Sessenta e seis

Thor

Eu sempre me perguntei como me sentiria quando tivesse o assassino do meu pai bem na minha frente e por várias vezes fantasiei o momento que apontaria a minha arma para a sua cabeça e tiraria a sua vida da mesma forma que fez com ele. Sem defesa, sem esperar, apenas aquele som do estampido roubando-lhe a vida com descaso. Mas hoje, vendo-o bem aqui e olhando nos seus olhos me sinto um poço cheio de raiva, de ódio e de maldade. Não, eu não que ele morra tão rápido assim, também não quero uma morte com desdém, como se nada tivesse acontecido. Olhar para Darlan Guerra me faz lembrar de momentos que ele visitou a nossa casa, apertou a mão do meu pai, eles beberam juntos, riram e fizerem muito dinheiro juntos e no final, o traidor ganancioso quis mais. Ansiou por um poder que não lhe pertencia, portanto, eu almejo ouvir os seus gritos, quero muito que ele sofra por arrancar de mim alguém que eu amava demais e é exatamente por isso que agora ele está acorrentado a uma barra de ferro,
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