas de cueca boxer. Daquele ângulo, Bianca não podia ver seu rosto, mas podia ver o jeito que ele segurava a cintura da moça em seus braços. Anne pedia:— Chega. Me deixa descer... — Ela agarrou os ombros dele para se firmar.— Só se me chamar de 'mestre'. — O fetiche do homem se revelou.Bianca não se atreveu a imaginar nada quando viu a figura do homem pela primeira vez, mas sua mente se estilhaçou quando ouviu a voz rouca. Sua mão nas cortinas estremeceu, e a pianista empalideceu enquanto olhava para os dois como se tivesse sido atingida por um raio.— Você realmente vai me deixar ir depois que eu fizer isso? Ou você apenas vai mudar para um lugar diferente? Anteontem à noite, ontem à noite e hoje... Você simplesmente não me deixa sair... Umph! — Anne reclamou.Anthony selou seus lábios. Incapaz de testemunhar mais daquela cena, Bianca tropeçou e quase caiu. Lágrimas rolaram por seu rosto quando entendeu q
Anne saiu do prédio e viu o Rolls-Royce preto estacionado ao longe. Ela hesitou por um momento, antes de se aproximar. A moça havia sobrevivido até ali ao lado daquele demônio, então imaginou que não seria mesmo agredida por causa de sua recente descoberta.A porta do carro se abriu e a altura elevada de Anthony ainda era óbvia, apesar de ele estar sentado. Sua presença intimidadora emanava do minúsculo espaço do banco traseiro, e Anne ficou tensa em resposta. Ela olhou para o rosto dele, antes de entrar e se sentar no banco mais distante. A moça notou o telefone na mão do magnata e murmurou: — Você trouxe meu telefone? Obrigada... — Ela estendeu a mão para pegá-lo e imediatamente sentiu uma pressão puxar sua cintura enquanto era arrastada. — Ah! — A moça caiu em direção a ele e foi abraçada contra seu corpo, a temperatura ardente de sua pele transferida para a dela através das finas camadas de tecido entre os dois enquanto seu corpo macio colidia com o do homem. Anne corou e tent
Anne se lembrou de quando Corentin e Ashlynn jantaram juntos antes e da maneira como o homem olhava para sua assistente. — Você está... interessado nela? — Se ele não estivesse interessado nela romanticamente, não seria difícil para o CEO do Grupo Lloyd contratar uma assistente adequada.— Eu estou. Me ajuda nessa? — — Qual é a opinião da senhorita Thompson sobre isso? Diga a ela para me ligar. Se ela estiver disposta a ficar, não tenho escolha. — Anne estava relutante porque foi difícil para ela encontrar uma assistente de quem gostasse. Deixando todas as coisas de lado, Ashlynn residia em Luton e não parecia ser uma pessoa imprudente que se mudaria para Athetin por impulso. Após a ligação, Corentin se levantou e subiu as escadas. Ele não estava no escritório, mas em sua mansão. O homem caminhou em direção ao quarto e entrou. Ashlynn, que estava sentada no sofá, ficou de pé, com medo, enquanto olhava para o algoz, com cautela. Corentin se aproximou e olhou para a certidão d
Corentin saiu para cuidar de alguns assuntos à tarde e deixou Ashlynn sozinha na mansão. Ela tinha permissão para andar pelas redondezas do lugar, mas seria impedida se tentasse tocar em qualquer telefone ou agisse de maneira suspeita.Ashlynn deu um passeio pela mansão, na esperança de encontrar uma chance de escapar, mas ela podia ver uma empregada a seguindo a cada caminho que tomava. A moça contornou a pequena colina à frente e chegou a um penhasco que tinha um rio no fundo. Ela olhou para baixo e se perguntou se conseguiria escapar pulando. Para seu desespero, a moça avistou um par de olhos predatórios emergindo da água. Ela se concentrou naqueles olhos e percebeu que era um réptil enorme. Os animais viviam em grupo grande, então havia bem mais do que apenas um. A moça cambaleou para trás de medo e perguntou à empregada: — Por que há tantos jacarés? — Aqueles animais eram predadores, e era extremamente perigoso mantê-los tão próximos.— Na verdade, são crocodilos. Os jacarés
Assim que chegaram à sala de estar, Amy aproveitou a oportunidade para estender o pé para Ashlynn tropeçar.— Ah! — A moça caiu no chão e Amy não pode deixar de sentir prazer ao ver isso. No entanto, antes que ela pudesse rir, uma sombra pairou sobre as duas. A empregada ergueu os olhos e se assustou ao perceber que Corentin a encarava. Ela abaixou a cabeça a ponto de seu queixo quase tocar a clavícula enquanto pensava consigo mesma: 'Ele não me viu fazer isso, viu?'Ashlynn ainda estava lutando para se levantar quando alguém a puxou. Ela se perguntou como a empregada poderia ser tão forte para erguê-la, mas logo retirou o braço ao ver o rosto de Corentin à sua frente. Mantendo distância, pensou: 'No que eu tropecei agora? A empregada era a única ao meu lado'. Pensando na atitude de Amy, Ashlynn chegou à conclusão de que a mulher continuava ressentida por conta de sua presença, mas se perguntou se Corentin viu o que aconteceu.— Você está machucada? — — Não, eu estou bem. — Ashl