Guardem um segredo o próximo capitulo é sobre Mary e Asta espero que gostem.
Mary acordou, espreguiçou-se e olhou do lado. Asta a estava observando, com um livro na mão, sorrindo. Levanta e vai para junto de Mary. ___Oi, meu amor, como você está se sentindo? Mary se espreguiça novamente, sorri.___ Eu estou bem, mas morrendo de saudade de você. ___Eu também estou com saudade de você. Asta a beija com carinho, puxando-a mais para perto dele. Mary estava vestindo uma camisola toda transparente que mostrava todas as suas curvas deliciosas. E seu corpo cheio de curvas, torneado e sensual. E fazia Asta a desejar muito mais, mesmo sabendo que Mary estivesse grávida. Asta gemeu alto, sabendo que iria amá-la. O livro que leu falava que até os três meses podia ter relação sexual com sua amada, desde que moderasse o ato. Explicava cada parte da gravidez de uma lobisomem. O aumento do desejo sexual dela. A transformação do corpo mês a mês. O desejo por comidas estranhas. Asta aconchega-se mais às curvas do corpo de Mary e começa a acariciá-la, fazendo-a gemer. Mar
Mary e Asta ficaram na banheira se acariciando e Asta a lava delicadamente e passa um tempo esfregando a barriga de Mary, mal acreditando que ele iria realmente ser pai. Mary se emociona com o carinho de Asta e ele a abraça forte. ___Não chore, meu amor, eu prometo que serei o melhor pai que conseguir ser. Eu te amo, te quero muito. É tão bonito saber que está grávida e que seu desejo por mim não diminuiu. E Asta se emociona também. Mary, vendo-o tão sensível, o abraça e aconchega mais ainda. Vamos sair dessa água, está fria e eu não quero vê-la doente. Asta levanta e carrega Mary no colo, a coloca em uma bancada, vai ao armário pegar toalhas e a seca delicadamente; Mary sempre achou que Asta a tratava como criança, agora ela entendeu que ele cuidava dela com muito carinho e amor. Eles voltaram para o quarto e ouviram uma leve batida e o link mental do Capitão Bernardo falando que o lanche estava pronto. ___Mais comida. Asta sorriu e foi buscar o lanche. ___ Está quentinho e gosto
Inglaterra 1769 Mary Tiley, entrou na sala onde o pai, Levi Tiley, costumava escrever seus sermões, foi para perto de seu primo Dirceu Marcoux que nervoso andava de um lado para o outro, esfregando suas mãos. Mary se aproximou da escrivania onde estava sua mãe Laury Tiley, escrevendo convites para um chá beneficente. O local parecia estar bem cuidado, com flores em vasos de porcelanas, papel de parede recém colocados, cortinas distribuídas nas janelas coloniais, bem arejadas, dava à sala aconchegante uma elegância única. Para Mary era o lugar onde ela se sentia feliz e em segurança. Era uma linda sala onde sempre esteve na companhia das pessoas que amava. Seu pai prosseguia com a mesma atividade de pastor da igreja, visitando doentes da paróquia e enterrando os mortos. E acima de tudo lutando para que os mais jovens, assistissem ao culto dominical. Essa luta tornou-se mais difícil no verão, quando os jovens preferiam jogos ao ar livre, fazer caminhadas pelas terras do Conde Chancellor
Tinha que pensar seriamente na vida, arrumar um meio de poder se sustentar por conta própria, conseguir um trabalho e um local adequado para morar. Ser independente era uma questão que jamais pensará que iria ter que encarar tão cedo. Dependia de seus pais em tudo. Nunca pensei que enfrentaria o mundo desconhecido tão cedo, ainda mais sem dinheiro, sem estabilidade de um teto sobre a minha cabeça. Não tinha parentes conhecidos que pudessem ajudá-la. O único que conhecia era seu primo Dirceu que era órfão e seu pai o recolheu ainda menino. Cresceram como irmãos, mas não podia ser um peso para ele nesse momento, tão difícil para todos. Tinha que conseguir um trabalho logo. E sabia que o Bispo da paróquia não aceitaria sua permanência junto a seu primo na casa paroquial porque ambos eram solteiros. O Bispo, até sugeriu que ela fosse para um convento. Mary tinha acabado de completar 18 anos um mês antes do falecimento de seu pai e tinha o sonho de se casar e ter filhos como toda moça decen
