Cristiano.
Chego em casa depois de correr três km.
Sábado e domingo são os únicos dias que não trabalho, então acabo sempre fazendo algo que eu gosto.
E correr é uma dessas coisas.
Tiro minha blusa e deixo no sofá.
Meu corpo está completamente suado.
Corro até a área externa da minha casa e pulo na piscina.
Eu moro aqui a quase três anos, só entrei nessa piscina cinco vezes.
Nado por uns dez minutos e saio novamente da piscina.
Tiro minha bermuda e me seco.
Entro em casa com a toalha amarrada na cintura.
Paro ao ver minha empregada limpando os armários superiores.
Quem deixa essa mulher trabalhar desse jeito?
P**a que pariu.
Alguém só pode estar querendo me tirar do sério.
As pernas da mulher estão quase a mostra.
Um palmo a mais seu eu veria seu bumbum.
Talvez isso não fosse ruim.
Ela se vira na escada, mas parece assustar ao meu ver.
Levanto uma sobrancelha.
Mas que porra ela fez no cabelo.
O cabelo dele está liso?
- oque houve com seu cabelo?!- digo a analisando.
Ela leva uma mão até o cabelo e me encara.
- eu fiz escova!- ela diz.
Cerro os olhos.
- por que?- pergunto deixando escapar.
Mas por que caralhos eu estou querendo saber do cabelo da minha empregada.
A água da piscina deve ter feito mal pro meu cérebro.
Ela me encara sem jeito.
- meu cabelo fica estranho quando está natural!- ela diz.
Balanço a cabeça.
Eu particularmente acho natural bem melhor.
Fica mais gostosa pra ser sincero.
- se você diz!- digo.
Passo por ela e vou para o meu quarto.
Tomo um banho e visto uma roupa casual.
Meu celular vibra chamando minha atenção.
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Júlio.Estou próximo a sua casa e preciso falar com você, posso dar uma passada ai, irmão?
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Respondo rapidamente e guardo o celular.
Desço as escadas sentindo um cheiro de comida.
Entro na cozinha.
- eu não quero falar com você, você me humilhou falando do meu cabelo e você só pensa em você!- ouço Bruna dizer.
Me encosto na porta e cruzo os braços.
- você só pensa em você, você notou que sempre quando fazemos amor você chega lá... Depois vira as costas e nem pensa em mim!- ela diz.
Levanto uma sobrancelha.
-
Ela não meche um membro do corpo.
Ela tira o telefone do ouvido.
- eu acabei de chegar!- minto.
Entro na cozinha.
- michael, depois a gente se fala... Depois!- ela diz.
Viro pra ela.
Ela guarda o telefone.
Ela me encara totalmente sem graça.
A coitada parece ter vergonha de tudo.
Também, pelo jeito o namorado dela não a faz sentir como uma mulher.
Qual a graça de transar pra não fazer a mulher gozar?
- o senhor está com fome?- ela pergunta desviando o olhar do meu.
Suspiro.
- sim!- digo.
Ela se vira pra mim novamente.
- quer que eu ponha a mesa?- ela pergunta.
Balanço a cabeça.
- vou comer aqui!- digo.
Ela me encara por alguns segundos, mas concorda com a cabeça.
Sento e a analiso.
Ela parece estar nervosa por eu estar ali.
Ela anda de um lado para o outro, mas não me encara em momento nenhum.
Em um momento, ela se vira para o fogão e começa mexer em alguma coisa.
Não consigo não olhar para o seu bumbum.
Isso é sacanagem comigo.
Parece que a rose só a escolheu pra me tirar do sério.
Que homem aguenta uma mulher gostosa andando de um lado para o outro na sua própria casa?
Eu odeio transar com minhas funcionárias, isso nunca acontece, a não ser que eu esteja com muito tesão.
Ela se abaixa para pegar alguma coisa no forno.
Meu membro fica duro na hora.
Sua bunda fica quase de fora.
- p**a que pariu!- digo mais alto do que eu queria.
Minha voz saiu grossa e firme.
Ela se levanta e me encara.
- oque aconteceu?- ela pergunta com os olhos arregalados.
Balanço a cabeça.
- quem te deu esse uniforme?- pergunto.
Eu vou matar quem fez isso.
Ela me encara.
Tento esconder minha ereção que alguma forma.
Ela levanta uma sobrancelha.
- a rose, mas tem algum problema com meu uniforme?- ela pergunta.
Afirmo com a cabeça.
- muitos homens trabalham aqui, ficou muito... Curto!- digo.
Ela me encara.
- eu sei, mas eu não sabia se podia trocar!- ela diz juntando as mãos.
Balanço a cabeça.
- vou m****r a governanta providenciar algo novo!- digo.
Ela concorda com a cabeça.
- me desculpe, eu não queria causar grandes problemas!- ela diz.
Você causou um grande problema em mim.
Pode ter certeza.
Balanço a cabeça.
- tudo bem...- digo.
Logo o almoço ficou pronto.
Ela me serviu e ficou próximo a pia.
