Mundo de ficçãoIniciar sessão
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Capítulo 27 — Toda sua
Donna O dia foi longo, consegui alguns acordos com alguns executivos de alta classe, mas o único que eu deveria ter conversado hoje era o que eu não conversei. O arquivo simplesmente sumiu da minha mesa e Vânia disse que tem acesso ao meliante, que somente Mikhail tem acesso a todos os contatos. Estou no trabalho, tudo que eu fizer ou disser aqui é tudo profissionalmente. Não posso deixar uma coisa pendente, ou amanhã será mais prejuízo para mim. Respirei fundo e fui até a sala de Mikahil, é o tempo que eu marco um horário com o homem, pois já está quase na minha hora de ir embora. Diante a porta de sua sala, eu respirei fundo e bati na mesma. — Está aberta! — Pela sua voz ele não parecia estar em um bom dia, por isso, serei breve e direta. — Com licença. — Entrei e deixei a porta um pouco aberta. — Eu deixei alguns arquivos impressos em minha sala ontem a noite e hoje não estavam mais lá. Gostaria de saber se o senhor tem como me passar o número do senhor Colin novamente? — Não
Capítulo 28 — Perdão
Donna Os dias teriam sido ótimos, se não fosse por Cristina estar sempre na cola de Mikhail e quase descobrindo sobre Dominic. Ele não quer dizer a verdade sobre a paternidade do filho que ela jura ser dele, mas isso só está se tornando cada vez mais difícil de lidar, porque se não há mais sentimentos entre eles dois, por qual motivo ele continua omitindo a verdade? Dominic já é um Kurtz e hoje o pai de Mikhail ligou e disse que queria marcar um jantar para hoje. Matthew é como se fosse seu irmão, então ele e Jess também irão, o que me deixa mais aliviada, porém, eu não faço a menor ideia de como isso vai ser. Estava organizando minha mesa antes de ir embora, quando meu celular tocou e era um número desconhecido. Hesitei em atender por alguns segundos, mas eu não sabia sobre o que se tratava e no momento eu não tive muitas escolhas a não ser atender. “Donna Mitchell!” Sim, Hardin eu uso mais para trabalho. “Donna… que bom que você atendeu, filha. Estava mesmo precisando falar com
Capítulo 29 — M*****a vadïa
Cristina Estava em uma reunião de negócios, com Jonathan e outros dois editores, quando de repente eu vi Mikhail entrando acompanhado por aquela mulher mesquinha e sem sal e o pior, Mizza e Olavo estavam esperando eles dois. Como se isso não bastasse, o filho dela ainda está no colo de Mikhail. — Então, temos um acordo? Fornecemos os materiais que você precisa e 20% do lucro é nosso! É pegar ou largar, Cristina. — Avril me lançava um olhar intimidador, ela sabe a minha situação financeira e sei que está se divertindo com isso, assim como os demais.— 10% ainda poderíamos fazer um acordo, Avril. Mas, esse valor é muito e você sabe que ultimamente não estamos tendo boas vendas. — Não menti, não sei o que está acontecendo, não estão mais nos procurando e a concorrência está ganhando sem nenhum mero esforço. — Sinceramente, Cristina. Estou lhe dando um valor abaixo do que qualquer outra pessoa pediria, simplesmente porque nos conhecemos desde que você fundou a Actra. Sabemos da sua nec
Capítulo 30 — O primeiro "eu te amo"
Mikhail Olhando as fotos de quando Donna estava grávida me traz boas lembranças e tristes também. Eu poderia ter acompanhado tudo, mesmo que não tivéssemos nada, mesmo assim eu daria tudo para poder voltar no tempo e ter visto o nascimento de Dominic, meu filho. Donna é bonita, solteira e agora, minha namorada e eu achava que não fosse ser tão fácil assim. Não penso que ela seja uma mulher fácil, mas não pensei que ela se apaixonaria por mim. — Você sempre foi linda. Eu acho uma pena não lembrar dos nossos momentos juntos naquela noite. Eu queria saber o que eu disse para ter conquistado você. — Ela sentou ao meu lado e apoiou a cabeça no meu ombro. — Você foi sincero. Nós dois nos interessamos um pelo outro e tivemos um encontro casual. — E você gostou? — Perguntei e ela levantou a cabeça e me olhou com um sorriso se formando em seus lábios. — Você ficaria comigo novamente? Como daquele dia? — Sem dúvidas! — Ela sorriu e me beijou, deixando exposta sua timidez. — Você
