— Matilde... Eu... — Comecei, mas não conseguia me concentrar no que ele estava dizendo. Uma conexão da Matilha acabava de se formar, e eu precisava voltar para casa. Um bebê da Matilha tinha nascido.Ponto de Vista de DiogoLevei algumas horas para fazer as pazes com Matilde. Ela era teimosa como o inferno, assim como eu. Para mim, era uma espada, uma arma, mas para ela representava outra coisa. Então, engoli meu orgulho e garanti que meus homens estivessem desarmados quando estivessem perto dela, só para garantir. Eu não poderia permitir que ela surtasse com meus guerreiros e agitasse uma espada para eles. Ela não faria isso, mas ela era tudo, menos previsível.Eu entendi por que ela adorava a casa do lago. O lugar era pitoresco, perfeito para relaxar. Mas Matilde parecia ansiosa para voltar, e depois de uma conversa privada por meio da conexão mental entre ela e Danilo, algo que ela claramente estava muito irritada comigo para discutir abertamente, ele concordou. Felizmente, ela s
Oi a todos, só queria aparecer aqui e atualizar vocês sobre a história.Recebi tantas mensagens sobre Pedro e como vocês todos se apaixonaram por ele, então estou acrescentando mais da história dele no livro.Este livro vai continuar um pouco mais, mas vou tentar ao máximo manter os capítulos fluindo regularmente. O que eu não quero fazer é sacrificar qualidade por quantidade.Isso simplesmente não é o meu estilo, e não quero fazer um desserviço a vocês, leitores, ou aos meus personagens.Eu também me apaixonei por Ana e Rafael, então continuarei a história com eles depois que a história de Matilde e Diogo terminar.Se você leu minha série da Matilha Lycan dos Santos, está esperando pelo livro 3, que está em pausa no momento até que eu avance um pouco mais na história do legado.Muito obrigada pelo seu apoio. Eu entendo a espera pelos capítulos, então, se você gosta de maratonar leitura, confira minhas outras histórias.Lembre-se de me seguir nas redes sociais, onde você pode ficar mai
Ponto de Vista de Vitória— Vamos, anda logo! — Ele grita para mim, puxando meu braço enquanto meu corpo implora para parar por causa da dor lancinante na lateral.Por que diabos ele não trouxe um carro? E como ele consegue ser tão rápido?Ele era magrelo, sem músculos. Eu teria pensado que ele estaria mais ofegante do que eu.— Estou indo o mais rápido que posso. Posso só recuperar o fôlego? — Eu resmungo.— Não, não até chegarmos lá.— Onde?— Você vai ver!Eu não fui feita para esse tipo de correria. Inferno, eu nem saio do apartamento do meu pai há seis anos. Bem, se contar a academia no último andar e a piscina ao ar livre, então sim.O restaurante e o bar são os lugares onde eu costumo ficar quando meu pai está fora, o que tem acontecido muito desde que eu fiz dezesseis. Ele deve saber que eu faço isso, porque nunca tenho que pagar, o que significa que os funcionários são controlados pelo dinheiro dele... pelo meu dinheiro.— Continue andando. — Ele rosna para mim, me puxand
Eu preciso sair daqui. Se ele continuar bebendo, logo vai estar dormindo.Com isso em mente, pulo do balcão e abro a geladeira. Pego duas garrafas de cerveja e vou até ele, oferecendo uma para ele abrir para mim.Ele me olha primeiro, com um olhar mais intenso do que eu gostaria, antes de finalmente abrir a garrafa de cerveja e me entregar de volta.— Você tem idade para beber? — Uma voz feminina me faz pular. Olho para o guarda com desconfiança enquanto ele se vira, mas não parece surpreso com a nova presença. Ele estava esperando por ela. Quem diabos era ela?— Eu tenho dezoito…— Ah, você parece mais jovem. Você, vá ajudar meu pai! — Ela ordena ao guarda, que, com um gemido, desliga a televisão e coloca a cerveja na mesa. Ele passa por mim, lançando um olhar irritado para a nova mulher.— Eu sou Camila... — A mulher, bem vestida, se apresenta. Ela se veste como meu pai, impecável e elegante... bem, ela está usando um vestido, meu pai não usa vestidos... que eu saiba.— Re