- o senhor tem namorada?- ela pergunta me surpreendendo.
Paro de comer e a encaro.
Ela parece ter se arrependido de ter dito aquilo.
- não!- digo.
Ela da um sorriso sem graça.
- é porque aqui é tão grande, deve ser ruim morar aqui sozinho!- ela diz.
Ela está tentando puxar assunto de alguma forma.
- é normal!- digo sem prolongar.
O barulho da campanhia toca e ela vai atender rapidamente.
Balanço a cabeça e respiro fundo.
Ela volta.
- senhor, um homem chamado Júlio está ai!- ela diz.
Concordo com a cabeça.
- mande o vir até aqui!- digo.
Ela concorda com a cabeça.
Continuo comendo.
A comida dessa mulher é tão boa.
Nem a rose cozinhava assim.
- cheguei em uma hora boa!- Júlio diz entrando.
Me levanto e o cumprimento.
- como está, irmão?- digo.
Ele senta e eu volto a sentar também.
- queria conversar um pouco com você!- ele diz.
Afirmo com a cabeça.
Viro para Bruna.
- coloque um prato para o meu amigo!- digo.
Ela assente com a cabeça.
- sim senhor!- ela diz.
Ela o serve rapidamente e deixa a cozinha.
- quem é ela?- ele pergunta assim que ela sai.
Balanço a cabeça.
- a empregada!- digo sem render.
Ele levanta a cabeça e se apoia na cadeira.
- tu ta comendo a empregada?- ele pergunta.
Reviro os olhos.
- ela tem namorado!- digo.
Ele da uma risada.
- desde quando a mulher ser comprometida te impediu de transar?!- ele diz.
Dou uma risada e balanço a cabeça.
- abre o olho, a mulher é gostosa e tu não aguenta vê mulher!- ele diz.
Me reencosto na cadeira.
- se preocupa não, o dia que eu transar com essa mulher você pode cortar meu pinto!- digo.
Ele da risada e concorda com a cabeça.
- oque você queria falar?- pergunto.
Ele suspira.
Balanço a cabeça.
- já sei que tem mulher no meio!- digo.
Ele me encara.
- Joana está na cidade, ela me procurou e você sabe, eu sou apaixonado por aquela mulher!- ele diz.
Balanço a cabeça.
- se você veio aqui pra me pedir concelhos românticos...- digo.
Ele da risada e balança a cabeça.
- você acha mesmo que nunca vai se apaixonar?!- ele diz.
O encaro sério.
- você acha mesmo que eu vou me apaixonar?!- digo.
Ele suspira.
- oque você sente por essa Joana é tesão, fode com ela que tudo vai passar!- digo.
Ele se levanta sério.
- não da pra falar nada sério contigo, né?!- ele diz.
Dou risada.
- você queria oque? Que eu te desse concelhos românticos?!- digo.
Ele balança a cabeça.
- eu vou pra casa, minha mãe tem concelhos melhores que os seus!- ele diz.
Dou uma gargalhada.
- um concelho, se tu continuar com essa história de amor vai acabar se fudendo!- digo.
Ele cerra os olhos.
- cara, você já está ficando velho, tem que começar a pensar em casar e ter filhos!- ele diz.
Me levanto rapidamente.
- eu nem gosto de criança!- digo.
Ele da uma risada e balança a cabeça.
- um dia você ainda vai sentir oque eu estou sentindo, nesse dia eu vou rir da sua cara!- ele diz.
Caminho até a geladeira e pego uma lata de cerveja.
- vou sim...- digo rindo.
O Júlio é um homem movido a sentimentos.
É meu amigo amigo, mas é um idiota.
Desde que o conheço ele é doido por uma mulher.
Fala em casar, ter filhos e acha que eu sou obrigado a pensar nisso também.
Sempre fomos muito diferentes.
Ele logo foi embora, quando a assunto é relacionamento nossos pensamentos são totalmente diferentes.
Meu velho amigo é um homem iludido, ele acha realmente que um dia irei me apaixonar...
