Flávia

Tem quinze dias que voltei ao hospital, o senhor Anderson está me acompanhando e designou o Rogerio para supervisionar.

“Flávia podemos conversa?”, termino dar vacina, olho para o Fernando sem paciência, fiz tudo para evitar encontrá-lo.

“O que quer?”, pergunto.

“Quero conversa sobre nos dois, sabe que te amo, é natural, está confusa e tem aquelas crianças”.

“Para não estou confusa e aqui é meu local de trabalho, não para ficamos discutindo relação”, falo virando as costas e indo checar os pacientes da enfermaria.

“Sério?antes desse acidente suspeito estávamos bem, tínhamos planos de casar. Transávamos todas as noites, estava apaixonada por mim”, fala me segurando.

Puxo meu braço irritada com essa atitude dele e insistência, respiro fundo, sorrio para a senhora, na cama aplico sua medicação, vou para sala dos remédios com ele atrás de mim. Tenta me beijar a força o empurro acerto um tapa na sua cara.

“Nunca mais toque em mim, nossa história foi um erro. Se continuar me persegu