'Luton?!', Anne ficou chocada. Ela voltaria amanhã para a cidade, então por que alguém de Luton estaria procurando por ela naquele horário? A moça não perguntou nada, apenas acompanhou o mordomo até o andar de baixo. Corentin se sentava no sofá, e o recém-chegado, aguardando no sofá oposto, era Ivan. Anne imediatamente avançou. — Ivan! Aconteceu alguma coisa?! As crianças? Meu pai? — Anne podia sentir seu coração parar com o pensamento.— São as crianças. — Ivan disse, depois de uma pausa.— O que aconteceu? — Anne ficou atordoada. Sua voz estava tremendo.— Senhorita Vallois, por favor, venha comigo. Vou explicar em detalhes a você ao longo do caminho. — O homem disse, tentando manter a compostura.Como o assunto era relacionado às crianças, Anne não conseguia pensar em mais nada e se via desesperada para ir embora. A moça então notou Corentin ao lado dela, apenas acenando com a mão, incentivando que a moça fizesse o que precisava. Lá fora, um helicóptero aguardava numa área amp
— Já que você está grata, por que não se senta para beber comigo? — Ashlynn conhecia muito bem sua capacidade para beber. Além disso, a moça viu o que Corentin bebia, soube que era algo caro e forte, não algo que ela pudesse beber ou se sentisse confortável para consumir.— Não é pela bebida... Apenas entenda isso como uma conversa casual. — Corentin pegou um copo vazio e serviu-lhe um pouco de bebida.— Não encheu demais? — Ashlynn sentou-se e perguntou:— É só uma dose. O ideal é virar num gole só. — Ashlynn ergueu e virou o copo, mas a bebida era tão forte que a moça sentiu a garganta queimar. Enquanto absorvia a sensação, seus olhos até lacrimejaram. — Nossa! — Os olhos escuros de Corentin fitaram-na e ele serviu-lhe mais meio copo.— Senhor Lloyd? — — Você não pareceu ter problema com a dose, por isso botei mais. — Ashlynn, na verdade, só queria terminar a bebida e ir embora, por isso virou o copo. Obviamente, Corentin não via nisso um motivo para encerrar a conver
Mas por que ele queria mostrar tanto a ela um retrato de seu casamento? Mesmo sem entender, a moça avançou, como se estivesse possuída, caminhou em direção à parede. Sua mão segurou uma ponta do véu, então ela prendeu a respiração e puxou tudo de uma vez. O véu caiu suavemente no chão, e a foto do casamento foi exposta. Os rostos do homem e da mulher fizeram a jovem se sentir como se tivesse visto demônios. Ela ficou tão apavorada que deu alguns passos para trás.Flashbacks de suas memórias se repetiam em sua mente. As cenas que ela nunca poderia esquecer invadiram seu mundo outra vez. Aterrorizada, a moça virou o pescoço com tanta rigidez que era como se estivesse enferrujado. A jovem olhou para Corentin, que exibia um sorriso sinistro, e sentiu a alma tão aterrorizada que parecia a ponto de deixar o corpo. Assim, a moça continuou recuando. — Você... você... — — Diga, como devo puni-la por não reconhecer o próprio marido? — Corentin, que não estava mais disfarçado, parecia mais d
Ashlynn ainda não conseguia entender como a pessoa à sua frente poderia ser Salvatore? Quem era Corentin, afinal? Salvatore se transformou em Corentin?— Você não precisa saber. Você só precisa lembrar que você é minha e eu sou seu marido, isso é tudo. — Corentin olhou para ela com malícia.Ashlynn continuava assustada, então chorou e implorou: — Salvatore, por favor, não faça isso comigo. Vou fingir que não sei de nada sobre quem você é. Por favor, me deixe ir embora... Tudo entre nós já acabou... — Corentin segurou seu rosto com tanta força que a moça sentiu as bochechas doerem. Ela ficou em silêncio, então ele continuou: — Terminou? É muito cedo para você dizer isso! Você ainda se lembra do que prometi a você? Eu disse que ganharia muito dinheiro para você gastar. Acho que ainda não cumpri isso, certo? — O homem a sacudia, e as lágrimas de Ashlynn escorriam pelo rosto. — Então, fique quieta ao meu lado. Mesmo se você estiver sofrendo, apenas fique e será compensada! Terá tud
