Bianca Santoro,A noite já havia chegado, e nada de Aléssio voltar. Depois da nossa vinda da cachoeira, tratei de mudar minhas coisas para o quarto dele. A governanta Lupi insistiu em me ajudar, dizendo que estava ali para servir, mas eu recusei, preferindo fazer tudo sozinha. Ela já faz muita coisa na mansão, e eu queria ser uma mulher normal, que cuida de seus próprios negócios, sempre fui assim. Enquanto colocava a última peça de roupa no armário, uma ideia doce e quase surreal me veio à cabeça: imaginei como seria a nossa vida juntos, casados. Juntei minha escova de dentes com a dele no banheiro, ajeitei os detalhes e tomei um banho relaxante. Deitei-me na cama, observando o anel no meu dedo, um sorriso bobo nos lábios.O toque do celular me trouxe de volta à realidade. Olhei para a tela e vi o nome de Enzo. Respirei fundo antes de atender.— Boa noite, Enzo.— Onde você estava? Mandei várias mensagens, te liguei, e você não respondeu. Sei que disse que ia sair com seu tio, mas s
Aléssio Romano, Eu estava sentado na minha cadeira de escritório, cercado por pilhas de documentos que aguardavam minha assinatura. O uísque na minha mão trazia uma sensação momentânea de conforto enquanto eu revisava os papéis. O silêncio pesado da sala foi quebrado pela entrada abrupta de Vito. Ele entrou com um sorriso malicioso, carregando aquele humor sarcástico de sempre. — Amarrei o filho da püta na cadeira e o deixei no andar de cima. Quero ver a cara dele quando acordar e perceber que pode “voar”, ou não. — Vito brincou, arrancando de mim um sorriso breve, apesar da tensão que pairava sobre mim. — Ontem à noite passei na mansão para falar contigo e não te encontrei. Saiu para algum lugar especial? Suspirei, sabendo que essa conversa viria em algum momento. — Sim, levei Bianca para jantar e depois a um lugar especial. Pedi ela em casamento. — Admiti, sentindo um calor estranho no peito ao lembrar da expressão surpresa e encantada dela. Os olhos de Vito se arregalaram
Aléssio Romano,Assim que cheguei ao ponto onde o rastreador indicava, meu coração disparou. Não havia ninguém ali, apenas o anel de Bianca jogado no chão, talvez ela tenha perdido sem perceber. Peguei-o, sentindo o frio do metal entre os dedos, e o guardei no bolso, enquanto emoções contraditórias me consumiam. Onde ela poderia estar? O que teria acontecido? O peso do desespero me deixou sem ar por um momento, imaginando que ela pudesse estar nas mãos daquele moleque, sem noção.Guardei o anel no bolso, respirando fundo para conter o pânico. Vito se aproximou e olhou para mim com a mesma expressão de preocupação.— Ela tem que estar por perto, Aléssio. Não perca a esperança, vamos continuar procurando. — Vito disse, com a voz firme, sua mão repousada em meu ombro.Sem trocar mais palavras, começamos a procurar Bianca pelas redondezas. O tempo parecia se arrastar, cada segundo aumentando a minha angústia e ansiedade. A estrada escura e desert
Bianca Santoro,Uma semana depois...Uma semana havia se passado. Eu havia saído do hospital há três dias. Aléssio me trouxe para a casa de campo que ele possui, alegando que seria melhor passarmos um tempo fora da cidade. Tenho tido mais tranquilidade, embora ainda sentisse os resquícios dos momentos de pânico que vivi. Ele me deu um novo chip, cortando todos os laços com a irmã de Enzo e qualquer outra pessoa que tivesse meu antigo número. Segundo ele, dessa forma eu estaria mais segura. O único contato que eu tinha agora era o dele, do meu segurança pessoal e de Vito, caso eu precisasse. A casa de campo era cercada por árvores altas, e uma trilha levava a um pequeno riacho que eu podia ver da janela do quarto. Estava sentada na beira da cama, olhando a paisagem e sentindo o cheiro fresco da manhã. A paz daquele lugar parecia tão distante de tudo que eu tinha vivido nos últimos dias. Suspirei, sentindo a saudade da simplicidade que a vida
