Entretanto, Tommy também pensou que se se esforçasse muito para tentar esconder alguma coisa, acabaria chamando muita atenção, por isso, em dado momento, achou mais prudente simplesmente ir ao Grupo Arquiduque para salvar Lilian. ― Anthony, mesmo que você suspeite dela, você ainda precisa de provas, certo? Você acha que eu quero mesmo te matar? Você é meu primo! ― Anthony estava sentado atrás da grande mesa, exalando uma aura dominadora, enquanto olhava para Tommy, com seus olhos de águia. Logo, uma pressão invisível se espalhou por todos os cantos. Um momento depois, Anthony finalmente disse:― Do que você está falando? Manter uma pessoa tão perigosa ao seu lado só vai trazer problemas, como esse do qual eu quero te livrar. Senão, fica muito fácil incriminá-lo. ― ― Lilian não vai te matar. Eu sou o salvador dela. ― Argumentou Tommy. ― Minha resposta é ‘não’. ― Anthony rejeitou friamente. ― Anthony... ― Tommy ainda queria dizer mais, mas viu Anthony se levantando e
― Então, vocês são capazes de admitir o que fazem? ― Anne perguntou: ― Mas, você não admitiu nada, então suas palavras não vão me convencer. ― ― Como quiser. ― Lilian desviou o olhar. Anne se levantou e olhou para Lilian, que havia caído em um impasse. Na verdade, Lilian era apenas uma subordinada obediente, e tudo o que ela fazia era instruído. No entanto, as palavras da assassina interromperam os pensamentos de Anne, deixando-a em uma confusão, sem nenhuma pista. Anne só podia pensar que tinha investigado a pessoa errada. Se nem Anthony tinha conseguido alguma informação de Lilian, haveria outros meios? Percebendo que a conversa entre as duas tinha acabado, Oliver se aproximou e disse:― Senhora Vallois, o senhor Marwood quer encontrá-la. ― Anne seguiu Oliver até o escritório de Anthony. Mesmo tendo se preparado mentalmente, Anne ainda estava tensa e sua respiração era instável quando subia em direção ao escritório do homem mais poderoso da cidade. Anne entrou na sa
Anne permaneceu em silêncio. Ela estava realmente balançada. O que Lilian tinha passado era uma coisa que não se desejava a ninguém. Entretanto, não esperava que Lilian fosse tão durona que não cederia, mesmo sob tortura. O telefone de Tommy tocou e depois de olhar para o identificador de chamadas, atendeu:― Olá? ― ― E-eu estou no hospital. ― A voz de Lilian estava tensa. ― Anthony liberou você? ― ― Bem, ele não tinha provas, então só podia acusar... ― Respondeu Lilian. ― Descanse bem. Vou visitá-la esta noite. ― Tommy desligou, jogou o telefone na mesa e olhou para Anne. ― Anthony deixou Lilian ir, mas isso é um erro tão irritante. ― ― Se você não tiver mais nada para me falar, voltarei ao trabalho. ― Anne se virou. A voz de Tommy soou quando a jovem já se afastava pelo corredor:― Embora eu tenha usado a morte de Cheyenne para agitar seu relacionamento com Anthony, o assassinato, em si, realmente não teve nada a ver comigo. ― Anne parou de andar, mas não d
Quem diabos era a pessoa causando tantas dores de cabeça? Quem seria o ser amaldiçoado puxando todas as cordas e confundindo a todos? Todas as confusões entre ela e Anthony eram armações e aconteciam inevitavelmente.Se Anne pudesse, adoraria pegar as crianças e desaparecer. A jovem saiu do café sentindo muita raiva. No entanto, um carro disparou, vindo do nada e a atropelou, subindo na calçada, pouco antes de Anne começar a atravessar a rua. ― Ah! ― Anne não conseguiu se esquivar a tempo e caiu. A janela do carro baixou, mostrando a expressão rancorosa de Bianca.― Olha por onde anda, sua estúpida! Quer morrer atropelada? ― Anne observou enquanto o carro se afastava e demorou um pouco para que as cores voltassem ao seu rosto pálido. No entanto, ela havia raspado o cotovelo no chão e estava doendo. Anne levantou a manga e viu um enorme ralado em seu braço, escorrendo sangue. Felizmente, não havia outro problema. Anne sabia que aquilo tinha sido apenas um aviso de Bianca.
