Alguns dias depois… Mikhail Nunca mais se ouviu falar sobre a Cristina, meu problema agora era com a Donna, que não queria se dar bem com o meu pai. Ambos são pessoas difíceis de lidar, embora ela seja uma mulher dócil e amável, meu pai era o contrário e isso dificulta as coisas muito mais. Ela decidi que aquela casa era grande demais e alugou um apartamento, dispensou a Dafne e estava lidando com tudo sozinha. Tirou Dominic de algumas coisas que ele estava fazendo, o deixando apenas na escola e na aula de natação e música, que eram apenas duas vezes por semana. Seu jeito mandão e simples de ser era o que eu amava nela, mas agora que ela pode ter uma vida melhor e sem tantos esforços, já que agora ela pode ter o que quiser.— Quando você vai pedir ela em casamento? Eu já cansei de dizer que a Donna é uma mulher fantástica. — Ella repetia a mesma frase incansavelmente. Ella pode estar certa. Donna deve me senti ausente, porque nunca foi de mim fazer questão pelas coisas ou pessoas,
Donna É estranho ter a casa vazia, sem ninguém para conversar e sem os gritos do meu filho. Mizza é e Olavo mimam mm bastante o Dominic. Ultimamente ele vem tentando ser uma pessoa melhor, mas ainda falta muito para chegar lá. Decidi entregar a casa ao Mikhail porque já não suportava mais ser chamada de aproveitadora e oportunista, ele não disse nada na minha frente, mas sempre o ouço falando mal de mim no telefone ou para seus amigos. Mikhail tem trabalhado muito esses dias, mal nos vemos a não ser na empresa e ele mal fala comigo. Jess está vivendo e Matthew está ao seu lado e melhorando com ela, enquanto eu… eu só estou cansada e precisando de um tempo para mim mesma. Mikhail estava me ligando, desliguei e vi a sua mensagem me dizendo que já estava vindo. Não imaginei que ele fosse perder o pouco de tempo que tem comigo, não tem sido assim há semanas. — Trouxe um vinho, o seu preferido. — Ele era sempre atencioso e eu senti falta disso, mas não poderia me acostumar, o amanhã é
Mikhail Apesar de termos um filho juntos, somos dois estranhos em certos momentos. Eu não sei quase nada sobre a Donna, assim como ela também sabe poucas coisas sobre mim e isso tem sido uma das causas pela qual nos desentendemos ultimamente. Ela tem um grande talento para arte, deveria estar apresentando suas obras em grandes galerias, mas ao invés disso, ela está aqui, longe do seu país Natal em busca de melhorias. Ela recusa qualquer tipo de ajuda financeira que eu a ofereça, não quer nada mais que o necessário para o nosso filho e isso me deixa triste. — Qual era o seu sonho quando criança? — Perguntei enquanto colocava a última caixa empilhada nas demais que já estavam todas organizadas. Ela hesitou em responder na primeira vez em que perguntei, não deu muita importância e seguiu arrumando suas roupas no cabide. — Donna? — Eu nunca tive sonhos, Mikhail. Minha mãe era… a pessoa com quem eu queria passar o resto da minha vida, ela que me ensinou a pintar e depois que ela se foi
Donna— Eu queria que você e meu filho aceitassem viajar comigo. Vou passar duas semanas no Canadá e queria vocês comigo. Não quero deixar minha noiva sozinha, enquanto ela é bem cobiçada por aí. — Ele sabe ser fofo, mas… uma viagem nessas alturas é tudo que eu não tinha planejado. — Você tem certeza disso? E quanto ao meu emprego, ainda vai tá de pé? — Donna, eu sou bilionário e quero que entenda que vai ser minha esposa, portanto, tudo isso será teu e eu quero que não se limite ao luxo. Amanhã vamos comprar o que você achar necessário, depois levamos nosso filho à aula de música e você vai comprar algumas coisas para você. Ella vai te levar em uns lugares que você vai adorar. Eu pego o Dom e levo ele para casa. Eu não me acostumei com esse luxo ainda. É muita coisa e eu não tenho jeito para gastar tanto dinheiro em uma única peça de roupa, mesmo sabendo que isso pra ele não é nada. Estava apreensiva com o que ele estava dizendo. — Donna, eu te amo. Quero te ver com algo bem sexy
