A cara de insatisfação de Cláudia e Leandra não tem preço. Anna caiu nas graças de Perla e ia dar trabalho a convencer que ela não era ideal.- Mamãe não se precipite, melhor conhecer ela primeiro.- Deixa a mamãe se acomodar. Depois a gente conversa.Léo fez sinal para Diana se aproximar.- Arrume um quarto para a minha mãe e o piloto.- Sr. Os melhores quartos já estão ocupados. A casa nunca recebeu tanta gente de uma só vez.- Diana informou sem jeito.- Tudo bem, a enviei para o meu quarto. - Léo começou a orientar.- De jeito nenhum, a privacidade de um casal é sagrada. - Anuiu Perla. - Fico com o que tiver disponível, não se preocupem comigo.Anna perdeu a cor da face. Os ricos eram bem diretos ao falar e expor suas intimidades. - Anna vai te orientar o que fazer então Diana..Anna sabia exatamente do que ele estava falando. Constrangida olhou feio para ele e seguiu Diana para dentro da casa.- Eu não me importo. Qualquer coisa vou para o quarto de Dominic. Pode deixar a Sra Per
Léo a atacou em um beijo apaixonado, enquanto seu abraço não a permite escapar. Nem Anna sabia quando nem como foi parar no sofá, sentada no colo de dele.Foi quando a porta se abriu depois de uma leve batida, que ela voltou a si.Seus lábios estavam inchados pela volúpia do beijo.- Que momento lindo. - Perla abriu um sorriso. - Ver vocês assim apaixonados e uma satisfação para mim.- Sra Peluso me desculpe.Anna não sabia onde enfiar a cara de tanta vergonha.- Minha querida, não se desculpe por estar apaixonada. Viva esse amor com intensidade, quero que saiba que estou muito feliz em ver meu filho sendo tão bem tratado e feliz.Anna não sabia o que falar. Por algum motivo oculto seu coração estava pesado.- Vou deixar vocês conversarem a vontade. - Léo deu um selinho em Anna e se retirou do escritório.- Trouxe um presente para você.Perla lhe estende uma linda caixa trabalhada e Anna nem precisa abrir para saber que é uma jóia.- Eu não posso aceitar. Desculpe. - Anna respondeu ab
Assim que põe os olhos em Anna, Claudia percebe o orvalho da manhã em seu pescoço.- Bela imitação do colar Anna. Tão perfeita que quase acreditei ser o verdadeiro.Ela falou com desprezo, seus olhos eram de pura zombaria.- Não sei se é imitação, mas adorei o presente da Sra Peluso.Anna respondeu calmamente.- Minha mãe não ia presentear minha mulher com uma jóia falsa. A família Peluso não aprova imitação.O queixo de Cláudia caiu. Não podia acreditar que uma jóia exclusiva, lapidada com o mais profundo cuidado foi parar nas mãos de Anna.A inveja tomou conta da mulher que não tirava os olhos do pescoço de Anna.Logo Leandra e a mãe se junta a eles.- Tia o colar que deu a Anna e mesmo o orvalho da manhã?- Que pergunta, é claro que sim.Mas apesar de perguntar para Perla, Cláudia observava Leandra, certa que ela ia reclamar com a mãe. No entanto Leandra não se alterou, olhou para a jóia e apenas elogiou.- É realmente muito bonita, ficou bem em você.- Não vai perder ela, seria um
Somente mais tarde Perla soube do ocorrido com Dom e das câmeras, ficou muito chateada. Assim como Anna, ela também não acreditou que a babá teria deixado a janela aberta.- Se alguém ousar machucar o meu neto, esteja preparado para as consequências. Não vou deixar barato. Onde já se viu, fazer tamanha covardia com uma criança?- De que está falando mamãe? - Leandra a questiona indignada.- Que Anna tem razão em suas suspeitas. Anna tem meu total apoio. Então se alguém tentar a sorte, vamos ver.- A babá confessou que distraiu e deixou a janela aberta. Por isso a demiti. Agora colocar câmara? Parece que somos criminosos.- Devia ter deixado Anna lidar com isso. Você tirou a autoridade dela. Como dona da casa e mãe, ela e quem tinha que resolver com a babá.Perla não era qualquer uma. A mulher dirigia a empresa na Europa com mãos de ferro. Enquanto seu filho administrava em Nova York. Já Leandra não se interessava por nada referente a empresa, se dedicando às passarelas pelo mundo.Quem
