Bianca Santoro,
Uma semana depois...Uma semana havia se passado. Eu havia saído do hospital há três dias. Aléssio me trouxe para a casa de campo que ele possui, alegando que seria melhor passarmos um tempo fora da cidade. Tenho tido mais tranquilidade, embora ainda sentisse os resquícios dos momentos de pânico que vivi. Ele me deu um novo chip, cortando todos os laços com a irmã de Enzo e qualquer outra pessoa que tivesse meu antigo número. Segundo ele, dessa forma eu estaria mais segura. O único contato que eu tinha agora era o dele, do meu segurança pessoal e de Vito, caso eu precisasse.A casa de campo era cercada por árvores altas, e uma trilha levava a um pequeno riacho que eu podia ver da janela do quarto. Estava sentada na beira da cama, olhando a paisagem e sentindo o cheiro fresco da manhã. A paz daquele lugar parecia tão distante de tudo que eu tinha vivido nos últimos dias. Suspirei, sentindo a saudade da simplicidade que a vidaAléssio Romano, Agarrei os cabelos de Bianca, enrolando-os em minha mão, e a puxei contra mim, suas costas coladas em meu abdômen enquanto eu fodia deliciosamente seu c*z*nh* delicioso e apertado. Ela gemia meu nome, enquanto choramingava que iria gøzar, e assim ela fez. Alcançou o squirt, molhando toda a colcha de cama com aquela água que jorrava dela, enquanto seu corpo tremia em meus braços, seus gemidos eram audíveis e deliciosos de se ouvirem. — Isso, minha ninfeta deliciosa, se desmancha de prazer; seu corpo merece isso — sussurrei em seu ouvido, mordiscando levemente o lóbulo de sua orelha. — Gostosä do caralhö. Em poucos segundos, me liberei dentro dela. Assim que terminei, me retirei dela, deixando seu corpo cansado pelo örgasmo intenso cair na cama. Coloquei-me por cima de seu corpo, sem colocar meu peso, e a beijei com intensidade.— Eu te amo, você é maravilhosa.— Eu também te amo — sussurrou ainda em choque pelo
Bianca Santoro,Acordei perto do meio-dia, com a luz do sol já atravessando a janela do quarto. Estiquei a mão para o lado da cama, mas Aléssio não estava mais lá. Senti o vazio do espaço e um pequeno suspiro escapou dos meus lábios. Levantei-me e caminhei até o banheiro, onde tomei um banho quente e revigorante. Escovei os dentes e, em seguida, fui para a cozinha, procurando algo para comer. Meus olhos encontraram um pote de chocolate, e não resisti a abrir e atacar algumas colheradas.Enquanto saboreava o doce, um barulho distante chamou minha atenção. Coloquei o pote de lado e fui em direção ao som, seguindo os ruídos que pareciam vir da academia privada da casa. Quando cheguei, me escorei no portal da porta e vi Aléssio, concentrado, socando um saco de pancadas. Ele vestia apenas uma bermuda e luvas de boxe. O suor escorria por seu peito definido, e uma mecha de cabelo negro caía sobre sua testa.— Parece que você está querendo matar o saco de pan
Aléssio Romano Segurei Bianca com firmeza em meus braços, sentindo o calor de seu corpo contra o meu enquanto ela enroscou as pernas ao redor da minha cintura. Cada toque, cada movimento dela fazia meu coração acelerar. Seus braços se enrolaram em volta do meu pescoço, e nos perdemos em um beijo profundo, quase esquecendo que ainda estávamos no corredor a caminho do quarto.O caminho até o quarto parecia longo demais, mas não apressei os passos. Cada segundo com Bianca assim, tão perto, era precioso. Quando finalmente alcançamos a porta, empurrei-a com o ombro, mantendo Bianca bem segura contra mim. Seus lábios nunca deixaram os meus, e sua respiração, misturada com a minha, era envolvente.Coloquei-a sobre o tapete macio. Tirei toda a minha roupa sob seu olhar. Suas bochechas estavam levemente coradas. Assim que estava totalmente nu, segurei suas mãos e fomos para o banheiro. Liguei o chuveiro, e começamos a tomar banho juntos.Desliguei o
Aléssio Romano,Nos sentamos à mesa, um de frente para o outro, com os pratos servidos. Peguei o garfo, girando a massa e dando a primeira prova, enquanto Bianca fazia o mesmo. Assim que o sabor do molho tomou conta, nos olhamos e sorrimos, sabendo sem precisar dizer que havíamos acertado.— Ficou incrível — ela comentou, os olhos brilhando de satisfação.— Acho que encontramos uma nova tradição para nossos dias juntos — respondi, e ela riu, concordando.Comemos devagar, aproveitando cada garfada. Era engraçado como uma simples comida preparado juntos podia se transformar em algo tão especial. Bianca me contava histórias divertidas de suas aulas, rindo ao lembrar dos amigos, e eu a ouvia com atenção, capturando cada detalhe, cada expressão. Era nessas horas que eu mais me sentia conectado a ela, como se estivéssemos construindo nossa própria história, peça por peça. Ver que ter resgatado ela das ruas, e investido em seu futuro