Capítulo 31 — Andando nas nuvens
Mikhail — Descobrir quem está desviando as verbas da Cyndi. — Ella adentrou meu escritório afobada, jogou vários papéis em minha mesa e sentou na cadeira giratória. — Eu sabia! Sabia que aquele canalha estava por trás disso, eu te disse, não disse? Analisei os papéis e como ela já havia dito, Eduardo tinha assinado todos os papéis como se fosse eu. Como eu fui tolo por tanto tempo? Estava realmente ficando cego enquanto estava com Cristina, estava mantendo meu foco apenas nela e em mais nada. Deixei minhas obrigações para depois e a empresa nas mãos de um qualquer que por pouco, não me faliu. — Como você conseguiu essas provas? — Ela sorriu e me olhou sem vergonha alguma. — Ah, Mikhail. Há alguma coisa que uma mulher bonita não consiga? Eduardo é um donzelo, ladrão, porém donzelo e foi fácil. Eu só mostrei meus seios e minhas pernas e ele bebeu comigo até dizer chega. Estava tudo na gaveta da mesa do escritório dele, no caso, o que fica na casa dele. Não foi tão difícil assim. — E
Capítulo 32 — Segredo de família
Donna — Então, como foi a reunião? — Jess me olhava estreitando os olhos, como quem quisesse dizer algo. — Normal, nada que eu não consiga dar conta. — Estava nervosa, com tudo que vem acontecendo em minha vida e tenho medo de estar fazendo a escolha errada. Mikhail é pai do Dominic, mas eu só sei isso sobre ele e mais nada, além dos seus pais serem dois arrogantes. — Desculpa, eu tive um dia exaustivo. Dafne foi tomar conta do Dom e Jess permaneceu sentada, me olhando parecendo que estava querendo ler minha alma. — Chegaram esses dois buquês para você hoje cedo. — Ela já havia colocado as flores em vasos e me entregou os cartões que vieram nelas. Um cartão era do Mikhail, dizendo o quanto achava minha companhia boa e agradável e o outro não tinha nome. — Não tem nome. Era só o que me faltava agora! — Disse jogando ambos os cartões no lixo. — Sabe que horas chegaram? E… eu pensei que você fosse inaugurar sua joalheria hoje. Estava exausta. Confusa e depois que a minha tia ligou
Capítulo 33 — Passado que incomoda
DonnaO bom gosto de Jess me surpreende! Saímos da loja da mãe da Cristina não com um, mas com cinco vestidos belíssimos. Optei em usar um verde, que eu amo e destaca bem os meus detalhes, não que eu queira parecer vulgar, mas não custa nada impressionar. Jess tomou a responsabilidade em ficar com Dominic. Estava caminhando pelo estacionamento para tirar o carro, quando me surpreendi com Mikhail atrás de mim.— Você está… — Engoli em seco minha admiração pelo homem que estava ali. Ele é bonito, mas hoje ele conseguiu se superar. — Tão bonito que eu acho que é uma miragem. — Já está pronta? — Seu largo sorriso iluminou a minha noite e me fez ter pensamentos oportunos do seu corpo. — Você é a minha deusa, sabia? Nos beijamos e entramos em seu carro, nada menos que um Rolls-Royce, o mesmo carro que saímos na noite em que o Dominic foi concebido. — Para onde vamos? — Perguntei nervosa. Era meu primeiro encontro desde que cheguei aqui e, é justamente com o mesmo homem com quem foge meu
Capítulo 34 — Solidão
Cristina Ando desconfiada que todos estão sabendo de algo importante, menos eu. Os pais do Mikhail sempre foram gentis e naquele dia eles estavam sendo ridículos. Mizza supôs que o filho não fosse dele e isso tem me deixado desconfiada. Estava eu e o Jonathan na editora, fazendo alguns cálculos quando ele me olhou nos olhos e eu ali eu percebi que estava sem saída e o perdendo aos poucos. — Por que está me olhando assim? Faz alguns dias que você anda diferente. Sempre calado e distante. — Eu vou embora, Cristina. Vou embora amanhã. Eu conheci uma mulher há alguns meses atrás e ela gosta de mim de verdade. Nos encontramos algumas vezes e ela foi embora, decidi que é a minha hora de seguir em frente também. Você quis assim, eu vou assumir essa criança se você quiser e vamos viver dessa forma. Tudo que eu temia estava acontecendo aos poucos. Jonathan sempre foi o meu amor, meu melhor amigo e ele nunca me pediu em namoro ou quis assumir algo comigo. Conheci Mikhail e vi nele uma opor