O Homem da Minha Vida Mel e Diogo já entraram em casa discutindo. Augusto Duarte levantou-se do sofá e foi pegar o neto dos braços do filho.O casal subiu as escadas discutindo muito.Emília olhou para o alto e comentou: — Meu Deus! Eles estavam tão bem! Por que isso agora?Augusto olhou para a esposa e respondeu aborrecido: — Eles nunca estiveram bem, querida! Nós estamos insistindo incansavelmente nesse casamento deles, inutilmente, essa é a verdade!Lá em cima, no quarto, o clima esquentou. — Você é uma sem vergonha da pior espécie!— Diogo gritou. — E você não passa de um covarde!— Mel rebateu.Ele levantou a mão enfurecido e Mel saiu do sério gritando: — Vai me bater? Você só bate em mulher!Diogo baixou a mão e respondeu cansado: — Só bato em vadias como você!Mel abriu a boca chocada. Ela viu nos olhos do marido que ele não queria só feri-la, mas que acreditava nas acusações que fazia e ele não estava embriagado como das outras vezes em que lhe ofendeu daquela form
O Homem da Minha Vida Aquela noite não foi fácil para Mel. Quando ela saiu do banheiro, o sogro e a sogra não estavam mais no quarto. Ela sentiu alívio por seu filho não vê-la naquele estado lastimável, mas Diogo estava sentado à beira da cama e a sua mala estava num canto encostava à parede. — Precisamos conversar! — ele disse com voz mansa.Mel sentiu uma ânsia de vômito só de ouvir a voz do seu agressor. Ela passou por ele e sacudiu o braço na hora em que foi tocada. — Me perdoe! Fui um estúpido! — ele suplicou.Mel passou para o closet à procura de uma camisola, mas lembrou-se de que suas roupas estavam todas na mala.No momento em que se agachou para abri-la, foi puxada subitamente por Diogo e foi parar no seu colo. — Me solta! Me solta!— ela dizia se debatendo. Diogo beijou a esposa à força e arrancou a sua toalha com violência, depois deitou-se sobre ela na cama. Mel chorou quando perdeu as forças e sentiu seu corpo sendo violentado sem poder gritar para não assustar
O Homem da Minha Vida Mel chegou finalmente a Porto Alegre. Respirou o ar com prazer assim que saiu do avião.Augusto, sempre muito gentil, lhe guiava com uma das mãos e empurrava o carrinho de malas com a outra. — Vamos ser felizes agora, querida!— ele disse sorrindo para o filho que lhe olhava sonolento.Amália abriu a porta do apartamento e sorriu surpresa ao ver como Augustinho era lindo — Meu Deus! Que menino lindo é esse!— ela exclamou brincalhona.O garoto foi facilmente para os braços da nova tia.Augusto acompanhou Mel até o quarto com as suas malas.Ele suspirou e a abraçou deixando as malas no chão. — Não vamos mais nos separar, meu amor!— ele disse emocionado. — Só porque agora também tenho um filho seu?— Mel indagou se afastando para olhar Augusto nos olhos. — Não! Porque eu te amo!— ele respondeu rápido. Se beijaram com desejo. Há muito tempo, Mel não se sentia assim. Pensar que sofreu tanto ao lado de Diogo. Parecia que estava numa prisão psicológica. — Vai d
O Homem da Minha Vida Augusto ergueu o vestido curto de Mel e acariciou as suas coxas sussurrando: — Estou louco para te tocar! Mel suspirou e deixou o seu corpo relaxar, precisava se sentir mulher como não era há muito tempo.Ela fechou os olhos e sentiu as suas roupas deslizarem pelo seu corpo e caírem no chão até que se viu totalmente despida. — Augusto…— ela falou com voz rouca.Augusto deslizava os lábios por todo o corpo da sua amada, como um homem perfeito faria. Ele lhe arrancava gemidos abafados, enquanto sentia o seu gosto. Mel se entregava com todo o desejo que guardou e que Diogo não foi capaz de satisfazer.Augusto começou a se despir rapidamente e olhava para Mel com desespero nos olhos, querendo livrar-se o mais depressa das roupas. — Preciso te sentir urgente!— ele disse deitando-se sobre sua amada ardente que se mexia ansiosa por se entregar. Augusto lhe penetrou devagar e Mel lhe apertou os quadris desejando lhe sentir depressa. — Vem Augusto! Não me to
