As últimas palavras do patriarca soaram extremamente estranhas e qualquer um que não fosse tolo seria capaz de afirmar que a intenção de Elder Marwood era a de matar Sarah.Anthony caminhou até Ron que, aterrorizado pela presença do filho, empalideceu e recuou:― Anthony, eu sou seu pai. O que você está tentando fazer? Ah! ―O homem andava de costas e não percebeu que se aproximava do degrau que levava ao porão, então, pisou em falso e despencou em uma queda ruidosa. Anthony ficou parado no topo da escada e olhou para o pai com a mesma expressão neutra de antes, antes de dizer, com uma voz sem emoção:― Entre em contato com a imprensa e divulgue as palavras: Elder Marwood, o patriarca e fundador do Grupo Marwood está gravemente doente. Diga também que você ficará afastado de tudo para velar por seu pai! ― Seguido por sua equipe de guarda-costas, Anthony deixou a casa.Ron sentou-se no chão, com arrepios percorrendo sua espinha. Enquanto sentia a dor dos inúmeros machucados sofrido
Anthony tinha sido privilegiado com um visual sedutoramente bonito e uma figura imponente. Sua aura majestosa desviava completamente a atenção de Bianca e todos na seção de comentários perguntavam sobre ele, especulando como ele era mais bonito do que muitos dos artistas de cinema.Um grupo de mulheres se uniu para descobrir mais informações sobre Anthony e alguém se apresentou para explicar que ele era o fundador do Grupo Arquiduque e o neto mais velho do fundador do Grupo Marwood, Anthony Marwood.Enquanto Anne passava por todos os comentários, houve um erro repentino com a página da web e, quando ela tentou atualizar a página, tudo tinha desaparecido, incluindo o vídeo e os comentários.― O que você viu? ― Sarah perguntou.― Tudo se foi. Anthony provavelmente bloqueou as notícias ― disse Anne.Ninguém na imprensa ousaria espalhar boatos sobre Anthony e essa era a força do capitalismo. O poder e a influência, muitas vezes, valiam mais do que dinheiro e o magnata não precisava ga
Anne se sentia ansiosa e não tinha vontade de trabalhar, então andava de um lado para o outro entre o departamento e o banheiro. Mas, depois de fazer mais de dez voltas, seus colegas começaram a suspeitar que havia algo de errado, entretanto, a jovem finalmente viu a porta da sala de reuniões se movendo.A porta se abriu e Anthony saiu, com a mão no bolso, e foi direto para o elevador. Mas, sem perder tempo, Anne correu atrás do magnata. Ela não podia falar com Anthony no Grupo Marwood, pois a relação entre eles já havia sido o centro das fofocas. Por isso, apenas observou o andar em que o elevador parou e entrou na cabine do lado, selecionando o mesmo piso.Mas, assim que desceu do elevador, alguém a agarrou pelo ombro por trás e a puxou para uma das salas.― O que você está fazendo? ― Anne se afastou e tentou sair. Ela não tinha tempo a perder, mas Tommy insistiu em ficar em seu caminho. ― O que quer que você precise dizer, espere. Estou ocupada! ―― Ocupada com o quê? Você não v
O único motivo que justificava Anthony aguardar no estacionamento era Anne.― Você parecia desesperada, então imaginei que estivesse procurando por mim. ―A jovem apertou os lábios ao perceber que Anthony prestava atenção em todos os seus movimentos.‘Achei que ele estava na reunião... Como ele saberia que eu estava indo e voltando do banheiro?’ ela pensou. Mas, sem tempo para pensar sobre o assunto, preferiu mudar o rumo da conversa:― Você está bem? ―Percebendo a mudança brusca, o homem zombou:― Então você está aqui para manifestar seus pêsames? ―Os olhos da jovem se desviaram:― Não. Vou direto ao ponto se você não quiser que eu deseje meus sentimentos antes. Eu queria falar com você sobre uma coisa... Você pode revalidar meus documentos? ―― Por quê? ―Anne congelou com a pergunta.― Como assim ‘por quê’? A verdade veio à tona. Não tivemos nada a ver com a morte de sua mãe. Você não deveria nos deixar em paz? ―― Nada a ver com a morte da minha mãe? ― Ele a encarou c
