Algumas semanas depois...
Hoje finalmente é sexta.
Cristiano me deu o fim de semana de folga, então eu tentarei descansar ao máximo.
Até marquei de fazer alguns programas com a luiza.
Tentarei evitar ao máximo minha "família".
Eu realmente amo meu pai, ele é minha única família, mas não quero ter que sacrificar minha felicidade pra estar com ele.
A máquina faz um barulho me tirando dos meus pensamentos.
Vejo que a roupa já está limpa.
Coloco tudo no cesto e estando a roupa.
Entro na cozinha e finalizo a janta.
Olho no relógio e vejo que já passa das cinco da tarde.
Como tudo já está pronto eu fui me trocar.
Vesti um vestido jeans e coloquei minha velha sandália.
Dei um jeito no meu cabelo e passei um pouco de maquiagem.
Por incrível que pareça naquela dia eu estava me sentindo bem, até um pouco bonita.
Término de me arrumar e pego minha bolsa.
Saio do meu quartinho e caminho em direção ao quarto do meu querido chefinho.
Preciso guardar algumas roupas dele antes de ir embora.
Coloco o cesto sobre um puf e abro uma das gavetas.
Me ajoelho e começo a organizar as roupas.
- p**a merda!- uma voz surge do nada me assustando.
Me viro e vejo cristiano parado na porta do closet.
Respiro fundo.
Parece que ele tem algo que sempre me assusta.
Não sei se é sua voz que é firme e grossa demais.
Acho que até quando ele não que, ele me assusta.
- eu vim guardar suas roupas antes de ir!- digo voltando olhar para a gaveta.
Ele não diz nada, apenas passa por mim em direção ao seu banheiro.
- me espera, tenho que te dar o cheque antes de você ir!- ele grita.
Me contenho em apenas concordar com a cabeça.
Arrumo todas as gavetas e dou um jeito nas araras de roupa.
Ele parece ser um homem muito organizado quando se trata de negócios, mas quando se trata da sua casa ele é um verdadeiro porco.
Suspiro aliviada ao ver que tudo aquilo está pronto.
Pego o cesto e me preparo pra sair do quarto.
Mas meu corpo não me responde ao ver "aquele" homem saindo do banheiro apenas com uma calça moleton.
Sinto todo o meu corpo se arrepiar.
Eu me sinto tão culpada por deseja-lo mesmo tenho um namorado.
O pior é sentir isso por ele e não sentir tesão nenhum ao ver meu namorado.
Meus olhos passam por cada parte do seu corpo.
Ele parece até uma pintura assim.
Seus cabelos molhados espalham um cheiro gostoso de shampoo.
Sinto minha intimidade vibrar só de velo.
Um calor parece tomar conta de todo o meu corpo.
Vejo um sorrisinho em seus lábios e me obrigo parar de olha-lo.
Balanço a cabeça e engulo seco.
- eu acabei!- digo.
Me preparo pra sair do quarto, mas ele é mais rápido e para em minha frente.
Engulo seco.
Ele me encara me deixando totalmente mole.
Eu não sei oque esse homem tem, mas ele tem um poder forte que me faz parar de m****r em meu próprio corpo.
- eu vou assinar o cheque!- ele diz ainda me encarando.
Apenas concordo com a cabeça.
Ele me leva até o seu escritório e fecha a porta.
Junto minhas mãos e me sinto tão desconfortável por está ali com ele.
Ele senta em sua cadeira e começa a mexer em alguns papéis.
Encaro aquele homem sentado naquela cadeira sem camisa.
Por que ele tem que ser assim?
Por que não um velho veio?
Eu tento afastar aqueles pensamentos.
Mas é uma tentativa em vão.
Quando ele se levanta e caminha em minha direção ao perco o comando de minhas pernas.
Ele me encara.
- você está bem?- ele pergunta, sinto um tom de maldade em sua voz.
Balanço a cabeça e passo a mão por meu pescoço.
Afirmo com a cabeça.
- aham...- digo quase sem voz.
Ele da uma risada e balança a cabeça.
- eu vou passar por perto de seu bairro, posso te deixar no metrô!- ele diz.
Balanço a cabeça rapidamente.
- não precisa!- digo o mais rápido que eu posso.
Eu não posso ficar nem mais um segundo com esse homem.
Ele me encara sério.
- eu não vou fazer nada, a não ser que você queira!- ele diz com um sorrisinho malicioso nos lábios.