Chegou um momento em que parecia que o tempo para lidar com a ferida era muito longo e até o ar estava estranho. Para aliviar o constrangimento, Anne disse:― Anthony concordou em me deixar sair de Luton. ― A mão que segurava o cotonete congelou, mas rapidamente continuou a enxugar a ferida.― E você ainda quer partir? ― ― Sim. Não seria saudável para as crianças crescerem aqui. Ele vai descobrir... ― Anne olhou para baixo e respondeu. Na verdade, Anne não ficaria em Luton mesmo que não tivesse os trigêmeos. No máximo, ela iria para o exterior, pois as chances de se esbarrarem eram menores, se eles estivessem em cidades diferentes. ― Você vai para o exterior? ― Lucas perguntou. ― Sim... ― Anne respondeu. Lucas não disse mais nada, parando abruptamente, como se estivesse reservando sua própria opinião. Então, ele abriu um curativo adesivo, colou-o no ferimento de Anne e a lembrou:― Certifique-se de não molhar por uns dois dias. ― ― Está bem. ― Anne abaixou a man
Anne, que não ansiava mais pelo amor de uma mãe, não se comoveu com o ato e silenciosamente retirou a mão. Mas, Sarah não parecia se importar com sua indiferença. Em vez disso, ela compartilhou alegremente:― O divórcio saiu! ― Anne olhou para Sarah, intrigada. O divórcio era algo que valia a pena comemorar? A menos que ela tenha conseguido uma grande soma de dinheiro. ― Eu tenho alguns milhões... ― Sarah mostrou dois dedos. ― E também uma mansão. ― Anne estava certa. ― Anne, não fique mais morando aqui. Mude-se para a mansão comigo! Sua vida será muito mais confortável! ― Sarah disse: ― Não importa o quanto Ron implore, nunca mais voltarei! Ele pensou que eu não sabia de seus planos? Ele queria romper comigo o mais rápido possível para tentar reconquistar Anthony. Especialmente quando ele descobre que Anthony está te ignorando e tem Bianca, Ron insiste em se divorciar de mim mesmo que isso tenha lhe custado uma fortuna! ― De fato, com a situação atual de Anne, pessoas i
Assim que viu o sorriso receptivo do rapaz, Anne não pôde deixar de se sentir um pouco estranha.― Bom dia. ― ― Olá. ― Depois que Anne entrou, os trigêmeos pularam sobre ela e adoravelmente a chamaram. Como ainda não haviam tomado café da manhã, os cinco comeram juntos e, quando estavam sentados à mesa de jantar, Chris perguntou:― Mamãe, você está preocupada com alguma coisa? ― ― Hein? ― Anne ficou surpresa com a pergunta e olhou para Lucas. O homem continuou olhando para sua xícara de café e agiu como se não tivesse nada a ver com ele, entretanto havia um indício de excitação de espectador em seu olhar. ― Mamãe, parece que você não dormiu bem... ― Disse Chloe. ― Alguém foi mal com você, mamãe? ― O rosto adorável de Charlie mostrava autoridade. ― Não. Dormi muito bem ontem à noite. ― Anne tocou seu rosto e não pôde deixar de pensar se suas olheiras estavam tão óbvias. Mesmo que Anne tenha garantido ter dormido bem, os trigêmeos ainda a encaravam com os olhos
Que tipo de homem escolheria uma garota como ela? Lucas não percebia a enorme quantidade de questões em que Anne estava envolvida? ― Além disso, isso vai lhe causar problemas... ― As preocupações da jovem não eram infundadas e as ações de Anthony já haviam provado isso. ― Eu quero te proteger. ― A resposta surpreendeu Anne, e a parede de seu coração foi impactada e desmoronou. Mas, o carro já estava uma quadra antes do prédio do Grupo Marwood e Lucas teve que encostar. Sem tempo para conversar mais nada, Anne saiu do carro e, depois de observar o carro entrar no trânsito e se misturar com os outros veículos, caminhou em direção à empresa.Ela obviamente queria rejeitá-lo, mas não conseguia dizer nada para recusá-lo quando o encontrava. ‘Eu quero te proteger.’ As palavras a tinham fascinado. Anne não acreditava que era forte, mas, assim mesmo, era obrigada a enfrentar situações horríveis, tudo por causa das escolhas erradas de seus pais. Entretanto, tudo o que desejava, e