Mary levantou bem cedo e preparou o café da manhã para seu primo. Fez outro curativo, certificando-se de que seu ferimento estava com um aspecto bem melhor. Avisou ao curandeiro do Vilarejo para vir visitar seu primo em sua ausência para fazer-lhe os curativos.Terminou de arrumar a mala que iria levar, assim não precisaria voltar. Se preparou para a longa caminhada até a Mansão do Conde. Se iniciasse imediatamente sua caminhada à Mansão, calculava que chegaria mais ou menos ao entardecer. Pensou em pedir o cavalo do primo, achou melhor deixar com ele, que se encontrava machucado. Sua bagagem não era pesada, o que pesava mais era o Baú com o tesouro do Conde. Enrolou bem uma manta em torno do Baú para não chamar atenção, se preocupando com sua segurança, nunca se sabe qual a intenção do próximo. Colocou o baú bem no meio de sua mala e os vestidos distribuídos em sua volta, assim seria mais fácil carregar. E não ocuparia as duas mãos. Arrumou algo para comer no caminho e colocou água em
O Conde ficou curioso com o objeto embrulhado em uma manta com bordados coloridos que Mary segurava firmemente em suas mãos. E começou a observar sentado de sua confortável poltrona. Era uma moça bem vestida para os padrões locais, muito bonita e se expressava bem, tinha traquejo social. Sua beleza natural deixaria muitas beldades de Londres com inveja. Tinha a pele clara, mas não pálida, olhos de um verde cristalino que ele nunca verá igual, sua boca era carnuda, mas pequena, um convite para beijar, seus cabelos dourados eram bem tratados e bem penteados, emoldurando um rosto muito bonito e delicado. Ele mesmo o repreendeu, mas tinha que admitir que ela o atraiu no momento em que a viu e sua reação a ele fez seu lobo enlouquecer de desejo.Onofre era seu, faz tudo na Mansão no momento. Era também seu Beta. Ele se aproximou, tentando descobrir o que o Conde pretendia com aquela ingênua e jovem humana, e recebeu uma ordem direta. ___ Onofre poderia servir o jantar. E nós deixe sozinhos
Mary levantou e se sentiu um pouco zonza e culpou o vinho que não estava acostumada a tomar. Olhou para o Conde e percebeu que ele continuava a analisar as barras de ouro com escritas em relevo . Agora que tinha cumprido com sua obrigação e entregue o Tesouro ao Conde, percebeu que estava cansada e que queria se recolher. Fez um pequeno barulho, chamando a atenção do Conde. E agradeceu. ___Obrigada pelo delicioso jantar, mas se não se importar, gostaria de me recolher. O Conde levantou e ofereceu seu braço para que Mary o segurasse. ___Eu que agradeço a muito tempo, não tenho um jantar tão agradável na companhia de uma dama tão linda. Deu seu melhor sorriso. Mary ficou com as pernas ainda mais bambas diante de um homem tão magnífico e bonito. ___Quero lhe fazer um convite. ___ Gostaria que ficasse aqui na Mansão, por quanto tempo quiser ou precisar. Essa Mansão é gigante e cabe nos dois. E também será bom ter com quem conversar. E depois tê-la aqui comigo é o mínimo que posso f
O Conde Asta estava em seu escritório lendo um manuscrito antigo que falava sobre as Runas dos Lobisomem. Tesouro lendário desejado pelas maiores alcatéias da terra. Suas descrições levariam a encontrar o tesouro mais cobiçado por todas as alcatéias da Terra . A localização do shangrilã dos Lobisomens com o Tesouro mais cobiçado, o amuleto da Lua que permitia ao Lobisomem que o possuísse se transformar, quando quisesse até mesmo na lua cheia. Mary havia trazido para ele o mais cobiçado dos tesouros dos lobisomens, muitos matariam para tê-lo, ainda bem que os humanos ignoravam seu valor. Agora precisava encontrar com o primo da Mary e fazer ele prometer, lógico que com uma boa doação para a Igreja que não revelasse a mais ninguém sobre o Tesouro, para não atrair forasteiros as terras dele, buscando por ouro. Tenho certeza que ele vai concordar caso sentisse que não, ele poderia visitar um paroquiano e não voltar mais. Esperava não ter que chegar a esse desfecho. Não queria ver Mary mais