O pescoço de Ashlynn estava congelado, ela não ousava se mover e todo o seu corpo tremia involuntariamente. A moça tinha medo de que seus movimentos fossem muito bruscos e que os dedos do homem a cortassem como uma faca. O pavor da jovem diante de Salvatore fazia parece que ele não era humano, mas um tipo de fera. Tudo isso porque ela sabia o quão aterrorizante Salvatore poderia ser.— Salvatore... — A voz de Ashlynn tremia.Corentin a carregou com impaciência, ignorando seus apelos. Ashlynn não teve nenhuma capacidade de resistir ao movimento do homem de levá-la, como uma carga, para dentro da mansão, já que se encontrava imobilizada em seus braços. No quarto, outra vez, o crápula a jogou na cama.— Não! — Ashlynn gritou ao cair sobre o colchão. Seus calcanhares estavam machucados e ela se contorcia um pouco, mas não conseguia se livrar das garras de Corentin. O homem a segurou pelos tornozelos com tanta força que a moça mal conseguia movê-los.— Que bagunça, não é? — Corentin olh
Como Anne imaginou, aquela foi uma noite sem dormir. Quando a moça finalmente acordou, era quase hora do almoço do dia seguinte. Ela abriu os olhos e a primeira coisa que viu foram os olhos profundos do magnata, e a memória da noite passada inundou sua mente, com flashbacks de como o homem agiu como uma besta no período do acasalamento.Obviamente, a jovem também constatou que ele já havia conseguido o que queria. Anne olhou furiosamente para Anthony, então mordeu os lábios secretamente, sua emoção de raiva foi expressa em seu rosto. A consciência de que nunca passariam daquilo a fazia queimar de raiva, e ela queria sair da cama. No entanto, um braço se lançou e a arrastou de volta para perto de si.— Ah... — Anne pousou no corpo musculoso do homem. — O que você quer fazer? — — Você não quer algo de mim? — Anthony parecia estar de bom humor.A moça tentou pensar com toda a seriedade, então disse sem esforço: — Pare de me importunar ou termine com Bianca. Um ou outro. — A jovem r
Bianca não conseguiu descobrir nada e não pôde perguntar mais, para evitar ser exposta. Assim, ela desligou a chamada, sentindo-se com tanta raiva que arremessou o telefone na cama. Quase o aparelho deslizou para além da cama e se espatifou no chão, o que só potencializaria sua raiva. Aquela deveria ser uma oportunidade sua e única, ainda mais considerando o fato de que sua irmã não estaria por perto para roubar suas chances.'Não acredito que acabei perdendo para alguma vagabunda aleatória!', gritava em seus pensamentos, porque seria impossível que a moça não se sentisse exasperada com a situação. Ela trocou de roupa e estava prestes a sair da Mansão Real, reprimindo sua raiva para ser liberada mais tarde em sua própria casa. ***— Filha?! — Dorothy correu para pegar a bolsa que foi jogada no chão por Bianca. — Seria uma pena se você estragasse essa bolsa! Não fazem mais delas. —Bianca se jogou no sofá e gritou: — Por que não fui eu? Por que não podia ser eu? Por que é tão dif
— O que... O que mais você pode fazer além de ser insistente? — — Muita coisa — O homem murmurou com uma voz rouca e os lábios pressionados contra a bochecha corada dela. Ela se recusou a ouvi-lo e fechou os olhos. — Se você concordar em voltar esta noite, te deixo sair agora. — — Por que eu iria querer voltar? — Ela fez uma careta.Ele a soltou e se virou para entrar no quarto. — O efeito do medicamento não desapareceu. — — O quê? Mesmo assim? Você só pode estar brincando! Mesmo que isso seja verdade, por que você não vai até a Bianca? — Anne gritou atrás dele.— Eu não quero machucá-la. — Anne parou e mordeu os lábios enquanto olhava para a figura imponente diante dela com um olhar sombrio no rosto. 'Então é isso? Ele foi drogado e não quer machucar Bianca por acidente, então recorre a mim porque não se importa? Por que não arranja uma prostituta então, desgraçado?', ela pensou.Sem outra palavra, ela se virou e saiu do apartamento. Anthony estreitou os olhos quando a ou