Vicenzo Vicenzo se levantou e começou a vasculhar a despensa. — Eu vou buscar mais alguns itens no mercado afinal são dois, e nós precisamos comer, vou ao litoral resolver algumas coisas, na volta trago tudo. Fraldas, mamadeiras, alimentos. Acho que temos o suficiente para começar, mas é bom garantir que nada falte. Helena me olhou, seus olhos ainda suavizando à medida que ela olhava para os bebês. — Você está bem com isso, Felipe? Perguntou ela, com uma suavidade que me fez sentir que ela realmente precisava de minha resposta. Eu respirei fundo, tentando processar tudo o que estava acontecendo. Meu coração ainda batia rápido, como se o peso da responsabilidade fosse maior do que eu imaginava, mas eu sabia que não havia volta. Esses bebês eram nossa responsabilidade agora. Eles precisavam de um lar seguro, e nós éramos a única família que eles teriam. — Sim, estou bem. Respondi com firmeza. — Vamos fazer isso. Vamos cuidar deles juntos. Helena se aproxima de mim me abraçand
Vicenzo Vicenzo se levantou e começou a vasculhar a despensa.— Eu vou buscar mais alguns itens no mercado afinal são dois, e nós precisamos comer, vou ao litoral resolver algumas coisas, na volta trago tudo. Fraldas, mamadeiras, alimentos. Acho que temos o suficiente para começar, mas é bom garantir que nada falte.Helena me olhou, seus olhos ainda suavizando à medida que ela olhava para os bebês.— Você está bem com isso, Felipe? Perguntou ela, com uma suavidade que me fez sentir que ela realmente precisava de minha resposta.Eu respirei fundo, tentando processar tudo o que estava acontecendo. Meu coração ainda batia rápido, como se o peso da responsabilidade fosse maior do que eu imaginava, mas eu sabia que não havia volta. Esses bebês eram nossa responsabilidade agora. Eles precisavam de um lar seguro, e nós éramos a única família que eles teriam.— Sim, estou bem. Respondi com firmeza. — Vamos fazer isso. Vamos cuidar deles juntos. Helena se aproxima de mim me abraçando.Ela s
Vicenzo Vicenzo se levantou e começou a vasculhar a despensa.— Eu vou buscar mais alguns itens no mercado afinal são dois, e nós precisamos comer, vou ao litoral resolver algumas coisas, na volta trago tudo. Fraldas, mamadeiras, alimentos. Acho que temos o suficiente para começar, mas é bom garantir que nada falte.Helena me olhou, seus olhos ainda suavizando à medida que ela olhava para os bebês.— Você está bem com isso, Felipe? Perguntou ela, com uma suavidade que me fez sentir que ela realmente precisava de minha resposta.Eu respirei fundo, tentando processar tudo o que estava acontecendo. Meu coração ainda batia rápido, como se o peso da responsabilidade fosse maior do que eu imaginava, mas eu sabia que não havia volta. Esses bebês eram nossa responsabilidade agora. Eles precisavam de um lar seguro, e nós éramos a única família que eles teriam.— Sim, estou bem. Respondi com firmeza. — Vamos fazer isso. Vamos cuidar deles juntos. Helena se aproxima de mim me abraçando.Ela s
A adoção de HelenaOs dias seguintes foram caóticos. Fraldas, mamadeiras, roupas, remédios! Cada detalhe precisava ser resolvido. Camila e Helena passaram horas organizando tudo, enquanto Vicenzo, eu e Antônio cuidávamos da montagem dos móveis e acessórios.A sensação de perigo ainda rondava, e quando não estavamos Antônio era o responsável pela casa e pela Helena, ela confia muito nele e eu vi a fidelidade que ele tem com ela.Mas algo dentro de mim dizia que estávamos fazendo a coisa certa.Helena se transformou diante dos nossos olhos. Se antes hesitava, agora assumia a maternidade como se tivesse nascido para aquilo. Quando um dos bebês chorava, era ela quem os acalmava. Quando precisavam de algo, ela resolvia sem pensar duas vezes.— Você se apaixonou por eles. Observei certa noite, vendo-a embalar a menina enquanto cantarolava baixinho.Ela sorriu sem desviar o olhar da criança.— Desde o momento em que os vi.As palavras pairaram no ar entre nós. Eu sabia o que aquilo signif