O Homem da Minha Vida Rodolpho andava desesperado para ir atrás de Mel. Já havia conseguido o seu endereço com Iara, que relutou em lhe dar. — Deixa ela ser feliz com Augusto, Rodolpho! Esse homem a ama e ela já sofreu demais!— ela dizia. — Mas ela me ama, assim como eu, Iara! Por favor, me ajude!Iara suspirou lembrando daquele dia em que o casal se encontrou pela primeira vez. Ela tinha certeza que seria para sempre aquele amor. — Está bem, Rodolpho! Seja o que Deus quiser!Elegante como um príncipe, Rodolpho beijou as mãos de Iara e em seguida, ergueu os olhos brilhando de emoção. — Eu vou trazê-la de volta e vou me casar com ela, Iara!— ele disse soltando as mãos da moça e voltando a postura anterior.Ele saiu correndo e Iara ficou pensando o que ele pensava fazer com mulher e filha. Ela franziu a testa sem entender. Iara nunca sentiu um amor arrebatador assim por ninguém. Quando Rodolpho chegou em casa dizendo que precisava viajar, Raquel se alterou instantaneamente. —
O Homem da Minha Vida Mel olhava para Rodolpho com os olhos lacrimejando, mas ela já havia tomado a sua decisão. — Não vou voltar para aquele lugar onde sofri tanto! — ela disse. — Foi feliz também, Mel! Cresceu ali junto com os seus irmãos e os seus pais!— Rodolpho argumentou. Mel ficou pensativa, tentando buscar lembranças felizes da casa dos pais, mas existia uma mágoa muito grande que a impedia. — Não posso!— ela decidiu. Rodolpho entrou em desespero e segurou as mãos de Mel falando, enquanto deixava que as lágrimas lhe vencesse: — Não precisa enfrentar todos ali outra vez! Vamos morar em Pernambuco, então! Eu cuidarei da Usina de lá! Por favor, me dê essa chance!Mel parecia uma criança assustada olhando para Rodolpho, sentindo o desejo de sair correndo da sua própria casa, do seu ninho. — Seu pai, meu pai, meus irmãos, Diogo! Não! — era o desespero de uma perseguição psicológica quem falava através dela. Rodolpho a abraçou com força fazendo-a se acalmar, enquan
O Homem da Minha Vida Augusto entrou em casa e percebeu que o apartamento estava arrumado. Não tinha mais roupas espalhadas pelo chão. Mel saiu do quarto ofegante, devia estar arrumando a cama.Ele abriu os braços e lhe ofereceu o seu amor. Mel se atirou chorando. — Tudo bem meu amor! — ele disse carinhoso.Mel começou a falar entre soluços: — Eu não vou te deixar Augusto! Nunca mais! Eu juro! Sofri tanto longe de você! Não vou fazer o caminho de volta! Não vou!Augusto se afastou, segurou o rosto delicado de Mel e disse: — Está tudo bem agora! Não precisamos falar sobre o que aconteceu aqui, está bem?Mel não parava mais de falar: — Eu vou para São Paulo com você! Eu vou, eu vou com você! Vamos criar nosso filho, amor! Eu vou esquecer o passado! Eu te prometo!Augusto olhou nos olhos que choravam a dor da separação, ficou penalizado e prometeu; — Eu juro que serei sempre o homem perfeito, para que você nunca deixe de me amar!Mel sorriu secando as lágrimas como uma cria
O Homem da Minha Vida Helena ficou duas semanas em São Paulo e estreitou os laços com a filha. Elas falavam de perdão. Helena estava na varanda sentada com Mel olhando o movimento lá embaixo, enquanto dizia: — Eu podia ter te ajudado a ser feliz com o seu primeiro amor! Eu podia ter te tirado daquele casamento infeliz! Filha, eu vivo amargurada por tê-la deixado sofrer tanto! Se eu pudesse voltar ao passado!Mel se emocionou e respondeu: — Não pense mais nisso, mãe! Eu sofri muito, mas de alguma forma, eu encontrei a felicidade ao lado do homem perfeito!Helena riu achando graça. — E isso existe?— ela brincou. Mel também ria, enquanto respondia: — Não vê como Augusto é? Estou falando sério, mãe! Ele é tão bom que não sei se eu o mereço! É um príncipe! Helena parou de sorrir e falou seriamente: — Minha filha, você nunca esqueceu Rodolpho, não é?Mel suspirou e disse impaciente: — Ele está aqui, guardado em algum lugar! Preferia não ter que vê-lo mais! Helena insistiu n