Aléssio Romano,— Sabe, Bianca, eu entendo sua dor — respondi, com um tom mais suave, deixando que a minha própria história saísse aos poucos. — Sabe por que te entendo?— Por quê? — Ela continuou com sua cabeça deitada em meu ombro, os olhos ainda ligeiramente úmidos.Dei um breve suspiro, lembrando de uma dor que eu guardava só para mim, mas que naquele momento parecia certo compartilhar.— Porque também experimentei a dor da perda. — Passei a mão suavemente pelo cabelo dela. — Eu tinha uma sobrinha… uma menininha, tão pequena e inocente. Eu cuidei dela como se fosse o pai que ela nunca teve, fazia tudo para vê-la bem, para que ela tivesse uma chance de crescer, de ter uma vida feliz. Mas o maldito câncer a tirou de nós. E eu… o que eu podia fazer? Nada.Bianca levantou a cabeça e me fitou, o rosto ainda tocado pela tristeza, mas com um brilho de empatia e surpresa.— Sinto muito, Aléssio. Eu… não sabia que tinha perdido a
Aléssio Romano, Levantei da cadeira com um sorriso bobo nos lábios, e caminhei até o meu escritório. Vito já estava lá, sentado na poltrona de couro, com um copo de uísque na mão e o celular na outra. Assim que entrei, ele deixou o aparelho de lado e me observou, seu olhar sério me dizendo que algo muito ruim havia acontecido.— Que assunto é tão sério assim? — perguntei, me sentando atrás da minha mesa. — Sua cara não é das melhores.Vito respirou fundo, desviando o olhar por um instante, como se estivesse tentando encontrar a melhor forma de me contar.— Aléssio, a tia de Bianca… ela foi assassinada.As palavras dele ecoaram pelo escritório, pesadas e impossíveis de ignorar. Fiquei imóvel por um segundo, digerindo o que acabara de ouvir, e então me levantei de uma vez, passando as mãos pelos cabelos em uma tentativa de organizar a confusão em minha cabeça.— Como assim, ela foi assassinada? — perguntei, tentando manter a
Bianca Santoro, Desci as escadas com cuidado, uma mão levemente apoiada no corrimão, o coração acelerado com a expectativa da noite. Minha formatura. O grande dia finalmente havia chegado, e o peso desse momento parecia fazer cada passo mais intenso. Usava um vestido longo de um azul profundo, com um leve brilho acetinado que captava a luz a cada movimento. O decote discreto em V e as alças finas destacavam meus ombros, e o tecido caía de forma elegante, marcando minha cintura e desenhando minhas curvas de uma forma sutil. Uma fina camada de tule sobre o vestido criava uma leveza que fazia com que ele parecesse flutuar enquanto eu andava. Meus cabelos estavam soltos, caindo em ondas suaves pelos ombros, e tinha escolhido uma maquiagem simples, que realçava meus olhos e deixava meus lábios com um tom rosado.Ao chegar ao pé da escada, Aléssio me aguardava. Ele me olhou por um longo momento, o olhar sério suavizado por um sorriso de admiração. Quando finalmente
Aléssio Romano,Era impossível desviar o olhar de Bianca enquanto ela circulava pelo salão, radiante em seu vestido azul profundo. Ela estava divinamente linda, e era difícil conter o orgulho que eu sentia por essa conquista dela. Essa era mais do que uma celebração de formatura; era a prova do quanto ela havia crescido e se tornado uma mulher forte e determinada. Olhava para ela e via uma nova Bianca, alguém que havia superado tantas barreiras para chegar ali.Observava-a de longe, vendo como ela conversava animadamente com os colegas e professores. Cada sorriso, cada risada, fazia meu coração bater mais rápido. E, embora fosse tolice, admito que senti uma pontada de ciúmes ao vê-la sorrindo daquele jeito para outras pessoas. Aquele sorriso, tão lindo e sincero, era algo que eu considerava meu, um pedaço de Bianca que eu queria só para mim. Mas, ao mesmo tempo, eu sabia que essa noite era dela, e não tinha o direito de interferir ou deixar que meu lado posses