Não tinha sido à toa que Anthony percebera que Nigel havia comprado o apartamento para ela tão imediatamente, ele também tinha um apartamento ali. Entretanto, aquilo era tão inesperado que Anne se sentiu tão abalada quanto se visse Anthony comendo fast food na rua.Ela queria ignorá-lo e ir embora, mas um barulho vindo da sacada a fez olhar para trás.Anthony estava encostado na cadeira. O copo em sua mão escorregara para o chão, estilhaçando-se, enquanto ele parecia completamente relaxado, com a cabeça inclinada para o lado, os olhos fechados e o rosto pálido.― Ele desmaiou? Posso fingir que não o vi? ― murmurou a jovem, mas sabia que sua consciência não a deixaria em paz. Não importa o quanto ela temesse e se ressentisse de Anthony, ele ainda era o pai de seus filhos. No entanto, ela não podia simplesmente chamá-lo... Ligar para Bianca também não era uma opção, Afinal, a pianista questionaria como Anne sabia onde Anthony estava.A única pessoa de quem Anne sabia o número de co
― Você não disse que ia embora? O que está esperando? ― Anthony perguntou, com um sorriso no rosto.Anne se virou e perguntou, sem graça:― Posso passar pela sua porta? ―― Não. ―A jovem o encarou furiosamente, pois estava muito traumatizada para voltar pela estreita marquise a 19 andares do solo, então não queria fazer tudo de novo.― Por quem você acha que eu vim até aqui? Custa muito me deixar usar sua porta? Eu vim aqui para tentar te ajudar! ―― Eu acabei de te salvar. ―Anne ficou sem palavras.― Eu ainda não jantei. ― Anthony fechou os olhos preguiçosamente e Anne entendeu que o homem insinuava que ela deveria cozinhar para ele, para poder sair do apartamento usando a porta.A jovem encarou o chão, contemplando as opções diante dela, sabendo perfeitamente que Anthony não teria dito tal coisa se não a estivesse comandando. Se ela não desejasse usar a marquise, teria que cozinhar para ele.― O que você tem aqui? Eu posso cozinhar. ―A jovem foi até a cozinha preparar u
Anne se recuperou da surpresa e correu para impedir Anthony de sumir.― Por que você insiste em me fazer ficar? Eu quero ir para casa. ―― Eu não estou de bom humor, então não me teste. ― Anthony estreitou seus olhos perigosamente.― Você não está com vontade de ser testado e, por isso, eu tenho que ceder aos seus caprichos? ― ela questionou confusa, sem conseguir entender porque Anthony não podia deixar que fosse embora para se sentir melhor, já que se ressentia tanto dela.O demônio olhou para ela enquanto a agarrava pelo ombro e a empurrava para dentro do quarto.― Ora seu... ― Forçada a entrar no cômodo, Anne cambaleou para dentro. Então, Anthony voltou a ignorar a jovem e foi para o banheiro a deixando parada no meio do quarto, sem saber o que fazer. Ela queria desesperadamente sair, mas não tinha coragem de desobedecê-lo. No final, percebeu que o mínimo que podia fazer era deixar aquele cômodo.Sentindo-se desconfortável com o barulho da água correndo dentro do banheiro,
Sem muita delicadeza, Anne sacudiu Anthony, enquanto dizia:― Ei, tome seu remédio. Kathryn os trouxe aqui para você. ―Anthony não respondeu, como se estivesse dormindo profundamente e Anne olhou para suas feições perfeitas, impressionada com o quão frio e perigoso ele parecia, mesmo quando estava dormindo.Então, baixou a voz e disse:― Branca de Neve, aqui está sua maçã. ―Os olhos de Anthony se abriram abruptamente e Anne caiu para trás, batendo com o traseiro no chão, mas imediatamente rastejou de volta, antes de apontar para o móvel de cabeceira e falar:― Kathryn trouxe seu remédio. ―― Tem certeza que isso não está envenenado? ― ele perguntou calmamente.Ela esfregou o nariz e ficou de lado:― Por causa da história da maçã? Eu... eu só estava brincando. ―Sem dizer mais nada, Anthony sentou-se e engoliu o comprimido, sem precisar beber água.Anne pensou que Anthony ficaria ofendido com sua piada, mas ficou aliviada por ele não ter dado importância. Ainda assim, estav