Ponto de vista de VitóriaEle é igualzinho ao meu pai. Faz promessas e, quando eu alcanço aquela promessa, ele muda as regras do jogo. Toda vez. Ainda não conheci ninguém que não tenha mentido para mim.Estou nesse apartamento há uma semana... uma semana.Eu preferia estar em casa, pelo menos eu poderia nadar e beber coquetéis sofisticados. Aqui eu tenho comido, comida de entrega ao domicílio todas as noites. Eu consigo até sentir meus seios ficando maiores pela falta de exercício e os alimentos cheios de açúcar.A primeira coisa que eu faria com meu dinheiro seria fazer uma cirurgia nos seios, uma redução, claro. Deus me deu seios grandes para o meu tipo de corpo, e eu já estava farta das dores nas costas.O guarda patético estava bêbado e dormindo no sofá. Ele estava entediado, bem, eu também estava. Rebeca deve estar dormindo com ele porque ele fala dela enquanto dorme e nem me olha daquele jeito.Meu plano de sedução não funcionaria, o que significava que minha única chance de e
Eu sigo o casal enquanto eles descem do ônibus e entram na estação de trem. Tenho que me espremer entre os passageiros para conseguir acompanhá-los. As pessoas estão ocupadas e com pressa para pegar o trem para casa.Eles entram por uma barreira onde o trem já está esperando por eles. Ótimo, não vou precisar ficar esperando e correr o risco de ser vista.Seguindo o casal, eu vou até a barreira e tento passar, mas ela não se move.— Bilhete? — Uma pessoa uniformizada levanta uma sobrancelha para mim.— Não? Eu achei que poderia comprar um no trem?— Está esgotado e só com reserva antecipada! — Ele estala a língua para mim, como se eu estivesse tentando pegar uma carona de graça. Eu estava. Mas eu poderia pagar, só que não agora.Que descarado.Bem, lá se vai esse plano… droga.De repente, com sede de água gelada, entro em uma pequena cafeteria que me lembra as que mamãe costumava me levar.Pego uma água e uma sanduíche da geladeira e coloco no balcão, liberando minhas mãos para pegar
Ponto de Vista de VitóriaPassei a primeira noite em um hotel barato, mas quando pediram o pagamento, eu sabia que não poderia ficar outra noite. Eu não teria dinheiro suficiente para durar a semana. Bom, aqui estou uma semana depois, com quase nenhum dinheiro sobrando e sem quarto de hotel.Pelo menos tive a chance de pintar meu cabelo no quarto do hotel. Eu estava ficando paranoica desde que ouvi que telefones celulares podem rastrear pessoas… e as câmeras de segurança que estão em todas as ruas? Elas observavam as pessoas quando eu era pequena, então o que será que fazem agora?Fui com castanho... por que não? Sempre quis ser morena. Minha mãe era morena, peguei a cor loira do meu pai.É só uma cor temporária, a vendedora da loja disse que deve durar cerca de um mês. Parece perfeito, espero estar em outro país até lá.Depois de sair do hotel, peguei um ônibus que me levou para algum tipo de zona industrial, havia galpões por toda parte.Consegui encontrar um mapa no ônibus e est
Eu preciso de altura... eu preciso subir em uma árvore. Continuo correndo, entrando na escuridão assustadora da floresta, na esperança de encontrar uma árvore escalável. Meus olhos ainda ardem, tendo momentos de visão embaçada por causa dessa febre que não consigo tirar.Eles param, e só quando começam a uivar para a lua é que percebo que esses enormes cães mutantes são... lobos. Cristo! Não sei por quanto tempo corri, mas parece que fiz algum tipo de círculo, pois encontro os galpões de frente para mim. O alívio me preenche; se eu conseguir entrar, posso segurá-los barricando as portas.— Com o quê? — Aquela voz entra na minha cabeça de novo, mas o que me preocupa ainda mais é que eu simplesmente respondo a ela naturalmente.— Eu vou encontrar algo.Estou quase nos prédios quando meu alívio é interrompido e não consigo acreditar no que estou vendo. Lobos agora correm em minha direção pela frente. Desde quando esse país tem um problema com lobos selvagens?Paro, tentando pensar e re