Capítulo 8

**Maria Silva**

Dois dias se passaram desde que recebi a notícia devastadora de que Benício, meu pequeno guerreiro, precisava de um transplante de rim. Cada minuto desde então parecia uma eternidade, uma sequência interminável de exames e consultas médicas, onde a incerteza me consumia. O que antes era uma vida comum agora se resumia a salas de espera e corredores de hospital, onde o cheiro de desinfestante e as paredes brancas frias me lembravam constantemente da fragilidade da nossa existência.

Fazia parte do meu ser lutar, e era isso que eu estava fazendo agora: lutar por Benício com todas as minhas forças, mesmo que minhas forças estivessem se esvaindo, mesmo que eu estivesse me sentindo exaurida, em frangalhos, como se a vida estivesse me arrancando pedaço por pedaço. Aquele hospital havia se tornado minha casa temporária, onde eu me refugiava no único lugar onde sentia alguma conexão com algo maior, uma esperança, uma fé: a capela.

Entrei na capela, um lugar pequeno e simples, m
Leia este capítulo gratuitamente no aplicativo >

Capítulos relacionados

Último capítulo