BrunaDomingo é o meu dia favorito da semana.Sei que a segunda vem logo depois, mas é o único dia que eu posso de fato descansar.Ficar até tarde na cama é um verdadeiro luxo pra mim.O despertador toca pela milésima vez.Pego meu celular e sorrio ao ver que já passa das dez da manhã.Sento na cama e passo as mãos por meus cabelos.Me levanto e caminho até o espelho.Balanço a cabeça ao me ver.Eu estou um trapo.Visto uma roupa simples e faço minha higiene diária.Pego meu celular e saio do quarto.- bom dia!- digo ao passar pelo meu pai.Ele para de ler o jornal e me encara.- finalmente saiu da cama!- ele diz.Suspiro e vou até a geladeira.Pego um pouco de iogurte e um pote de biscoitos e vo
Cristiano.Encaro toda aquela papelada em minha frente.Parece que a cada um relatório que analiso, mais dez aparecem.Eu gosto de averiguar cada relatório da empresa.Óbvio que os menos importantes eu peço para o alguém analisar.Mas aqueles que eu sei que podem gerar algum problema pra empresa eu sempre analiso.Encaro meu relógio em meu pulso e vejo que não dará tempo de ir para a reunião a noite.Pego meu telefone e me levanto.- alô?- Silvia, atende no primeiro toque.- desmarque aquele jantar com os acionistas!- digo diretamente.Ouço ela falar alguma coisa baixinho.- oque?- pergunto.Ela se engasga com as palavras.- é que o senhor está adianto esse jantar a meses!-
Algumas semanas depois...Hoje finalmente é sexta.Cristiano me deu o fim de semana de folga, então eu tentarei descansar ao máximo.Até marquei de fazer alguns programas com a luiza.Tentarei evitar ao máximo minha "família".Eu realmente amo meu pai, ele é minha única família, mas não quero ter que sacrificar minha felicidade pra estar com ele.A máquina faz um barulho me tirando dos meus pensamentos.Vejo que a roupa já está limpa.Coloco tudo no cesto e estando a roupa.Entro na cozinha e finalizo a janta.Olho no relógio e vejo que já passa das cinco da tarde.Como tudo já está pronto eu fui me trocar.Vesti um vestido jeans e coloquei minha velha sandália.Dei um jeito no meu cabelo e passei um pouco de maquiagem.
Estou dormindo um sono tão gostoso.É como se eu tivesse nas nuvens.Meu corpo flutuando sobre a cama.Minha alma está leve.Me sinto tão bem.Mas um barulho alto me faz acordar.Sento na cama assustada.Luiza me encara fazendo uma expressão engraçada.- foi mal, não queria te acordar!- ela diz.Balanço a cabeça e coço os olhos.- tudo bem...- digo bocejando.Respiro fundo e espreguiço.Olho para o relógio ao meu lado e me assusto ao ver que já passa do meio dia.Arregalo os olhos e a encaro.- nossa, já é isso tudo?- pergunto.Ela da risada e afirma com a cabeça.- você estava em um sono muito pesado, decidi não te acordar!- ela diz passando por mim.
Cristiano.Encaro a tela do computador sem ao menos poder pensar.Como aquela "garotinha" teve a audácia de me deixar daquele jeito?A impertinente simplesmente saiu do carro e me deixou lá, todo duro.Tive que me segurar pra não pirar.A garota me provocou e depois me deixou igual a adolescênte idiota.Tive que resolver meus problemas na mão, literalmente.Na hora que eu a vi saindo do carro fiquei tão puto.Óbvio que eu nunca a obrigaria a ir pra cama comigo, mas eu já estava empolgado e ela me deixa lá, do nada.A mulher me provoca e depois sai sem mais nem menos.- filha da puta!- digo irritado.Minha vontade foi de coloca-la na rua no primeiro momento, mas ela é uma ótima profissional e sei que ela pre
Algumas semanas depois...Domingo é sempre o melhor dia da semana pra mim.Eu gosto de trabalhar, mas meu descanso é muito necessário.Agora morando com a luiza eu me sinto tão bem.Eu era tão "abusada" e não enxergava.Hoje em dia me sinto leve, não preciso ficar me matando apenas pra ter o amor das pessoas.Saio do quarto e encontro luiza jogada no sofá.A encaro.- oque você está fazendo?- pergunto.Ela desvia o olhar da televisão e me encara.- assistindo filme!- ela diz.Cerro os olhos e me encosto na porta.- qual?- pergunto.Ela respira fundo.- a culpa é das estrelas!- ela diz.Dou uma risadinha.Nos já assistimos esse filme um milhão de vezes, mas sempre nos acabamos em lágrima
Cristiano.Senti meu corpo relaxar quando o jatinho pousou.Estava a quase uma semana viajando a negócios.Reuniões e jantares importantes todos os dias.Estou nisso a tanto tempo, mas por algum motivo não me senti bem nessa viagem.Tudo que eu pensava era em voltar logo pra minha casa.Confesso que até estava com saudades da comida daquela irritante.Desço as escadas do meu jato e caminho até o carro.Dessa vez optei por meu motorista.Estava morto de cansasso e não queria dirigir.O caminho pra casa foi bem tranquilo.Pra falar a verdade cochilei o caminho todo.Ele me deixa em minha casa e volta para o seu posto.Entro em casa com minha mala de mão e deixo ela ali na sala.Sinto um cheiro bom vindo da cozinha.
Algumas semanas depois...Mais uma semana de trabalho se inicia.E eu até que estou gostado do meu trabalho.O Cristino é um homem ranzinza, todo mundo sabe, mas até que ele está sendo bem legal comigo.Depois do tanto que ele me ajudou depois do "episódio" com o michael, eu não posso falar que ele é uma má pessoa.Pego minhas chaves na bolsa assim que entro na rua que meu chefe mora.A casa do homem da pra vê de longe, até hoje eu ainda não entendi o porque dele morar em uma casa tão grande sozinho.- cada louco com sua loucura!- digo baixinho assim que piso em sua causada.Entro em casa.Pelo jeito ele preservou o lugar bem organizado durante o fim de semana.Vou direto para