Fico paralisada alguns segundos sem saber oque responder.
- eu não quero, eu sou comprometida...- digo.
Ele cruza os braços.
Fecho os olhos e conto até dez.
- você tem medo do seu namorado ou de você mesma?!- ele diz.
Respiro fundo.
- eu aceito sua carona, mas será apenas isso!- digo seria.
Ele concorda com a cabeça.
Ele foi para o seu quarto se vestir e eu terminei de guardar minhas coisas.
Logo ele desceu e fomos para a garagem.
Eu fico abismada com os carros desse homem.
Ele é só um, pra que tantos carros?
O caminho foi totalmente constrangedor.
Não falamos uma palavra se quer.
Parece que perto desse homem todas as palavras somem.
Eu acho ele inteligente demais e acho que se eu falar algo ela vai achar que sou apenas uma empregada burra.
Quando ele parou o carro na estação eu agradeci mentalmente aos céus.
Tiro aquele cinto e pego minha bolsa.
- obrigada pela carona!- digo tentando fugir daquele carro.
Ele pega o meu braço com forma.
Me viro o encarando.
- oque foi?- pergunto.
Ele me encara com o rosto vermelho.
- eu não vou te fuder a força aqui no meu carro, para de tentar fugir o tempo todo, que porra!- ele diz nervoso.
Abaixo a cabeça, mas logo levanto e o encaro.
Meus olhos se cruzam com o seu.
Naquele momento eu me senti uma coisa tão diferente tomando conta do meu corpo.
Um calor tão forte subindo pelas minhas pernas.
É uma sensação que eu nunca senti antes.
Fecho os olhos e respiro fundo.
- se eu fosse você, eu parava de me provocar se não...- ele diz com a voz rouca.
Sinto minha intimidade molhar.
Por que eu estou fazendo isso?
É tão errado.
- se não, oque?- pergunto e abro os olhos.
Ele me encara com os olhos pegando fogo.
Ele me puxou em um impulso e tomou meus lábios.
Naquele momento tudo sumiu da minha cabeça.
Quando suas mãos tocaram minha cintura acabei deixando um gemido escapar da minha boca.
Um beijo intenso e sedento se formou.
Me sinto como nunca me senti antes.
Ele me puxou para o seu colo em um passe.
Quando eu senti seu membro duro contra minha intimidade não teve como não gemer.
Parece ser enorme.
Suas mãos subiram pela minha cintura até chegar em meu peito.
- ahh, garota, olha oque você fez comigo!- ele diz roçando seu membros contra minha intimidade.
Minha mente foi ao delírio naquele momento.
Minha calcinha já estava encharcada.
Não sei quanto tempo ficamos ali apenas nos beijando.
Quando ele separou nossos lábios eu o encarei.
- quer ir pra onde?- ele pergunta com a voz roupa.
As palavras somem da minha boca.
É tão injusto fazer isso com michael.
Balanço a cabeça.
- me desculpa...- digo e desço do seu colo.
Ele me encara.
- oque?- ele pergunta cerrando os olhos.
Balanço a cabeça novamente.
Pego minha bolsa e coloco nos ombros.
- por favor, apenas finja que isso não aconteceu!- digo abrindo a porta e saindo correndo dali.
Atravessei a rua no meio dos carros.
Fecho os olhos quando já estou distante e suspiro.
Por que?
Eu sou tão burra.
Estou me sentindo um lixo.
O michael pode ser tudo.
Mas ele merece isso.
Subi até minha casa com um peso enorme em minha consciência.
Não acredito que me deixei levar.
Sou uma tonta.
Abro o portão de casa e entro.
Noto que não tem ninguém em casa.
Vou até o meu quarto e deixo minha mochila ali.
Eu preciso falar com o michael.
Pego meu celular e a cópia que tenho de sua casa em minha bolsa e subo rapidamente para sua casa.
Eu sei que ele pode nunca me perdoar, mas pelo menos eu falarei a verdade.
Abro o seu portão e entro diretamente pra sua casa.
Abro a porta devagar, mas não tem ninguém ali na sala.
Algumas de garrafas de cervejas estão sobre a mesa e algumas sanduíches.
Dou os ombros e caminho em direção ao seu quarto.
Quando vou abrir a porta ouço grunhidos.
Levanto uma sobrancelha e coloco meu ouvido sobre a porta.
Não.
Não é aquilo que estou imaginando.
- vai, vai michael!- uma voz que eu conheço muito bem diz.