Aléssio Romano, Agarrei os cabelos de Bianca, enrolando-os em minha mão, e a puxei contra mim, suas costas coladas em meu abdômen enquanto eu fodia deliciosamente seu c*z*nh* delicioso e apertado. Ela gemia meu nome, enquanto choramingava que iria gøzar, e assim ela fez. Alcançou o squirt, molhando toda a colcha de cama com aquela água que jorrava dela, enquanto seu corpo tremia em meus braços, seus gemidos eram audíveis e deliciosos de se ouvirem. — Isso, minha ninfeta deliciosa, se desmancha de prazer; seu corpo merece isso — sussurrei em seu ouvido, mordiscando levemente o lóbulo de sua orelha. — Gostosä do caralhö. Em poucos segundos, me liberei dentro dela. Assim que terminei, me retirei dela, deixando seu corpo cansado pelo örgasmo intenso cair na cama. Coloquei-me por cima de seu corpo, sem colocar meu peso, e a beijei com intensidade.— Eu te amo, você é maravilhosa.— Eu também te amo — sussurrou ainda em choque pelo
Bianca Santoro,Acordei perto do meio-dia, com a luz do sol já atravessando a janela do quarto. Estiquei a mão para o lado da cama, mas Aléssio não estava mais lá. Senti o vazio do espaço e um pequeno suspiro escapou dos meus lábios. Levantei-me e caminhei até o banheiro, onde tomei um banho quente e revigorante. Escovei os dentes e, em seguida, fui para a cozinha, procurando algo para comer. Meus olhos encontraram um pote de chocolate, e não resisti a abrir e atacar algumas colheradas.Enquanto saboreava o doce, um barulho distante chamou minha atenção. Coloquei o pote de lado e fui em direção ao som, seguindo os ruídos que pareciam vir da academia privada da casa. Quando cheguei, me escorei no portal da porta e vi Aléssio, concentrado, socando um saco de pancadas. Ele vestia apenas uma bermuda e luvas de boxe. O suor escorria por seu peito definido, e uma mecha de cabelo negro caía sobre sua testa.— Parece que você está querendo matar o saco de pan
Aléssio Romano Segurei Bianca com firmeza em meus braços, sentindo o calor de seu corpo contra o meu enquanto ela enroscou as pernas ao redor da minha cintura. Cada toque, cada movimento dela fazia meu coração acelerar. Seus braços se enrolaram em volta do meu pescoço, e nos perdemos em um beijo profundo, quase esquecendo que ainda estávamos no corredor a caminho do quarto.O caminho até o quarto parecia longo demais, mas não apressei os passos. Cada segundo com Bianca assim, tão perto, era precioso. Quando finalmente alcançamos a porta, empurrei-a com o ombro, mantendo Bianca bem segura contra mim. Seus lábios nunca deixaram os meus, e sua respiração, misturada com a minha, era envolvente.Coloquei-a sobre o tapete macio. Tirei toda a minha roupa sob seu olhar. Suas bochechas estavam levemente coradas. Assim que estava totalmente nu, segurei suas mãos e fomos para o banheiro. Liguei o chuveiro, e começamos a tomar banho juntos.Desliguei o
Aléssio Romano,Nos sentamos à mesa, um de frente para o outro, com os pratos servidos. Peguei o garfo, girando a massa e dando a primeira prova, enquanto Bianca fazia o mesmo. Assim que o sabor do molho tomou conta, nos olhamos e sorrimos, sabendo sem precisar dizer que havíamos acertado.— Ficou incrível — ela comentou, os olhos brilhando de satisfação.— Acho que encontramos uma nova tradição para nossos dias juntos — respondi, e ela riu, concordando.Comemos devagar, aproveitando cada garfada. Era engraçado como uma simples comida preparado juntos podia se transformar em algo tão especial. Bianca me contava histórias divertidas de suas aulas, rindo ao lembrar dos amigos, e eu a ouvia com atenção, capturando cada detalhe, cada expressão. Era nessas horas que eu mais me sentia conectado a ela, como se estivéssemos construindo nossa própria história, peça por peça. Ver que ter resgatado ela das ruas, e investido em seu futuro