HelenaNaquela noite, enquanto todos dormiam, me peguei olhando para os bebês por um longo tempo.Cada respiração, cada movimento leve deles me fazia sentir uma proteção indescritível.Eu não sabia o que o futuro nos reservava, mas tinha certeza de uma coisa: Nunca deixaria que nada acontecesse a Enzo e Valentina!Com cuidado, peguei Valentina no colo. Sua pele macia, seu cheirinho delicado… Era surreal como um ser tão pequeno podia carregar tanto significado.— Você tem o nome de alguém muito especial. Murmurei. — Alguém que partiu cedo demais, mas que nunca será esquecida.Valentina suspirou no sono, se aconchegando contra meu peito.Camila entrou na sala, silenciosa.— Não consegue dormir? Perguntou baixinho.Balancei a cabeça, olhando para ela.— Eu estava pensando em sua irmã. Em como o nome dela viverá nessa pequena.Camila sorriu, mas seus olhos estavam marejados.— Valentina era minha melhor amiga. A pessoa que eu mais amava nesse mundo. –Perder ela…Sua voz falhou por um mo
Felipe Era estranho, de certa forma, pensar nisso de maneira tão profunda. Mas, conforme os dias passavam, a palavra "filhos" se tornava mais natural, mais sólida. Eu sabia que a partir de agora, nossa responsabilidade não era apenas por suas vidas, mas também pela forma como as construíamos, por como as guiávamos.Uma noite, depois de colocar os bebês para dormir, Helena se sentou ao meu lado no sofá. Ela estava cansada, os olhos um pouco inchados pela falta de sono, mas havia algo sereno em seu olhar. Algo que eu não podia ignorar.— Você já pensou no que isso significa? Ela perguntou, olhando para mim com um olhar profundo e atento.Eu sabia exatamente o que ela queria dizer, mas as palavras não vinham. "O que significa ser pais?" Eu estava me perguntando isso o tempo todo, mas não tinha uma resposta fácil. Como alguém pode saber o que é ser pai ou mãe de verdade? Como alguém pode entender o peso e a alegria disso até viver o momento?— Eu pensei. Respondi com a voz baixa, quas
Felipe O Lar de Verdade O sol estava começando a se pôr quando entrei em casa naquela tarde. A luz dourada da janela iluminava a sala, e havia algo na atmosfera que me fez parar por um momento, apenas para absorver a sensação de que algo havia mudado para sempre. Helena estava ali, como sempre, cuidando de Enzo e Valentina, seus olhos fixos nas crianças enquanto as embalava suavemente. Eu podia vê-la em ação, cada gesto mais natural que o anterior, como se ela tivesse nascido para ser mãe, como se isso sempre tivesse sido o seu destino. Eu me encostei na porta, observando-a por alguns segundos, me permitindo absorver a cena tranquila diante de mim. Enzo estava em seus braços, seu rostinho calmo contra o peito dela, enquanto Valentina dormia no berço, com as mãozinhas pequenas agarradas à coberta. O som suave da música que Helena costumava cantar para eles preenchia a sala, e o mundo lá fora parecia distante, irrelevante. — Está tudo bem? Ela perguntou sem desviar o olhar das cria
Uma Noite de Amor A noite caía suavemente, e a casa estava mergulhada em um silêncio tranquilo. Depois de um dia agitado cuidando dos bebês, finalmente tínhamos um momento só nosso. Helena estava na varanda, olhando para o céu estrelado, um sorriso sereno nos lábios. A luz fraca iluminava seu rosto, e o vento leve bagunçava seus cabelos. Ela estava linda, como sempre. Me aproximei devagar, envolvendo sua cintura com meus braços por trás, puxando-a para perto do meu peito. — Em que está pensando? Sussurrei contra seu ouvido. Ela suspirou e relaxou contra mim. — Em como minha vida mudou em tão pouco tempo. Nos bebês, em nós… Sorri, beijando suavemente seu pescoço. — Mudou para melhor, não é? Ela se virou nos meus braços, seu olhar cheio de ternura. — Sim, Felipe. Nunca me senti tão feliz e completa. Passei os dedos pelo seu rosto, admirando cada detalhe. — Você merece ser feliz, Helena. E eu vou passar o resto da minha vida te fazendo sentir assim. Seus olhos b