Cerro os olhos.
Não é oque estou pensando.
Abro a porta com toda minhas forças.
Sinto meu coração parar de bater por alguns segundos.
Fico paralisada ali.
O michael na cama com minha meia irmã.
Não consigo demonstrar nenhum sentimento naquele momento.
- p**a que pariu!- michael diz saindo de dentro daquela...
Ele se levanta da cama.
- não é nada...- ele começa falar tentando pegar meu braço.
Não penso duas vezes, apenas sinto minha mão queimar ao bater em seu rosto.
Lorena se levanta da cama pegando suas roupas.
- eu tentei te avisar!- ele diz de um jeito debochada.
Tento quebrar a cara daquela piranha, mas michael entra em minha frente me impedindo.
- por favor, vai embora e nos deixe conversar!- ele diz se virando pra ela.
Me solto.
Ela pega sua roupa e tenta passar por mim.
Naquele momento me soltei e agarrei seus cabelos.
Eu sei que não devemos brigar por homem, mas ela era minha meia irmã.
Como pode fazer tal coisa?
Eu só sai de cima dela quando ele conseguiu me puxar.
Aproveitei pra bater nele também.
Quando me soltei quebrei cada coisa de valor que tinha naquele quarto.
Quando eu me senti "vingada" eu parei e os encarei.
Levanto o dedo para os dois.
- espero que vocês sejam muito felizes!- digo apontando o dedo para os dois.
Michael tenta me segurar.
Me esquivo e o encaro.
- você tem certeza que quer terminar comigo por isso?!- ele diz.
Cerro os olhos e dou uma risada nervosa.
- por isso?!- digo.
Ele balança a cabeça.
- vamos apenas esquecer, foi um pequeno deslize!- ele diz.
Balanço a cabeça.
- não foi um deslize, você não vai mais me manipular!- digo.
Me segurei pra não chorar ali na frente daqueles dois.
- oque vocês fizeram comigo vocês irão bem caro, não pra mim, vai pagar pra vida!- digo e dou as costas.
Sai dali sem olhar pra trás.
Michael até tentou me segurar, mas ele pra eu não volto nunca mais.
Como eu fui burra.
As coisas estavam na frente do meu nariz e eu não vi.
Caminho até a outra casa e bato na porta.
Luiza abre a porta e sorri ao me ver.
Deixo as lágrimas finalmente saírem.
Seu sorriso se vai e ela me abraça.
- vai ficar tudo bem...- ela diz passando a mão por meus cabelos...
Estou dormindo um sono tão gostoso.É como se eu tivesse nas nuvens.Meu corpo flutuando sobre a cama.Minha alma está leve.Me sinto tão bem.Mas um barulho alto me faz acordar.Sento na cama assustada.Luiza me encara fazendo uma expressão engraçada.- foi mal, não queria te acordar!- ela diz.Balanço a cabeça e coço os olhos.- tudo bem...- digo bocejando.Respiro fundo e espreguiço.Olho para o relógio ao meu lado e me assusto ao ver que já passa do meio dia.Arregalo os olhos e a encaro.- nossa, já é isso tudo?- pergunto.Ela da risada e afirma com a cabeça.- você estava em um sono muito pesado, decidi não te acordar!- ela diz passando por mim.