Léo acordou as sete da manhã se sentindo tonto. Ao virar na cama, Anna não estava ao seu lado. No entanto não estranhou, ela geralmente levantava cedo. Depois de fazer sua higiene matinal, desceu ao escritório, estava vazio.- Onde está Anna?Perguntou para a Daiane que está colocando a mesa para o café da manhã.- Não desceu ainda Sr Peluso.Quando Léo ia subir novamente ela comunicou;- Sr. Charles pediu que o procurasse assim que o senhor acordasse. Parece nervoso.Imediatamente Léo foi procurar Charles, um mal pressentimento o envolveu. Já sabia que era algo relacionado a Anna.- Onde ela está?- Ela saiu por volta das onze e meia da noite. As cinco horas da manhã ela embarcou para Monte Santo.O olhar dele escureceu imediatamente.- O que aconteceu?- Não sei dizer, mas ela estava muito determinada. Nunca vi a Sra Anna daquele jeito.- Porque não me chamou porra?- Eu tentei Sr. Mas seu telefone não atendeu. Então mandei um dos seguranças atrás dela.Léo voltou ao seu quarto conf
A casa de Luiza era enorme e lindamente decorada. Anna tinha medo de estragar alguma coisa. Por mais que pudesse ter cuidado, criança sempre acaba estragando alguma coisa.- Tem quartos de empregados?- Sim e a casa nos fundos. - D. Alice responde.- Quero ficar nela.- Mas a Sra Montenegro pediu para colocar a criança no quarto de Theo e arrumar um bom quarto para a Sra.- Lulu é muito atenciosa. Mas não, Dominic vai para a escola e eu tenho que arrumar um trabalho. - Ela explica. - Vou passar pouco tempo aqui. E um desperdício, na realidade só precisamos de um quarto até eu arrumar um lugar para nós.- Vou avisar a Sra Montenegro.- Não, por favor. Se me arrumar um quarto já me ajuda muito. Do contrário vou para uma pousada.Colocando dessa forma, D. Alice não discutiu, a levou para ver a casa dos criados. Sabia o tanto que Luiza presava as duas amigas, não podia deixar ela por aí.Atualmente somente ela morava lá e Anna gostou muito de dividir o espaço com ela.- A Sra tem certeza?
Assim que saiu do condomínio Vale das orquídeas, um Maybach preto parou ao seu lado.- Anna. - Escutou seu nome de forma suave.Ao ouvir aquela voz, seu coração bateu acelerado. Ela ainda não estava preparada para se encontrar com Léo.Deu a ele seu olhar triste e continuou andando.- Querida Espere.Desceu do carro e a segurou pelo pulso.- Entra no carro. Vamos conversar.- Não tenho nada para falar com você.- Anna, você saiu no meio da noite sem me dar uma explicação. O que está acontecendo?- E muita cara de pau sua Léo. Não tenho que te explicar nada, não te devo satisfação da minha vida e também não me sinto no direito de te pedir nenhuma.- Pare com isso Anna. Eu quero saber o que aconteceu. Eu te amo e você tem todo direito de me pedir qualquer coisa.- Eu decidi que não quero me relacionar com um sem vergonha como você.Léo não entende nada, até a noite passada estava tudo bem. Nada do que ela dizia fazia sentido.- De que diabo está falando Anna?- Você é capaz de negar que
Lembrou que teria que encontrar Léo a noite.- D. Alice, tenho um compromisso essa noite. Poderia olhar Dom para mim?- Claro filha. Sempre que precisar e só falar. Eu cuidava do Theo e sinto muita falta. Não seria trabalho nenhum cuidar do Dominic.- Obrigada. Voltarei o mais rápido possível.A noite Anna vestida de uma saia preta acima do joelho, blusa branca e sandálias de salto se prepara para sair.- A Sra e tão bonita, mas devia por um pouco de maquiagem. - Sugere dona Alice. - Afinal o hotel que vai é frequentado só por pessoas ricas.- Eu não ligo a minina para isso.- A Sra e nova e linda, até para assuntos de trabalho, a aparência interfere.Lembrando das palavras de Luiza e agora de Dona Alice, Anna acatou e voltou para fazer Uma leve maquiagem. Dona Alice gostou muito. - Ficou perfeito, deveria usar mais vezes. - E, realmente vou ter que me acostumar. Já vou indo, Dom obedece a tia. Eu não vou demorar.- Sim mamãe.As oito horas Anna entrou no hotel e um segurança a con