Alguns dias depois… Mikhail Os preparativos para o casamento estavam a todo vapor. Não quero deixar que nada passe em branco neste dia para ela, que é tão importante quanto para mim.Nesse momento ela deve estar com a Jess, escolhendo o vestido para o jantar de hoje. Enquanto as mulheres se divertiam, eu e Matthew fazíamos a mesma coisa. Decidimos adiar nossa viagem para, Ella tomou a frente e ficou responsável por ir sozinha resolver as coisas fora, enquanto eu não estiver podendo ir. — Soube que a vida de casado tem tirado você do sério, quando vão aparecer juntos? — Ele e a Jess já estavam morando na mesma casa, mas evitavam falar sobre isso, parecia até segredo. — Ela não quer aparecer em público agora, eu entendo ela e estou dando a liberdade para quando ela se sentir bem. Você sabe como são as mulheres, elas nos fazem de fantoche e a gente gosta disso. — Mas vocês serão nossos padrinhos, acham mesmo que vão manter esse segredo até quando? — Eu não sei nada sobre a Jess, ma
Donna Só em pensar que Mikhail não tem autoridade quando o assunto é a sua mãe, já me sinto nervosa. Como ele não me disse nada antes sobre essa ex-namorada! Eu sempre sou a última pessoa a saber das coisas, isso tem me deixado irritada e desanimada com esse relacionamento. Relevei em silêncio, vesti o vestido que escolhi exclusivamente para hoje e estava pronta para encarar a megera da minha sogra, meu sogro idiota e machistas e a ex-namorada do meu noivo que insiste em estar presente em um momento tão… familiar. — Donna! — Mikhail estava me esperando, ele fez questão de cuidar dos trajes do Dom e estávamos atrasados. Sentirei o banco de trás e evitei olhar para ele. Estava de verdade irritante e arrependida de ter vindo, mesmo não tendo chegado ainda. Dominic estava feliz, ele nem fazia ideia do que estava acontecendo e por isso não tinha como o que se preocupar. — Donna, eu não sabia disso. Minha mãe me avisou sobre isso hoje e eu não tenho aproximidade com a Karen de nenhuma
Mikhail Donna tem um temperamento explosivo, diferente de mim. Ela buscava manter-se calma e tranquila, mas isso parecia ser impossível quando ela está nervosa e alterada. — Olha, me desculpa. Eu não queria estragar nada, mas é que a sua mãe me tira do sério. — Finalmente ela sentou e respirou fundo. — Donna. — Me ajoelhei de frente para ela e segurei suas mãos. — Você tem roda razão. Você está certa e eu que te devo desculpas sobre o que aconteceu hoje. Minha mãe não tem não tem limites, mas isso mudará a partir de hoje. Quando aquela mulher, eu nem me lembro mais o seu nome. — Pelo menos só ficaram nossos amigos. Eu detesto os amigos da sua mãe, gente ignorante e burra. — No começo, eu até pensei que as duas fossem se darem bem, mas tudo não passava de provocações da minha mãe. Meu pai, que eu pensei ter ido com os outros, estava de pé, com as pernas cruzadas e encostado ao carro, enquanto nos observava. Em passo lentos ele se aproximou e parecia descontente com tudo que ac
Cristina Minha mãe resmungava em meu ouvido o quanto eu sou burra e inútil. Realmente, ela não está errada. — O que está fazendo? — Ela abriu a porta sem bater e invadiu meu quarto, me vendo arrumar as malas para sair dali. — Para onde está indo? — Vou me mudar por um tempo. Decidi vender a editora e com a poupança que eu tinha vou poder sobreviver até o bebê nascer. Mandei várias mensagens para o Jonathan, contando sobre o que aconteceu e ele não respondia nenhuma delas. — Como vai sobreviver, Cristina? Você não tem noção como são as coisas além dessa barreira de luxo que você conhece. Não seja tola. Você está precisando de umas consultas médicas, isso não é normal. — Era sempre isso que eu tinha que suportar, insultos da sua parte o tempo inteiro. Me tratando como se eu fosse incapaz de qualquer coisa e eu estava pouco me fodendo para o que ela pensaria. Ela acabou com a minha vida, eu sempre fiz o que ela quer e acabei perdendo o homem maravilhoso que me amava. Mas nada aind