Cristiano.Encaro a tela do computador sem ao menos poder pensar.Como aquela "garotinha" teve a audácia de me deixar daquele jeito?A impertinente simplesmente saiu do carro e me deixou lá, todo duro.Tive que me segurar pra não pirar.A garota me provocou e depois me deixou igual a adolescênte idiota.Tive que resolver meus problemas na mão, literalmente.Na hora que eu a vi saindo do carro fiquei tão puto.Óbvio que eu nunca a obrigaria a ir pra cama comigo, mas eu já estava empolgado e ela me deixa lá, do nada.A mulher me provoca e depois sai sem mais nem menos.- filha da puta!- digo irritado.Minha vontade foi de coloca-la na rua no primeiro momento, mas ela é uma ótima profissional e sei que ela pre
Algumas semanas depois...Domingo é sempre o melhor dia da semana pra mim.Eu gosto de trabalhar, mas meu descanso é muito necessário.Agora morando com a luiza eu me sinto tão bem.Eu era tão "abusada" e não enxergava.Hoje em dia me sinto leve, não preciso ficar me matando apenas pra ter o amor das pessoas.Saio do quarto e encontro luiza jogada no sofá.A encaro.- oque você está fazendo?- pergunto.Ela desvia o olhar da televisão e me encara.- assistindo filme!- ela diz.Cerro os olhos e me encosto na porta.- qual?- pergunto.Ela respira fundo.- a culpa é das estrelas!- ela diz.Dou uma risadinha.Nos já assistimos esse filme um milhão de vezes, mas sempre nos acabamos em lágrima
Cristiano.Senti meu corpo relaxar quando o jatinho pousou.Estava a quase uma semana viajando a negócios.Reuniões e jantares importantes todos os dias.Estou nisso a tanto tempo, mas por algum motivo não me senti bem nessa viagem.Tudo que eu pensava era em voltar logo pra minha casa.Confesso que até estava com saudades da comida daquela irritante.Desço as escadas do meu jato e caminho até o carro.Dessa vez optei por meu motorista.Estava morto de cansasso e não queria dirigir.O caminho pra casa foi bem tranquilo.Pra falar a verdade cochilei o caminho todo.Ele me deixa em minha casa e volta para o seu posto.Entro em casa com minha mala de mão e deixo ela ali na sala.Sinto um cheiro bom vindo da cozinha.
Algumas semanas depois...Mais uma semana de trabalho se inicia.E eu até que estou gostado do meu trabalho.O Cristino é um homem ranzinza, todo mundo sabe, mas até que ele está sendo bem legal comigo.Depois do tanto que ele me ajudou depois do "episódio" com o michael, eu não posso falar que ele é uma má pessoa.Pego minhas chaves na bolsa assim que entro na rua que meu chefe mora.A casa do homem da pra vê de longe, até hoje eu ainda não entendi o porque dele morar em uma casa tão grande sozinho.- cada louco com sua loucura!- digo baixinho assim que piso em sua causada.Entro em casa.Pelo jeito ele preservou o lugar bem organizado durante o fim de semana.Vou direto para
Entro naquela boate depois de ficar mais vinte minutos na fila.Passo o olho por todo o lugar e avisto luiza no bar.Guardo meu celular na bolsa e caminho até ela.- luiza!- digo a chamando.Noto algumas pessoas ao seu lado.Ela se vira pra mim e sorri.- achei que você não viria mais!- ela diz se levantando e me abraçando.Sorrio.- fiquei presa na fila, até que cheguei rápido aqui!- digo.Ela olha para os lados.- deixa eu te apresentar alguns amigos!- ela diz.Dou um sorriso fraco e concordo com a cabeça.- essa é a mel!- ela diz apontando para uma menina loira de cabelos curtos.A comprimento com um rápido abraço.Ela aponta pra um alto homem negro, bem bonito por sinal.- esse é o tiago, ele e a mel são namorados!- ela diz.
Cristiano.Não consigo parar de rir ao lembrar da noite de ontem.Pra sorte da bruna esse é o único sábado do mês que ela trabalha e eu justamente no sexta depois que ela deu aquele "vexame".Aposto que ela está morrendo de vergonha, hoje de manhã quando ela me viu ela praticamente saiu correndo.Tão ingênua, se aquele cara quisesse fazer algo com ela tinha feito.Eu conheço muito bem a cabeça de um homem, ainda mais desses pervertidos.Sei muito bem qual era a intensão dele com ela.Ah, mas se eu pegasse ele tentando fazer algo com ela eu cortava o pinto daquele imundo e fazia ele engolir.Paro no gramado da minha casa depois de correr quase sete quilômetros.Bebo toda a água da minha garrafinha e caminho até a entrada da minha casa.Minha blusa está grudada no corpo de tanto suor
Sinto mãos fortes em minha cintura.Abro os olhos e encaro a janela.Está tudo escuro lá fora.Passo a mão por meus cabelos.Viro pra trás e encaro Cristiano dormindo.Sorrio ao ver aquela cena.Dou um longo suspiro.Como eu sou boba, cai em seus braços na "primeira" oportunidade.Mas pra ser sincera não me arrependo, nunca sentido tantas sensações boas.Me senti como uma mulher, por inteiro.Dou um sorriso ao encara-lo.Levo minha mão até o seu rosto e acaricio sua barba.Ele abre os olhos.Meu sorriso se vai na hora.Será que agora ele vai me chutar daqui?Sei que ele nunca vai querer ter nada sério comigo, eu sou apenas sua empregada.Ele me encara sério e boceja.Encolho meu corpo com medo de